Contas Públicas
Projeção de receita do Orçamento 2015 é elevada em R$ 21,2 bi
Relator Paulo Pimenta cita a maior arrecadação de receitas operacionais e efeitos do crescimento da economia para jusiticar aumento
Itens da estimativa anterior foram "subestimados", diz relator
(Beatriz Albuquerque/VEJA)
(Beatriz Albuquerque/VEJA)
"a possibilidade de maior arrecadação das receitas operacionais com
ativos" e "os efeitos do crescimento da economia sobre a receita e o
aumento da lucratividade das empresas".Leia mais
:Setor público tem déficit fiscal recorde em setembro, de R$ 25,5 bilhões
Governo central tem rombo recorde de R$ 20,4 bi em setembro
Dívida pública cresce 0,65% em setembro, diz Tesouro
A métrica serviu de base para Pimenta elevar em 1,5% a receita primária esperada pelo governo, para 1,447 trilhão em 2015. A maior parte do aumento é apresentada pela elevação das chamadas "receitas administradas", ou seja, controladas pelo governo, tais como
Imposto de Renda, IPI automotivo, PIS/Pasep. Esse lote soma 9,727
bilhões na nova estimativa do relator. A segunda fatia mais consistente
do aumento será das "receitas não administradas" - entre elas:
concessões, dividendos e operações de ativos da União.O relator contabilizou como
fonte de receita o pagamento das outorgas do leilão do 4G. O leilão
deve render até 5,3 bilhões de reais aos cofres da União, que esperava
cerca de 8 bilhões de reais pela venda da frequência de 700 MHz e se viu
frustrada no certame realizado em outubro, quando a Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel) negociou apenas quatro dos seis lotes de
tecnologia 4G no país.(Com Estadão Conteúdo)