Quinta-feira, Janeiro 31, 2008
Dia D: Lei garante e militares podem exigir na Justiça isonomia dos soldos com ministros do STM
Edição de Quinta-feira do Alerta Total .
Por Jorge Serrão
Se a Justiça bater o martelo, o desgoverno do Foro de São Paulo será obrigado a cumprir a lei e reajustar os salários dos militares da ativa, da reserva e seus pensionistas. Militares novos e antigos de todas as patentes têm direito de requerer na Justiça Federal o reajuste de 81%, relativo à isonomia dos soldos com os salários dos ministros do Superior Tribunal Militar. Tudo porque o governo federal, desde 1991, não cumpre a lei que determina tal aumento.Já existem três decisões do STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinando que o governo pague o reajuste aos militares. O processo contra a União terá como base as leis 7.923, de 1989, e 8.216, de 1991. A primeira revogou um trecho de uma outra lei, de 1972, que extinguiu a equivalência entre o soldo de almirante-de-esquadra e os vencimentos dos ministros do STM. Só que assegurou a manutenção dessa equivalência que retroagia a outubro de 1988, desde que respeitado o teto estabelecido na Constituição.Para dar entrada na ação na Justiça Federal, o militar terá que apresentar duas cópias da carteira de identidade, CPF, comprovante de residência e último contracheque. Também é recomendável que o militar (em respeito a hierarquia) faça o mesmo pedido no âmbito administrativo. Basta escrever um ofício ao seu oficial superior solicitando que tal reajuste seja promovido, com base nas leis 7.923, de 1989, e 8.216, de 1991.
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quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Perguntas e respostas ao Senador Crivella
Por Alexandre Lobo
Exmº Sr Senador Crivella, não consegui ouvir passivo as declarações de V Exª durante a propaganda eleitoral de seu partido, veiculadas na Rede Globo, às 20:30 h do dia 24 de janeiro de 2008, no intervalo do programa Jornal Nacional, na oportunidade em que versava sobre o Programa Cimento para Todos, do Governo Federal. V Exª afirmou que "o Exército Brasileiro está resgatando uma dívida histórica", decorrente das conseqüências da Guerra do Paraguai para com os escravos que participaram daquele conflito armado.Dessas afirmações categóricas por parte de V Exª, envolvendo a Instituição Exército Brasileiro, venho humildemente perguntar-lhe:
1. O Sr já estudou História?
2. O Sr conhece a história de nosso país?
3. Caso a resposta às duas perguntas anteriores sejam negativas (e tenho quase certeza que são), pergunto se seus ilustres assessores historiadores freqüentavam as aulas da faculdade ou "vazavam" para tomar um chopinho inocente, por acharem o período do Império um tanto quanto fastidioso? As perguntas possuem uma única motivação: nenhum cidadão com um mínimo de consciência ou de conhecimento histórico, e que tenha compromisso com a verdade histórica dos fatos, sentiu-se confortável com a descabida, infeliz e intempestiva declaração de V Exª. Afinal de contas, a que dívida histórica o Sr se referia ? Qual a responsabilidade do Exército Brasileiro sobre as condições deprimentes e desumanas às quais foram relegados aqueles ex-combatentes? Por algum acaso V Exª tem noção de quem define a política de desmobilização de uma tropa ao término de um determinado conflito? Se V Exª (mais uma vez) não tem a resposta, vou procurar ajudá-lo: os governantes e políticos. Aqueles que, verdadeiramente, detém, em mãos, os desígnios de uma Nação. Aqueles que, verdadeiramente, decidem como as coisas acontecem ou devem acontecer. E posso lhe assegurar que se tal poder de decisão estivesse nas mãos dos comandantes militares, que heroicamente lideraram aquelas operações, na segunda metade do século XIX, a desmobilização da tropa, e o tratamento dado aos ex-combatentes, seriam, incontestavelmente, diferentes. Como sua declaração não tem o menor respaldo histórico, nem sequer um viés de verdade, resta apenas uma única explicação: a intenção do ilustre legislador foi apenas tentar, como tantos outros, denegrir a imagem da tradicional Instituição de maior credibilidade (e isso incomoda muita gente) de nosso país: o Exército Brasileiro.Mesmo como potencial ignorante quanto aos aspectos e fatos da história de nosso país, o mínimo que se espera de um político "experiente" como V Exª é a noção e a consciência básicas de que quem legitima e decide pela guerra são os governantes e políticos, e não os militares. Quem cuida da parcela orçamentária destinada às Forças Armadas são os governantes e políticos, e não os militares. E, não fugindo à regra, posso lhe assegurar que a política de desmobilização, àquela época, por ocasião do término daquela guerra, que redundou na situação humilhante à qual V Exª se referiu, relacionada aos ex-combatentes (e aí não estão inseridos apenas os ex-escravos), não foi definida pelos militares. E acho que até mesmo o Sr (a uma altura dessas) já deve ter adivinhado quem foram os verdadeiros responsáveis por aquele descaso. Do exposto, como restou comprovado, pelo menos para mim, que o problema não é desconhecimento da História, nem de política (no caso de V Exª), mas sim a necessidade veemente de pequena, porém nefasta, parcela de nossa sociedade pseudo-intelectual, que insiste em tentar desonrar e denegrir a Instituição Exército Brasileiro, venho por meio deste e-mail fazer um singelo pedido: desista! Não será V Exª, nem qualquer outra pessoa, por mais influente e manipulador de massas ou opiniões que seja, que conseguirá apagar, desmerecer ou manchar quase 360 anos de honra, glória, patriotismo, servidão, amor a essa Nação ou a memória dos incontáveis e verdadeiros heróis de nossa Pátria, muitos dos quais sacrificaram as próprias vidas naquele conflito! Lembrai-vos do Marechal Luís Alves de Lima e Silva (o Duque de Caxias), do Marechal Osório, do Brigadeiro Sampaio, do Almirante Tamandaré e de tantos outros!
O autor: Alexandre Sobral Lobo Rodrigues é Capitão do Exército Brasileiro e Instrutor da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais - EsAO
Edição de Artigos de 29/01/2008 Terça-feira do Alerta Total
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Exmº Sr Senador Crivella, não consegui ouvir passivo as declarações de V Exª durante a propaganda eleitoral de seu partido, veiculadas na Rede Globo, às 20:30 h do dia 24 de janeiro de 2008, no intervalo do programa Jornal Nacional, na oportunidade em que versava sobre o Programa Cimento para Todos, do Governo Federal. V Exª afirmou que "o Exército Brasileiro está resgatando uma dívida histórica", decorrente das conseqüências da Guerra do Paraguai para com os escravos que participaram daquele conflito armado.Dessas afirmações categóricas por parte de V Exª, envolvendo a Instituição Exército Brasileiro, venho humildemente perguntar-lhe:
1. O Sr já estudou História?
2. O Sr conhece a história de nosso país?
3. Caso a resposta às duas perguntas anteriores sejam negativas (e tenho quase certeza que são), pergunto se seus ilustres assessores historiadores freqüentavam as aulas da faculdade ou "vazavam" para tomar um chopinho inocente, por acharem o período do Império um tanto quanto fastidioso? As perguntas possuem uma única motivação: nenhum cidadão com um mínimo de consciência ou de conhecimento histórico, e que tenha compromisso com a verdade histórica dos fatos, sentiu-se confortável com a descabida, infeliz e intempestiva declaração de V Exª. Afinal de contas, a que dívida histórica o Sr se referia ? Qual a responsabilidade do Exército Brasileiro sobre as condições deprimentes e desumanas às quais foram relegados aqueles ex-combatentes? Por algum acaso V Exª tem noção de quem define a política de desmobilização de uma tropa ao término de um determinado conflito? Se V Exª (mais uma vez) não tem a resposta, vou procurar ajudá-lo: os governantes e políticos. Aqueles que, verdadeiramente, detém, em mãos, os desígnios de uma Nação. Aqueles que, verdadeiramente, decidem como as coisas acontecem ou devem acontecer. E posso lhe assegurar que se tal poder de decisão estivesse nas mãos dos comandantes militares, que heroicamente lideraram aquelas operações, na segunda metade do século XIX, a desmobilização da tropa, e o tratamento dado aos ex-combatentes, seriam, incontestavelmente, diferentes. Como sua declaração não tem o menor respaldo histórico, nem sequer um viés de verdade, resta apenas uma única explicação: a intenção do ilustre legislador foi apenas tentar, como tantos outros, denegrir a imagem da tradicional Instituição de maior credibilidade (e isso incomoda muita gente) de nosso país: o Exército Brasileiro.Mesmo como potencial ignorante quanto aos aspectos e fatos da história de nosso país, o mínimo que se espera de um político "experiente" como V Exª é a noção e a consciência básicas de que quem legitima e decide pela guerra são os governantes e políticos, e não os militares. Quem cuida da parcela orçamentária destinada às Forças Armadas são os governantes e políticos, e não os militares. E, não fugindo à regra, posso lhe assegurar que a política de desmobilização, àquela época, por ocasião do término daquela guerra, que redundou na situação humilhante à qual V Exª se referiu, relacionada aos ex-combatentes (e aí não estão inseridos apenas os ex-escravos), não foi definida pelos militares. E acho que até mesmo o Sr (a uma altura dessas) já deve ter adivinhado quem foram os verdadeiros responsáveis por aquele descaso. Do exposto, como restou comprovado, pelo menos para mim, que o problema não é desconhecimento da História, nem de política (no caso de V Exª), mas sim a necessidade veemente de pequena, porém nefasta, parcela de nossa sociedade pseudo-intelectual, que insiste em tentar desonrar e denegrir a Instituição Exército Brasileiro, venho por meio deste e-mail fazer um singelo pedido: desista! Não será V Exª, nem qualquer outra pessoa, por mais influente e manipulador de massas ou opiniões que seja, que conseguirá apagar, desmerecer ou manchar quase 360 anos de honra, glória, patriotismo, servidão, amor a essa Nação ou a memória dos incontáveis e verdadeiros heróis de nossa Pátria, muitos dos quais sacrificaram as próprias vidas naquele conflito! Lembrai-vos do Marechal Luís Alves de Lima e Silva (o Duque de Caxias), do Marechal Osório, do Brigadeiro Sampaio, do Almirante Tamandaré e de tantos outros!
O autor: Alexandre Sobral Lobo Rodrigues é Capitão do Exército Brasileiro e Instrutor da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais - EsAO
Edição de Artigos de 29/01/2008 Terça-feira do Alerta Total
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O QUE NÃO ENCONTRA ÉCO EM NOSSOS REPRESENTANTES, TERMINARÁ DEPENDENDO DE NÓS.
Editorial
30 Jan 2008
Senhores Congressistas que ainda mantêm sua credibilidade junto as Forças Armadas,
Juntem-se a nós, em busca de uma solução democrática, que faça parar essa onda revanchista, que prioritariamente fortalece, nossos futuros inimigos, enquanto, vai distribuído bilhões do dinheiro, maldosamente arrecadado através de impostos que atingem a valores acima do suportável, e que transforma o contribuinte em escravo do Estado, visto que sobrevive com menos da metade do que ganhou com o suor de seu rosto, entrementes nababescamente sua corte dispõe, sem nenhum controle, de “cartões miraculoso’, de fundo inesgotável, com os quais saem inescrupulosamente, certos da impunidade que se apoderou do País, gastando em causa propria, conscientes apenas de que o “grande Chefe” , não os punirá, porque esta sentado sobre o próprio rabo, milhares de vezes maior que de seus discipulos.
Um soldado da polícia Militar, Força Auxiliar das Forças Armadas , recebe em inicio de carreira , mais de 4 mil reais de salário, o equivalente ao salário bruto de um subtenente das três forças em fim de carreira. -Por favor se acharem que o motivo dessa discrepância não se fulcra em revanchismo, por terem sido vencidos em suas pretensões de mudança do regime, por ideologias alienígenas, contrárias as aspirações do povo brasileiro, me contestem , procurarei analisar seus pontos de vistas, embora saiba de antemão que não encontrarão outro motivo.
Senhores Congressistas, não existe mais um lugar para a derradeira gota de água , a hora é essa. Existem momentos dramáticos na vida que ninguém segura, fogo de morro acima; água de morro abaixo; turba multa; guerra ideológica, guerra santa, e a pior, pois doe na própria carne, a guerra classista que vem sendo incentivada pelo seu Lula da Silva , a quem ninguém informou que o militar não é uma classe, seus Pais seus filhos suas esposas e parentes e amigos são civis, que estão sendo sacrificados da mesma forma, e portanto cientes do revanchismo em evidencia.
Estamos na eminência de não poder contar com nossos “Comandantes”,
Visto que Lula os comprou, como o faz com políticos inescrupulosos, - bem sabeis, seja com cargos ou com o vil metal, conforme comprovado pela Medida Provisória nº 375 de 15 de junho de 2007 de 15/06/07, convertida em Lei nº 11.526 de 04/10/07. com o voto de Vossas Excelências ou de seus assalariados, - fato que não se deve estranhar vindo de contumaz maquiavélica figura.
O que se estranha é que fugindo a regra desde Caxias, "esses lentíssimos " comandantes, aceitaram o vil metal e com isso deram-se por satisfeitos, apesar do epedeuta os terem colocado na na qualidade de quarto escalão, sem voz ativa no governo, e em breve (escrevam e me cobrem) vai expulsá-los do Palácio do planalto, com fins a evitar vazamento de 'maracutais.'
A cinco anos os fatos se repetem, a “panelinha” tem aumentos retroativos, e os militares não contam sequer em ver postas em discursam no Senado as MPs., enviadas, sendo que todas desde FHC, vão sendo renovadas pelo Governo que a seu bel prazer as modifica, sempre prejudicando ao máximo os militares.
O Congresso não se abastece apenas de mensalão e cargos, todo Brasil sabe, que verbas que sobram no final do ano, são distribuidas no contra-cheque de dezembro, em quantias suficientes para a compra de um carro, os próprios funcionários , se vamgloriam e não fazem segredo.
O Congresso sabe desde o primeiro mandato de Lula, que existem mais de cinqüenta motivos para que ele sofra o impedimento, e as FFAA pelo menos, cem, e na internete mais de duzentos motivos.
Mas o imbróglio esta em ‘quem vai cuspir na linha primeiro”
O que não encontra éco em nossos representantes , terminará dependendo de nós.
http://reservativa.blogspot.com/
http://geocities.yahoo.com.br/ojornalmovmil/
http://www.reservaer.com.br
http://www.militar.com.br
ORKUT – UNEMFA BRASIL
30 Jan 2008
Senhores Congressistas que ainda mantêm sua credibilidade junto as Forças Armadas,
Juntem-se a nós, em busca de uma solução democrática, que faça parar essa onda revanchista, que prioritariamente fortalece, nossos futuros inimigos, enquanto, vai distribuído bilhões do dinheiro, maldosamente arrecadado através de impostos que atingem a valores acima do suportável, e que transforma o contribuinte em escravo do Estado, visto que sobrevive com menos da metade do que ganhou com o suor de seu rosto, entrementes nababescamente sua corte dispõe, sem nenhum controle, de “cartões miraculoso’, de fundo inesgotável, com os quais saem inescrupulosamente, certos da impunidade que se apoderou do País, gastando em causa propria, conscientes apenas de que o “grande Chefe” , não os punirá, porque esta sentado sobre o próprio rabo, milhares de vezes maior que de seus discipulos.
Um soldado da polícia Militar, Força Auxiliar das Forças Armadas , recebe em inicio de carreira , mais de 4 mil reais de salário, o equivalente ao salário bruto de um subtenente das três forças em fim de carreira. -Por favor se acharem que o motivo dessa discrepância não se fulcra em revanchismo, por terem sido vencidos em suas pretensões de mudança do regime, por ideologias alienígenas, contrárias as aspirações do povo brasileiro, me contestem , procurarei analisar seus pontos de vistas, embora saiba de antemão que não encontrarão outro motivo.
Senhores Congressistas, não existe mais um lugar para a derradeira gota de água , a hora é essa. Existem momentos dramáticos na vida que ninguém segura, fogo de morro acima; água de morro abaixo; turba multa; guerra ideológica, guerra santa, e a pior, pois doe na própria carne, a guerra classista que vem sendo incentivada pelo seu Lula da Silva , a quem ninguém informou que o militar não é uma classe, seus Pais seus filhos suas esposas e parentes e amigos são civis, que estão sendo sacrificados da mesma forma, e portanto cientes do revanchismo em evidencia.
Estamos na eminência de não poder contar com nossos “Comandantes”,
Visto que Lula os comprou, como o faz com políticos inescrupulosos, - bem sabeis, seja com cargos ou com o vil metal, conforme comprovado pela Medida Provisória nº 375 de 15 de junho de 2007 de 15/06/07, convertida em Lei nº 11.526 de 04/10/07. com o voto de Vossas Excelências ou de seus assalariados, - fato que não se deve estranhar vindo de contumaz maquiavélica figura.
O que se estranha é que fugindo a regra desde Caxias, "esses lentíssimos " comandantes, aceitaram o vil metal e com isso deram-se por satisfeitos, apesar do epedeuta os terem colocado na na qualidade de quarto escalão, sem voz ativa no governo, e em breve (escrevam e me cobrem) vai expulsá-los do Palácio do planalto, com fins a evitar vazamento de 'maracutais.'
A cinco anos os fatos se repetem, a “panelinha” tem aumentos retroativos, e os militares não contam sequer em ver postas em discursam no Senado as MPs., enviadas, sendo que todas desde FHC, vão sendo renovadas pelo Governo que a seu bel prazer as modifica, sempre prejudicando ao máximo os militares.
O Congresso não se abastece apenas de mensalão e cargos, todo Brasil sabe, que verbas que sobram no final do ano, são distribuidas no contra-cheque de dezembro, em quantias suficientes para a compra de um carro, os próprios funcionários , se vamgloriam e não fazem segredo.
O Congresso sabe desde o primeiro mandato de Lula, que existem mais de cinqüenta motivos para que ele sofra o impedimento, e as FFAA pelo menos, cem, e na internete mais de duzentos motivos.
Mas o imbróglio esta em ‘quem vai cuspir na linha primeiro”
O que não encontra éco em nossos representantes , terminará dependendo de nós.
Como militar durante 30 anos segurei firme nos chifres da "vaca da viuva," sabia que alguns estavam nela mamando, hoje sei que não satisfeitos estão "comendo" a vaca.
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terça-feira, 29 de janeiro de 2008
UNEMFA DIA D
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31 DE JANEIRO – O DIA "D"
O DIA DE TOMAR ATITUDE!!!
O DIA DO MANIFESTO DA FAMÍLIA MILITAR EM DEFESA DA RECOMPOSIÇÃO DAS PERDAS SALARIAIS DOS MILITARES DAS FFAA BRASILEIRAS!!!
LOCAL: PRAÇA DOS TRÊS PODERES EM FRENTE AO PALÁCIO DO PLANALTO
HORÁRIO: DAS 16 AS 18h
LEVE SUA PANELA! SÍMBOLO DA NOSSA LUTA!!!
LEVE UM GUARDA-CHUVA OU SOMBRINHA!!!
LEVE ÁGUA PARA BEBER!!!
E SE VC NÃO TEM UMA CAMISETA DA UNEMFA, VISTA UMA BLUSA DE COR PRETA!
SUGERIMOS QUE VOCÊ VÁ DE TÊNIS. É MAIS CONFORTÁVEL!!!
Estamos cansados de promessas vãs.
ABAIXO O EGOÍSMO, A COVARDIA E A OMISSÃO!!!
Não somos contra o aumento que os Excelentíssimos Senhores Comandantes das Forças Armadas obtiveram. Achamos que são merecedores! E a tropa?
DEFENDA SEUS DIREITOS PORQUE O AUMENTO DOS COMANDANTES DAS TRÊS FORÇAS JÁ ESTÁ GARANTIDO ATRAVÉS DA:
Medida Provisória nº 375 de 15 de junho de 2007 de 15/06/07, convertida em Lei nº 11.426 de 04/10/07.
Pesquise e veja: http://www.planalto.gov.br
A TROPA E A FAMÍLIA MILITAR UNIDAS JAMAIS SERÃO VENCIDAS!!!
HAVERÁ ÔNIBUS SAINDO DOS SEGUINTES LOCAIS:
RCG – 14H – O ônibus passará na rua principal. Por favor, esperem nas esquinas de cada rua.
SMU – 14h30m – O ônibus entrará pelo portão do 32 GAC, estacionará na lateral do Hotel de Trânsito
CRUZEIRO – 15h. Quadradão do Cruzeiro – em frente ao Supermercado Cruzeiro, antigo Mineirão.
102 NORTE – 14h Em frente à Banca de Revista
306 NORTE – 14h30m Quadra de Esportes
407 NORTE 14h45m – Em frente ao bloco D
708, 710, 711, 712, 714, 715 NORTE a partir das 15h – Favor aguardar o ônibus em frente as placas de identificação de cada quadra na W4
113 NORTE 15h30m– Em frente a banca de revistas
SAMAMBAIA – 14h Estacionamento da Feira
GUARÁ 15h Em frente a Igreja Universal
ACESSEM OS BLOGS E SITES:
http://reservativa.blogspot.com/
http://geocities.yahoo.com.br/ojornalmovmil/
http://www.reservaer.com.br
http://www.militar.com.br
ORKUT – UNEMFA BRASIL
Informações:
Ivone Luzardo 8172-8478 Vera 8420-3521 /
Rita 8433-6342 Vânia 8118-0449
Respeitosamente,
IVONE LUZARDO – PRESIDENTE DA UNEMFA, DIRETORIA E EQUIPE DE APOIO.
31 DE JANEIRO – O DIA "D"
O DIA DE TOMAR ATITUDE!!!
O DIA DO MANIFESTO DA FAMÍLIA MILITAR EM DEFESA DA RECOMPOSIÇÃO DAS PERDAS SALARIAIS DOS MILITARES DAS FFAA BRASILEIRAS!!!
LOCAL: PRAÇA DOS TRÊS PODERES EM FRENTE AO PALÁCIO DO PLANALTO
HORÁRIO: DAS 16 AS 18h
LEVE SUA PANELA! SÍMBOLO DA NOSSA LUTA!!!
LEVE UM GUARDA-CHUVA OU SOMBRINHA!!!
LEVE ÁGUA PARA BEBER!!!
E SE VC NÃO TEM UMA CAMISETA DA UNEMFA, VISTA UMA BLUSA DE COR PRETA!
SUGERIMOS QUE VOCÊ VÁ DE TÊNIS. É MAIS CONFORTÁVEL!!!
Estamos cansados de promessas vãs.
ABAIXO O EGOÍSMO, A COVARDIA E A OMISSÃO!!!
Não somos contra o aumento que os Excelentíssimos Senhores Comandantes das Forças Armadas obtiveram. Achamos que são merecedores! E a tropa?
DEFENDA SEUS DIREITOS PORQUE O AUMENTO DOS COMANDANTES DAS TRÊS FORÇAS JÁ ESTÁ GARANTIDO ATRAVÉS DA:
Medida Provisória nº 375 de 15 de junho de 2007 de 15/06/07, convertida em Lei nº 11.426 de 04/10/07.
Pesquise e veja: http://www.planalto.gov.br
A TROPA E A FAMÍLIA MILITAR UNIDAS JAMAIS SERÃO VENCIDAS!!!
HAVERÁ ÔNIBUS SAINDO DOS SEGUINTES LOCAIS:
RCG – 14H – O ônibus passará na rua principal. Por favor, esperem nas esquinas de cada rua.
SMU – 14h30m – O ônibus entrará pelo portão do 32 GAC, estacionará na lateral do Hotel de Trânsito
CRUZEIRO – 15h. Quadradão do Cruzeiro – em frente ao Supermercado Cruzeiro, antigo Mineirão.
102 NORTE – 14h Em frente à Banca de Revista
306 NORTE – 14h30m Quadra de Esportes
407 NORTE 14h45m – Em frente ao bloco D
708, 710, 711, 712, 714, 715 NORTE a partir das 15h – Favor aguardar o ônibus em frente as placas de identificação de cada quadra na W4
113 NORTE 15h30m– Em frente a banca de revistas
SAMAMBAIA – 14h Estacionamento da Feira
GUARÁ 15h Em frente a Igreja Universal
ACESSEM OS BLOGS E SITES:
http://reservativa.blogspot.com/
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http://www.reservaer.com.br
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Informações:
Ivone Luzardo 8172-8478 Vera 8420-3521 /
Rita 8433-6342 Vânia 8118-0449
Respeitosamente,
IVONE LUZARDO – PRESIDENTE DA UNEMFA, DIRETORIA E EQUIPE DE APOIO.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
PRÊMIO À CONTRAVENÇÃO
Manchetes
PRÊMIO À CONTRAVENÇÃO
23.01, 17h42
por Denis Rosenfield
O atual governo não deixa de surpreender a todos aqueles que guardam um resquício sequer de bom senso. O Ministério do Desenvolvimento Agrário destinou R$ 492 mil à Associação das Mulheres Camponesas de Passo Fundo (RS). Para quem não sabe, dita organização participou ativamente e, tudo indica, coordenou a invasão e a destruição do horto da Aracruz Celulose, local de pesquisa desta empresa. Atualmente, o grupo responde a um indiciamento em curso, exibindo todo o seu comprometimento com este ato de claro desrespeito ao estado de direito.As invasoras, lembremos, agiram na madrugada, encapuzadas, e utilizaram requintes de violência na destruição das mudas, com o claro intuito de mostrar que suas forças são canalizadas para atos ilícitos. Para os que acompanharam aquele evento, ficou a imagem de pessoas que se escondem, logo de criminosos, que procuravam encobrir a sua face, embora a verdadeira fosse à da obediência a uma "causa", que considera lícito o emprego de todo e qualquer meio. Se a propriedade, a lei e a convivência são violadas, tanto melhor para os que sonham com o pesadelo de uma sociedade totalitária. A ex-União Soviética, Cuba e hoje a Venezuela são os seus faróis.Diante deste quadro, produz o maior desconcerto observar que o Ministério, no caso o do Desenvolvimento Agrário, conceda um prêmio, por meio de mais recursos, à contravenção. A justificativa apresentada é hilariante: "divulgar práticas de manejo sustentável e agroecológico entre o maior número de agricultores familiares e assentados da reforma agrária no país". Traduzindo: "divulgar práticas de manejo violento e agrodestrutivo entre o maior número de agricultores familiares e assentados da reforma agrária no país". Poderia ter ainda acrescentado: "com o objetivo de fragilizar ainda mais a democracia brasileira".O Ministério do Desenvolvimento Agrário é um órgão estatal, não podendo estar a serviço de um partido ou de uma organização política, dita movimento social, como o MST ou suas organizações de fachada como essa associação de mulheres. Comportando-se desta maneira, ele cessa de funcionar como autoridade do Estado e se coloca a reboque de uma "causa" política. Mais preocupante ainda é o fato desta dita "causa" estar voltada para a extinção da propriedade privada, o estado de direito e as liberdades em geral. Ou seja, um órgão do Estado está serrando os galhos sobre os quais está assentado, pois agindo desta maneira termina por inviabilizar os princípios mesmos de uma sociedade livre.Pior ainda, essa associação já está indiciada pela polícia, que soube reagir à altura do ilícito cometido. Apesar do MST e a Via Campesina terem tentado dar uma configuração política à ação, ela ficou para a opinião pública como um ato de arbitrariedade, que contradiz todo projeto dito de justiça social. Naquele momento, essas organizações política perderam a batalha da opinião pública e tiveram de arcar com essa derrota. O Estado não deixou de comparecer sob a forma do indiciamento e do cumprimento da lei. Ora, um outro órgão do Estado, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, procura se contrapor a um outro órgão do Estado, desta feita estadual, e à própria Justiça, premiando a contravenção. Tal prêmio mostra o quanto o Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Incra estão infiltrados e aparelhados por membros e militantes destes ditos movimentos sociais. Em tese, a preocupação deveria ser a "reforma agrária", de fato o que aparece é a quebra mesma da democracia representativa e dos seus fundamentos, baseados numa economia de mercado e na defesa mesma da propriedade privada. O que aparece é o arbítrio enquanto instrumento da mudança social, derrapando para o uso indiscriminado da violência e para o abandono mesmo da idéia de justiça.
Fonte: www.diegocasagrande.com.br
PRÊMIO À CONTRAVENÇÃO
23.01, 17h42
por Denis Rosenfield
O atual governo não deixa de surpreender a todos aqueles que guardam um resquício sequer de bom senso. O Ministério do Desenvolvimento Agrário destinou R$ 492 mil à Associação das Mulheres Camponesas de Passo Fundo (RS). Para quem não sabe, dita organização participou ativamente e, tudo indica, coordenou a invasão e a destruição do horto da Aracruz Celulose, local de pesquisa desta empresa. Atualmente, o grupo responde a um indiciamento em curso, exibindo todo o seu comprometimento com este ato de claro desrespeito ao estado de direito.As invasoras, lembremos, agiram na madrugada, encapuzadas, e utilizaram requintes de violência na destruição das mudas, com o claro intuito de mostrar que suas forças são canalizadas para atos ilícitos. Para os que acompanharam aquele evento, ficou a imagem de pessoas que se escondem, logo de criminosos, que procuravam encobrir a sua face, embora a verdadeira fosse à da obediência a uma "causa", que considera lícito o emprego de todo e qualquer meio. Se a propriedade, a lei e a convivência são violadas, tanto melhor para os que sonham com o pesadelo de uma sociedade totalitária. A ex-União Soviética, Cuba e hoje a Venezuela são os seus faróis.Diante deste quadro, produz o maior desconcerto observar que o Ministério, no caso o do Desenvolvimento Agrário, conceda um prêmio, por meio de mais recursos, à contravenção. A justificativa apresentada é hilariante: "divulgar práticas de manejo sustentável e agroecológico entre o maior número de agricultores familiares e assentados da reforma agrária no país". Traduzindo: "divulgar práticas de manejo violento e agrodestrutivo entre o maior número de agricultores familiares e assentados da reforma agrária no país". Poderia ter ainda acrescentado: "com o objetivo de fragilizar ainda mais a democracia brasileira".O Ministério do Desenvolvimento Agrário é um órgão estatal, não podendo estar a serviço de um partido ou de uma organização política, dita movimento social, como o MST ou suas organizações de fachada como essa associação de mulheres. Comportando-se desta maneira, ele cessa de funcionar como autoridade do Estado e se coloca a reboque de uma "causa" política. Mais preocupante ainda é o fato desta dita "causa" estar voltada para a extinção da propriedade privada, o estado de direito e as liberdades em geral. Ou seja, um órgão do Estado está serrando os galhos sobre os quais está assentado, pois agindo desta maneira termina por inviabilizar os princípios mesmos de uma sociedade livre.Pior ainda, essa associação já está indiciada pela polícia, que soube reagir à altura do ilícito cometido. Apesar do MST e a Via Campesina terem tentado dar uma configuração política à ação, ela ficou para a opinião pública como um ato de arbitrariedade, que contradiz todo projeto dito de justiça social. Naquele momento, essas organizações política perderam a batalha da opinião pública e tiveram de arcar com essa derrota. O Estado não deixou de comparecer sob a forma do indiciamento e do cumprimento da lei. Ora, um outro órgão do Estado, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, procura se contrapor a um outro órgão do Estado, desta feita estadual, e à própria Justiça, premiando a contravenção. Tal prêmio mostra o quanto o Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Incra estão infiltrados e aparelhados por membros e militantes destes ditos movimentos sociais. Em tese, a preocupação deveria ser a "reforma agrária", de fato o que aparece é a quebra mesma da democracia representativa e dos seus fundamentos, baseados numa economia de mercado e na defesa mesma da propriedade privada. O que aparece é o arbítrio enquanto instrumento da mudança social, derrapando para o uso indiscriminado da violência e para o abandono mesmo da idéia de justiça.
Fonte: www.diegocasagrande.com.br
OPINIÕES E POSIÇÕES
(Heitor de Paola - psiquiatra e psicanalista)
O texto abaixo é uma carta que mandei para um jovem debatedor de outro grupo de discussão que me parece um democrata autêntico e sincero, mas submetido ao encantamento gramscista da moda. Tudo começou quando ele escreveu: "Eu ainda prefiro a democracia petista aos anos de chumbo da ditadura de 64".
Apenas perguntei: "Você vivenciou os chamados "anos de chumbo" para poder afirmar isto"? E ele me respondeu que não precisava, pois também nunca viveu em Cuba e pode dizer que aquilo não lhe serve.
Como eu já estava querendo escrever sobre isto, estou aproveitando para postar neste grupo, também, onde alguém de fora há uns tempos se referiu aos "comunistas arrependidos" com desdém, se referindo a mim.
Caro R
Sabe por que você nunca viveu em Cuba? Porque os militares, a pedido da população, abortaram a tentativa de fazer do Brasil uma Cuba, pelos mesmos que hoje, na "democracia petista", estão no poder e vão tentar de novo, pode ter certeza. A frase do Olavo de que "a democracia leva à ditadura" é o que talvez venhamos a experimentar em breve e são as verdadeiras intenções dos "democratas"Zé Dirceu, Genoíno e caterva. Pois eu vivi intensamente aqueles anos: em 64 eu já estava no segundo ano da Faculdade, era Vice-Presidente do Centro Acadêmico e, obviamente, como qualquer babaca daquela época, de esquerda, da AP (a mesma do Serra).
Estive foragido alguns dias, e fiquei dois meses preso.Perdi um ano de estudos. E me desencantei. Com as esquerdas, não com os militares. Em 68, inicio do ano, foi oficialmente lançada a "luta armada". Eu participei das reuniões com gente vinda de Cuba, não é mentira não, eles estavam aqui fornecendo dinheiro e armas tchecas para tornar o Brasil uma outra Cuba a serviço de Moscou, como a original. Não era nada de democratas em luta contra uma ditadura como hoje dizem: eram comunistas querendo instalar uma verdadeira ditadura totalitária! Eu estudei os textos, meu chapa, não ouvi falar nem li em livrecos idiotas escritos por ex-seqüestradores. Sabe o que nos era indicado para ler? Mao Tse Tung, Ho Chi Min, Nguyen Vo Giap, Lenin, Che, Fidel e, como não podia faltar um francês, Régis Debray, o tal da "Revolução na Revolução". Como descobri que eu era, autenticamente, um democrata - mas sem negar os riscos da democracia -, pulei fora e, acredite, meus "cumpanheiros democratas" me ameaçaram, a mim e à minha então namorada. Como eu sou um ávido leitor de livros policiais e de espionagem, inventei uma carta colocada no cofre de três advogados com todos os nomes e esquemas, para ser entregue no quartel mais próximo, caso algo ocorresse comigo ou com ela... e me livrei das ameaças!
Eu frisei que isto ocorreu no início de 68, porque hoje é dito que a luta armada foi desencadeada contra o endurecimento da ditadura com o AI 5, quando foi justo o oposto: o AI 5 foi conseqüência do desencadeamento da luta armada! Você me diz, com toda a sapiência de historiador: "Heitor, história é história". E eu te respondo: história é um troço escrito por gente e, como tal, cada um puxa a brasa para a sua sardinha. Os reais vencedores de 64 foram os que escreveram estas mentiras que você, como tantos outros democratas sinceros, engole com facilidade!
Pois no Governo Castelo Branco - que hoje reputo como o maior estadista brasileiro do Século XX (tenho engulhos quando ouço dizerem que este idiota pomposo do FHC é estadista!) - e também nos primeiros anos do Costa e Silva, o Brasil era uma efervescência cultural. No teatro surgiram grupos como o Opinião que atacava publicamente o regime. A peça "Liberdade, Liberdade" era um libelo contra a "ditadura". Surgiu "O Pasquim" que ironizava os "milicos" e o Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto) com seu FEBEAPÁ (Festival de Besteiras que Assola o País - como faz falta hoje em dia!) que não poupava ninguém. Juca Chaves, ácido crítico dos militares (sua modinha "Brasil já vai à guerra" devia irritá-los profundamente), cantava à vontade.
Aliás, ainda em 70 (Governo Médici), ele dizia o que bem entendia no Circo Irmãos Sdruws, no Parque da Catacumba, na Lagoa Rodrigo de Freitas, Rio. Isto não é história escrita, eu fui a três shows.
Ocorreram os Festivais da Canção, com as músicas anti militaristas de Geraldo Vandré - hoje um puxa-saco dos "milicos" da FAB - e as do Chico Buarque, entre muitas outras...
O Caio Prado Jr, comunista de carteirinha, publicava em sua Editora o que bem queria, bem como a Ed. Civilização Brasileira. A velha editora do PCB, a Editorial Vitória Ltda, editava e distribuía livros de Marx, Engels e Lenin. Sua sede ficava na antiga Rua das Marrecas (hoje voltou a se chamar assim), à época Rua Juan Pablo Duarte, no Centro do Rio, num sobrado que tinha sido a sede do Partidão no Estado da Guanabara. Isto, meu caro, não é história, fui à minha estante agora mesmo buscar um livro editado em 64 e que eu comprei livremente, em livraria aberta, em 1970 (Médici): "A origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado", do Engels, de quem Marx era gigolô. Em 1971, comprei da Editora Saga, também de orientação comunista, "A História da Revolução Russa" de Leon Trotski, em 3 volumes de lombada vermelha, como sói!
Se você não me chamar de mentiroso, ou como fez com a A. e o P., levar no sarcasmo hostil, vê se abre a tua cachola para algo que não seja a "história oficial". Houve sim uma guerra revolucionária em que ambos os lados mataram. Por que raios só os de um lado hoje recebem comendas, indenizações e aposentadorias milionárias, status de pobres vítimas; e os do outro são desmoralizados, suas corporações são sucateadas - como se mantê-las fosse só do interesse deles e não da Defesa Nacional, cáspite! - têm seus soldos achatados e suas aposentadorias ameaçadas de serem tungadas para sobrar dinheiro para o BNDES mandar para a Venezuela?
Adiantando-me a algumas idiotices que já ouvi: não, meu caro, não sou puxa-saco de milicos nem o Olavo de Carvalho é meu guru. Estou numa situação curiosa na qual a "tchurma" da esquerda me chama disto aí, e os nacionalistas de direita me chamam de entreguista porque não concordo com anti-americanismo obsessivo reinante. Incrível, não?
Para terminar, um pouco só de teoria histórica. Hanna Arendt - que já não é lida, sequer conhecida dos modernos "historiadores" - fez uma diferenciação entre regimes autoritários e totalitários, diferenciação esta que as esquerdas execram, pois põe a nu suas mentiras: "Os primeiros são regimes [como o de 64] em que alguns são perseguidos, mas não se impõem o pensamento único [tanto que a esquerdavenceu no terreno "intelectual"]. Os outros são aqueles em que se impõe o pensamento único do qual não pode haver a mínima discordância [...senão, paredón!]. Nos primeiros, a imprensa é censurada [o que ocorreu aqui]; nos segundos, a imprensa é totalmente destruída só sobrando o órgão do Partido condutor das massas [seja o Pravda, o Granma, o Vöelkischer Beobachter ou o Popolo d'Italia]."Leia algo mais dos que as cartilhas oficiais, que você só tem a se beneficiar.
Atenciosamente. Heitor de Paola
Fonte CABU -Agradecimentos ao autor de Verdade sufocada , pelo envio.
O texto abaixo é uma carta que mandei para um jovem debatedor de outro grupo de discussão que me parece um democrata autêntico e sincero, mas submetido ao encantamento gramscista da moda. Tudo começou quando ele escreveu: "Eu ainda prefiro a democracia petista aos anos de chumbo da ditadura de 64".
Apenas perguntei: "Você vivenciou os chamados "anos de chumbo" para poder afirmar isto"? E ele me respondeu que não precisava, pois também nunca viveu em Cuba e pode dizer que aquilo não lhe serve.
Como eu já estava querendo escrever sobre isto, estou aproveitando para postar neste grupo, também, onde alguém de fora há uns tempos se referiu aos "comunistas arrependidos" com desdém, se referindo a mim.
Caro R
Sabe por que você nunca viveu em Cuba? Porque os militares, a pedido da população, abortaram a tentativa de fazer do Brasil uma Cuba, pelos mesmos que hoje, na "democracia petista", estão no poder e vão tentar de novo, pode ter certeza. A frase do Olavo de que "a democracia leva à ditadura" é o que talvez venhamos a experimentar em breve e são as verdadeiras intenções dos "democratas"Zé Dirceu, Genoíno e caterva. Pois eu vivi intensamente aqueles anos: em 64 eu já estava no segundo ano da Faculdade, era Vice-Presidente do Centro Acadêmico e, obviamente, como qualquer babaca daquela época, de esquerda, da AP (a mesma do Serra).
Estive foragido alguns dias, e fiquei dois meses preso.Perdi um ano de estudos. E me desencantei. Com as esquerdas, não com os militares. Em 68, inicio do ano, foi oficialmente lançada a "luta armada". Eu participei das reuniões com gente vinda de Cuba, não é mentira não, eles estavam aqui fornecendo dinheiro e armas tchecas para tornar o Brasil uma outra Cuba a serviço de Moscou, como a original. Não era nada de democratas em luta contra uma ditadura como hoje dizem: eram comunistas querendo instalar uma verdadeira ditadura totalitária! Eu estudei os textos, meu chapa, não ouvi falar nem li em livrecos idiotas escritos por ex-seqüestradores. Sabe o que nos era indicado para ler? Mao Tse Tung, Ho Chi Min, Nguyen Vo Giap, Lenin, Che, Fidel e, como não podia faltar um francês, Régis Debray, o tal da "Revolução na Revolução". Como descobri que eu era, autenticamente, um democrata - mas sem negar os riscos da democracia -, pulei fora e, acredite, meus "cumpanheiros democratas" me ameaçaram, a mim e à minha então namorada. Como eu sou um ávido leitor de livros policiais e de espionagem, inventei uma carta colocada no cofre de três advogados com todos os nomes e esquemas, para ser entregue no quartel mais próximo, caso algo ocorresse comigo ou com ela... e me livrei das ameaças!
Eu frisei que isto ocorreu no início de 68, porque hoje é dito que a luta armada foi desencadeada contra o endurecimento da ditadura com o AI 5, quando foi justo o oposto: o AI 5 foi conseqüência do desencadeamento da luta armada! Você me diz, com toda a sapiência de historiador: "Heitor, história é história". E eu te respondo: história é um troço escrito por gente e, como tal, cada um puxa a brasa para a sua sardinha. Os reais vencedores de 64 foram os que escreveram estas mentiras que você, como tantos outros democratas sinceros, engole com facilidade!
Pois no Governo Castelo Branco - que hoje reputo como o maior estadista brasileiro do Século XX (tenho engulhos quando ouço dizerem que este idiota pomposo do FHC é estadista!) - e também nos primeiros anos do Costa e Silva, o Brasil era uma efervescência cultural. No teatro surgiram grupos como o Opinião que atacava publicamente o regime. A peça "Liberdade, Liberdade" era um libelo contra a "ditadura". Surgiu "O Pasquim" que ironizava os "milicos" e o Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto) com seu FEBEAPÁ (Festival de Besteiras que Assola o País - como faz falta hoje em dia!) que não poupava ninguém. Juca Chaves, ácido crítico dos militares (sua modinha "Brasil já vai à guerra" devia irritá-los profundamente), cantava à vontade.
Aliás, ainda em 70 (Governo Médici), ele dizia o que bem entendia no Circo Irmãos Sdruws, no Parque da Catacumba, na Lagoa Rodrigo de Freitas, Rio. Isto não é história escrita, eu fui a três shows.
Ocorreram os Festivais da Canção, com as músicas anti militaristas de Geraldo Vandré - hoje um puxa-saco dos "milicos" da FAB - e as do Chico Buarque, entre muitas outras...
O Caio Prado Jr, comunista de carteirinha, publicava em sua Editora o que bem queria, bem como a Ed. Civilização Brasileira. A velha editora do PCB, a Editorial Vitória Ltda, editava e distribuía livros de Marx, Engels e Lenin. Sua sede ficava na antiga Rua das Marrecas (hoje voltou a se chamar assim), à época Rua Juan Pablo Duarte, no Centro do Rio, num sobrado que tinha sido a sede do Partidão no Estado da Guanabara. Isto, meu caro, não é história, fui à minha estante agora mesmo buscar um livro editado em 64 e que eu comprei livremente, em livraria aberta, em 1970 (Médici): "A origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado", do Engels, de quem Marx era gigolô. Em 1971, comprei da Editora Saga, também de orientação comunista, "A História da Revolução Russa" de Leon Trotski, em 3 volumes de lombada vermelha, como sói!
Se você não me chamar de mentiroso, ou como fez com a A. e o P., levar no sarcasmo hostil, vê se abre a tua cachola para algo que não seja a "história oficial". Houve sim uma guerra revolucionária em que ambos os lados mataram. Por que raios só os de um lado hoje recebem comendas, indenizações e aposentadorias milionárias, status de pobres vítimas; e os do outro são desmoralizados, suas corporações são sucateadas - como se mantê-las fosse só do interesse deles e não da Defesa Nacional, cáspite! - têm seus soldos achatados e suas aposentadorias ameaçadas de serem tungadas para sobrar dinheiro para o BNDES mandar para a Venezuela?
Adiantando-me a algumas idiotices que já ouvi: não, meu caro, não sou puxa-saco de milicos nem o Olavo de Carvalho é meu guru. Estou numa situação curiosa na qual a "tchurma" da esquerda me chama disto aí, e os nacionalistas de direita me chamam de entreguista porque não concordo com anti-americanismo obsessivo reinante. Incrível, não?
Para terminar, um pouco só de teoria histórica. Hanna Arendt - que já não é lida, sequer conhecida dos modernos "historiadores" - fez uma diferenciação entre regimes autoritários e totalitários, diferenciação esta que as esquerdas execram, pois põe a nu suas mentiras: "Os primeiros são regimes [como o de 64] em que alguns são perseguidos, mas não se impõem o pensamento único [tanto que a esquerdavenceu no terreno "intelectual"]. Os outros são aqueles em que se impõe o pensamento único do qual não pode haver a mínima discordância [...senão, paredón!]. Nos primeiros, a imprensa é censurada [o que ocorreu aqui]; nos segundos, a imprensa é totalmente destruída só sobrando o órgão do Partido condutor das massas [seja o Pravda, o Granma, o Vöelkischer Beobachter ou o Popolo d'Italia]."Leia algo mais dos que as cartilhas oficiais, que você só tem a se beneficiar.
Atenciosamente. Heitor de Paola
Fonte CABU -Agradecimentos ao autor de Verdade sufocada , pelo envio.
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Prepotência petista leva país a um novo apagão
Deputado José Carlos Machado (SE)
A falta de planejamento e investimentos no setor energético brasileiro voltou a pautar a imprensa nacional na semana passada. Em novembro, eu já havia alertado, em artigo publicado neste jornal, sobre a possibilidade de crise que foi agora confirmada pelo diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Jerson Kelman. A situação ficou muito crítica a partir da diminuição do volume de chuvas (em 2007 foi registrado índice abaixo da média dos últimos 76 anos) que diminuiu a capacidade de geração das hidrelétricas na contramão da volta do crescimento econômico em 2007 - ressalta-se que à reboque do crescimento da economia mundial (confirmando, lamentavelmente, mas peremptoriamente, o único talento administrativo do governo petista que é o de surfar nas ondas favoráveis). Esses fatores foram suficientes para mostrar de forma clara a atual situação de escassez de energia elétrica no Brasil.
O intrigante é que o apagão elétrico protagonizado ainda em 2001 pelo governo FHC foi alvo de críticas do PT e uma das bandeiras da campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva. No primeiro mandato, mesmo com a ministra Dilma Roussef à frente do Ministério de Minas e Energia, nada foi feito para minimizar esse problema que se agrava a cada dia. De acordo com o economista José Roberto Mendonça de Barros, em matéria publicada no Estado de São Paulo, "100% dos analistas privados vêem novo problema de energia já em 2009". Ainda segundo Mendonça, "há quatro anos não é iniciada no país nenhuma hidrelétrica de porte. A restrição de energia no horizonte leva os empresários a terem dúvidas na hora de investir".
Dados da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica (Aboape), que reúne empresas como Vale, CSN, Votorantin e Gerdau, dão conta de que o setor elétrico já opera em ritmo de apagão. Um modelo matemático define o preço da energia no mercado livre, levando em consideração elementos como volume de chuvas e o crescimento econômico. Quanto maior o risco de escassez, maior o preço. O indicador, medido pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) alcançou o preço máximo permitido de R$ 569,59 por megawatt/hora para todo o país. O valor é quase 20% maior do que R$ 475,53 cobrados há uma semana.
Na quinta-feira, o novo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, já admitiu que o preço da energia vai subir e que a conta, como sempre, será paga pelo consumidor. Enquanto isso, a prepotência e arrogância que predominam o jeito de governar do presidente Lula e de sua equipe os impedem de reconhecer o problema e de enfrentá-lo com a intransferível responsabilidade que deve guiar a atuação de um chefe de Estado diante de um problema de Estado. Ao invés disso, na segunda-feira, dia 14, no programa Café com Presidente, Lula preferiu desmoralizar o diretor da Aneel, Jerson Kelman, que fez um alerta público sobre um possível racionamento de energia. Ao ser perguntado sobre o possível risco de apagão, o presidente foi enfático: "Nenhum risco. Nenhum risco. Ou seja, a questão energética vive de boatos, ou seja, todo dia tem boatos de que vai acontecer isso, vai acontecer aquilo. O dado concreto é que o Brasil está seguro de que não haverá apagão e de que não faltará energia para dar sustentabilidade ao crescimento que nós queremos ter no Brasil", afirmou.
Lula e sua equipe precisam parar de jogar a responsabilidade do problema sobre o governo passado (FHC) e enfrentar os fatos, trabalhar com base em números. Afinal, energia é serviço essencial e responsabilidade do Estado. Esse governo precisa deixar de lado a prepotência e priorizar os interesses dos brasileiros. A falta de respeito ao cidadão, a inoperância e a incompetência do governo do PT resultou na ausência de projetos para o setor energético.
Na verdade, talvez eu - e tantos outros engenheiros e técnicos, acostumados com informações traduzidas por números - esteja apenas sendo cético demais em relação à capacidade administrativa do chefe do Poder Executivo. Mas, o que estou temendo é que Lula venha num futuro próximo nos dizer simplesmente que é "uma metamorfose ambulante" e que então passou a acreditar na existência de uma crise energética quando for tarde e essa crise já tiver causado ao cidadão, ao país, prejuízos irreversíveis.
Deputado José Carlos Machado (Democratas-SE)
A falta de planejamento e investimentos no setor energético brasileiro voltou a pautar a imprensa nacional na semana passada. Em novembro, eu já havia alertado, em artigo publicado neste jornal, sobre a possibilidade de crise que foi agora confirmada pelo diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Jerson Kelman. A situação ficou muito crítica a partir da diminuição do volume de chuvas (em 2007 foi registrado índice abaixo da média dos últimos 76 anos) que diminuiu a capacidade de geração das hidrelétricas na contramão da volta do crescimento econômico em 2007 - ressalta-se que à reboque do crescimento da economia mundial (confirmando, lamentavelmente, mas peremptoriamente, o único talento administrativo do governo petista que é o de surfar nas ondas favoráveis). Esses fatores foram suficientes para mostrar de forma clara a atual situação de escassez de energia elétrica no Brasil.
O intrigante é que o apagão elétrico protagonizado ainda em 2001 pelo governo FHC foi alvo de críticas do PT e uma das bandeiras da campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva. No primeiro mandato, mesmo com a ministra Dilma Roussef à frente do Ministério de Minas e Energia, nada foi feito para minimizar esse problema que se agrava a cada dia. De acordo com o economista José Roberto Mendonça de Barros, em matéria publicada no Estado de São Paulo, "100% dos analistas privados vêem novo problema de energia já em 2009". Ainda segundo Mendonça, "há quatro anos não é iniciada no país nenhuma hidrelétrica de porte. A restrição de energia no horizonte leva os empresários a terem dúvidas na hora de investir".
Dados da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica (Aboape), que reúne empresas como Vale, CSN, Votorantin e Gerdau, dão conta de que o setor elétrico já opera em ritmo de apagão. Um modelo matemático define o preço da energia no mercado livre, levando em consideração elementos como volume de chuvas e o crescimento econômico. Quanto maior o risco de escassez, maior o preço. O indicador, medido pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) alcançou o preço máximo permitido de R$ 569,59 por megawatt/hora para todo o país. O valor é quase 20% maior do que R$ 475,53 cobrados há uma semana.
Na quinta-feira, o novo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, já admitiu que o preço da energia vai subir e que a conta, como sempre, será paga pelo consumidor. Enquanto isso, a prepotência e arrogância que predominam o jeito de governar do presidente Lula e de sua equipe os impedem de reconhecer o problema e de enfrentá-lo com a intransferível responsabilidade que deve guiar a atuação de um chefe de Estado diante de um problema de Estado. Ao invés disso, na segunda-feira, dia 14, no programa Café com Presidente, Lula preferiu desmoralizar o diretor da Aneel, Jerson Kelman, que fez um alerta público sobre um possível racionamento de energia. Ao ser perguntado sobre o possível risco de apagão, o presidente foi enfático: "Nenhum risco. Nenhum risco. Ou seja, a questão energética vive de boatos, ou seja, todo dia tem boatos de que vai acontecer isso, vai acontecer aquilo. O dado concreto é que o Brasil está seguro de que não haverá apagão e de que não faltará energia para dar sustentabilidade ao crescimento que nós queremos ter no Brasil", afirmou.
Lula e sua equipe precisam parar de jogar a responsabilidade do problema sobre o governo passado (FHC) e enfrentar os fatos, trabalhar com base em números. Afinal, energia é serviço essencial e responsabilidade do Estado. Esse governo precisa deixar de lado a prepotência e priorizar os interesses dos brasileiros. A falta de respeito ao cidadão, a inoperância e a incompetência do governo do PT resultou na ausência de projetos para o setor energético.
Na verdade, talvez eu - e tantos outros engenheiros e técnicos, acostumados com informações traduzidas por números - esteja apenas sendo cético demais em relação à capacidade administrativa do chefe do Poder Executivo. Mas, o que estou temendo é que Lula venha num futuro próximo nos dizer simplesmente que é "uma metamorfose ambulante" e que então passou a acreditar na existência de uma crise energética quando for tarde e essa crise já tiver causado ao cidadão, ao país, prejuízos irreversíveis.
Deputado José Carlos Machado (Democratas-SE)
sábado, 19 de janeiro de 2008
A LUCIDEZ PATRIÓTICA DO VICE JOSÉ DE ALENCAR
Ainda a CPMF
JOSÉ ALENCAR
São muitas as preocupações, mas há uma de que não se tem falado nada, e é sobre ela que me permito falar. Trata-se da defesa nacional
O orçamento sofreu um rombo. Coisa parecida com R$ 40 bilhões. O equilíbrio orçamentário é absolutamente essencial para a estabilidade da moeda. Mas o rombo está posto. Quarenta bilhões de reais.
A partir daí, há sérias preocupações, presentes na saúde, na educação, no saneamento, na energia e no transporte, no Bolsa Família. São muitas as preocupações.
Mas há uma de que não se tem falado nada, e é sobre ela que me permito falar, sem desapreço às outras, algumas arroladas aqui. Trata-se da defesa nacional.
Dimensão territorial, população, PIB, situação geográfica, entre outros fatores, nos conferem responsabilidades especiais em relação à região a que pertencemos.
Somos um país que exerce responsabilidades maiores em toda a América Latina, notadamente na América do Sul. Nosso território, é bom lembrar, tem 8,5 milhões de km2. Nossas fronteiras, mais de 15 mil km de extensão. Nossa costa atlântica se estende por 7.367 km, do Rio Grande do Sul ao Amapá.
Nosso país possui riquezas que exigem vigilância responsável. Os recursos minerais, a admirável biodiversidade, as florestas inigualáveis; terra, água e sol que nos tornam um dos melhores países produtores mundiais de alimentos e, agora, biocombustível. Nosso mar territorial, a chamada Amazônia Azul, representando mais de 50% do território nacional, é riquíssimo em petróleo, gás, nódulos polimetálicos e recursos vivos. Um patrimônio de valor imensurável, que exige absoluta atenção e presença de nossas forças em sua defesa.
Essa é a dimensão. São gigantescas as responsabilidades que nos pesam.
E, no entanto, há muitos anos, temos relegado a plano secundário o reaparelhamento das Forças Armadas nacionais, preocupação que deve estar presente na cabeça não apenas de cada homem público, mas de todos os brasileiros.
Está na Constituição Federal que as Forças Armadas destinam-se, entre outras atribuições, à defesa da pátria. Como, porém, defender nossa integridade territorial, a soberania, a integração nacional, a paz social e o progresso? A própria democracia?
Como cumprir essa tão nobre missão desprovidas das condições elementares e essencialíssimas para tal? Como combater -por terra, mar e ar- a estrutura e a reconhecida agilidade do crime organizado, do contrabando, do tráfico humano, de armas e de drogas se não contarmos com os recursos tecnológicos, de equipamentos e de armamentos correspondentes ao tamanho do desafio?
É de fundamental importância a manutenção das Forças Armadas em patamar de atualização técnica e tecnológica, material e humana que lhes permita exercer a inalienável atribuição. O despreparo e a obsolescência de meios certamente custam mais caro. As conseqüências são imprevisíveis. A prontidão tem um custo.
Do ponto de vista humano, nossas Forças Armadas se equiparam às mais bem preparadas do planeta. As academias e escolas de aperfeiçoamento da Marinha, do Exército e da Aeronáutica fornecem ao país, anualmente, contingentes aptos ao cumprimento da missão. O conceito de que desfrutam a Escola Naval, a Academia Militar das Agulhas Negras e a Academia da Força Aérea Brasileira tem despertado a busca permanente, por parte de outros países, de oportunidade de treinamento e aperfeiçoamento para elementos de suas forças.
Como nação soberana, o Brasil requer uma capacidade de defesa compatível com a sua estatura político-estratégica e com sua crescente inserção no concerto internacional. Nesse sentido, cabe lembrar que o decreto 5.484/05, que aprova a Política de Defesa Nacional, define que "é prioritário assegurar a previsibilidade na alocação de recursos em quantidade suficiente para permitir o preparo adequado das Forças Armadas".
Assim, a manutenção da previsão orçamentária para o ano de 2008 é imprescindível ao atendimento das necessidades mais prementes e imediatas das três forças, tanto no que diz respeito ao reaparelhamento material como na atualização dos soldos, fazendo-se justiça.
Somente dessa forma elas poderão ajustar-se à estatura político-estratégica da nação, ficando em condições de respaldar as decisões soberanas do país, seja no cenário regional, seja no mundial.
É oportuno reiterar que o Brasil não pode prescindir de Forças Armadas que assegurem seus bens e interesses, que permitam honrar seus compromissos internacionais e que respaldem sua posição histórica de fiador da paz e da harmonia entre as nações.
JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA , 76 anos , é vice-presidente da República Federativa do Brasil.
Foi ministro da Defesa de 2004 a 2006.
JOSÉ ALENCAR
São muitas as preocupações, mas há uma de que não se tem falado nada, e é sobre ela que me permito falar. Trata-se da defesa nacional
O orçamento sofreu um rombo. Coisa parecida com R$ 40 bilhões. O equilíbrio orçamentário é absolutamente essencial para a estabilidade da moeda. Mas o rombo está posto. Quarenta bilhões de reais.
A partir daí, há sérias preocupações, presentes na saúde, na educação, no saneamento, na energia e no transporte, no Bolsa Família. São muitas as preocupações.
Mas há uma de que não se tem falado nada, e é sobre ela que me permito falar, sem desapreço às outras, algumas arroladas aqui. Trata-se da defesa nacional.
Dimensão territorial, população, PIB, situação geográfica, entre outros fatores, nos conferem responsabilidades especiais em relação à região a que pertencemos.
Somos um país que exerce responsabilidades maiores em toda a América Latina, notadamente na América do Sul. Nosso território, é bom lembrar, tem 8,5 milhões de km2. Nossas fronteiras, mais de 15 mil km de extensão. Nossa costa atlântica se estende por 7.367 km, do Rio Grande do Sul ao Amapá.
Nosso país possui riquezas que exigem vigilância responsável. Os recursos minerais, a admirável biodiversidade, as florestas inigualáveis; terra, água e sol que nos tornam um dos melhores países produtores mundiais de alimentos e, agora, biocombustível. Nosso mar territorial, a chamada Amazônia Azul, representando mais de 50% do território nacional, é riquíssimo em petróleo, gás, nódulos polimetálicos e recursos vivos. Um patrimônio de valor imensurável, que exige absoluta atenção e presença de nossas forças em sua defesa.
Essa é a dimensão. São gigantescas as responsabilidades que nos pesam.
E, no entanto, há muitos anos, temos relegado a plano secundário o reaparelhamento das Forças Armadas nacionais, preocupação que deve estar presente na cabeça não apenas de cada homem público, mas de todos os brasileiros.
Está na Constituição Federal que as Forças Armadas destinam-se, entre outras atribuições, à defesa da pátria. Como, porém, defender nossa integridade territorial, a soberania, a integração nacional, a paz social e o progresso? A própria democracia?
Como cumprir essa tão nobre missão desprovidas das condições elementares e essencialíssimas para tal? Como combater -por terra, mar e ar- a estrutura e a reconhecida agilidade do crime organizado, do contrabando, do tráfico humano, de armas e de drogas se não contarmos com os recursos tecnológicos, de equipamentos e de armamentos correspondentes ao tamanho do desafio?
É de fundamental importância a manutenção das Forças Armadas em patamar de atualização técnica e tecnológica, material e humana que lhes permita exercer a inalienável atribuição. O despreparo e a obsolescência de meios certamente custam mais caro. As conseqüências são imprevisíveis. A prontidão tem um custo.
Do ponto de vista humano, nossas Forças Armadas se equiparam às mais bem preparadas do planeta. As academias e escolas de aperfeiçoamento da Marinha, do Exército e da Aeronáutica fornecem ao país, anualmente, contingentes aptos ao cumprimento da missão. O conceito de que desfrutam a Escola Naval, a Academia Militar das Agulhas Negras e a Academia da Força Aérea Brasileira tem despertado a busca permanente, por parte de outros países, de oportunidade de treinamento e aperfeiçoamento para elementos de suas forças.
Como nação soberana, o Brasil requer uma capacidade de defesa compatível com a sua estatura político-estratégica e com sua crescente inserção no concerto internacional. Nesse sentido, cabe lembrar que o decreto 5.484/05, que aprova a Política de Defesa Nacional, define que "é prioritário assegurar a previsibilidade na alocação de recursos em quantidade suficiente para permitir o preparo adequado das Forças Armadas".
Assim, a manutenção da previsão orçamentária para o ano de 2008 é imprescindível ao atendimento das necessidades mais prementes e imediatas das três forças, tanto no que diz respeito ao reaparelhamento material como na atualização dos soldos, fazendo-se justiça.
Somente dessa forma elas poderão ajustar-se à estatura político-estratégica da nação, ficando em condições de respaldar as decisões soberanas do país, seja no cenário regional, seja no mundial.
É oportuno reiterar que o Brasil não pode prescindir de Forças Armadas que assegurem seus bens e interesses, que permitam honrar seus compromissos internacionais e que respaldem sua posição histórica de fiador da paz e da harmonia entre as nações.
JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA , 76 anos , é vice-presidente da República Federativa do Brasil.
Foi ministro da Defesa de 2004 a 2006.
Tormentosos momentos de um estadista aloprado
Essa não é a primeira vez que Cel Paulo Carvalho Espindola , nos brinda com suas analises sobre a atuação do medíocre “estadista-anta” lula , que confunde presidência com reinado, embora não passe de um bufão. Essa também não é a primeira vez que seu trabalho publicado no Ternuma Regional Brasília, vem enaltecer o nosso blog e certamente não será a última.
Postado em 19 jan 2008 01.20h.
O Redator.
Produzido pelo Ternuma Regional Brasília
Por Paulo Carvalho Espíndola, Cel Reformado
Luiz Inácio Lula da Silva, pretenso estadista do Brasil, Nação que só não é mais poderosa porque ele atrapalha, lançou-se em mais um périplo desastroso.
Com a agenda “tranqüila”, já que “não tem” problemas internos, partiu para mais uma importante e produtiva viagem, desta vez a duas “potências” latinas. Com isso, esperava sedimentar a sua influência e a dispor a seus parceiros recursos econômicos e financeiros, além do nosso decisivo “poder militar”, que o credenciam, pensa ele, a influente dono de um assento no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Seus ministros asseguraram-lhe não haver riscos de apagão energético e, mais ainda, ser o surto de febre amarela faniquitos de povo irresponsável que não se vacina. Não tinha essa gente, por isso, nada que ir passar festas de fim-de-ano e férias em áreas rurais, onde macacos silvestres morrem de febre amarela, por também não serem vacinados, uma vez que são bichos e não estão amparados pela saúde pública, eficazmente garantida, há anos, pelos vultosos recursos da CPMF. Sem surtos graves no horizonte, o ministro da saúde, alegremente, embarcou no Aero-Lula para o convescote governamental, no intuito de provar à opinião pública de que não riscos de epidemia, a despeito do número de mortos que se avoluma.
Apagão? A ministra predileta assegurou ao estadista, com a frieza e a tranqüilidade de quem vai roubar o cofre do Adhemar, que crise energética é coisa do Fernando Henrique. Descuidou-se, todavia, das desastrosas declarações do ministro interino do Ministério das Minas e Energia, segundo as quais "não há risco, mas os reservatórios do Nordeste estão muito baixos, e o Comitê de Monitoramento do Setor Energético decidiu manter todas as térmicas que já estavam operando e, além disso, acrescentar um pouco mais".
Estranho, pois o Nordeste nunca foi bem contemplado por águas. Historicamente, ainda mais agora, é servido por benesses eleitoreiras que rendem votos pelas bolsas esmolas. Térmicas são muito caras e dependem do gás importado da Bolívia. Os estrategistas de Lula, ao que parece, esqueceram-se de avisar ao chefe que coisas acontecem. Lula, muito “desavisado”, entretanto, logo tratou de nomear um lobo da sua base de apoio, cujo nome sugere o aumentativo de astúcia: Lobão. Desastrosamente, o filho do novel ministro aparece nas manchetes de jornais como envolvido em denúncias de corrupção. Será essa a sina de um presidente que nomeia pessoas em quem confia cegamente? Ele continua a não saber de nada e a não ver nada? Para isso não acontecer, pagamos nós, os contribuintes, pelas despesas de uma onerosa Agência Brasileira de Inteligência, pelo visto, também não ciente de nada e que apenas se envolve na imprensa pelo uso particular de um veículo importado, seqüestrado legalmente pela Justiça de um criminoso, para uso particular de assessor privilegiado.
Lula, antes da viagem, despreocupado como sempre, olvidou os riscos da batata quente que tinha em mãos, provocada pelos delírios de seu parceiro no Foro de São Paulo, acerca da sua idem parceira no mesmo foro. Reconhecer as FARC como forças insurgentes da política interna da Colômbia pareceu-lhe má idéia. Afinal é um “estadista” e não iria sujar as mãos na defesa de bandidos, mesmo que isso viesse a inspirar a antipatia dos narcotraficantes e da loucura bolivariana. Certamente, pensou: isso é um “pobrema” do meu ”extraordinário” ministro Marco Aurélio Garcia, notório mago do top-top.
Foi Lula para a sua importante missão estratégica.
Na Guatemala, serviu-se de banquetes e ofereceu ajuda econômica comparada às que dispõem as mais ricas nações. A pobre Guatemala, se é que ainda existem bobos no mundo, gastou muito em honrarias que lhe farão falta e espera, se é que espera, por bonomias.
A passagem por Cuba, no entanto, era o grande objetivo estratégico de um estadista despreocupado com os problemas internos do seu país.
Recebido por Raúl Castro, Lula logo percebeu que havia algo de errado. Meros e frios compromissos protocolares e guarda-de-honra em homenagem a José Marti não eram o fulcro da viagem. Esperava ele ser recebido com a mesma pompa e circunstância que Fidel lhe dedicara em sua primeira viagem à ilha da mais antiga ditadura do mundo. Assinou com Raúl contratos de cooperação em áreas muito banais para a potência que ele pensa representar. Um bilhão de dólares oferecidos por ele, certamente amealhados da poupança da falecida CPMF, foram desprezados pelo ditador cubano em exercício. Restava a Lula o grand finale, que seria o seu encontro com o “mestre”. Fidel Castro, ignorando a presença de Lula em seu feudo, condenou-o a desmoralizante chá-de-cadeira, afrontando, em última análise, o Brasil e o povo brasileiro. Que se danem deveria dizer, penso eu, se ele fosse realmente estadista, ofendido pela empáfia de um ditador e de aprendizes de feiticeiro. Um estadista de fato teria partido de lá tão logo percebesse a desconsideração. Refiro-me a um verdadeiro chefe de estado, mas a lembrança de Chávez o constrangia.
O encontro com Fidel Castro, depois de muita espera e de mirabolantes armações da segurança castrista, aconteceu. Em silêncio imposto pelo “protocolo” do ditador, Lula e Fidel apareceram fotografando-se, Fidel em trajes esportivos e Lula na sua indumentária importada da Itália. Cena lamentável! Foi o idílico encontro do presidente do Brasil com o provecto ditador da mais antiga e assassina ditadura do mundo. Os dois, em silêncio, em nada lembraram os fulgurantes namoros de Fidel com Hugo Chávez. Estava aí explicitada a reação à teimosia do Brasil em continuar com o projeto do biodiesel e de reprovar, ainda que timidamente, os seqüestros das FARC. Aí se mostrava a prova de que a batata quente estava presente: ser um estadista ou submeter-se á vontade de caudilhos, na contramão do mundo todo.
Lula voltou de Cuba lançando, de cara amarela, as suas pérolas, como:
- “Sou da geração apaixonada pela revolução cubana e estou torcendo para que Fidel tenha uma recuperação extraordinária”;
- "Penso que Fidel está pronto para assumir o papel político que ele tem na história, no mundo globalizado, na humanidade".
Não sou adepto de cacofonias, mas a essa não pude resistir.
O apedeuta saiu de lá provocando engulhos em quem acredita em soberania e não admite subserviência . Prostou-se ele e com ele todos nós que temos vergonha na cara.
O “estadista”, na sua verve descontrolada, finge não saber que Cuba jamais estará no mundo globalizado, pois continua sob o jugo dessa ditadura, apegada ao terrorismo de estado. Globalização, aliás, é a palavra que faz tremer os comunistas que estão aí no governo e na mídia. Ela é o contraponto da máxima marxista “proletários de todo o mundo, uni-vos”. A balela não deu certo e o comunismo está agonizante, malgrado os socialistas do século vinte um. O apedeuta não se deu conta disso e continua a dizer bobagens, socialista imbecilóide que é.
O traje esportivo de Fidel Castro, desrespeitoso ao oficial estadista brasileiro, antes de qualquer coisa, espero que seja a roupa que esse sanguinário levará ao final dos seus criminosos dias. Cuba, com essa provecta ausência, proscreverá a ditadura cruel, incluindo-se no mundo civilizadamente globalizado.
Muitos abonados terroristas chorarão por sua falta, mas milhões de cubanos exultarão pela conquista da liberdade.
O estadista aloprado, com a cauda abaixada, infelizmente, para ele, não terá mais referências ideológicas politiqueiras. Se tiver vergonha, tratará de cuidar das soluções dos problemas para os quais foi eleito e reeleito.
Graças ao Senhor, meu Deus! Ainda espero por milagres.
Visitem o nosso site: www.ternuma.com.br .
Postado em 19 jan 2008 01.20h.
O Redator.
Produzido pelo Ternuma Regional Brasília
Por Paulo Carvalho Espíndola, Cel Reformado
Luiz Inácio Lula da Silva, pretenso estadista do Brasil, Nação que só não é mais poderosa porque ele atrapalha, lançou-se em mais um périplo desastroso.
Com a agenda “tranqüila”, já que “não tem” problemas internos, partiu para mais uma importante e produtiva viagem, desta vez a duas “potências” latinas. Com isso, esperava sedimentar a sua influência e a dispor a seus parceiros recursos econômicos e financeiros, além do nosso decisivo “poder militar”, que o credenciam, pensa ele, a influente dono de um assento no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Seus ministros asseguraram-lhe não haver riscos de apagão energético e, mais ainda, ser o surto de febre amarela faniquitos de povo irresponsável que não se vacina. Não tinha essa gente, por isso, nada que ir passar festas de fim-de-ano e férias em áreas rurais, onde macacos silvestres morrem de febre amarela, por também não serem vacinados, uma vez que são bichos e não estão amparados pela saúde pública, eficazmente garantida, há anos, pelos vultosos recursos da CPMF. Sem surtos graves no horizonte, o ministro da saúde, alegremente, embarcou no Aero-Lula para o convescote governamental, no intuito de provar à opinião pública de que não riscos de epidemia, a despeito do número de mortos que se avoluma.
Apagão? A ministra predileta assegurou ao estadista, com a frieza e a tranqüilidade de quem vai roubar o cofre do Adhemar, que crise energética é coisa do Fernando Henrique. Descuidou-se, todavia, das desastrosas declarações do ministro interino do Ministério das Minas e Energia, segundo as quais "não há risco, mas os reservatórios do Nordeste estão muito baixos, e o Comitê de Monitoramento do Setor Energético decidiu manter todas as térmicas que já estavam operando e, além disso, acrescentar um pouco mais".
Estranho, pois o Nordeste nunca foi bem contemplado por águas. Historicamente, ainda mais agora, é servido por benesses eleitoreiras que rendem votos pelas bolsas esmolas. Térmicas são muito caras e dependem do gás importado da Bolívia. Os estrategistas de Lula, ao que parece, esqueceram-se de avisar ao chefe que coisas acontecem. Lula, muito “desavisado”, entretanto, logo tratou de nomear um lobo da sua base de apoio, cujo nome sugere o aumentativo de astúcia: Lobão. Desastrosamente, o filho do novel ministro aparece nas manchetes de jornais como envolvido em denúncias de corrupção. Será essa a sina de um presidente que nomeia pessoas em quem confia cegamente? Ele continua a não saber de nada e a não ver nada? Para isso não acontecer, pagamos nós, os contribuintes, pelas despesas de uma onerosa Agência Brasileira de Inteligência, pelo visto, também não ciente de nada e que apenas se envolve na imprensa pelo uso particular de um veículo importado, seqüestrado legalmente pela Justiça de um criminoso, para uso particular de assessor privilegiado.
Lula, antes da viagem, despreocupado como sempre, olvidou os riscos da batata quente que tinha em mãos, provocada pelos delírios de seu parceiro no Foro de São Paulo, acerca da sua idem parceira no mesmo foro. Reconhecer as FARC como forças insurgentes da política interna da Colômbia pareceu-lhe má idéia. Afinal é um “estadista” e não iria sujar as mãos na defesa de bandidos, mesmo que isso viesse a inspirar a antipatia dos narcotraficantes e da loucura bolivariana. Certamente, pensou: isso é um “pobrema” do meu ”extraordinário” ministro Marco Aurélio Garcia, notório mago do top-top.
Foi Lula para a sua importante missão estratégica.
Na Guatemala, serviu-se de banquetes e ofereceu ajuda econômica comparada às que dispõem as mais ricas nações. A pobre Guatemala, se é que ainda existem bobos no mundo, gastou muito em honrarias que lhe farão falta e espera, se é que espera, por bonomias.
A passagem por Cuba, no entanto, era o grande objetivo estratégico de um estadista despreocupado com os problemas internos do seu país.
Recebido por Raúl Castro, Lula logo percebeu que havia algo de errado. Meros e frios compromissos protocolares e guarda-de-honra em homenagem a José Marti não eram o fulcro da viagem. Esperava ele ser recebido com a mesma pompa e circunstância que Fidel lhe dedicara em sua primeira viagem à ilha da mais antiga ditadura do mundo. Assinou com Raúl contratos de cooperação em áreas muito banais para a potência que ele pensa representar. Um bilhão de dólares oferecidos por ele, certamente amealhados da poupança da falecida CPMF, foram desprezados pelo ditador cubano em exercício. Restava a Lula o grand finale, que seria o seu encontro com o “mestre”. Fidel Castro, ignorando a presença de Lula em seu feudo, condenou-o a desmoralizante chá-de-cadeira, afrontando, em última análise, o Brasil e o povo brasileiro. Que se danem deveria dizer, penso eu, se ele fosse realmente estadista, ofendido pela empáfia de um ditador e de aprendizes de feiticeiro. Um estadista de fato teria partido de lá tão logo percebesse a desconsideração. Refiro-me a um verdadeiro chefe de estado, mas a lembrança de Chávez o constrangia.
O encontro com Fidel Castro, depois de muita espera e de mirabolantes armações da segurança castrista, aconteceu. Em silêncio imposto pelo “protocolo” do ditador, Lula e Fidel apareceram fotografando-se, Fidel em trajes esportivos e Lula na sua indumentária importada da Itália. Cena lamentável! Foi o idílico encontro do presidente do Brasil com o provecto ditador da mais antiga e assassina ditadura do mundo. Os dois, em silêncio, em nada lembraram os fulgurantes namoros de Fidel com Hugo Chávez. Estava aí explicitada a reação à teimosia do Brasil em continuar com o projeto do biodiesel e de reprovar, ainda que timidamente, os seqüestros das FARC. Aí se mostrava a prova de que a batata quente estava presente: ser um estadista ou submeter-se á vontade de caudilhos, na contramão do mundo todo.
Lula voltou de Cuba lançando, de cara amarela, as suas pérolas, como:
- “Sou da geração apaixonada pela revolução cubana e estou torcendo para que Fidel tenha uma recuperação extraordinária”;
- "Penso que Fidel está pronto para assumir o papel político que ele tem na história, no mundo globalizado, na humanidade".
Não sou adepto de cacofonias, mas a essa não pude resistir.
O apedeuta saiu de lá provocando engulhos em quem acredita em soberania e não admite subserviência . Prostou-se ele e com ele todos nós que temos vergonha na cara.
O “estadista”, na sua verve descontrolada, finge não saber que Cuba jamais estará no mundo globalizado, pois continua sob o jugo dessa ditadura, apegada ao terrorismo de estado. Globalização, aliás, é a palavra que faz tremer os comunistas que estão aí no governo e na mídia. Ela é o contraponto da máxima marxista “proletários de todo o mundo, uni-vos”. A balela não deu certo e o comunismo está agonizante, malgrado os socialistas do século vinte um. O apedeuta não se deu conta disso e continua a dizer bobagens, socialista imbecilóide que é.
O traje esportivo de Fidel Castro, desrespeitoso ao oficial estadista brasileiro, antes de qualquer coisa, espero que seja a roupa que esse sanguinário levará ao final dos seus criminosos dias. Cuba, com essa provecta ausência, proscreverá a ditadura cruel, incluindo-se no mundo civilizadamente globalizado.
Muitos abonados terroristas chorarão por sua falta, mas milhões de cubanos exultarão pela conquista da liberdade.
O estadista aloprado, com a cauda abaixada, infelizmente, para ele, não terá mais referências ideológicas politiqueiras. Se tiver vergonha, tratará de cuidar das soluções dos problemas para os quais foi eleito e reeleito.
Graças ao Senhor, meu Deus! Ainda espero por milagres.
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sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
AONDE CHÁVEZ VAI, LULA VAI ATRÁS
MARIA LUCIA VICTOR BARBOSA
18/01/2008
Sempre foi evidente a admiração de Lula da Silva por Hugo Chávez, chamado por nosso presidente de “centro avante matador” e apontado como exemplo de democrata. E se por um lado Lula recebe amavelmente o presidente Bush para churrasco na Granja do Torto, por outro nunca deixou de fazer coro com Chávez contra os Estados Unidos, sobretudo quando de suas idas à Venezuela, como da vez em que esteve naquele país para ajudar o companheiro da boina vermelha em uma de suas intermináveis reeleições.
Chávez dominou o Congresso onde tem maioria. Lula da Silva fez o mesmo sob inspiração do seu então “capitão do time”, José Dirceu, que introduziu o método mensalão como maneira infalível de obter a maioria na Câmara. E se já havia corrupção desde os primórdios de nossa história, nunca antes nesse país comportamentos corruptos foram tão evidentes.
Hugo Chávez dominou o Judiciário. Lula, menos eficiente que o companheiro, também tem submetido à sua vontade o cumprimento da Lei. É estranho, por exemplo, que os assassinatos dos prefeitos Toninho do PT e de Celso Daniel não tenham sido desvendados, e que Bruno Daniel e sua família tenham pedido exílio político na França. Estaremos mesmo numa democracia?
Chávez desenvolveu de modo avantajado o culto de sua personalidade. Duda Mendonça criou personagem, imagem e mito para o petista de forma a fazer inveja a Hitler. E se os meios de comunicação ajudam admiravelmente ou atrapalham a propaganda, Hugo Chávez extinguiu os que não lhe interessavam e criou sua própria TV. Lula tentou no primeiro mandato cercear a liberdade de imprensa e agora terá sua TV, eufemisticamente chamada de TV Pública.
Com o correr do tempo, inevitavelmente, a amizade entre os dois egos descomunais foi se transformando em rivalidade, em que pese a fachada de encantamento recíproco. Afinal, os dois querem ser os reis ou sheiks da América Latina, mas, conforme se sabe, só pode haver um.
A questão é que se tanto um como o outro possui o mesmo apelo populista e a retórica fácil dos falastrões, o ditador de fato da Venezuela tem sido mais ágil, mais esperto, mais arrojado e mais criativo em seus intentos expansionistas.
Chávez tem adeptos fiéis em países latino-americanos, com destaque para Evo Morales, e sabe dominar com seus petrodólares por dentro de cada nação. No próprio Brasil compra escola de samba, implanta círculos bolivarianos, leva brasileiros pobres para fazer operação de catarata na Venezuela.
Acrescente-se que, enquanto o Brasil está com suas Forças Armadas sucateadas, o coronel venezuelano organizou o maior exército da América Latina e se aproximou do Irã por conta dos seus delírios de destruição atômica dos Estados Unidos. Ele conta também com o apoio de grupos paramilitares como as Farc, o MST e, provavelmente, o Sendero Luminoso.
Cresce, pois, a figura sinistra do ditador venezuelano à sombra do nebuloso socialismo do século XXI, rótulo que camufla sua ânsia de perpetuar-se no poder, sempre cultivando os três males que corroem a América Latina e a impedem de se desenvolver: o estatismo, o nacionalismo xenófobo e o populismo.
Porém, nada dura para sempre e Chávez começa a ter revezes. Levou um “no” da maioria dos venezuelanos quando do último plebiscito em que lançaria de vez os meios de não mais deixar o poder. Lula levou seu “não” em pesquisa do Ibope: 65% dos brasileiros não querem o 3º mandato. Mas Lula, que tem sorte, nunca levou um “porque não te calas”, real. Todavia, não faz mais o mesmo sucesso em países europeus.
Chávez, espertamente, armou um palco internacional e negociou com seus comparsas das Farc a libertação de duas reféns. Convidou o Brasil e lá se foi Marco Aurélio Garcia com seu chapéu de panamá, como se fosse o personagem do filme O Canibal. Fracassam as negociações com os sanguinários narcotraficantes. Chávez as retomou, mas sem Marco Aurélio. O intento era claro, desmoralizar Uribe, presidente colombiano. Nesse sentido o ditador pediu que se mudasse a denominação dos celerados guerrilheiros de terroristas para insurgentes, Afinal, coitadinhos, eles só seqüestram, torturam e matam seus prisioneiros, tudo, é claro, em nome do povo. Lula nunca aceitou a denominação de terroristas para os companheiros do Fórum de São Paulo. E não se fez de rogado para visitar na cadeia os seqüestadores de Abílio Diniz, apesar de dizer agora que abomina seqüestros.
Chávez é o sucessor de Castro na América Latina e apareceu em fotos com Fidel Castro quando o ditador cubano estava hospitalizado. No momento, quando a inflação avança, a economia mundial balança, a febre amarela mata mais do que em todo 2007, paira a ameaça de aumento de impostos e do apagão elétrico, pano rápido. Lá se vai Lula da Silva para mais uma viagem: Gautemala, destino Cuba, onde ganhou, como Chávez, seu momento de glória junto ao ditador. Pelo resplendor do rosto do presidente, não se sabe se ele se ajoelhou diante de Castro ou do “paredón” manchado de sangue dos dissidentes cubanos, para entregar ao ídolo 1 bi de dólares, fruto dos suados impostos pagos pelos brasileiros. Será que tal quantia ajudará, pelo menos, a fornecer papel higiênico para os cubanos que não conseguem fugir para os Estados Unidos?
Se aonde Chávez vai, Lula vai atrás, é bom que reflitamos onde queremos que o Brasil chegue.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.
mlucia@sercomtel.com.br
18/01/2008
Sempre foi evidente a admiração de Lula da Silva por Hugo Chávez, chamado por nosso presidente de “centro avante matador” e apontado como exemplo de democrata. E se por um lado Lula recebe amavelmente o presidente Bush para churrasco na Granja do Torto, por outro nunca deixou de fazer coro com Chávez contra os Estados Unidos, sobretudo quando de suas idas à Venezuela, como da vez em que esteve naquele país para ajudar o companheiro da boina vermelha em uma de suas intermináveis reeleições.
Chávez dominou o Congresso onde tem maioria. Lula da Silva fez o mesmo sob inspiração do seu então “capitão do time”, José Dirceu, que introduziu o método mensalão como maneira infalível de obter a maioria na Câmara. E se já havia corrupção desde os primórdios de nossa história, nunca antes nesse país comportamentos corruptos foram tão evidentes.
Hugo Chávez dominou o Judiciário. Lula, menos eficiente que o companheiro, também tem submetido à sua vontade o cumprimento da Lei. É estranho, por exemplo, que os assassinatos dos prefeitos Toninho do PT e de Celso Daniel não tenham sido desvendados, e que Bruno Daniel e sua família tenham pedido exílio político na França. Estaremos mesmo numa democracia?
Chávez desenvolveu de modo avantajado o culto de sua personalidade. Duda Mendonça criou personagem, imagem e mito para o petista de forma a fazer inveja a Hitler. E se os meios de comunicação ajudam admiravelmente ou atrapalham a propaganda, Hugo Chávez extinguiu os que não lhe interessavam e criou sua própria TV. Lula tentou no primeiro mandato cercear a liberdade de imprensa e agora terá sua TV, eufemisticamente chamada de TV Pública.
Com o correr do tempo, inevitavelmente, a amizade entre os dois egos descomunais foi se transformando em rivalidade, em que pese a fachada de encantamento recíproco. Afinal, os dois querem ser os reis ou sheiks da América Latina, mas, conforme se sabe, só pode haver um.
A questão é que se tanto um como o outro possui o mesmo apelo populista e a retórica fácil dos falastrões, o ditador de fato da Venezuela tem sido mais ágil, mais esperto, mais arrojado e mais criativo em seus intentos expansionistas.
Chávez tem adeptos fiéis em países latino-americanos, com destaque para Evo Morales, e sabe dominar com seus petrodólares por dentro de cada nação. No próprio Brasil compra escola de samba, implanta círculos bolivarianos, leva brasileiros pobres para fazer operação de catarata na Venezuela.
Acrescente-se que, enquanto o Brasil está com suas Forças Armadas sucateadas, o coronel venezuelano organizou o maior exército da América Latina e se aproximou do Irã por conta dos seus delírios de destruição atômica dos Estados Unidos. Ele conta também com o apoio de grupos paramilitares como as Farc, o MST e, provavelmente, o Sendero Luminoso.
Cresce, pois, a figura sinistra do ditador venezuelano à sombra do nebuloso socialismo do século XXI, rótulo que camufla sua ânsia de perpetuar-se no poder, sempre cultivando os três males que corroem a América Latina e a impedem de se desenvolver: o estatismo, o nacionalismo xenófobo e o populismo.
Porém, nada dura para sempre e Chávez começa a ter revezes. Levou um “no” da maioria dos venezuelanos quando do último plebiscito em que lançaria de vez os meios de não mais deixar o poder. Lula levou seu “não” em pesquisa do Ibope: 65% dos brasileiros não querem o 3º mandato. Mas Lula, que tem sorte, nunca levou um “porque não te calas”, real. Todavia, não faz mais o mesmo sucesso em países europeus.
Chávez, espertamente, armou um palco internacional e negociou com seus comparsas das Farc a libertação de duas reféns. Convidou o Brasil e lá se foi Marco Aurélio Garcia com seu chapéu de panamá, como se fosse o personagem do filme O Canibal. Fracassam as negociações com os sanguinários narcotraficantes. Chávez as retomou, mas sem Marco Aurélio. O intento era claro, desmoralizar Uribe, presidente colombiano. Nesse sentido o ditador pediu que se mudasse a denominação dos celerados guerrilheiros de terroristas para insurgentes, Afinal, coitadinhos, eles só seqüestram, torturam e matam seus prisioneiros, tudo, é claro, em nome do povo. Lula nunca aceitou a denominação de terroristas para os companheiros do Fórum de São Paulo. E não se fez de rogado para visitar na cadeia os seqüestadores de Abílio Diniz, apesar de dizer agora que abomina seqüestros.
Chávez é o sucessor de Castro na América Latina e apareceu em fotos com Fidel Castro quando o ditador cubano estava hospitalizado. No momento, quando a inflação avança, a economia mundial balança, a febre amarela mata mais do que em todo 2007, paira a ameaça de aumento de impostos e do apagão elétrico, pano rápido. Lá se vai Lula da Silva para mais uma viagem: Gautemala, destino Cuba, onde ganhou, como Chávez, seu momento de glória junto ao ditador. Pelo resplendor do rosto do presidente, não se sabe se ele se ajoelhou diante de Castro ou do “paredón” manchado de sangue dos dissidentes cubanos, para entregar ao ídolo 1 bi de dólares, fruto dos suados impostos pagos pelos brasileiros. Será que tal quantia ajudará, pelo menos, a fornecer papel higiênico para os cubanos que não conseguem fugir para os Estados Unidos?
Se aonde Chávez vai, Lula vai atrás, é bom que reflitamos onde queremos que o Brasil chegue.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.
mlucia@sercomtel.com.br
DEPOIMENTO DA JUIZA MARLI NOGUEIRA
16/jan/2008
Juiza do trabalho em Brasília.
Há anos venho acompanhando as notícias sobre o desmantelamento das ForçasArmadas e sobre a relutância dos governos de FHC e de Lula em reajustar dignamente os salários dos militares. O cidadão ingênuo até pensaria que os sucessivos cortes no orçamentodo Ministério da Defesa e a insistência em negar os reajustes salariais à categoria poderiam, mesmo, decorrer de uma contenção de gastos, dessas que as pessoas honestas costumam fazer para manter em equilíbrio o binômioreceita/despesa, sem comprometer a dignidade de sua existência. Mas depois de tanto acompanhar o noticiário nacional, certamente já ficou fácil perceber que não é esse o motivo que leva o governo a esmagar a única instituição do país que se pauta pela ampla, total e irrestrita seriedadede seus integrantes e que, por isso mesmo, goza do respaldo popular, figurando sempre entre as duas ou três primeiras colocadas nas pesquisas sobre credibilidade. A alegação de falta de dinheiro é de todo improcedente ante os milhões(ou bilhões) de reais que se desviaram dos cofres públicos para os ralos da corrupção política e financeira, agora plenamente demonstrada pelas CPMI' sem andamento no Congresso Nacional. O reajuste salarial concedido à Polícia Militar do Distrito Federal,fazendo surgir discrepâncias inadmissíveis entre a PM e as Forças Armadas para os mesmos postos, quando o dinheiro provém da mesma fonte pagadora - a União, criar uma situação constrangedora para os que integram uma carreira que sempre teve entre suas funções justamente a de orientar todas as PolíciasMilitares do país, consideradas forças auxiliares e reserva do Exército (art. 144, § 6º da Constituição Federal). Mas agora a charada ficou completamente desvendada. E se você, leitor, quer mesmo saber por que raios o governo vem massacrando as Forças Armadase os militares, a ponto de o presidente da República sequer receber seus Comandantes para juntos discutirem a questão, eu lhe digo sem rodeios é por pura inveja e por medo da comparação que, certamente, o povo já começa a fazer entre os governos militares e os que os sucederam. Eis algumas das razões dessa inveja e desse medo.
1. Porque esses políticos (assim como os formadores de opinião),que falam tão mal dos militares, sabem que estes passam a vida inteira estudando o Brasil - suas necessidades, os óbices a serem superados e as soluções para os seus problemas - e, com isso, acompanham perfeitamente o que se passa no país, podendo detectar a verdadeira origem de suas mazelas e também as suas reais potencialidades. Já os políticos profissionais - salvo exceções cada vez mais raras - passam a vida tentando descobrir uma nova fórmula de enganar o eleitor e, quando eleitos, não têm a menor idéia de por onde começar a trabalhar pelo país porque desconhecem por completo suas características, malgrado costumem, desde a candidatura, deitar falação sobre elas como forma de impressionar o público. Sem falar nos mais desonestos, que, além de não saberem nada sobre a terra que pretendem governar ou para ela legislar, ainda não têm o menor desejo de aprender o assunto. Sua única preocupação é ficar rico o mais rápido possível e gastar vultosas somas de dinheiro (público, é claro) em demonstrações de luxo e ostentação.
2. Porque eles sabem que durante a ditadura militar havia projetos para o país, todos eles de longo prazo e em proveito da sociedade como um todo, e não para que os governantes de então fossem aplaudidos em comícios (que,aliás, jamais fizeram) ou ganhassem vantagens indevidas no futuro.
3. Porque eles sabem que os militares, por força da profissão, passam, em média, dois anos em cada região do Brasil, tendo a oportunidade de conhecer profundamente os aspectos peculiares a cada uma delas, dedicando-se a elaborar projetos para o seu desenvolvimento e para a solução dos problemas existentes. Projetos esses, diga-se de passagem, que os políticos, é lógico, não têm o mínimo interesse em conhecer e implementar.
4. Porque eles sabem que dados estatísticos são uma das ciências militarese, portanto, encarados com seriedade pelas Forças Armadas e não como meio de manipulação para, em manobra tipicamente orwelliana, justificar o injustificável em termos de economia, educação, saúde, segurança, emprego,índice de pobreza, etc.
5. Porque eles sabem que os militares tratam a coisa pública com parcimônia, evitando gastos inúteis e conservando ao máximo o material de trabalho que lhes é destinado, além de não admitirem a negligência ou a malícia no trabalho, mesmo entre seus pares. E esses políticos por certo não suportariam ter os militares como espelho a refletir o seu próprio desperdício e a sua própria incompetência.
. Porque eles sabem que os militares, ao se dirigirem ao povo, utilizam um tom direto e objetivo, falando com honestidade, sem emprego de palavras difíceis ou de conceitos abstratos para enganá-lo.
7. Porque eles sabem que os militares trabalham duro o tempo todo,embora seu trabalho seja excessivo, perigoso e muitas vezes insalubre, mesmo sabendo que não farão jus a nenhum pagamento adicional, que, de resto, jamais lhes passou pela cabeça pleitear.
8. Porque eles sabem que para os militares tanto faz morar no Rio de Janeiro ou em Picos, em São Paulo ou em Nioaque, em Fortaleza ou emTabatinga porque seu amor ao Brasil está acima de seus anseios pessoais.
9. Porque eles sabem que os militares levam uma vida austera e cultivam valores completamente apartados dos prazeres contidos nas grandes grifes, nas mansões de luxo ou nas contas bancárias no exterior, pois têm consciência de que é mais importante viver dignamente com o próprio saláriodo que nababescamente com o dinheiro público.
10. Porque eles sabem que os militares têm companheiros de farda em todos os cantos do país, aos quais juraram lealdade eterna, razão por que não admitem que deslize algum lhes retire o respeito mútuo e os envergonhe.
11. Porque eles sabem que, por necessidade inerente à profissão, a atuação dos militares se baseia na confiança mútua, vez que são treinados para a guerra, onde ordens emanadas ou cumpridas de forma equivocada podem significar a perda de suas vidas e as de seus companheiros, além da derrotana batalha.
12. Porque eles sabem que, sofrendo constantes transferências, os militares aprendem, desde sempre, que sua família é composta da sua própria e da de seus colegas de farda no local em que estiverem, e que é com esse convívio que também aprendem a amar o povo brasileiro e não apenas os parentes ou aqueles que possam lhes oferecer, em troca, algum tipo de vantagem.
13. Porque eles sabem que os militares jamais poderão entrar na carreira pela janela ou se tornar capitães, coronéis ou generais por algum tipo de apadrinhamento, repudiando fortemente outro critério de ingresso e de ascensão profissional que não seja baseado no mérito e no elevado grau de responsabilidade, enquanto que os maus políticos praticam o nepotismo, o assistencialismo, além de votarem medidas meramente populistas para manterem o povo sob o seu domínio.
14. Porque eles sabem que os militares desenvolvem, ao longo da carreira,um enorme sentimento de verdadeira solidariedade, ajudando-se uns aos outros a suportar as agruras de locais desconhecidos - e muitas vezes inóspitos além das saudades dos familiares de sangue, dos amigos de infância e de sua cidade natal.
15. Porque eles sabem que os militares são os únicos a pautar-se pela grandeza do patriotismo e a cultuar, com sinceridade, os símbolos nacionais notadamente a nossa bandeira e o nosso hino, jamais imaginando acrescentar-lhes cores ideológico-partidárias ou adulterar-lhes a forma o conteúdo.
16. Porque eles sabem que os militares têm orgulho dos heróis nacionais que, com a própria vida, mantiveram íntegra e respeitada a terra brasileirae que esses heróis não foram fabricados a partir de interesses ideológicos, já que, não dependendo de votos de quem quer que seja, nunca precisaram os militares agarrar-se à imagem romântica de um guerrilheiro ou de um traidor revolucionário para fazer dele um símbolo popular e uma bandeira de campanha.
17. Porque eles sabem que para os militares o dinheiro é um meio, e não um fim em si mesmo. E que se há anos sua situação financeira vem se degradando por culpa de governos inescrupulosos que fazem do verbo inútil - e não de atos meritórios - o seu instrumento de convencimento a uma população em grande parte ignorante, eles ainda assim não esmorecem e nem se rendem à corrupção.
18. Porque eles sabem que se alguma corrupção existiu nos governos militares, foi ela pontual e episódica, mas jamais uma estratégia política para a manutenção do poder ou o reflexo de um desvio de caráter acontaminá-lo por inteiro.
19. Porque eles sabem que os militares passam a vida estudando e praticando, no seu dia a dia, conhecimentos ligados não apenas às atividades bélicas, mas também ao planejamento, à administração, à economia o que os coloca em um nível de capacidade e competência muito superior ao dos políticos gananciosos e despreparados que há pelo menos 20 anos nos têm governado.
20. Porque eles sabem que os militares são disciplinados e respeitam a hierarquia, ainda que divirjam de seus chefes, pois entendem que eles são responsáveis e dignos de sua confiança e que não se movem por motivos torpes ou por razões mesquinhas.
21. Porque eles sabem que os militares não se deixaram abater pelo massacre constante de acusações contra as Forças Armadas, que fizeram com que uma parcela da sociedade (principalmente a parcela menos esclarecida) acreditasse que eles eram pessoas más, truculentas, que não prezam a democracia, e que por dá cá aquela palha estão sempre dispostos a perseguire a torturar os cidadãos de bem, quando na verdade apenas cumpriram o seu dever, atendendo ao apelo popular para impedir a transformação do Brasil em uma ditadura comunista como Cuba ou a antiga União Soviética, perigo esse que já volta a rondar o país.
22. Porque eles sabem que os militares cassaram muitos dos que hoje estão envolvidos não apenas em maracutaias escabrosas como também em um golpe de Estado espertamente camuflado de democracia (o que vem enfim revelar e legitimar, definitivamente, o motivo de suas cassações), não interessando ao governo que a sociedade perceba a verdadeira índole desses guerrilheiros-políticos aproveitadores, que não têm o menor respeitopelo povo brasileiro. Eles sabem que a comparação entre estes últimos e os governantes militares iria revelar ao povo a enorme diferença entre quem trabalha pelo país e quem trabalha para si próprio.
23. Porque eles sabem que os militares não se dobraram à mesquinha ação da distorção de fatos que há mais de vinte anos os maus brasileiros impuseram à sociedade, com a clara intenção de inculcar-lhe a idéia de que os guerrilheiros de ontem (hoje corruptos e ladrões do dinheiro público) lutavam pela democracia, quando agora já está mais do que evidente que o desejo por eles perseguido há anos sempre foi - e continua sendo - o de implantar no país um regime totalitário, uma ditadura mil vezes piordo que aquelas que eles afirmam ter combatido.
24. Porque eles sabem que os militares em nada mudaram sua rotina profissional, apesar do sistemático desprezo com que a esquerda sempre enxergou a inegável competência dos governos da ditadura, graças aos quais o país se desenvolveu a taxas nunca mais praticadas, promovendoa melhoria da infra-estrutura, a segurança, o pleno emprego, fazendo, enfim,com que o país se destacasse como uma das mais potentes economias do mundo, mas que ultimamente vem decaindo a olhos vistos.
25. Porque eles sabem que os militares se mantêm honrados ao longo de toda a sua trajetória profissional, enquanto agora nos deparamos com a descoberta da verdadeira face de muitos dos que se queixavam de terem sido cassados e torturados, mas que aí estão, mostrando o seu caráter abjeto e seus pendores nada democráticos.
26. Porque eles sabem que os militares representam o que há de melhor em termos de conduta profissional, sendo de se destacar a discrição mantida mesmo frente aos atuais escândalos, o que comprova que, longe de terem tendências para golpes, só interferem - como em 1964 - quando o povo assim o exige.
27. Porque eles sabem que os militares, com seus conhecimentos e dedicação ao Brasil, assim como Forças Armadas bem equipadas e treinadas, são um estorvo para quem deseja implantar um regime totalitarista entre nós, para tanto se valendo de laços ilegítimos com ditaduras comunistas como as de Cuba e de outros países, cujos povos vêem sua identidade nacional se perder de forma praticamente irrevogável, seu poder aquisitivo reduzir-se aos mais baixos patamares e sua liberdade ser impiedosamente comprometida.
28. Porque eles sabem que os militares conhecem perfeitamente as causas de nossos problemas e não as colocam no FMI, nos EUA ou em qualquer outro lugar fora daqui, mas na incompetência, no proselitismo e na desonestidade de nossos governantes e políticos profissionais.
29. Porque sabendo que ninguém pode enganar todo mundo o tempo todo,o governo temia que esses escândalos, passíveis de aflorar a qualquer momento pudessem provocar o chamamento popular da única instituição capaz de colocar o país nos eixos e fazer com que ele retomasse o caminho da competência,da segurança e do desenvolvimento.
30. Porque eles sabem, enfim, que todo o mal que se atribui aos militares e às Forças Armadas - por maiores que sejam seus defeitos e limitações - não tem respaldo na Verdade histórica que um dia há de aflorar.
Juiza do trabalho em Brasília.
Há anos venho acompanhando as notícias sobre o desmantelamento das ForçasArmadas e sobre a relutância dos governos de FHC e de Lula em reajustar dignamente os salários dos militares. O cidadão ingênuo até pensaria que os sucessivos cortes no orçamentodo Ministério da Defesa e a insistência em negar os reajustes salariais à categoria poderiam, mesmo, decorrer de uma contenção de gastos, dessas que as pessoas honestas costumam fazer para manter em equilíbrio o binômioreceita/despesa, sem comprometer a dignidade de sua existência. Mas depois de tanto acompanhar o noticiário nacional, certamente já ficou fácil perceber que não é esse o motivo que leva o governo a esmagar a única instituição do país que se pauta pela ampla, total e irrestrita seriedadede seus integrantes e que, por isso mesmo, goza do respaldo popular, figurando sempre entre as duas ou três primeiras colocadas nas pesquisas sobre credibilidade. A alegação de falta de dinheiro é de todo improcedente ante os milhões(ou bilhões) de reais que se desviaram dos cofres públicos para os ralos da corrupção política e financeira, agora plenamente demonstrada pelas CPMI' sem andamento no Congresso Nacional. O reajuste salarial concedido à Polícia Militar do Distrito Federal,fazendo surgir discrepâncias inadmissíveis entre a PM e as Forças Armadas para os mesmos postos, quando o dinheiro provém da mesma fonte pagadora - a União, criar uma situação constrangedora para os que integram uma carreira que sempre teve entre suas funções justamente a de orientar todas as PolíciasMilitares do país, consideradas forças auxiliares e reserva do Exército (art. 144, § 6º da Constituição Federal). Mas agora a charada ficou completamente desvendada. E se você, leitor, quer mesmo saber por que raios o governo vem massacrando as Forças Armadase os militares, a ponto de o presidente da República sequer receber seus Comandantes para juntos discutirem a questão, eu lhe digo sem rodeios é por pura inveja e por medo da comparação que, certamente, o povo já começa a fazer entre os governos militares e os que os sucederam. Eis algumas das razões dessa inveja e desse medo.
1. Porque esses políticos (assim como os formadores de opinião),que falam tão mal dos militares, sabem que estes passam a vida inteira estudando o Brasil - suas necessidades, os óbices a serem superados e as soluções para os seus problemas - e, com isso, acompanham perfeitamente o que se passa no país, podendo detectar a verdadeira origem de suas mazelas e também as suas reais potencialidades. Já os políticos profissionais - salvo exceções cada vez mais raras - passam a vida tentando descobrir uma nova fórmula de enganar o eleitor e, quando eleitos, não têm a menor idéia de por onde começar a trabalhar pelo país porque desconhecem por completo suas características, malgrado costumem, desde a candidatura, deitar falação sobre elas como forma de impressionar o público. Sem falar nos mais desonestos, que, além de não saberem nada sobre a terra que pretendem governar ou para ela legislar, ainda não têm o menor desejo de aprender o assunto. Sua única preocupação é ficar rico o mais rápido possível e gastar vultosas somas de dinheiro (público, é claro) em demonstrações de luxo e ostentação.
2. Porque eles sabem que durante a ditadura militar havia projetos para o país, todos eles de longo prazo e em proveito da sociedade como um todo, e não para que os governantes de então fossem aplaudidos em comícios (que,aliás, jamais fizeram) ou ganhassem vantagens indevidas no futuro.
3. Porque eles sabem que os militares, por força da profissão, passam, em média, dois anos em cada região do Brasil, tendo a oportunidade de conhecer profundamente os aspectos peculiares a cada uma delas, dedicando-se a elaborar projetos para o seu desenvolvimento e para a solução dos problemas existentes. Projetos esses, diga-se de passagem, que os políticos, é lógico, não têm o mínimo interesse em conhecer e implementar.
4. Porque eles sabem que dados estatísticos são uma das ciências militarese, portanto, encarados com seriedade pelas Forças Armadas e não como meio de manipulação para, em manobra tipicamente orwelliana, justificar o injustificável em termos de economia, educação, saúde, segurança, emprego,índice de pobreza, etc.
5. Porque eles sabem que os militares tratam a coisa pública com parcimônia, evitando gastos inúteis e conservando ao máximo o material de trabalho que lhes é destinado, além de não admitirem a negligência ou a malícia no trabalho, mesmo entre seus pares. E esses políticos por certo não suportariam ter os militares como espelho a refletir o seu próprio desperdício e a sua própria incompetência.
. Porque eles sabem que os militares, ao se dirigirem ao povo, utilizam um tom direto e objetivo, falando com honestidade, sem emprego de palavras difíceis ou de conceitos abstratos para enganá-lo.
7. Porque eles sabem que os militares trabalham duro o tempo todo,embora seu trabalho seja excessivo, perigoso e muitas vezes insalubre, mesmo sabendo que não farão jus a nenhum pagamento adicional, que, de resto, jamais lhes passou pela cabeça pleitear.
8. Porque eles sabem que para os militares tanto faz morar no Rio de Janeiro ou em Picos, em São Paulo ou em Nioaque, em Fortaleza ou emTabatinga porque seu amor ao Brasil está acima de seus anseios pessoais.
9. Porque eles sabem que os militares levam uma vida austera e cultivam valores completamente apartados dos prazeres contidos nas grandes grifes, nas mansões de luxo ou nas contas bancárias no exterior, pois têm consciência de que é mais importante viver dignamente com o próprio saláriodo que nababescamente com o dinheiro público.
10. Porque eles sabem que os militares têm companheiros de farda em todos os cantos do país, aos quais juraram lealdade eterna, razão por que não admitem que deslize algum lhes retire o respeito mútuo e os envergonhe.
11. Porque eles sabem que, por necessidade inerente à profissão, a atuação dos militares se baseia na confiança mútua, vez que são treinados para a guerra, onde ordens emanadas ou cumpridas de forma equivocada podem significar a perda de suas vidas e as de seus companheiros, além da derrotana batalha.
12. Porque eles sabem que, sofrendo constantes transferências, os militares aprendem, desde sempre, que sua família é composta da sua própria e da de seus colegas de farda no local em que estiverem, e que é com esse convívio que também aprendem a amar o povo brasileiro e não apenas os parentes ou aqueles que possam lhes oferecer, em troca, algum tipo de vantagem.
13. Porque eles sabem que os militares jamais poderão entrar na carreira pela janela ou se tornar capitães, coronéis ou generais por algum tipo de apadrinhamento, repudiando fortemente outro critério de ingresso e de ascensão profissional que não seja baseado no mérito e no elevado grau de responsabilidade, enquanto que os maus políticos praticam o nepotismo, o assistencialismo, além de votarem medidas meramente populistas para manterem o povo sob o seu domínio.
14. Porque eles sabem que os militares desenvolvem, ao longo da carreira,um enorme sentimento de verdadeira solidariedade, ajudando-se uns aos outros a suportar as agruras de locais desconhecidos - e muitas vezes inóspitos além das saudades dos familiares de sangue, dos amigos de infância e de sua cidade natal.
15. Porque eles sabem que os militares são os únicos a pautar-se pela grandeza do patriotismo e a cultuar, com sinceridade, os símbolos nacionais notadamente a nossa bandeira e o nosso hino, jamais imaginando acrescentar-lhes cores ideológico-partidárias ou adulterar-lhes a forma o conteúdo.
16. Porque eles sabem que os militares têm orgulho dos heróis nacionais que, com a própria vida, mantiveram íntegra e respeitada a terra brasileirae que esses heróis não foram fabricados a partir de interesses ideológicos, já que, não dependendo de votos de quem quer que seja, nunca precisaram os militares agarrar-se à imagem romântica de um guerrilheiro ou de um traidor revolucionário para fazer dele um símbolo popular e uma bandeira de campanha.
17. Porque eles sabem que para os militares o dinheiro é um meio, e não um fim em si mesmo. E que se há anos sua situação financeira vem se degradando por culpa de governos inescrupulosos que fazem do verbo inútil - e não de atos meritórios - o seu instrumento de convencimento a uma população em grande parte ignorante, eles ainda assim não esmorecem e nem se rendem à corrupção.
18. Porque eles sabem que se alguma corrupção existiu nos governos militares, foi ela pontual e episódica, mas jamais uma estratégia política para a manutenção do poder ou o reflexo de um desvio de caráter acontaminá-lo por inteiro.
19. Porque eles sabem que os militares passam a vida estudando e praticando, no seu dia a dia, conhecimentos ligados não apenas às atividades bélicas, mas também ao planejamento, à administração, à economia o que os coloca em um nível de capacidade e competência muito superior ao dos políticos gananciosos e despreparados que há pelo menos 20 anos nos têm governado.
20. Porque eles sabem que os militares são disciplinados e respeitam a hierarquia, ainda que divirjam de seus chefes, pois entendem que eles são responsáveis e dignos de sua confiança e que não se movem por motivos torpes ou por razões mesquinhas.
21. Porque eles sabem que os militares não se deixaram abater pelo massacre constante de acusações contra as Forças Armadas, que fizeram com que uma parcela da sociedade (principalmente a parcela menos esclarecida) acreditasse que eles eram pessoas más, truculentas, que não prezam a democracia, e que por dá cá aquela palha estão sempre dispostos a perseguire a torturar os cidadãos de bem, quando na verdade apenas cumpriram o seu dever, atendendo ao apelo popular para impedir a transformação do Brasil em uma ditadura comunista como Cuba ou a antiga União Soviética, perigo esse que já volta a rondar o país.
22. Porque eles sabem que os militares cassaram muitos dos que hoje estão envolvidos não apenas em maracutaias escabrosas como também em um golpe de Estado espertamente camuflado de democracia (o que vem enfim revelar e legitimar, definitivamente, o motivo de suas cassações), não interessando ao governo que a sociedade perceba a verdadeira índole desses guerrilheiros-políticos aproveitadores, que não têm o menor respeitopelo povo brasileiro. Eles sabem que a comparação entre estes últimos e os governantes militares iria revelar ao povo a enorme diferença entre quem trabalha pelo país e quem trabalha para si próprio.
23. Porque eles sabem que os militares não se dobraram à mesquinha ação da distorção de fatos que há mais de vinte anos os maus brasileiros impuseram à sociedade, com a clara intenção de inculcar-lhe a idéia de que os guerrilheiros de ontem (hoje corruptos e ladrões do dinheiro público) lutavam pela democracia, quando agora já está mais do que evidente que o desejo por eles perseguido há anos sempre foi - e continua sendo - o de implantar no país um regime totalitário, uma ditadura mil vezes piordo que aquelas que eles afirmam ter combatido.
24. Porque eles sabem que os militares em nada mudaram sua rotina profissional, apesar do sistemático desprezo com que a esquerda sempre enxergou a inegável competência dos governos da ditadura, graças aos quais o país se desenvolveu a taxas nunca mais praticadas, promovendoa melhoria da infra-estrutura, a segurança, o pleno emprego, fazendo, enfim,com que o país se destacasse como uma das mais potentes economias do mundo, mas que ultimamente vem decaindo a olhos vistos.
25. Porque eles sabem que os militares se mantêm honrados ao longo de toda a sua trajetória profissional, enquanto agora nos deparamos com a descoberta da verdadeira face de muitos dos que se queixavam de terem sido cassados e torturados, mas que aí estão, mostrando o seu caráter abjeto e seus pendores nada democráticos.
26. Porque eles sabem que os militares representam o que há de melhor em termos de conduta profissional, sendo de se destacar a discrição mantida mesmo frente aos atuais escândalos, o que comprova que, longe de terem tendências para golpes, só interferem - como em 1964 - quando o povo assim o exige.
27. Porque eles sabem que os militares, com seus conhecimentos e dedicação ao Brasil, assim como Forças Armadas bem equipadas e treinadas, são um estorvo para quem deseja implantar um regime totalitarista entre nós, para tanto se valendo de laços ilegítimos com ditaduras comunistas como as de Cuba e de outros países, cujos povos vêem sua identidade nacional se perder de forma praticamente irrevogável, seu poder aquisitivo reduzir-se aos mais baixos patamares e sua liberdade ser impiedosamente comprometida.
28. Porque eles sabem que os militares conhecem perfeitamente as causas de nossos problemas e não as colocam no FMI, nos EUA ou em qualquer outro lugar fora daqui, mas na incompetência, no proselitismo e na desonestidade de nossos governantes e políticos profissionais.
29. Porque sabendo que ninguém pode enganar todo mundo o tempo todo,o governo temia que esses escândalos, passíveis de aflorar a qualquer momento pudessem provocar o chamamento popular da única instituição capaz de colocar o país nos eixos e fazer com que ele retomasse o caminho da competência,da segurança e do desenvolvimento.
30. Porque eles sabem, enfim, que todo o mal que se atribui aos militares e às Forças Armadas - por maiores que sejam seus defeitos e limitações - não tem respaldo na Verdade histórica que um dia há de aflorar.
6ª Internacional Comunista
Materia que não poderia deixar de ser postada no reservativa.
Editor
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Comentário:
Aviso aos meus amigos trotsquistas, comunistas e transgêneros:
A Folha de S.Paulo acaba de fundar a 6ª Internacional Trotsquista. Em nota sobre o triste falecimento do kamarada francês Pìerre Lambert, guru da facção uspiana (vem de USP) "O Trabalho", primos-irmãos da saudosa Libelú, igreja onde foram batizados companheiros como Palocci, Gushiken, o franco-argentino Luis Favre e o professor brasiliense Sérgio Euclides Libelú, sendo este último (e só ele) meu grande amigo, a Folha informa que o kamarada Lambert militava na 6ª Internacional. Tomei um susto, pois eu havia parado na 4ª Internacional. Por fim conclui que a 6ª exite e está forte no Brasil, reorganizada no governo Lula sob a liderança dos neo-capitalistas Palocci e Favre, ambos prestes a retornar ao poder. Só pode ser isso.
Segue abaixo a nota da Folha. E mais abaixo ainda um artigo do ex-Libelú Paulo Moreira Leite explicando quem é quem na 4ª Internacional, que ajuda a entender como virou 6ª.
abçs
Hugo
FRANÇA Morre em Paris o líder operário Pierre Lambert
DA REDAÇÃO
Um dos ícones do trotskismo francês, Pierre Boussel, 87, mais conhecido pelo codinome Pierre Lambert, morreu em Paris, vítima de uma doença não revelada. Ele era tido como um dos ideólogos da esquerda operária na segunda metade do século passado."O camarada Pierre Lambert faleceu depois de ter lutado até as últimas forças contra a doença", anunciou em comunicado a seção francesa da 6ª Internacional (trotskista). "Até o fim, ele participou da luta pela emancipação operária", diz o texto.Lambert foi candidato à presidência da República, em 1988. Ele obteve apenas 0,38% dos votos, sua maior derrota política.Em 2001, revelou detalhes sobre o passado trostkista do então primeiro-ministro Lionel Jospin. "Fui eu quem autorizou sua entrada no partido socialista", disse Lambert.
Com agências internacionais
A Libelu fez uma festa de 30 anos. O blogue esteve lá
por Paulo Moreira Leite, Seção: brasil s 09:09:56.
Perto de 300 pessoas se encontraram num salão de festas na Vila Mariana, no sábado à noite, para comemorar os 30 anos de fundação da Organização Socialista Internacionalista. Em novembro de 1976, num encontro clandestino, no litoral de São Paulo, nasceu a OSI, grupo trotskista que dirigia a tendência estudantil Liberdade e Luta, além de oposições sindicais em categorias de trabalhadores, como bancários, professores, metalúrgicos e químicos.Do ponto de vista das personalidades que, duas décadas e meia depois, tornaram-se ocupantes do primeiro escalão do governo Lula, o encontro do fim-de-semana foi notável pelas ausências. Ali não estavam os ministros Antonio Palocci nem Luiz Gushiken, nem Clara Ant, assessora de Lula. As ausências se explicam.Gushiken deixou a OSI logo depois de sua fundação, quando Lula começou a formar o PT. Clara Ant e Palocci deixaram a OSI na metade da década de 80, quando a organização enfrentou uma luta interna que a dividiu no meio. Uma parte integrou a Articulação, a corrente majoritária do PT comandada por Lula e José Dirceu. Assumiu posições destacadas no PT e integrou os primeiros escalões do governo Lula a partir de 2002. A outra parte manteve-se como organização própria e atua no PT com o nome de corrente O Trabalho. Ainda mantém relações com o núcleo de trotskistas franceses criado durante a Segunda Guerra Mundial, que tem como liderança um veterano militante, Pierre Lambert.Duas décadas depois, os remanescentes dos dois grupos não se falam nem se frequentam. Tornaram-se adversários dentro do PT, onde a Articulação – que é uma corrente muito mais ampla, com apoio nos sindicatos e em diversas forças -- possui quase a metade dos votos internos e O Trabalho fica em torno de 1% e 2%. Político com sua reconhecida competência para transitar por regiões conflagradas, o vereador José Américo Dias, que participou da fundação da OSI e integrou suas fileiras nos primeiros anos, sendo hoje integrante da corrente da ex-prefeita Marta Suplicy, compareceu a festa de aniversário e fez uma pequena saudação aos presentes.Na platéia, era possível avistar antigos agitadores de barriga saliente e calvície acentuada. Entre os jovens presentes, muitos usavam camisetas com imagens de Che Guevara, figura que passava longe dos movimentos trotskistas, há 30 anos. Os estudantes não vinham da USP nem de outras universidades da elite brasileira – mas de escolas do cinturão industrial de São Paulo. Do ponto de vista social, o público era claramente menos endinheirado do que as reuniões plenárias de décadas atrás. O ingresso custava R$ 3.Era possível localizar grupos de operários, inclusive um senhor aposentado, integrante de uma comissão de fábrica do ABC. Um dos presentes mais conhecidos era Gegê, líder do movimento sem-teto de São Paulo. Na mesa, uma liderança estudantil e três veteranos, fundadores da organização: Markus Sokol, Julio Turra Filho e Misa Boito.Quando a OSI foi fundada, há três décadas, o país vivia sob a ditadura militar e a militância política era uma atividade de risco. Mas seus integrantes tinham a impressão de que o futuro estava ao alcance da mão.A ditadura acabou, o país vive o mais amplo regime de liberdades de sua história, pela primeira vez o Planalto é ocupado por um presidente com origem no movimento operário e popular – reeleito com 60% dos votos.Acho respeitável o esforço de todo militante que dedica horas de trabalho e de lazer para defender uma idéia política -- afinal, este é o combate que importa na vida pública. No sábado, eles controlavam a entrada, vendiam livros e folhetos, ajudavam no preparo de sanduíches e refrigerantes. Muitos fazem isso há muitos anos. Mas tenho certeza de que nenhum deles imaginava enfrentar uma subida de montanha tão íncrime, tão cheia de obstáculos, numa geografia muito adversa.
Editor
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Comentário:
Aviso aos meus amigos trotsquistas, comunistas e transgêneros:
A Folha de S.Paulo acaba de fundar a 6ª Internacional Trotsquista. Em nota sobre o triste falecimento do kamarada francês Pìerre Lambert, guru da facção uspiana (vem de USP) "O Trabalho", primos-irmãos da saudosa Libelú, igreja onde foram batizados companheiros como Palocci, Gushiken, o franco-argentino Luis Favre e o professor brasiliense Sérgio Euclides Libelú, sendo este último (e só ele) meu grande amigo, a Folha informa que o kamarada Lambert militava na 6ª Internacional. Tomei um susto, pois eu havia parado na 4ª Internacional. Por fim conclui que a 6ª exite e está forte no Brasil, reorganizada no governo Lula sob a liderança dos neo-capitalistas Palocci e Favre, ambos prestes a retornar ao poder. Só pode ser isso.
Segue abaixo a nota da Folha. E mais abaixo ainda um artigo do ex-Libelú Paulo Moreira Leite explicando quem é quem na 4ª Internacional, que ajuda a entender como virou 6ª.
abçs
Hugo
FRANÇA Morre em Paris o líder operário Pierre Lambert
DA REDAÇÃO
Um dos ícones do trotskismo francês, Pierre Boussel, 87, mais conhecido pelo codinome Pierre Lambert, morreu em Paris, vítima de uma doença não revelada. Ele era tido como um dos ideólogos da esquerda operária na segunda metade do século passado."O camarada Pierre Lambert faleceu depois de ter lutado até as últimas forças contra a doença", anunciou em comunicado a seção francesa da 6ª Internacional (trotskista). "Até o fim, ele participou da luta pela emancipação operária", diz o texto.Lambert foi candidato à presidência da República, em 1988. Ele obteve apenas 0,38% dos votos, sua maior derrota política.Em 2001, revelou detalhes sobre o passado trostkista do então primeiro-ministro Lionel Jospin. "Fui eu quem autorizou sua entrada no partido socialista", disse Lambert.
Com agências internacionais
A Libelu fez uma festa de 30 anos. O blogue esteve lá
por Paulo Moreira Leite, Seção: brasil s 09:09:56.
Perto de 300 pessoas se encontraram num salão de festas na Vila Mariana, no sábado à noite, para comemorar os 30 anos de fundação da Organização Socialista Internacionalista. Em novembro de 1976, num encontro clandestino, no litoral de São Paulo, nasceu a OSI, grupo trotskista que dirigia a tendência estudantil Liberdade e Luta, além de oposições sindicais em categorias de trabalhadores, como bancários, professores, metalúrgicos e químicos.Do ponto de vista das personalidades que, duas décadas e meia depois, tornaram-se ocupantes do primeiro escalão do governo Lula, o encontro do fim-de-semana foi notável pelas ausências. Ali não estavam os ministros Antonio Palocci nem Luiz Gushiken, nem Clara Ant, assessora de Lula. As ausências se explicam.Gushiken deixou a OSI logo depois de sua fundação, quando Lula começou a formar o PT. Clara Ant e Palocci deixaram a OSI na metade da década de 80, quando a organização enfrentou uma luta interna que a dividiu no meio. Uma parte integrou a Articulação, a corrente majoritária do PT comandada por Lula e José Dirceu. Assumiu posições destacadas no PT e integrou os primeiros escalões do governo Lula a partir de 2002. A outra parte manteve-se como organização própria e atua no PT com o nome de corrente O Trabalho. Ainda mantém relações com o núcleo de trotskistas franceses criado durante a Segunda Guerra Mundial, que tem como liderança um veterano militante, Pierre Lambert.Duas décadas depois, os remanescentes dos dois grupos não se falam nem se frequentam. Tornaram-se adversários dentro do PT, onde a Articulação – que é uma corrente muito mais ampla, com apoio nos sindicatos e em diversas forças -- possui quase a metade dos votos internos e O Trabalho fica em torno de 1% e 2%. Político com sua reconhecida competência para transitar por regiões conflagradas, o vereador José Américo Dias, que participou da fundação da OSI e integrou suas fileiras nos primeiros anos, sendo hoje integrante da corrente da ex-prefeita Marta Suplicy, compareceu a festa de aniversário e fez uma pequena saudação aos presentes.Na platéia, era possível avistar antigos agitadores de barriga saliente e calvície acentuada. Entre os jovens presentes, muitos usavam camisetas com imagens de Che Guevara, figura que passava longe dos movimentos trotskistas, há 30 anos. Os estudantes não vinham da USP nem de outras universidades da elite brasileira – mas de escolas do cinturão industrial de São Paulo. Do ponto de vista social, o público era claramente menos endinheirado do que as reuniões plenárias de décadas atrás. O ingresso custava R$ 3.Era possível localizar grupos de operários, inclusive um senhor aposentado, integrante de uma comissão de fábrica do ABC. Um dos presentes mais conhecidos era Gegê, líder do movimento sem-teto de São Paulo. Na mesa, uma liderança estudantil e três veteranos, fundadores da organização: Markus Sokol, Julio Turra Filho e Misa Boito.Quando a OSI foi fundada, há três décadas, o país vivia sob a ditadura militar e a militância política era uma atividade de risco. Mas seus integrantes tinham a impressão de que o futuro estava ao alcance da mão.A ditadura acabou, o país vive o mais amplo regime de liberdades de sua história, pela primeira vez o Planalto é ocupado por um presidente com origem no movimento operário e popular – reeleito com 60% dos votos.Acho respeitável o esforço de todo militante que dedica horas de trabalho e de lazer para defender uma idéia política -- afinal, este é o combate que importa na vida pública. No sábado, eles controlavam a entrada, vendiam livros e folhetos, ajudavam no preparo de sanduíches e refrigerantes. Muitos fazem isso há muitos anos. Mas tenho certeza de que nenhum deles imaginava enfrentar uma subida de montanha tão íncrime, tão cheia de obstáculos, numa geografia muito adversa.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
O terror testemunhado das Farc
O ESTADO DE SÃO PAULO
16JAN2008
Certo de que a libertação de duas reféns das Farc, na quinta-feira passada, não só o reabilitou da desmoralização que sofrera com o fiasco inicial da sua participação no resgate, às vésperas do ano-novo, como ainda o credenciou para continuar sendo o advogado da narcoguerrilha perante o mundo, o coronel Hugo Chávez foi de novo além das tamancas e novamente levou um contravapor. Já no dia seguinte ao resgate de Clara Rojas e Consuelo González, ele pediu ao governo da Colômbia e a todos os países e instituições supranacionais (a começar da União Européia), para os quais as Farc são oficialmente uma “organização terrorista”, que passem a considerá-las “uma força insurgente”. A legitimação política desse exército de criminosos, que só traz desgraças aos colombianos, o promoveria a interlocutor em igualdade de condições com o governo de Bogotá.Nem é preciso consultar os compêndios de direito internacional público para rejeitar a proposta indecente do aspirante a ditador perpétuo. A insurgência armada só é admissível em países oprimidos por uma ditadura ou um invasor estrangeiro. A Colômbia obviamente não é uma coisa nem outra. Trata-se de um país livre e democrático que tem a infelicidade de abrigar o que se pode considerar como a sede da multinacional da droga no mundo e de fazer fronteira com a Venezuela chavista. Não fosse o tráfico, as Farc já teriam desaparecido. Sua outra fonte de renda - os seqüestros - seria insuficiente para manter o seu poderoso dispositivo militar. De todo modo, a pronta repulsa à enormidade, na América Latina - incluindo, sintomaticamente, a Argentina - e na Europa, foi só uma parte da resposta que Chávez mereceu ouvir. Incomparavelmente mais importantes foram os testemunhos pessoais das ex-seqüestradas sobre o inferno farquista que justificam aquela repulsa. A rigor, bastaria a narrativa dos padecimentos de Clara nos “cárceres do povo” dos seus sádicos captores. Evoca horrores dos campos nazistas, por exemplo, o que ela contou do parto violento, no meio da selva, do seu filho Emmanuel, de quem foi separada aos oito meses e a quem só tornaria a rever anteontem, passados quase três anos. E o que dizer dos presos que vivem acorrentados pelos pés e pelo pescoço, mencionados por Consuelo? “O que quer que façam, para onde quer que vão, para tomar banho, lavar roupa, eles carregam as correntes. À noite, dormem com as correntes presas a postes”, descreveu Consuelo. Os adultos seqüestrados são negociados ou por dinheiro - ou resgate ou morte - ou por vantagens políticas. As crianças, para serem soldados das Farc. As Farc, conclui Clara Rojas, são uma “organização delinqüente” que comete “crimes de lesa-humanidade”. Crimes hediondos, como se viu.Horas depois, o autocrata acusou o golpe recebido com a rejeição da proposta indecente. No seu programa semanal de auditório, condenou os seqüestros (“um crime contra a natureza humana”, declamou) e fabricou a versão de que defende a promoção das Farc a “força beligerante” para “humanizar a guerra”. Acabou interrompido por Consuelo, sentada na platéia: “Faça-os entender que uma luta revolucionária não pode incluir violações da dignidade humana.” Valeu pela intenção. Revolucionários, a história está farta de mostrar, não costumam respeitar as normas da Convenção de Genebra. Mas os farquistas de há muito deixaram de ser o movimento guerrilheiro de inspiração castrista surgido em 1964.Até Uribe chegar à presidência, detinham um território delimitado no mapa do país, base do seu dispositivo militar que enfrentava de igual para igual as forças do governo. O que mantinha as aparências de “força insurgente”. Hoje, derrotada em todos os embates com o exército colombiano, a guerrilha do narcotráfico vive dispersa nas selvas. Infelizmente, isso não significa que o governo colombiano esteja perto de uma vitória total. O problema dos seqüestrados, agora, está internacionalizado e a “missão humanitária” deve continuar. Sem que se vislumbre uma solução. Mesmo que Bogotá aceitasse libertar todos os 500 farquistas presos, para salvar tantas vidas quantas fosse possível, o impasse persistiria: novas vítimas seriam acorrentadas em seu lugar. Sem uma solução militar cabal - que não está no horizonte -, sabe-se lá o que poderá erradicar o terror das Farc.
16JAN2008
Certo de que a libertação de duas reféns das Farc, na quinta-feira passada, não só o reabilitou da desmoralização que sofrera com o fiasco inicial da sua participação no resgate, às vésperas do ano-novo, como ainda o credenciou para continuar sendo o advogado da narcoguerrilha perante o mundo, o coronel Hugo Chávez foi de novo além das tamancas e novamente levou um contravapor. Já no dia seguinte ao resgate de Clara Rojas e Consuelo González, ele pediu ao governo da Colômbia e a todos os países e instituições supranacionais (a começar da União Européia), para os quais as Farc são oficialmente uma “organização terrorista”, que passem a considerá-las “uma força insurgente”. A legitimação política desse exército de criminosos, que só traz desgraças aos colombianos, o promoveria a interlocutor em igualdade de condições com o governo de Bogotá.Nem é preciso consultar os compêndios de direito internacional público para rejeitar a proposta indecente do aspirante a ditador perpétuo. A insurgência armada só é admissível em países oprimidos por uma ditadura ou um invasor estrangeiro. A Colômbia obviamente não é uma coisa nem outra. Trata-se de um país livre e democrático que tem a infelicidade de abrigar o que se pode considerar como a sede da multinacional da droga no mundo e de fazer fronteira com a Venezuela chavista. Não fosse o tráfico, as Farc já teriam desaparecido. Sua outra fonte de renda - os seqüestros - seria insuficiente para manter o seu poderoso dispositivo militar. De todo modo, a pronta repulsa à enormidade, na América Latina - incluindo, sintomaticamente, a Argentina - e na Europa, foi só uma parte da resposta que Chávez mereceu ouvir. Incomparavelmente mais importantes foram os testemunhos pessoais das ex-seqüestradas sobre o inferno farquista que justificam aquela repulsa. A rigor, bastaria a narrativa dos padecimentos de Clara nos “cárceres do povo” dos seus sádicos captores. Evoca horrores dos campos nazistas, por exemplo, o que ela contou do parto violento, no meio da selva, do seu filho Emmanuel, de quem foi separada aos oito meses e a quem só tornaria a rever anteontem, passados quase três anos. E o que dizer dos presos que vivem acorrentados pelos pés e pelo pescoço, mencionados por Consuelo? “O que quer que façam, para onde quer que vão, para tomar banho, lavar roupa, eles carregam as correntes. À noite, dormem com as correntes presas a postes”, descreveu Consuelo. Os adultos seqüestrados são negociados ou por dinheiro - ou resgate ou morte - ou por vantagens políticas. As crianças, para serem soldados das Farc. As Farc, conclui Clara Rojas, são uma “organização delinqüente” que comete “crimes de lesa-humanidade”. Crimes hediondos, como se viu.Horas depois, o autocrata acusou o golpe recebido com a rejeição da proposta indecente. No seu programa semanal de auditório, condenou os seqüestros (“um crime contra a natureza humana”, declamou) e fabricou a versão de que defende a promoção das Farc a “força beligerante” para “humanizar a guerra”. Acabou interrompido por Consuelo, sentada na platéia: “Faça-os entender que uma luta revolucionária não pode incluir violações da dignidade humana.” Valeu pela intenção. Revolucionários, a história está farta de mostrar, não costumam respeitar as normas da Convenção de Genebra. Mas os farquistas de há muito deixaram de ser o movimento guerrilheiro de inspiração castrista surgido em 1964.Até Uribe chegar à presidência, detinham um território delimitado no mapa do país, base do seu dispositivo militar que enfrentava de igual para igual as forças do governo. O que mantinha as aparências de “força insurgente”. Hoje, derrotada em todos os embates com o exército colombiano, a guerrilha do narcotráfico vive dispersa nas selvas. Infelizmente, isso não significa que o governo colombiano esteja perto de uma vitória total. O problema dos seqüestrados, agora, está internacionalizado e a “missão humanitária” deve continuar. Sem que se vislumbre uma solução. Mesmo que Bogotá aceitasse libertar todos os 500 farquistas presos, para salvar tantas vidas quantas fosse possível, o impasse persistiria: novas vítimas seriam acorrentadas em seu lugar. Sem uma solução militar cabal - que não está no horizonte -, sabe-se lá o que poderá erradicar o terror das Farc.
VA DE RETRO, - SGT ALOPRADO
16 Jan 2008
Editor de reservativa
Quando a gente lê na mídia ou na internet uma demonstração de apoio as ações perniciosas do MST, ELN,MLST, FARB, Via Campesina - Grupo de mulheres desocupadas, subvencionadas acintosamente pelo governo corrupto de Luiz Inácio Lula da Silva e seus ministros aloprados, sabemos que se tratam de opiniões que têm nas entrelinhas interesses ideológicos e/ou financeiro, tratando-se de parte do jogo democrático, que permite que qualquer idiota trame impunemente contra a própria democracia, que não tem elementos de defesa, que não sejam as Forças Armadas.
Democracia no Brasil nada tem a haver com a Democracia nos países de primeiro mundo, países com tradição de ética, honorabilidade , memória cívica, respeito a Pátria e ao erário. Democracia “como nunca antes nesse País” é usada como “estória de cobertura” para o puro comunismo, travestido de “socialismo” acrescido via Chaves de Bolivariano”, desconhecendo o proxeneta cubano, “coroné” CHAVES, que Bolívar nunca foi socialista, pela simples razão de sua inexistência na época
Quando ouvimos ou lemos as baboseiras eivadas de mentiras, onde a finalidade única é torcer a história que lhes é adversa, a repetição monologa nos meios de comunicações, que sobrevivem das milionárias contas de propaganda do governo capcioso, sabemos que faz parte da democracia. POREM quando um idiota como esse, autor do texto, abaixo reproduzido, com o agravante de ser " sargento" da ativa e responsável pelo adestramento de soldados, vem a público apoiar e tramar contra a própria instituição na qual “serve”, produzindo em momento de alucinação ideológica um excremento literário , sem pé sem cabeça, mas eivado de ódio petista, revanchistas, inconformados perdedores , não nos deixa duvida sobre nosso sacrifício, as vidas perdidas, na luta contra subversivos e terroristasque tiveram em passado recente , um alucinado sonho utópico de que poderiam escravizar o povo brasileiro com suas ideologias alienígenas e falidas em todo o mundo, e só aqui nessa “nunca antes” America latrina, onde alguém um dia se verá na obrigatoriedade de puxar a descarga, pôde ser reativada por ignorância e incompetência do aculturado Lula que fundou o Foro de São Paulo, organização terrorista onde em simbiose se alimentam mutuamente ladrões , traficantes, terroristas e assassinos, organizações criminosas como o PCC do Brasil , as FARC Colombiana, Chaves fanfarrão, o Ivo Imorales e argentinos boçais, - escapou-me o pleonasmo.
Essa turba alimenta o mesmo sonho, de se perpetuarem no poder, via luta armada e populismo , dilapidação do erário, e criação de uma nova classe de vagabundos profissionais, curtindo férias eternas e subvencionadas em acampamentos as margens das perfuradas estradas do DMIT que a ninguém DEMITE , e que diariamente aprendem que a desgraça do mundo está no capitalismo, baboseiras sempre repetidas, a falta de argumentos. Sabem que pela improbidade administrativa principalmente, e pela incompetência de governar, pela incapacidade de planejar, jamais o povo lhes daria nova chance via eleitoral, sobrando-lhes pois viver do “já-roubado” ou aventurar-se a ser sindico de favela.
Leiam o que essa pústula maligna do comunismo arraigado, amolecado que conseguiu entrar para o Exercito, mas o Exercito não conseguiu entrar nele, devido a que, pode-se adestrar um burro mas não se pode adestrar um ignorante.
Esse Daniel Hoffmann (talvez algum galho da arvore genealogia do Hitler), deve ser isolado por seus pares e colocado no ostracismo, até que o Comando faça cumprir o que determina o Código Penal Militar, quanto aos traidores da Pátria e do Juramento a Bandeira em tempo de paz.
Arranquem em formatura, suas, divisas, e tudo que o ligue ao verde-oliva, comande-se meia-volta, e o expulsem em nome da disciplina e honra da Instituição. Relegue-o a sua própria escuridão interior, que vague nos caminhos tortuosos de sua ignorância, visto a impossibilidade legal de se lhe abrir literalmente a cabeça para a extirpação do “mal de setung” que se apoderou de sua retórica carniça e sua embrionária honra militar.
Vejam o que o profético “Sgt” vermelho vaticinou sobre o futuro da instituição, que (bem ou mal) lhe sustenta e que o abrigou. Sua blasfêmia atinge a todos os militares.
Desonrado seja o energúmeno
"O Comandante Chavez está coberto de razão, as FARC, ELN não são organizações de terror e sim Exército do Povo e devem ser respeitados por essa condição. No Brasil temos o MST, FARB. Via Campesina e muitas outras, que representam a força militar do futuro brasileiro, tiraremos o Exército Burguês e teremos o Exército de Libertação Nacional (FARB-EP). Se os senhores derem uma olhada no panorama da AL, não há mais como negar, o socialismo será o futuro do continente. BRASIL"
Quem assina é o 3º Sgt QE Daniel Hoffmann, residente em Brasília e servindo na Prefeitura Militar de Brasília!
Jose C Nascimento
ST R1 do Glorioso Exército Brasileiro
Cavaleiro da Ordem do Mérito Militar
Editor de HTTP://www.reservativa.us.tt
Editor de reservativa
Quando a gente lê na mídia ou na internet uma demonstração de apoio as ações perniciosas do MST, ELN,MLST, FARB, Via Campesina - Grupo de mulheres desocupadas, subvencionadas acintosamente pelo governo corrupto de Luiz Inácio Lula da Silva e seus ministros aloprados, sabemos que se tratam de opiniões que têm nas entrelinhas interesses ideológicos e/ou financeiro, tratando-se de parte do jogo democrático, que permite que qualquer idiota trame impunemente contra a própria democracia, que não tem elementos de defesa, que não sejam as Forças Armadas.
Democracia no Brasil nada tem a haver com a Democracia nos países de primeiro mundo, países com tradição de ética, honorabilidade , memória cívica, respeito a Pátria e ao erário. Democracia “como nunca antes nesse País” é usada como “estória de cobertura” para o puro comunismo, travestido de “socialismo” acrescido via Chaves de Bolivariano”, desconhecendo o proxeneta cubano, “coroné” CHAVES, que Bolívar nunca foi socialista, pela simples razão de sua inexistência na época
Quando ouvimos ou lemos as baboseiras eivadas de mentiras, onde a finalidade única é torcer a história que lhes é adversa, a repetição monologa nos meios de comunicações, que sobrevivem das milionárias contas de propaganda do governo capcioso, sabemos que faz parte da democracia. POREM quando um idiota como esse, autor do texto, abaixo reproduzido, com o agravante de ser " sargento" da ativa e responsável pelo adestramento de soldados, vem a público apoiar e tramar contra a própria instituição na qual “serve”, produzindo em momento de alucinação ideológica um excremento literário , sem pé sem cabeça, mas eivado de ódio petista, revanchistas, inconformados perdedores , não nos deixa duvida sobre nosso sacrifício, as vidas perdidas, na luta contra subversivos e terroristasque tiveram em passado recente , um alucinado sonho utópico de que poderiam escravizar o povo brasileiro com suas ideologias alienígenas e falidas em todo o mundo, e só aqui nessa “nunca antes” America latrina, onde alguém um dia se verá na obrigatoriedade de puxar a descarga, pôde ser reativada por ignorância e incompetência do aculturado Lula que fundou o Foro de São Paulo, organização terrorista onde em simbiose se alimentam mutuamente ladrões , traficantes, terroristas e assassinos, organizações criminosas como o PCC do Brasil , as FARC Colombiana, Chaves fanfarrão, o Ivo Imorales e argentinos boçais, - escapou-me o pleonasmo.
Essa turba alimenta o mesmo sonho, de se perpetuarem no poder, via luta armada e populismo , dilapidação do erário, e criação de uma nova classe de vagabundos profissionais, curtindo férias eternas e subvencionadas em acampamentos as margens das perfuradas estradas do DMIT que a ninguém DEMITE , e que diariamente aprendem que a desgraça do mundo está no capitalismo, baboseiras sempre repetidas, a falta de argumentos. Sabem que pela improbidade administrativa principalmente, e pela incompetência de governar, pela incapacidade de planejar, jamais o povo lhes daria nova chance via eleitoral, sobrando-lhes pois viver do “já-roubado” ou aventurar-se a ser sindico de favela.
Leiam o que essa pústula maligna do comunismo arraigado, amolecado que conseguiu entrar para o Exercito, mas o Exercito não conseguiu entrar nele, devido a que, pode-se adestrar um burro mas não se pode adestrar um ignorante.
Esse Daniel Hoffmann (talvez algum galho da arvore genealogia do Hitler), deve ser isolado por seus pares e colocado no ostracismo, até que o Comando faça cumprir o que determina o Código Penal Militar, quanto aos traidores da Pátria e do Juramento a Bandeira em tempo de paz.
Arranquem em formatura, suas, divisas, e tudo que o ligue ao verde-oliva, comande-se meia-volta, e o expulsem em nome da disciplina e honra da Instituição. Relegue-o a sua própria escuridão interior, que vague nos caminhos tortuosos de sua ignorância, visto a impossibilidade legal de se lhe abrir literalmente a cabeça para a extirpação do “mal de setung” que se apoderou de sua retórica carniça e sua embrionária honra militar.
Vejam o que o profético “Sgt” vermelho vaticinou sobre o futuro da instituição, que (bem ou mal) lhe sustenta e que o abrigou. Sua blasfêmia atinge a todos os militares.
Desonrado seja o energúmeno
"O Comandante Chavez está coberto de razão, as FARC, ELN não são organizações de terror e sim Exército do Povo e devem ser respeitados por essa condição. No Brasil temos o MST, FARB. Via Campesina e muitas outras, que representam a força militar do futuro brasileiro, tiraremos o Exército Burguês e teremos o Exército de Libertação Nacional (FARB-EP). Se os senhores derem uma olhada no panorama da AL, não há mais como negar, o socialismo será o futuro do continente. BRASIL"
Quem assina é o 3º Sgt QE Daniel Hoffmann, residente em Brasília e servindo na Prefeitura Militar de Brasília!
Jose C Nascimento
ST R1 do Glorioso Exército Brasileiro
Cavaleiro da Ordem do Mérito Militar
Editor de HTTP://www.reservativa.us.tt
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Tuma Junior - Proteção de contas de corruptos no exterior
VEJA
Edição 204316 de janeiro de 2008
Departamento de Recuperação de Ativos do Ministério da Justiça é uma das raras repartições do governo que funcionam com eficiência. Criado em 2004, o DRCI tornou-se responsável, entre outras coisas, por caçar e bloquear contas secretas dos corruptos brasileiros no exterior. Apesar de ser oficialmente subordinada ao ministro da Justiça, a equipe de quarenta peritos do departamento – todos sem filiação partidária – desfrutou de plena independência para cumprir essa delicada missão. Agora, essa ilha de excelência está ameaçada. No decorrer das duas últimas semanas, a diretora do DRCI e sua principal auxiliar pediram demissão. Saíram caladas, alegando apenas "motivos pessoais". Na realidade, saíram por outros motivos: o novo secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, vinha tentando interferir politicamente nas decisões do departamento.
Tuma Júnior é delegado de polícia, mas sua principal credencial é ser filho do senador Romeu Tuma. Ele está no posto desde setembro passado. Faturou o cargo como prêmio pela adesão do pai à base do governo. O choque entre ele e a equipe técnica começou logo depois de sua posse. Já na primeira reunião com o grupo, segundo o relato de dois dos participantes, Júnior disse a que viera: "Eu quero saber de todos os casos que envolverem políticos, para poder cobrar a fatura depois". Ele não explicou a qual fatura se referia nem como ela seria cobrada, mas os funcionários do departamento preferiram não correr riscos e passaram a esconder do chefe o inteiro conteúdo dos casos sob investigação, todos eles de alta octanagem.
Tuma Júnior, segundo os descontentes, tirou do departamento o esboço de um anteprojeto para uma nova lei de cooperação internacional e deu o papelório de presente ao pai, que apresentou a proposta no Senado como se fosse sua. A gota d’água para o pedido de demissão da cúpula do DRCI foi a decisão de Tuma Júnior de repassar o comando do premiado laboratório de combate à lavagem de dinheiro, hoje coordenado pelo departamento, para a Polícia Federal. Ou seja, ele decidiu privar o DRCI da mais eficiente arma para pegar corruptos. Não satisfeito, o delegado ainda conseguiu nomear sua mulher, Luciane, para um cargo no ministério. "É um ganho para o governo", afirma. Ele nega qualquer ingerência no DRCI: "Trato o departamento como um órgão de estado". Além das demissões dos técnicos, procuradores que têm casos em conjunto com o departamento revelaram a VEJA que podem pôr fim à até aqui bem-sucedida parceria. O ministro Tarso Genro, chefe de Tuma, ainda não se manifestou.
SEGUINDO O DINHEIRO SUJO
O Departamento de Recuperação de Ativos, o DRCI, é responsável pelo bloqueio e pela repatriação dos recursos remetidos ilegalmente ao exterior. Os casos mais conhecidos:
Paulo MalufO DRCI bloqueou parte dos 200 milhões de dólares que o deputado remeteu para contas secretas no exterior.
O juiz LalauO juiz Nicolau dos Santos Neto teve 4,5 milhões de dólares bloqueados na Suíça.
Duda MendonçaContas secretas do marqueteiro do PT foram bloqueadas quando uma filha tentava sacar todo o dinheiro.
MSI/CorinthiansO Ministério Público Federal investiga o dinheiro usado na compra e venda de jogadores do time.
Edição 204316 de janeiro de 2008
Departamento de Recuperação de Ativos do Ministério da Justiça é uma das raras repartições do governo que funcionam com eficiência. Criado em 2004, o DRCI tornou-se responsável, entre outras coisas, por caçar e bloquear contas secretas dos corruptos brasileiros no exterior. Apesar de ser oficialmente subordinada ao ministro da Justiça, a equipe de quarenta peritos do departamento – todos sem filiação partidária – desfrutou de plena independência para cumprir essa delicada missão. Agora, essa ilha de excelência está ameaçada. No decorrer das duas últimas semanas, a diretora do DRCI e sua principal auxiliar pediram demissão. Saíram caladas, alegando apenas "motivos pessoais". Na realidade, saíram por outros motivos: o novo secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, vinha tentando interferir politicamente nas decisões do departamento.
Tuma Júnior é delegado de polícia, mas sua principal credencial é ser filho do senador Romeu Tuma. Ele está no posto desde setembro passado. Faturou o cargo como prêmio pela adesão do pai à base do governo. O choque entre ele e a equipe técnica começou logo depois de sua posse. Já na primeira reunião com o grupo, segundo o relato de dois dos participantes, Júnior disse a que viera: "Eu quero saber de todos os casos que envolverem políticos, para poder cobrar a fatura depois". Ele não explicou a qual fatura se referia nem como ela seria cobrada, mas os funcionários do departamento preferiram não correr riscos e passaram a esconder do chefe o inteiro conteúdo dos casos sob investigação, todos eles de alta octanagem.
Tuma Júnior, segundo os descontentes, tirou do departamento o esboço de um anteprojeto para uma nova lei de cooperação internacional e deu o papelório de presente ao pai, que apresentou a proposta no Senado como se fosse sua. A gota d’água para o pedido de demissão da cúpula do DRCI foi a decisão de Tuma Júnior de repassar o comando do premiado laboratório de combate à lavagem de dinheiro, hoje coordenado pelo departamento, para a Polícia Federal. Ou seja, ele decidiu privar o DRCI da mais eficiente arma para pegar corruptos. Não satisfeito, o delegado ainda conseguiu nomear sua mulher, Luciane, para um cargo no ministério. "É um ganho para o governo", afirma. Ele nega qualquer ingerência no DRCI: "Trato o departamento como um órgão de estado". Além das demissões dos técnicos, procuradores que têm casos em conjunto com o departamento revelaram a VEJA que podem pôr fim à até aqui bem-sucedida parceria. O ministro Tarso Genro, chefe de Tuma, ainda não se manifestou.
SEGUINDO O DINHEIRO SUJO
O Departamento de Recuperação de Ativos, o DRCI, é responsável pelo bloqueio e pela repatriação dos recursos remetidos ilegalmente ao exterior. Os casos mais conhecidos:
Paulo MalufO DRCI bloqueou parte dos 200 milhões de dólares que o deputado remeteu para contas secretas no exterior.
O juiz LalauO juiz Nicolau dos Santos Neto teve 4,5 milhões de dólares bloqueados na Suíça.
Duda MendonçaContas secretas do marqueteiro do PT foram bloqueadas quando uma filha tentava sacar todo o dinheiro.
MSI/CorinthiansO Ministério Público Federal investiga o dinheiro usado na compra e venda de jogadores do time.
sábado, 12 de janeiro de 2008
´É bom não provocar
Tribuna da Imprensa
10-01-2008 Por Carlos Chagas
Encontra-se o ministro da Defesa, Nelson Jobim, numa entaladela. Precisa negociar com a equipe econômica e com o próprio presidente Lula o já prometido reajuste nos vencimentos dos militares, da ordem de 24%, a ser liberado em fevereiro.
Os rumores são de que todos os aumentos do funcionalismo civil e militar estão congelados, por conta da extinção dos 40 bilhões de receita da CPMF.
O problema é que a totalidade das Forças Armadas contava com esse adicional mais do que justo. Se junto com a maldade anunciada vier também o adiamento da aquisição de indispensável material de reposição do equipamento castrense, é bom prestar atenção. Pode estar terminando a temporada de os militares engolirem sapos em posição de sentido."
10-01-2008 Por Carlos Chagas
Encontra-se o ministro da Defesa, Nelson Jobim, numa entaladela. Precisa negociar com a equipe econômica e com o próprio presidente Lula o já prometido reajuste nos vencimentos dos militares, da ordem de 24%, a ser liberado em fevereiro.
Os rumores são de que todos os aumentos do funcionalismo civil e militar estão congelados, por conta da extinção dos 40 bilhões de receita da CPMF.
O problema é que a totalidade das Forças Armadas contava com esse adicional mais do que justo. Se junto com a maldade anunciada vier também o adiamento da aquisição de indispensável material de reposição do equipamento castrense, é bom prestar atenção. Pode estar terminando a temporada de os militares engolirem sapos em posição de sentido."
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Como agradar os militares
10/01/2008 | 0:00
Agrado
O grande número de mensagens de militares - inclusive da ativa - contra o ministro da Defesa na internet sugere que a demissão de Nelson Jobim pode ser a forma de Lula agradar a milicada, após os cortes orçamentários.
Amigos
No auge da crise no Senado, Renan Calheiros procurou Lula para oferecer explicações. Ouviu do presidente o conselho: "Não se explique. Os amigos não precisam de explicações e os inimigos não querem saber delas".
Bye, bye
O chefe de comunicação da Câmara dos Deputados, William França, está com os dias contados no cargo. Logo os seguranças da presidência não terão mais a quem chamar - sabe-se lá por que - de "Superpoderosa".
Perolas de Claudio Humberto
domingo, 6 de janeiro de 2008
VALEU A PENA
Por Christina Fontenelle
03 jan 2008
Eu não conheço pessoalmente o jornalista Franklin Martins. Tudo que sei sobre ele é o que sai na mídia e o que na mesma o vejo fazer, dizer e escrever. E é com base no que leio e vejo que, pelo menos para mim, ele está muito mais para militante partidário do que para jornalista – o que, em minha opinião, são ocupações antagônicas, por motivos éticos óbvios. Diga-se de passagem e faça-se justiça, Franklin não é o único. Não que uma pessoa com formação jornalística não possa ser um militante de carteirinha. Pode e, se achar que deve, deve mesmo. O problema é deixar isso bem claro. Como? Há mil e uma maneiras, mas, um bom começo, é não exercer o cargo de comentarista político em mídias que dizem estar fazendo jornalismo e não militância. Fazer parte da assessoria de imprensa de um partido pode, por exemplo. Mas, isso não é nem revolucionário nem gramsciniano, é? O pai de FM, Mario Martins, foi jornalista e político – vereador, deputado federal e senador cassado pelo AI-5. Foi justamente depois do AI-5 que Franklin, segundo suas próprias palavras, chegou "à conclusão de que não havia outro caminho senão o de enfrentar a ditadura de armas na mão ". E foi exatamente o que ele fez. Entre outras coisas, em setembro de 1969, participou do grupo que seqüestrou o embaixador americano Charles B. Elbrick para forçar o governo a libertar 15 presos políticos. Foi o próprio Franklin quem redigiu o manifesto dos seqüestradores , do qual destaco as seguintes partes: 1) "Este ato não é um episódio isolado. Ele se soma aos inúmeros atos revolucionários já levados a cabo: assaltos a bancos, nos quais se arrecadam fundos para a revolução, tomando de volta o que os banqueiros tomam do povo e de seus empregados; ocupação de quartéis e delegacias, onde se conseguem armas e munições para a luta pela derrubada da ditadura; invasões de presídios, quando se libertam revolucionários, para devolvê-los à luta do povo; explosões de prédios que simbolizam a opressão; e o justiçamento de carrascos e torturadores "; e 2) "A vida e a morte do Sr. embaixador estão nas mãos da ditadura. Se ela atender a duas exigências, o Sr. Burke Elbrick será libertado. Caso contrário, seremos obrigados a cumprir a justiça revolucionária ".Como se pode constatar o que os revolucionários queriam era mesmo a revolução comunista e não a democracia pela qual, falsamente, hoje, dizem ter lutado. Ditadores, para eles, eram os que combatiam os comunistas. O detalhe é que a "ditadura" só se instalou porque, antes dela, havia comunistas querendo tomar o país. Até hoje tem gente que acredita no contrário. Mas, isso não vem ao caso, agora. Voltando ao nosso personagem, FM foi para Cuba, para fazer curso de guerrilha rural. De lá, foi para o Chile de Salvador Allende. Voltou para o Brasil e trabalhou para o movimento revolucionário na clandestinidade. Em 1974, auto exilou-se na França (sabem quanto custa isso em dólares? Haja trabalho clandestino, hein?) onde se diplomou na École des Hautes Études en Sciences Sociales, da Universidade de Paris. Voltou para o Brasil em 1977 e passou mais dois anos na clandestinidade até "aparecer" em 1979, quando foi anistiado. Foi durante esse período de dois anos que conheceu a militante Ivanisa Teitelroit, uma psicóloga com quem se casou e com quem, posteriormente, teve dois filhos. De 1979 para cá, trabalhou no jornal Hora do Povo, candidatou-se a deputado (não foi eleito), foi repórter do "Indicador Rural", redator do Globo e do Jornal do Brasil. Em 1987, mudou-se para Brasília, onde foi repórter e depois coordenador político da sucursal do JB. Foi correspondente do JB, em Londres. Trabalhou também no no SBT e no Estado de São Paulo. De volta ao Globo, foi repórter especial, colunista político, editor de política e diretor da sucursal de Brasília. Escreveu colunas para o Jornal de Brasília e para as revistas "República" e "Época". Durante oito anos e meio esteve na TV Globo, na Globonews e na CBN, como comentarista político. Atualmente, Franklin Martins é comentarista da TV e da Rádio Bandeirantes e assina uma coluna diária no portal iG. Ainda na TV Globo, como comentarista político, não conseguiu disfarçar a raiva e o medo de ter "morrido na praia" (ele e o PT) quando estouraram os escândalos do mensalão e de todos os outros crimes cometidos pela turma do PT e pelos vendidos ao partidão. Defendeu até o fim a tese de que "Lula não sabia", não só do tal mensalão mas também de todo o resto. Não que tenha feito isso aberta e claramente, mas sempre bateu na tecla de que não havia provas concretas. Realmente, para quem acha que prova concreta limita-se à confissão assinada e sacramentada, não havia nenhuma mesmo, apesar da exuberância esclarecedora dos fatos – contra os quais não havia argumentos antes dos marxistas tomarem conta de tudo nesse país. Em entrevista à revista Carta Maior , em 14/06/06, Franklin disse o seguinte sobre essa estórida de se Lula sabia ou não sabia: "Olha, nesse caso, eu uso o exemplo do pai que pergunta para a mãe sobre a filha. A mãe responde: "Ela está com o namorado, trancada no quarto, há horas, e não quer sair". O pai sabe exatamente o que se passa lá dentro? Não, mas pode supor. Com Lula aconteceu parecido ..."Na verdade, até bem pouco tempo atrás, FM nunca fez muita questão de disfarçar a sua, digamos, "simpatia" pelo PT. Depois dos escândalos, teve de se controlar. Mas, com a consagração da vitória dos revolucionários gramscinianos sobre a realidade, sobre a justiça e sobre a razão, aos poucos, de emprego novo e aliviado, o sorriso e a postura de "comentarista" bem relacionado foram voltando ao corpo de Franklin. O comentarista trocou as Organizações Roberto Marinho pela Rede Bandeirantes depois que a Globo não renovou seu contrato. Não passou nenhum dia desempregado. A Band é proprietária da Rede 21, que passou a se chamar PlayTV depois que Fábio Luiz da Silva — o Lulinha - filho de Lula — assumiu o controle de quase toda a programação. Muitos dizem que Franklin deixou a Globo por causa de um "duelo público" entre o jornalista global e o colega de profissão Diogo Mainardi, colunista da revista Veja. Mainardi deu notoriedade ao irmão e à irmã de Franklin, Victor e Maria Paula Martins, ambos, respectivamente, designados pelo atual governo para a Agência Nacional do Petróleo e para a diretoria da estatal capixaba que regula o setor do gás, a Aspe. A mulher de FM, funcionária pública há mais de 20 anos, foi secretária parlamentar do líder petista Aloizio Mercadante e, depois, passou a trabalhar numa subsecretaria do Ministério do Planejamento. De acordo com Mainardi, o sobrenome Martins pesou nas nomeações. De acordo com Franklin, não pesou. Mas, o pior mesmo, foi a divulgação de uma estorinha que circulava entre jornalistas. Mainardi diz que possui muitas fontes e que pelo menos 15 delas poderiam confirmar a estória de que Franklin Martins teria avisado ao ex-ministro Antônio Palocci de que o caseiro Francenildo teria recebido dinheiro para fazer a denúncia sobre a presença constante do ministro na "casa da maracutaia", em Brasília. Quem poderia saber que o caseiro havia recebido dinheiro senão quem tivesse tido acesso aos dados de sua conta-corrente na CEF. O fato é que deve ser difícil ser um jornalista imparcial com tantos parentes trabalhando no governo. Ou não? Martins chamou Mainardi de golpista por pedir o impeachment de Lula. Num outro trecho da entrevista que concedeu à revista Carta Maior, disse o seguinte sobre a comparação entre a situação em que se pediu o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Melo: " Não existia no governo uma espécie de comitê central da corrupção, como havia no governo Collor. Cada um foi fazer sua jogada particular. As divisões internas ao governo impediram que vários negócios desse tipo prosperassem. Havia sim uma quadrilha, mas não o mensalão, entendido como pagamento regular a determinados parlamentares. Houve compra de apoio político de chefes partidários, através de doações clandestinas a gente como Valdemar da Costa Neto e José Janene, que ficaram com o dinheiro. Para onde foram esses recursos, eu não sei ". Vejam como são as coisas... Para mim, é justamente o contrário. Mas, eu não sou "uma conceituada comentarista política".O surrealisticamente reeleito presidente Lula está formando seu ministério para o novo mandato. Vai criar o Ministério da Comunicação Social e, aos moldes do que já fez o companheiro Hugo Chavez, na Venezuela, vai criar a super TV Estatal digital. Franklin Martins, pelo que tem sido divulgado, vai assumir a pasta da Comunicação Social. Se aceitar o cargo, Martins deixa a BAND para chefiar um ministério com super-poderes e verbas publicitárias que chegam a 1,5 bilhão de reais por ano. Sob o novo ministério ficarão a Radiobrás (e a futura rede estatal de televisão (*)); a Secom; a secretaria de Imprensa da presidência da República e as verbas publicitárias do governo. A propósito, nosso futuro ministro não poderá colocar os pés nos EUA – por causa de sua participação no seqüestro do embaixador americano em 1969. Tem gente que nega. Nega veementemente, peremptoriamente, como gostam de dizer os petistas. Mas, a imprensa e a mídia de um modo geral (e, é claro, os profissionais que nela trabalham) ficam numa posição um tanto quanto desconfortável diante dos mais variados tipo de perseguição que podem sofrer, não somente os veículos de comunicação mas também quem neles anuncie. Há uma lista infindável de exemplos na história recente do país. Vou citar o último deles. Diogo Mainardi está sendo processado por se referir ao nordeste como "bandas de lá" e por dizer não querer pisar em Cuiabá. Manifestar gosto e vontade está ficando perigoso e cada vez mais caro – o que quer que se diga poderá ser interpretado como manifestação preconceituosa passível de punição. Mas, como sempre, e como não poderia deixar de ser, Reinaldo Azevedo descreve e analisa muito bem o fato . Eu fecho com seus comentários sobre o assunto.Franklin Martins finalmente chega ao governo e ao poder, de fato. Tentou fazer isso através da revolução comunista armada. Não conseguiu. Tentou eleger-se deputado. Não conseguiu. Agora, a recompensa. Num país onde a realidade e a verdade vêm sendo sistematicamente ignoradas e subjugadas pela mentira meticulosa e insistentemente construída a partir de uma revolução gramsciniana que se desenvolve há mais de 20 anos, não só tem valido a pena esperar como também pagar o preço. Para quem os fins justificam os meios, aliás, não há o quê nem pelo quê não se possa pagar. Preço maior tem pago mesmo é a democracia brasileira, para a qual coisas como essa significam a consumação da derrota.
(*) A Rede Nacional de Televisão Estatal deve consumir R$250 milhões de recursos orçamentários nos próximos quatro anos. O projeto, destinado a divulgar ações governamentais, entra em choque com propostas em discussão no Congresso que sugerem a restrição dos gastos com propaganda. "Temo que o destino dessa rede seja se tornar uma TV Lula. É um despropósito"... "Pela proposta colocada, o governo quer uma TV de louvação e não de informação", critica o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) que integra a oposição ao governo e promete resistir à proposta. "Nem o Congresso nem a sociedade têm instrumentos para fiscalizar a programação de uma super-rede como essa que o governo planeja", acrescenta o vice-líder do PFL, José Carlos Aleluia (BA).
03 jan 2008
Eu não conheço pessoalmente o jornalista Franklin Martins. Tudo que sei sobre ele é o que sai na mídia e o que na mesma o vejo fazer, dizer e escrever. E é com base no que leio e vejo que, pelo menos para mim, ele está muito mais para militante partidário do que para jornalista – o que, em minha opinião, são ocupações antagônicas, por motivos éticos óbvios. Diga-se de passagem e faça-se justiça, Franklin não é o único. Não que uma pessoa com formação jornalística não possa ser um militante de carteirinha. Pode e, se achar que deve, deve mesmo. O problema é deixar isso bem claro. Como? Há mil e uma maneiras, mas, um bom começo, é não exercer o cargo de comentarista político em mídias que dizem estar fazendo jornalismo e não militância. Fazer parte da assessoria de imprensa de um partido pode, por exemplo. Mas, isso não é nem revolucionário nem gramsciniano, é? O pai de FM, Mario Martins, foi jornalista e político – vereador, deputado federal e senador cassado pelo AI-5. Foi justamente depois do AI-5 que Franklin, segundo suas próprias palavras, chegou "à conclusão de que não havia outro caminho senão o de enfrentar a ditadura de armas na mão ". E foi exatamente o que ele fez. Entre outras coisas, em setembro de 1969, participou do grupo que seqüestrou o embaixador americano Charles B. Elbrick para forçar o governo a libertar 15 presos políticos. Foi o próprio Franklin quem redigiu o manifesto dos seqüestradores , do qual destaco as seguintes partes: 1) "Este ato não é um episódio isolado. Ele se soma aos inúmeros atos revolucionários já levados a cabo: assaltos a bancos, nos quais se arrecadam fundos para a revolução, tomando de volta o que os banqueiros tomam do povo e de seus empregados; ocupação de quartéis e delegacias, onde se conseguem armas e munições para a luta pela derrubada da ditadura; invasões de presídios, quando se libertam revolucionários, para devolvê-los à luta do povo; explosões de prédios que simbolizam a opressão; e o justiçamento de carrascos e torturadores "; e 2) "A vida e a morte do Sr. embaixador estão nas mãos da ditadura. Se ela atender a duas exigências, o Sr. Burke Elbrick será libertado. Caso contrário, seremos obrigados a cumprir a justiça revolucionária ".Como se pode constatar o que os revolucionários queriam era mesmo a revolução comunista e não a democracia pela qual, falsamente, hoje, dizem ter lutado. Ditadores, para eles, eram os que combatiam os comunistas. O detalhe é que a "ditadura" só se instalou porque, antes dela, havia comunistas querendo tomar o país. Até hoje tem gente que acredita no contrário. Mas, isso não vem ao caso, agora. Voltando ao nosso personagem, FM foi para Cuba, para fazer curso de guerrilha rural. De lá, foi para o Chile de Salvador Allende. Voltou para o Brasil e trabalhou para o movimento revolucionário na clandestinidade. Em 1974, auto exilou-se na França (sabem quanto custa isso em dólares? Haja trabalho clandestino, hein?) onde se diplomou na École des Hautes Études en Sciences Sociales, da Universidade de Paris. Voltou para o Brasil em 1977 e passou mais dois anos na clandestinidade até "aparecer" em 1979, quando foi anistiado. Foi durante esse período de dois anos que conheceu a militante Ivanisa Teitelroit, uma psicóloga com quem se casou e com quem, posteriormente, teve dois filhos. De 1979 para cá, trabalhou no jornal Hora do Povo, candidatou-se a deputado (não foi eleito), foi repórter do "Indicador Rural", redator do Globo e do Jornal do Brasil. Em 1987, mudou-se para Brasília, onde foi repórter e depois coordenador político da sucursal do JB. Foi correspondente do JB, em Londres. Trabalhou também no no SBT e no Estado de São Paulo. De volta ao Globo, foi repórter especial, colunista político, editor de política e diretor da sucursal de Brasília. Escreveu colunas para o Jornal de Brasília e para as revistas "República" e "Época". Durante oito anos e meio esteve na TV Globo, na Globonews e na CBN, como comentarista político. Atualmente, Franklin Martins é comentarista da TV e da Rádio Bandeirantes e assina uma coluna diária no portal iG. Ainda na TV Globo, como comentarista político, não conseguiu disfarçar a raiva e o medo de ter "morrido na praia" (ele e o PT) quando estouraram os escândalos do mensalão e de todos os outros crimes cometidos pela turma do PT e pelos vendidos ao partidão. Defendeu até o fim a tese de que "Lula não sabia", não só do tal mensalão mas também de todo o resto. Não que tenha feito isso aberta e claramente, mas sempre bateu na tecla de que não havia provas concretas. Realmente, para quem acha que prova concreta limita-se à confissão assinada e sacramentada, não havia nenhuma mesmo, apesar da exuberância esclarecedora dos fatos – contra os quais não havia argumentos antes dos marxistas tomarem conta de tudo nesse país. Em entrevista à revista Carta Maior , em 14/06/06, Franklin disse o seguinte sobre essa estórida de se Lula sabia ou não sabia: "Olha, nesse caso, eu uso o exemplo do pai que pergunta para a mãe sobre a filha. A mãe responde: "Ela está com o namorado, trancada no quarto, há horas, e não quer sair". O pai sabe exatamente o que se passa lá dentro? Não, mas pode supor. Com Lula aconteceu parecido ..."Na verdade, até bem pouco tempo atrás, FM nunca fez muita questão de disfarçar a sua, digamos, "simpatia" pelo PT. Depois dos escândalos, teve de se controlar. Mas, com a consagração da vitória dos revolucionários gramscinianos sobre a realidade, sobre a justiça e sobre a razão, aos poucos, de emprego novo e aliviado, o sorriso e a postura de "comentarista" bem relacionado foram voltando ao corpo de Franklin. O comentarista trocou as Organizações Roberto Marinho pela Rede Bandeirantes depois que a Globo não renovou seu contrato. Não passou nenhum dia desempregado. A Band é proprietária da Rede 21, que passou a se chamar PlayTV depois que Fábio Luiz da Silva — o Lulinha - filho de Lula — assumiu o controle de quase toda a programação. Muitos dizem que Franklin deixou a Globo por causa de um "duelo público" entre o jornalista global e o colega de profissão Diogo Mainardi, colunista da revista Veja. Mainardi deu notoriedade ao irmão e à irmã de Franklin, Victor e Maria Paula Martins, ambos, respectivamente, designados pelo atual governo para a Agência Nacional do Petróleo e para a diretoria da estatal capixaba que regula o setor do gás, a Aspe. A mulher de FM, funcionária pública há mais de 20 anos, foi secretária parlamentar do líder petista Aloizio Mercadante e, depois, passou a trabalhar numa subsecretaria do Ministério do Planejamento. De acordo com Mainardi, o sobrenome Martins pesou nas nomeações. De acordo com Franklin, não pesou. Mas, o pior mesmo, foi a divulgação de uma estorinha que circulava entre jornalistas. Mainardi diz que possui muitas fontes e que pelo menos 15 delas poderiam confirmar a estória de que Franklin Martins teria avisado ao ex-ministro Antônio Palocci de que o caseiro Francenildo teria recebido dinheiro para fazer a denúncia sobre a presença constante do ministro na "casa da maracutaia", em Brasília. Quem poderia saber que o caseiro havia recebido dinheiro senão quem tivesse tido acesso aos dados de sua conta-corrente na CEF. O fato é que deve ser difícil ser um jornalista imparcial com tantos parentes trabalhando no governo. Ou não? Martins chamou Mainardi de golpista por pedir o impeachment de Lula. Num outro trecho da entrevista que concedeu à revista Carta Maior, disse o seguinte sobre a comparação entre a situação em que se pediu o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Melo: " Não existia no governo uma espécie de comitê central da corrupção, como havia no governo Collor. Cada um foi fazer sua jogada particular. As divisões internas ao governo impediram que vários negócios desse tipo prosperassem. Havia sim uma quadrilha, mas não o mensalão, entendido como pagamento regular a determinados parlamentares. Houve compra de apoio político de chefes partidários, através de doações clandestinas a gente como Valdemar da Costa Neto e José Janene, que ficaram com o dinheiro. Para onde foram esses recursos, eu não sei ". Vejam como são as coisas... Para mim, é justamente o contrário. Mas, eu não sou "uma conceituada comentarista política".O surrealisticamente reeleito presidente Lula está formando seu ministério para o novo mandato. Vai criar o Ministério da Comunicação Social e, aos moldes do que já fez o companheiro Hugo Chavez, na Venezuela, vai criar a super TV Estatal digital. Franklin Martins, pelo que tem sido divulgado, vai assumir a pasta da Comunicação Social. Se aceitar o cargo, Martins deixa a BAND para chefiar um ministério com super-poderes e verbas publicitárias que chegam a 1,5 bilhão de reais por ano. Sob o novo ministério ficarão a Radiobrás (e a futura rede estatal de televisão (*)); a Secom; a secretaria de Imprensa da presidência da República e as verbas publicitárias do governo. A propósito, nosso futuro ministro não poderá colocar os pés nos EUA – por causa de sua participação no seqüestro do embaixador americano em 1969. Tem gente que nega. Nega veementemente, peremptoriamente, como gostam de dizer os petistas. Mas, a imprensa e a mídia de um modo geral (e, é claro, os profissionais que nela trabalham) ficam numa posição um tanto quanto desconfortável diante dos mais variados tipo de perseguição que podem sofrer, não somente os veículos de comunicação mas também quem neles anuncie. Há uma lista infindável de exemplos na história recente do país. Vou citar o último deles. Diogo Mainardi está sendo processado por se referir ao nordeste como "bandas de lá" e por dizer não querer pisar em Cuiabá. Manifestar gosto e vontade está ficando perigoso e cada vez mais caro – o que quer que se diga poderá ser interpretado como manifestação preconceituosa passível de punição. Mas, como sempre, e como não poderia deixar de ser, Reinaldo Azevedo descreve e analisa muito bem o fato . Eu fecho com seus comentários sobre o assunto.Franklin Martins finalmente chega ao governo e ao poder, de fato. Tentou fazer isso através da revolução comunista armada. Não conseguiu. Tentou eleger-se deputado. Não conseguiu. Agora, a recompensa. Num país onde a realidade e a verdade vêm sendo sistematicamente ignoradas e subjugadas pela mentira meticulosa e insistentemente construída a partir de uma revolução gramsciniana que se desenvolve há mais de 20 anos, não só tem valido a pena esperar como também pagar o preço. Para quem os fins justificam os meios, aliás, não há o quê nem pelo quê não se possa pagar. Preço maior tem pago mesmo é a democracia brasileira, para a qual coisas como essa significam a consumação da derrota.
(*) A Rede Nacional de Televisão Estatal deve consumir R$250 milhões de recursos orçamentários nos próximos quatro anos. O projeto, destinado a divulgar ações governamentais, entra em choque com propostas em discussão no Congresso que sugerem a restrição dos gastos com propaganda. "Temo que o destino dessa rede seja se tornar uma TV Lula. É um despropósito"... "Pela proposta colocada, o governo quer uma TV de louvação e não de informação", critica o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) que integra a oposição ao governo e promete resistir à proposta. "Nem o Congresso nem a sociedade têm instrumentos para fiscalizar a programação de uma super-rede como essa que o governo planeja", acrescenta o vice-líder do PFL, José Carlos Aleluia (BA).
Libero Giancarlo Castiglia ,ou "joca"
05/01/2008 18:49
Mãe de guerrilheiro italiano do Araguaia era da cúpula do PC do B, Elena Gibertini completou 90 anos em julho. Ela mora em San Lucido, pequena cidade da Itália. O guerrilheiro foi o único estrangeiro da guerrilha do Araguaia. Foi dado como morto em 1973. "Nossa família está pedindo ao governo da Itália que peça ao governo brasileiro notícias sobre este cidadão italiano", disse Elena a ISTOÉ. Líbero usou o codinome Joca e foi um dos primeiros ativistas do PCdoB a chegar à região do Araguaia, após estágio prolongado na China . No Araguaia, ele fazia a segurança do grupo que era integrado pelos dirigentes Maurício Grabois e Elza Monerat. Líbero foi do Destacamento A, o mais próximo a Marabá, e também da Comissão Militar, que dava as diretrizes da guerrilha. Ele era operário no Rio e de uma família de tradição comunista, ligada ao PC do B. Maurício Grabois e seu filho André Grabois, pelo menos, freqüentavam muito a casa dos Castiglia.
A decisão do juiz Giancarlo Capaldo em pedir a extradição de 13 autoridades brasileiras, a maioria delas já falecida, acusados de participar da Operação Condor, trouxe à tona a história do único estrangeiro que participou efetivamente da Guerrilha do Araguaia. Militante do PC do B, morador no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, Castiglia foi o único estrangeiro a se incorporar ao grupo que seguiu para o Araguaia. Na guerrilha, foi comandante de um dos destacamentos, o A, e depois integrou o comando militar, ao lado dos dois principais líderes do movimento, o ex-deputado Maurício Grabóis e de Ângelo Arroyo. Era amigo de longa data do filho de Grabóis, André. As autoridades italianas, porém, devem estar achando que ele estava lá apenas ensinando ópera aos guerrilheiros. Joca fazia parte do grupo militar da guerrilha, o mais bem treinado e com os melhores elementos, tendo passado o comando para André Grabois. Foi sua sorte, pois “Zequinha”, como era chamado André, elaborou um audacioso plano para mostrar aos militares derrotados (como eles pensavam em outubro/73, ao término da Operação Sucuri) do que eles eram capazes: assaltaram o quartel da PM em São Domingos, agredindo os policiais, deixando-os de cueca, apoderando-se do armamento, munição e fardamento, além do dinheiro e pertences dos militares. Foram seguidos na mata, resistiram à voz de prisão e foram mortos. Zequinha, Nunes, Zebão e Alfredo ( um dos guerrilheiros, codinome “João Araguaia”, conseguiu fugir, pois estava desarmado e ninguém atirou nele). Todo o material roubado foi recuperado. Eles não sabiam, mas estava sendo iniciado o fim da farra que intentaram manter na “grande área” de Marighela. De acordo com Elena, a mãe, Libero não falou que partiria para o Araguaia. Mas ela “desconfiava” que o filho adotaria uma causa política. "A gente imaginava", diz ela. "Com ele, os olhos falavam mais que as palavras". Elena conhecia alguns integrantes que teriam destaque na guerrilha e que teriam naturalmente influenciado seu filho. "O Maurício e o André Grabois vinham na nossa casa e muitas vezes comiam a comida italiana de que gostavam muito", diz ela. Em 1964, o rapaz disse que ia viajar. "Eu perguntei a ele se eles queriam mudar o mundo", lembra Elena. "E ele respondeu: 'Se nunca se começa, nunca se muda. Se não se consegue, paciência". Em 1967, Elena ficou sabendo que Joca tinha ido para a China, em 1961, em nome do PCdoB, onde passou quase dois anos. O rapaz trouxe de lá para ela um bonito leque oriental. Naquele mesmo ano, a primeira mensagem do Joca, do Araguaia, chegou escrita num pedaço de papel de embrulho. "Estava escrito que ele estava bem e não era para nos preocuparmos", lembra Elena. "A mensagem foi destruída. Não podíamos ter nada em casa", seguindo as instruções dos amigos comunistas. O governo da Itália está cobrando do governo brasileiro informações sobre o paradeiro do italiano Líbero Giancarlo Castiglia. A pedido da família de Líbero, o Ministério das Relações Exteriores italiano já acionou o Consulado da Itália no Rio para que tome providências e indague das autoridades brasileiras o destino do guerrilheiro. É só responder perguntando o que ele estava fazendo no Araguaia, quais seus planos, de quem ele estava acompanhado, latitude e longitude de onde estava morando, se andava armado e se era fugitivo da polícia italiana ou de outro país, “para que seja facilitada a busca na imensa área citada”. Líbero, que usava o codinome “Joca” e foi um dos primeiros ativistas do PCdoB a chegar à região do Araguaia, após estágio prolongado na China. No Araguaia, ele fazia a segurança do grupo que era integrado pelos dirigentes Maurício Grabois e Elza Monerat. Líbero foi do Destacamento A, com a base mais próxima à Marabá, e foi também da Comissão Militar, que dava as diretrizes da guerrilha. Ele era operário no Rio e de uma família de tradição comunista. No Araguaia, amigou-se com Lúcia Maria de Souza, a “Sonia”, que atirou traiçoeiramente no rosto de um militar e acertou o braço de outro, sendo em seguida fuzilada pelo resto da patrulha. É isto que eles, os comunas, chamam de heroísmo. Um dos documentos de referência do PCdoB sobre a Guerrilha do Araguaia, o Relatório Arroyo, afirma que Líbero estava no grupo de guerrilheiros mortos por uma ação dos militares no Natal de 1973, na Serra das Andorinhas. A família do guerrilheiro voltou para a Itália, mas não vendeu a casa onde viveu no Rio de Janeiro. Era a única referência que Joca teria, caso retornasse um dia. Só agora o imóvel foi posto à venda. — A família sempre recusou-se a acreditar que ele estivesse morto. Até que o governo brasileiro pagou a indenização aos parentes e assumiu a culpa. Mas o corpo não apareceu até hoje. O Estado brasileiro tem a obrigação de nos prestar informações. A obrigação do Estado era prender e deportar, independentemente de se tratar de alguém que vivia na clandestinidade — disse Wladimir Castiglia, sobrinho brasileiro de Líbero. Ou, Wladimir, quem deu a arma para ele, quem o levou para a selva, quem o preparou para o terrorismo, quem era o responsável por ele? Você não sabe daquele ditado “dize-me com quem andas e te direi quem és”? Será que a justiça italiana fez o mesmo pedido sobre Al Capone?
A Elena sabia, com toda certeza, que os assíduos freqüentadores de sua casa em Santa Teresa eram perigosos comunistas, com ficha na polícia, súditos de Marighela, que resistiu à voz de prisão, na Praça Saens Pena, dentro de um cinema, atingindo gravemente um policial no peito com arma 38, quase o matando. Só mesmo no Brasil um elemento com esse belo currículo é solto, disposto a praticar toda a sorte de crimes, sendo afinal morto no Araguaia décadas depois. Esses, os amigos de Elena. Vitória Grabois conheceu Líbero e se recorda do seu ingresso no PCdoB. sDeve também ter freqüentado a casa de Elena no bairro de Santa Teresa, por certo. - Lembro-me que chegou as mãos de seu pai um exemplar do jornal “Classe Operária” (órgão do PCdoB). Eles descobriram que havia partido comunista no Brasil e ingressaram nele — afirmou Vitória, que perdeu o pai, o irmão e o marido na guerrilha. E o amigo Joca, dentre mais uns 59. Líbero fez um longo treinamento de terrorismo na China, durante cerca de dois anos. Até hoje, dirigentes do Partido da Refundazione Comunista da Itália (antigo PCI) ligam para o PC do B à procura de informações sobre Líbero. Eles mesmos sabem quem são os verdadeiros responsáveis e justamente os que devem responder. A Guerrilha do Araguaia foi organizada pelo PCdoB desde 1960, com o deslocamento de militantes para a região. Em 72, a atividade foi descoberta pelo Exército, que tomou as devidas providências. Se a China tivesse cumprido o acordo com o PC do B de apoiar economicamente e fornecer armamento e treinamento, a guerrilha teria dado muito mais trabalho. Mas a China desistiu da brincadeira e se bandeou para o lado dos americanos... Felizmente. Depois de muito tentar que eles desistissem, os militares brasileiros iniciaram as ações de combate, em outubro/73, derrotando a guerrilha em menos de três meses (13/out/73 a 23/12/73). E não agiram com bárbaros, como declarou o sr J.Amazonas, responsável pelo tresloucado movimento nas matas do Araguaia. Depois de mais de 34 anos, dificilmente serão localizados os corpos dos mortos na mata. Pasmem, o corpo da "Sonia" permaneceu abandonado a menos de 1 km (um quilômetro) de distância do acampamento do grupamento A, onde ficava inclusive o comando militar da guerrilha, com o “Velho Mário” e seu grupo de segurança, e seu amante, o Joca, sem que fosse recolhido pelos guerrilheiros, a despeito dos diversos avisos dos moradores. O “Velho Mário” limitou-se a lamentar a morte de ”Sônia”, registrando em seu Diário, pois como médica era de grande valia para seus pupilos, inclusive e principalmente para ele próprio.
E só. Os guerrilheiros só valiam para ele vivos; até mesmo quando seu filho, André, foi morto, ele não foi ao local do combate nem mandou alguém na esperança de encontrar os corpos dos mortos ou alguma lembrança. Pelo menos não consta de seu diário esta providência. Somente hoje atrás de indenização para a família e outros lucros maiores, querem mostrar interesse na procura dos restos mortais dos guerrilheiros. Agora, eles valem ouro...até na Itália já sabem disso. Por que não recolheram os restos mortais de ”Sônia” logo após o incidente, quando na área ainda reinava relativa calmaria? Eles ainda não sabiam que a Ordem de Operações já tinha sido dada. A família de ”Sônia”, que mora em São Gonçalo, RJ, recebeu indenização de cerca de cento e cinqüenta mil reais em 2006. A família do Cabo Odílio Cruz Rosa, morto por Osvaldão, covardemente, aproveitando que ele tomava banho no rio Gameleira, até hoje nada recebeu. ”Sônia” tinha seu valor, reconheço, era estudante de nível superior, só que, enganada, enveredou pelo rumo errado, de arma na mão, lutando para implantar no Brasil um regime comunista. Mas sua irmã ganhou uma boa indenização. O Cabo Rosa, de grande valor e de grande potencial, que pretendia fazer carreira no Exército, escolheu o caminho correto, o da legalidade. Perdeu a vida no cumprimento do dever. Seus familiares nada receberam, além da enorme dor da perda do ente querido altamente injustiçado. “À Pátria tudo se deve dar e nada pedir, nem mesmo compreensão” - Siqueira Campos. O Cabo Odílio Cruz Rosa será reverenciado muito em breve. Temos absoluta certeza. Temos a obrigação moral de colocá-lo no pedestal dos Heróis da Pátria tombados na luta contra o comunismo.
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Por Cabore
Lício, acho que o relato não deixa qualquer duvida, sobre a atuação do italiano Libero Giancarlo Castiglia (joca) e sua atuação indevida como colaborador atuante, como subversivo em um pais que não era dele e que abrigou a si e sua família.
Particularmente sua morte em combate não enalteceu nem sua imagem nem sua ideologia, já que demonstrou incompetência nesse mister, e comprovando ainda, que os treinamentos que teve na china por dois anos, foram inúteis na hora do confronto, alias nós sabemos que essa “turba” presunçosa e fanfarrona só faz presença mesmo e em tumulto.greve e vandalismo, quebra-quebra e especialmente saques e destruição de bens alheio. A família do “carca mano ideológico” em especial a essa senhora de 90 anos Elena Gilbertine eu diria que os acontecimentos já era por eles esperado, comunistas notórios, vieram da Itália para se aventurarem no Brasil, lamentável que nesses 90 anos, não tenha ainda assimilado sua culpa no destino de seu filho.
Agora transformados, metamorfoseados e transmudados, se apresentam a Juízes de seu país, sem nenhuma afinidade com nossa história, argüindo por respostas que já as tem de muito tempo.
A Embaixada do Brasil deveria enviar seu relato a esses juízes italianos de "mãos limpas", e mentes fantasiosa, e sem nenhuma afinidade com nossa história, para que investigassem um pouco mais antes de exagitar qualquer proposição declarativa que desconhecem, se verdadeira ou não, imiscuído-se em searas que não lhes diz respeito.
Nós brasileiros nunca fomos atrás de investigar a Máfia italiana cujo envolvimento atingiu o judiciário italiano, pelo simples fato que não nos interessa, problema dos “carca mano” devem ser resolvidos pela Itália.
Problema de subversivo, e/ou terrorista, estrangeiro agindo dentro do território brasileiro, resolvemos nós, tantas e quantas vezes se fizerem necessário.
Mãe de guerrilheiro italiano do Araguaia era da cúpula do PC do B, Elena Gibertini completou 90 anos em julho. Ela mora em San Lucido, pequena cidade da Itália. O guerrilheiro foi o único estrangeiro da guerrilha do Araguaia. Foi dado como morto em 1973. "Nossa família está pedindo ao governo da Itália que peça ao governo brasileiro notícias sobre este cidadão italiano", disse Elena a ISTOÉ. Líbero usou o codinome Joca e foi um dos primeiros ativistas do PCdoB a chegar à região do Araguaia, após estágio prolongado na China . No Araguaia, ele fazia a segurança do grupo que era integrado pelos dirigentes Maurício Grabois e Elza Monerat. Líbero foi do Destacamento A, o mais próximo a Marabá, e também da Comissão Militar, que dava as diretrizes da guerrilha. Ele era operário no Rio e de uma família de tradição comunista, ligada ao PC do B. Maurício Grabois e seu filho André Grabois, pelo menos, freqüentavam muito a casa dos Castiglia.
A decisão do juiz Giancarlo Capaldo em pedir a extradição de 13 autoridades brasileiras, a maioria delas já falecida, acusados de participar da Operação Condor, trouxe à tona a história do único estrangeiro que participou efetivamente da Guerrilha do Araguaia. Militante do PC do B, morador no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, Castiglia foi o único estrangeiro a se incorporar ao grupo que seguiu para o Araguaia. Na guerrilha, foi comandante de um dos destacamentos, o A, e depois integrou o comando militar, ao lado dos dois principais líderes do movimento, o ex-deputado Maurício Grabóis e de Ângelo Arroyo. Era amigo de longa data do filho de Grabóis, André. As autoridades italianas, porém, devem estar achando que ele estava lá apenas ensinando ópera aos guerrilheiros. Joca fazia parte do grupo militar da guerrilha, o mais bem treinado e com os melhores elementos, tendo passado o comando para André Grabois. Foi sua sorte, pois “Zequinha”, como era chamado André, elaborou um audacioso plano para mostrar aos militares derrotados (como eles pensavam em outubro/73, ao término da Operação Sucuri) do que eles eram capazes: assaltaram o quartel da PM em São Domingos, agredindo os policiais, deixando-os de cueca, apoderando-se do armamento, munição e fardamento, além do dinheiro e pertences dos militares. Foram seguidos na mata, resistiram à voz de prisão e foram mortos. Zequinha, Nunes, Zebão e Alfredo ( um dos guerrilheiros, codinome “João Araguaia”, conseguiu fugir, pois estava desarmado e ninguém atirou nele). Todo o material roubado foi recuperado. Eles não sabiam, mas estava sendo iniciado o fim da farra que intentaram manter na “grande área” de Marighela. De acordo com Elena, a mãe, Libero não falou que partiria para o Araguaia. Mas ela “desconfiava” que o filho adotaria uma causa política. "A gente imaginava", diz ela. "Com ele, os olhos falavam mais que as palavras". Elena conhecia alguns integrantes que teriam destaque na guerrilha e que teriam naturalmente influenciado seu filho. "O Maurício e o André Grabois vinham na nossa casa e muitas vezes comiam a comida italiana de que gostavam muito", diz ela. Em 1964, o rapaz disse que ia viajar. "Eu perguntei a ele se eles queriam mudar o mundo", lembra Elena. "E ele respondeu: 'Se nunca se começa, nunca se muda. Se não se consegue, paciência". Em 1967, Elena ficou sabendo que Joca tinha ido para a China, em 1961, em nome do PCdoB, onde passou quase dois anos. O rapaz trouxe de lá para ela um bonito leque oriental. Naquele mesmo ano, a primeira mensagem do Joca, do Araguaia, chegou escrita num pedaço de papel de embrulho. "Estava escrito que ele estava bem e não era para nos preocuparmos", lembra Elena. "A mensagem foi destruída. Não podíamos ter nada em casa", seguindo as instruções dos amigos comunistas. O governo da Itália está cobrando do governo brasileiro informações sobre o paradeiro do italiano Líbero Giancarlo Castiglia. A pedido da família de Líbero, o Ministério das Relações Exteriores italiano já acionou o Consulado da Itália no Rio para que tome providências e indague das autoridades brasileiras o destino do guerrilheiro. É só responder perguntando o que ele estava fazendo no Araguaia, quais seus planos, de quem ele estava acompanhado, latitude e longitude de onde estava morando, se andava armado e se era fugitivo da polícia italiana ou de outro país, “para que seja facilitada a busca na imensa área citada”. Líbero, que usava o codinome “Joca” e foi um dos primeiros ativistas do PCdoB a chegar à região do Araguaia, após estágio prolongado na China. No Araguaia, ele fazia a segurança do grupo que era integrado pelos dirigentes Maurício Grabois e Elza Monerat. Líbero foi do Destacamento A, com a base mais próxima à Marabá, e foi também da Comissão Militar, que dava as diretrizes da guerrilha. Ele era operário no Rio e de uma família de tradição comunista. No Araguaia, amigou-se com Lúcia Maria de Souza, a “Sonia”, que atirou traiçoeiramente no rosto de um militar e acertou o braço de outro, sendo em seguida fuzilada pelo resto da patrulha. É isto que eles, os comunas, chamam de heroísmo. Um dos documentos de referência do PCdoB sobre a Guerrilha do Araguaia, o Relatório Arroyo, afirma que Líbero estava no grupo de guerrilheiros mortos por uma ação dos militares no Natal de 1973, na Serra das Andorinhas. A família do guerrilheiro voltou para a Itália, mas não vendeu a casa onde viveu no Rio de Janeiro. Era a única referência que Joca teria, caso retornasse um dia. Só agora o imóvel foi posto à venda. — A família sempre recusou-se a acreditar que ele estivesse morto. Até que o governo brasileiro pagou a indenização aos parentes e assumiu a culpa. Mas o corpo não apareceu até hoje. O Estado brasileiro tem a obrigação de nos prestar informações. A obrigação do Estado era prender e deportar, independentemente de se tratar de alguém que vivia na clandestinidade — disse Wladimir Castiglia, sobrinho brasileiro de Líbero. Ou, Wladimir, quem deu a arma para ele, quem o levou para a selva, quem o preparou para o terrorismo, quem era o responsável por ele? Você não sabe daquele ditado “dize-me com quem andas e te direi quem és”? Será que a justiça italiana fez o mesmo pedido sobre Al Capone?
A Elena sabia, com toda certeza, que os assíduos freqüentadores de sua casa em Santa Teresa eram perigosos comunistas, com ficha na polícia, súditos de Marighela, que resistiu à voz de prisão, na Praça Saens Pena, dentro de um cinema, atingindo gravemente um policial no peito com arma 38, quase o matando. Só mesmo no Brasil um elemento com esse belo currículo é solto, disposto a praticar toda a sorte de crimes, sendo afinal morto no Araguaia décadas depois. Esses, os amigos de Elena. Vitória Grabois conheceu Líbero e se recorda do seu ingresso no PCdoB. sDeve também ter freqüentado a casa de Elena no bairro de Santa Teresa, por certo. - Lembro-me que chegou as mãos de seu pai um exemplar do jornal “Classe Operária” (órgão do PCdoB). Eles descobriram que havia partido comunista no Brasil e ingressaram nele — afirmou Vitória, que perdeu o pai, o irmão e o marido na guerrilha. E o amigo Joca, dentre mais uns 59. Líbero fez um longo treinamento de terrorismo na China, durante cerca de dois anos. Até hoje, dirigentes do Partido da Refundazione Comunista da Itália (antigo PCI) ligam para o PC do B à procura de informações sobre Líbero. Eles mesmos sabem quem são os verdadeiros responsáveis e justamente os que devem responder. A Guerrilha do Araguaia foi organizada pelo PCdoB desde 1960, com o deslocamento de militantes para a região. Em 72, a atividade foi descoberta pelo Exército, que tomou as devidas providências. Se a China tivesse cumprido o acordo com o PC do B de apoiar economicamente e fornecer armamento e treinamento, a guerrilha teria dado muito mais trabalho. Mas a China desistiu da brincadeira e se bandeou para o lado dos americanos... Felizmente. Depois de muito tentar que eles desistissem, os militares brasileiros iniciaram as ações de combate, em outubro/73, derrotando a guerrilha em menos de três meses (13/out/73 a 23/12/73). E não agiram com bárbaros, como declarou o sr J.Amazonas, responsável pelo tresloucado movimento nas matas do Araguaia. Depois de mais de 34 anos, dificilmente serão localizados os corpos dos mortos na mata. Pasmem, o corpo da "Sonia" permaneceu abandonado a menos de 1 km (um quilômetro) de distância do acampamento do grupamento A, onde ficava inclusive o comando militar da guerrilha, com o “Velho Mário” e seu grupo de segurança, e seu amante, o Joca, sem que fosse recolhido pelos guerrilheiros, a despeito dos diversos avisos dos moradores. O “Velho Mário” limitou-se a lamentar a morte de ”Sônia”, registrando em seu Diário, pois como médica era de grande valia para seus pupilos, inclusive e principalmente para ele próprio.
E só. Os guerrilheiros só valiam para ele vivos; até mesmo quando seu filho, André, foi morto, ele não foi ao local do combate nem mandou alguém na esperança de encontrar os corpos dos mortos ou alguma lembrança. Pelo menos não consta de seu diário esta providência. Somente hoje atrás de indenização para a família e outros lucros maiores, querem mostrar interesse na procura dos restos mortais dos guerrilheiros. Agora, eles valem ouro...até na Itália já sabem disso. Por que não recolheram os restos mortais de ”Sônia” logo após o incidente, quando na área ainda reinava relativa calmaria? Eles ainda não sabiam que a Ordem de Operações já tinha sido dada. A família de ”Sônia”, que mora em São Gonçalo, RJ, recebeu indenização de cerca de cento e cinqüenta mil reais em 2006. A família do Cabo Odílio Cruz Rosa, morto por Osvaldão, covardemente, aproveitando que ele tomava banho no rio Gameleira, até hoje nada recebeu. ”Sônia” tinha seu valor, reconheço, era estudante de nível superior, só que, enganada, enveredou pelo rumo errado, de arma na mão, lutando para implantar no Brasil um regime comunista. Mas sua irmã ganhou uma boa indenização. O Cabo Rosa, de grande valor e de grande potencial, que pretendia fazer carreira no Exército, escolheu o caminho correto, o da legalidade. Perdeu a vida no cumprimento do dever. Seus familiares nada receberam, além da enorme dor da perda do ente querido altamente injustiçado. “À Pátria tudo se deve dar e nada pedir, nem mesmo compreensão” - Siqueira Campos. O Cabo Odílio Cruz Rosa será reverenciado muito em breve. Temos absoluta certeza. Temos a obrigação moral de colocá-lo no pedestal dos Heróis da Pátria tombados na luta contra o comunismo.
Comentário publicado no
HTTP://fotolog.terra.com.br/navprog:2006
Por Cabore
Lício, acho que o relato não deixa qualquer duvida, sobre a atuação do italiano Libero Giancarlo Castiglia (joca) e sua atuação indevida como colaborador atuante, como subversivo em um pais que não era dele e que abrigou a si e sua família.
Particularmente sua morte em combate não enalteceu nem sua imagem nem sua ideologia, já que demonstrou incompetência nesse mister, e comprovando ainda, que os treinamentos que teve na china por dois anos, foram inúteis na hora do confronto, alias nós sabemos que essa “turba” presunçosa e fanfarrona só faz presença mesmo e em tumulto.greve e vandalismo, quebra-quebra e especialmente saques e destruição de bens alheio. A família do “carca mano ideológico” em especial a essa senhora de 90 anos Elena Gilbertine eu diria que os acontecimentos já era por eles esperado, comunistas notórios, vieram da Itália para se aventurarem no Brasil, lamentável que nesses 90 anos, não tenha ainda assimilado sua culpa no destino de seu filho.
Agora transformados, metamorfoseados e transmudados, se apresentam a Juízes de seu país, sem nenhuma afinidade com nossa história, argüindo por respostas que já as tem de muito tempo.
A Embaixada do Brasil deveria enviar seu relato a esses juízes italianos de "mãos limpas", e mentes fantasiosa, e sem nenhuma afinidade com nossa história, para que investigassem um pouco mais antes de exagitar qualquer proposição declarativa que desconhecem, se verdadeira ou não, imiscuído-se em searas que não lhes diz respeito.
Nós brasileiros nunca fomos atrás de investigar a Máfia italiana cujo envolvimento atingiu o judiciário italiano, pelo simples fato que não nos interessa, problema dos “carca mano” devem ser resolvidos pela Itália.
Problema de subversivo, e/ou terrorista, estrangeiro agindo dentro do território brasileiro, resolvemos nós, tantas e quantas vezes se fizerem necessário.
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