DILMA ROUSSEFF A FILHA DA BULGARA
AS VERDADES QUE VOCÊ NUNCA VERÁ....
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sábado, 30 de outubro de 2010
DILMAMATA DO PT
DIREITO À VERDADE - O PASSADO OCULTO DE DILMA ROUSSEFF
SE VOTAR EM DILMA VOCÊ VAI LEVAR DE BRINDE TODOS ESSES LADRÕES
SE VOTAR EM DILMA VOCÊ VAI LEVAR DE BRINDE TODOS ESSES LADRÕES
ACORDA BRASIL
ÚLTIMA CHANCE
B R A S I L A C I M A D E T U D O
Depende de nós decidir. Não aos institutos de pesquisas, que erram com freqüência ou aos marqueteiros que transformam uma pessoa para dizer o que você quer ouvir.
O não vira sim, o errado vira o certo, tudo vira possível para te enganar, para te iludir.
O passado do candidato, seus amigos e aliados, o que falou e fez recentemente é fundamental para decidir.
Quem faz esta comparação vota Serra presidente.
Abaixo razões para votar Serra.
Inclusive seu programa de governo.
Inclusive seu programa de governo.
- Programa de Governo José Serra
- Veja mensagem do Papa Bento 16 sobre o aborto e sobre eleição. Fala de traição aos fundamentos da democracia e em dissimulação
- Paulo Brossard: A democracia agredida
- Entrevista censurada – Carlos Vereza
- Empresária confirma à PF que filho de Erenice recebeu propina
- Merval Pereira: Sobre farsas
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
DILMA e a privatização da PETROBRAS
Acumulando os cargos de Ministra de Minas e Energia e Presidenta do Conselho de Administração da Petrobras, Dilma foi a principal avalista da constituição da GEMINI – sociedade por meio da qual o governo Lula entregou o cartório da produção e comercialização do gás natural liquefeito no país a uma empresa privada.
O sindicato dos petroleiros (SINDIPETRO) acusou a ocorrência de corrupção explícita na “privatização” de nosso gás natural liquefeito em diversas matérias publicadas em seu jornal.
Charges contendo mala recheada de dinheiro com o nome da sócia majoritária da Gemini, cilindro de gás jorrando dinheiro sendo acionado por Tio Sam (numa alusão ao fato de a sócia majoritária da GEMINI pertencer, em sua totalidade, a um grupo norte-americano) e Tio Sam dizendo que “Vamos cuidar do que é nosso” ilustram, de maneira impressionante, as matérias do jornal do SINDIPETRO sobre este verdadeiro crime de lesa-pátria.
Apesar disso, Dilma ainda tem a audácia de acusar Serra de ser a favor da privatização de setores da Petrobras.
Para evitar ser enganado por mentiras, leia as matérias publicadas no jornal do SINDIPETRO – antes que as mesmas sejam retiradas do ar – nos endereços a seguir indicados:
HTTP://www.sindipetro.org.br/101/b1063/1063.pdf (Jornal do Sindipetro, 23/03/06)
HTTP://www.sindipetro.org.br/101/b1109/1109.pdf (Jornal do Sindipetro, 03/08/07)
HTTP://www.sindipetro.org.br/101/b1133/1133.pdf (Jornal do Sindipetro, 29/05/08)
Programa de Governo José Serra
Uma Agenda para o Desenvolvimento Sustentável do Brasil
Diretrizes Gerais Propostas Setoriais Prioridades Estaduais
Leia o original completo no link abaixo.
Lembre-se é hora de cuspir fogo
Na URNA 45 NELES
http://serra45.podbr.com/downloads/Programa-de-Governo-Jose-Serra.pdf
Uma Agenda para o Desenvolvimento Sustentável do Brasil
Diretrizes Gerais Propostas Setoriais Prioridades Estaduais
Leia o original completo no link abaixo.
Lembre-se é hora de cuspir fogo
Na URNA 45 NELES
http://serra45.podbr.com/downloads/Programa-de-Governo-Jose-Serra.pdf
Um comentário de Janaina Paschoal, professora de
Direito Penal da USP
Recebi o seguinte
comentário da professora Janaina Conceição Paschoal. Volto em
seguida:
comentário da professora Janaina Conceição Paschoal. Volto em
seguida:
Caro
Reinaldo,
Sou advogada e professora de Direito Penal na USP. Quando da
apreensão dos folhetos contrários ao aborto, revi toda a legislação eleitoral e
posso AFIRMAR categoricamente que não há qualquer dispositivo que justifique a
censura sofrida pelos católicos. Também nada justifica a intervenção da Polícia
Federal, ou de qualquer órgão ligado à Justiça Penal. Quando das apreensões,
cheguei a enviar e-mails para alguns jornais, dando meu humilde parecer nesse
sentido, mas não obtive resposta. Desenvolvi, na Faculdade, em sede de pós-
graduação, a disciplina Direito Penal e Religião. Chegamos à conclusão de que os
“intelectuais” confundem Estado laico com Estado ATEU. E, em termos de censura,
a Igreja católica, na atualidade, é a mais perseguida. Falo isso com
tranquilidade, até por não ser católica. Neste país, temos liberdade de falar,
desde que seja para concordar. Simples assim. Parabéns pelo excelente trabalho
que tem feito ao Brasil. Logo mais, estarei no Largo São Francisco (do
lado de fora, conforme manda a lei) para engrossar a caminhada a favor
de Serra e contra tudo o que a opositora representa de atraso e ilegalidade.
Abraço grande, Janaina Paschoal.
Reinaldo,
Sou advogada e professora de Direito Penal na USP. Quando da
apreensão dos folhetos contrários ao aborto, revi toda a legislação eleitoral e
posso AFIRMAR categoricamente que não há qualquer dispositivo que justifique a
censura sofrida pelos católicos. Também nada justifica a intervenção da Polícia
Federal, ou de qualquer órgão ligado à Justiça Penal. Quando das apreensões,
cheguei a enviar e-mails para alguns jornais, dando meu humilde parecer nesse
sentido, mas não obtive resposta. Desenvolvi, na Faculdade, em sede de pós-
graduação, a disciplina Direito Penal e Religião. Chegamos à conclusão de que os
“intelectuais” confundem Estado laico com Estado ATEU. E, em termos de censura,
a Igreja católica, na atualidade, é a mais perseguida. Falo isso com
tranquilidade, até por não ser católica. Neste país, temos liberdade de falar,
desde que seja para concordar. Simples assim. Parabéns pelo excelente trabalho
que tem feito ao Brasil. Logo mais, estarei no Largo São Francisco (do
lado de fora, conforme manda a lei) para engrossar a caminhada a favor
de Serra e contra tudo o que a opositora representa de atraso e ilegalidade.
Abraço grande, Janaina Paschoal.
Comento
Eis aí, meus caros! Os
petralhas jamais entenderão qual é a minha real fonte de satisfação nesse
trabalho. Eles pensam que quero ganhar eleições. Mas eu não disputo nada. Eu só
busco clareza. Essa é a minha vitória. Quanto às eleições, vamos
ver.
Eis aí, meus caros! Os
petralhas jamais entenderão qual é a minha real fonte de satisfação nesse
trabalho. Eles pensam que quero ganhar eleições. Mas eu não disputo nada. Eu só
busco clareza. Essa é a minha vitória. Quanto às eleições, vamos
ver.
trabalho
que tem feito ao Brasil. Logo mais, estarei no Largo São Francisco (do
lado de fora, conforme manda a lei) para engrossar a caminhada a favor
de Serra e contra tudo o que a opositora representa de atraso e ilegalidade.
Abraço grande, Janaina Paschoal.
que tem feito ao Brasil. Logo mais, estarei no Largo São Francisco (do
lado de fora, conforme manda a lei) para engrossar a caminhada a favor
de Serra e contra tudo o que a opositora representa de atraso e ilegalidade.
Abraço grande, Janaina Paschoal.
Comento
Eis aí, meus caros! Os
petralhas jamais entenderão qual é a minha real fonte de satisfação nesse
trabalho. Eles pensam que quero ganhar eleições. Mas eu não disputo nada. Eu só
busco clareza. Essa é a minha vitória. Quanto às eleições, vamos
ver.
Eis aí, meus caros! Os
petralhas jamais entenderão qual é a minha real fonte de satisfação nesse
trabalho. Eles pensam que quero ganhar eleições. Mas eu não disputo nada. Eu só
busco clareza. Essa é a minha vitória. Quanto às eleições, vamos
ver.
PAPA DEFENDE A VIDA
PAPA XVI CONDENA O ABORTO E PEDE AOS BISPOS BRASILEIROS QUE ORIENTEM POLÍTICAMENTE SEUS FIEIS.
CATÓLICOS DEVEM USAR O PRÓPRIO VOTO PARA A PROMOÇÃO DO BEM COMUM.
CATÓLICOS DEVEM USAR O PRÓPRIO VOTO PARA A PROMOÇÃO DO BEM COMUM.
Em pronunciamento publicado pelo Vaticano nesta quinta-feira,O Papa Bento XVI condenou o aborto e pediu a bispos do Brasil que oriente politicamente seus fieis.
Ele afirmou que católicos devem "usar o próprio voto na promoção do bem comum
UM HOMEM de 9 DEDOS, UMA MULHER de 2 NEURÔNIOS |
MEA CULPA MEA CULPA MEA CULPA
Do Editor
Peço desculpas aos meus leitores e seguidores, eu errei ao afirmar após as declarações da candidata Dilma de que que cumpriu 3 anos de cadeia.
Com base em suas declarações e analisando suas atividades ilicitas após cumprir a pena, declarei que CADEIA NÃO RECUPERA NINGUÉM
Recebo agora um e-mail de YARA BANDEIRA BRASILIA DF se contra pondo a minha opinião e provando o contrário.
Na integra:
PRISÃO RECUPERA SIM!
SISTEMA PRISIONAL
Muito se diz que o sistema prisional do Brasil não recupera
ninguém.
MENTIRA!
Temos exemplos aqui mesmo. É só copiar as
CADEIAS DO TEMPO DA
DITADURA (ANOS 70 E 80).
ELA REABILITAVA OS PRESOS SIM.
MODELO BRASILEIRO PARA TODO O MUNDO.
NENHUM PAÍS CONSEGUIU REABILITAÇÃO IGUAL.
UMA MARAVILHA DE EXEMPLO.
LÁ ENTRARAM;
GUERRILHEIROS,
TORTURADORES,
FRAUDADORES,
TRAFICANTES,
CORRUPTOS,
LADRÕES,
ASSASSINOS E SEQÜESTRADORES.
E SAÍRAM:
GOVERNADORES,
MINISTROS,
PREFEITOS,
DEPUTADOS,
SENADORES,
VEREADORES,
UM PRESIDENTE,
E AGORA UMA CANDIDATA A PRESIDENTE.
Mãe do Plano de Aceleração Comunista (PAC)
Peço desculpas aos meus leitores e seguidores, eu errei ao afirmar após as declarações da candidata Dilma de que que cumpriu 3 anos de cadeia.
Com base em suas declarações e analisando suas atividades ilicitas após cumprir a pena, declarei que CADEIA NÃO RECUPERA NINGUÉM
Recebo agora um e-mail de YARA BANDEIRA BRASILIA DF se contra pondo a minha opinião e provando o contrário.
Na integra:
PRISÃO RECUPERA SIM!
SISTEMA PRISIONAL
Muito se diz que o sistema prisional do Brasil não recupera
ninguém.
MENTIRA!
Temos exemplos aqui mesmo. É só copiar as
CADEIAS DO TEMPO DA
DITADURA (ANOS 70 E 80).
ELA REABILITAVA OS PRESOS SIM.
MODELO BRASILEIRO PARA TODO O MUNDO.
NENHUM PAÍS CONSEGUIU REABILITAÇÃO IGUAL.
UMA MARAVILHA DE EXEMPLO.
LÁ ENTRARAM;
GUERRILHEIROS,
TORTURADORES,
FRAUDADORES,
TRAFICANTES,
CORRUPTOS,
LADRÕES,
ASSASSINOS E SEQÜESTRADORES.
E SAÍRAM:
GOVERNADORES,
MINISTROS,
PREFEITOS,
DEPUTADOS,
SENADORES,
VEREADORES,
UM PRESIDENTE,
E AGORA UMA CANDIDATA A PRESIDENTE.
Mãe do Plano de Aceleração Comunista (PAC)
MST -= MOVIMENTO SOCIAL TERRORISTA |
às 13:14 \ Feira Livre
Um mito de papel
TEXTO PUBLICADO NO ESTADÃO DESTA QUINTA-FEIRA
Demétrio Magnoli
“Não me importo de ganhar presente atrasado. Eu quero que o Brasil me dê de presente a Dilma presidente do Brasil”, conclamou Lula, do alto de um palanque, dias atrás. Não foi um gesto fortuito. Antes, a Executiva do PT definira a campanha “Dê a vitória de Dilma de presente a Lula”. Aos 65 anos, a figura que deixa o Planalto cumpre uma antiga profecia do general Golbery do Couto e Silva. O “mago” da ditadura militar enxergara no sindicalista em ascensão o “homem que destruirá a esquerda no Brasil”. Quando o PT trata a Presidência da República como uma oferenda pessoal, nada resta de aproveitável no maior partido de esquerda do País.
Lula vive a sua quarta encarnação. Ele foi o expoente do novo movimento sindical aos 30, o líder de um partido de massas aos 40, o presidente salvacionista aos 60. Agora, aos 65, virou mito. O mito, contudo, é feito de papel. Ele vive nos ensaios dos intelectuais que se rebaixam voluntariamente à condição de áulicos e nos artigos de jornalistas seduzidos pelas aparências ou atraídos pelas luzes do poder. Todavia ele só existe na consciência dos brasileiros como fenômeno marginal. Daqui a três dias, Lula pode até mesmo ficar sem seu almejado carrinho de rolimã. A mera existência da hipótese improvável de derrota de Dilma evidencia a natureza fraudulenta da mitificação que está em curso.
“É a economia, estúpido!”, escreveu James Carville, o estrategista eleitoral de Bill Clinton, num cartaz pendurado na sede da campanha, em 1992. George H. Bush, o pai, disputava a reeleição cercado pela auréola do triunfo na primeira Guerra do Golfo, mas o país submergia na recessão. Clinton venceu, insistindo na tecla da economia. Por que Dilma não venceu no primeiro turno, se a economia avança em desabalada carreira, num ritmo alucinante propiciado pelo crédito farto e pelos fluxos especulativos de investimentos estrangeiros?
A pergunta deve ser esclarecida. Lula abordou a sua sucessão como uma campanha de reeleição. No Brasil, como na América Latina em geral, o instituto da reeleição tende a converter o Estado numa máquina partidária. A Presidência, os Ministérios, as empresas estatais e as centrais sindicais neopelegas foram mobilizadas para assegurar o triunfo da candidata oficial. Nessas condições, por que a “mulher de Lula”, o pseudônimo do mito vivo, não conseguiu reproduzir as performances de Eduardo Campos, em Pernambuco, Jaques Wagner, na Bahia, Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro, Antonio Anastasia, em Minas Gerais, ou Geraldo Alckmin, em São Paulo?
“Há três tipos de mentiras – mentiras, mentiras abomináveis e estatísticas”, teria dito certa vez Benjamin Disraeli. Os institutos de pesquisa registram uma taxa de aprovação de Lula em torno de 80%. Cerca de dois terços da aprovação recordista se originam de indivíduos que conferem ao presidente a avaliação “bom”, não “ótimo”. Nesse grupo, uma maioria não votou na “mulher de Lula” no primeiro turno. Mas a produção intelectual do mito, a fim de fabricar uma “mentira abominável”, opera exclusivamente com a taxa agregada. Há muito mais que ingenuidade no curioso procedimento.
As águas que confluem para o rio da mitificação de Lula partem de dois tributários principais, além de pequenas nascentes poluídas pelos patrocínios oriundos do Ministério da Verdade Oficial, de Franklin Martins. O primeiro tributário escorre pela vertente dos intelectuais de esquerda, que renunciaram às suas convicções básicas, abdicaram da meta de reformas estruturantes e desistiram de reivindicar a universalização efetiva dos direitos sociais. Eles retrocederam à trincheira de um antiamericanismo primitivo e, ecoando uma melodia tão antiga quanto anacrônica, celebram a imagem de um líder salvacionista que fala ao povo por cima das instituições da democracia. Nesse conjunto, uma corrente mais nostálgica, que se pretende realista, enxerga em Lula a derradeira boia de salvação para a ditadura castrista em Cuba. A Marilena Chaui pós-mensalão, transfigurada em porta-estandarte do “controle social da mídia”, é a síntese possível do lulismo dos intelectuais.
“As pessoas ricas foram as que mais ganharam dinheiro no meu governo”, urrou Lula num comício eleitoral em Belo Horizonte, pronunciando um diagnóstico inquestionável. O segundo tributário da mitificação desce da vertente de uma elite empresarial avessa à concorrência, que prospera no ecossistema de negócios configurado pelo BNDES e pelos fundos de pensão. Essa corrente identifica no lulismo o impulso de restauração de um modelo econômico fundado na aliança entre o Estado e o grande capital. Os empresários da Abimaq divulgaram um manifesto em defesa do BNDES, enquanto Eike Batista, um sócio do banco estatal, o cobria de elogios. Na noite do primeiro turno, os analistas financeiros quase vestiram luto fechado. Tais figuras, tanto quanto os controladores da Oi e os proprietários da Odebrecht, representam o lulismo da elite econômica.
O mito ficou nu no primeiro turno. Todos os indícios sugerem que o aguardado triunfo de Dilma foi frustrado exatamente por Lula ─ que, na sequência do escândalo de Erenice Guerra, afrontou a opinião pública ao investir contra a imprensa independente. “Nem sempre é a economia, estúpido!”: os valores também contam. Naquele momento as curvas de tendências eleitorais se inverteram, expressando a resistência de mais de metade dos brasileiros ao lulismo. O jornalismo honesto deveria refletir sobre isso, antes de reproduzir as sentenças escritas pelos fabricantes de mitos.
Os mitos fundadores pertencem a um tempo anterior à História. No fundo, desde a difusão da escrita na Grécia do século 8.º a.C., só surgiram mitos de papel ─ isto é, frutos da obra política dos filósofos. Por definição, tais mitos estão sujeitos à desmitificação. Já é hora de submeter o mito de Lula a essa crítica esclarecedora.
Um mito de papel
TEXTO PUBLICADO NO ESTADÃO DESTA QUINTA-FEIRA
Demétrio Magnoli
“Não me importo de ganhar presente atrasado. Eu quero que o Brasil me dê de presente a Dilma presidente do Brasil”, conclamou Lula, do alto de um palanque, dias atrás. Não foi um gesto fortuito. Antes, a Executiva do PT definira a campanha “Dê a vitória de Dilma de presente a Lula”. Aos 65 anos, a figura que deixa o Planalto cumpre uma antiga profecia do general Golbery do Couto e Silva. O “mago” da ditadura militar enxergara no sindicalista em ascensão o “homem que destruirá a esquerda no Brasil”. Quando o PT trata a Presidência da República como uma oferenda pessoal, nada resta de aproveitável no maior partido de esquerda do País.
Lula vive a sua quarta encarnação. Ele foi o expoente do novo movimento sindical aos 30, o líder de um partido de massas aos 40, o presidente salvacionista aos 60. Agora, aos 65, virou mito. O mito, contudo, é feito de papel. Ele vive nos ensaios dos intelectuais que se rebaixam voluntariamente à condição de áulicos e nos artigos de jornalistas seduzidos pelas aparências ou atraídos pelas luzes do poder. Todavia ele só existe na consciência dos brasileiros como fenômeno marginal. Daqui a três dias, Lula pode até mesmo ficar sem seu almejado carrinho de rolimã. A mera existência da hipótese improvável de derrota de Dilma evidencia a natureza fraudulenta da mitificação que está em curso.
“É a economia, estúpido!”, escreveu James Carville, o estrategista eleitoral de Bill Clinton, num cartaz pendurado na sede da campanha, em 1992. George H. Bush, o pai, disputava a reeleição cercado pela auréola do triunfo na primeira Guerra do Golfo, mas o país submergia na recessão. Clinton venceu, insistindo na tecla da economia. Por que Dilma não venceu no primeiro turno, se a economia avança em desabalada carreira, num ritmo alucinante propiciado pelo crédito farto e pelos fluxos especulativos de investimentos estrangeiros?
A pergunta deve ser esclarecida. Lula abordou a sua sucessão como uma campanha de reeleição. No Brasil, como na América Latina em geral, o instituto da reeleição tende a converter o Estado numa máquina partidária. A Presidência, os Ministérios, as empresas estatais e as centrais sindicais neopelegas foram mobilizadas para assegurar o triunfo da candidata oficial. Nessas condições, por que a “mulher de Lula”, o pseudônimo do mito vivo, não conseguiu reproduzir as performances de Eduardo Campos, em Pernambuco, Jaques Wagner, na Bahia, Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro, Antonio Anastasia, em Minas Gerais, ou Geraldo Alckmin, em São Paulo?
“Há três tipos de mentiras – mentiras, mentiras abomináveis e estatísticas”, teria dito certa vez Benjamin Disraeli. Os institutos de pesquisa registram uma taxa de aprovação de Lula em torno de 80%. Cerca de dois terços da aprovação recordista se originam de indivíduos que conferem ao presidente a avaliação “bom”, não “ótimo”. Nesse grupo, uma maioria não votou na “mulher de Lula” no primeiro turno. Mas a produção intelectual do mito, a fim de fabricar uma “mentira abominável”, opera exclusivamente com a taxa agregada. Há muito mais que ingenuidade no curioso procedimento.
As águas que confluem para o rio da mitificação de Lula partem de dois tributários principais, além de pequenas nascentes poluídas pelos patrocínios oriundos do Ministério da Verdade Oficial, de Franklin Martins. O primeiro tributário escorre pela vertente dos intelectuais de esquerda, que renunciaram às suas convicções básicas, abdicaram da meta de reformas estruturantes e desistiram de reivindicar a universalização efetiva dos direitos sociais. Eles retrocederam à trincheira de um antiamericanismo primitivo e, ecoando uma melodia tão antiga quanto anacrônica, celebram a imagem de um líder salvacionista que fala ao povo por cima das instituições da democracia. Nesse conjunto, uma corrente mais nostálgica, que se pretende realista, enxerga em Lula a derradeira boia de salvação para a ditadura castrista em Cuba. A Marilena Chaui pós-mensalão, transfigurada em porta-estandarte do “controle social da mídia”, é a síntese possível do lulismo dos intelectuais.
“As pessoas ricas foram as que mais ganharam dinheiro no meu governo”, urrou Lula num comício eleitoral em Belo Horizonte, pronunciando um diagnóstico inquestionável. O segundo tributário da mitificação desce da vertente de uma elite empresarial avessa à concorrência, que prospera no ecossistema de negócios configurado pelo BNDES e pelos fundos de pensão. Essa corrente identifica no lulismo o impulso de restauração de um modelo econômico fundado na aliança entre o Estado e o grande capital. Os empresários da Abimaq divulgaram um manifesto em defesa do BNDES, enquanto Eike Batista, um sócio do banco estatal, o cobria de elogios. Na noite do primeiro turno, os analistas financeiros quase vestiram luto fechado. Tais figuras, tanto quanto os controladores da Oi e os proprietários da Odebrecht, representam o lulismo da elite econômica.
O mito ficou nu no primeiro turno. Todos os indícios sugerem que o aguardado triunfo de Dilma foi frustrado exatamente por Lula ─ que, na sequência do escândalo de Erenice Guerra, afrontou a opinião pública ao investir contra a imprensa independente. “Nem sempre é a economia, estúpido!”: os valores também contam. Naquele momento as curvas de tendências eleitorais se inverteram, expressando a resistência de mais de metade dos brasileiros ao lulismo. O jornalismo honesto deveria refletir sobre isso, antes de reproduzir as sentenças escritas pelos fabricantes de mitos.
Os mitos fundadores pertencem a um tempo anterior à História. No fundo, desde a difusão da escrita na Grécia do século 8.º a.C., só surgiram mitos de papel ─ isto é, frutos da obra política dos filósofos. Por definição, tais mitos estão sujeitos à desmitificação. Já é hora de submeter o mito de Lula a essa crítica esclarecedora.
ACORDA BRASIL - SUA ÚLTIMA CHANCE DE DEMOCRACIA É SERRA
Do Editor
Este artigo é bastante longo. A principio pensei em sintetiza-lo para uma leitura rápida,mas após o ler por duas vezes me conscientizei que cada palavra, cada frase, cada vírgula, não poderiam ser omitidos sem macular o conjunto de pensamentos da autora. Por respeito a essa guerreira seu artigo é aqui postado na integra. é o mínimo que RESERVATIVA poderia fazer para enaltecer essa heroína da verdade, analista incomparável da política "brasileira" e exemplo de amor e orgulho pela Pátria.
Como militar R1/EB, assinaria em baixo com muito orgulho, sem mover nenhuma vírgula.
JNascimento
BRASIL: SUA HISTÓRIA FALARÁ DOS CONHECIDOS INIMIGOS, MAS REVELARÁ, JULGARÁ E DESPREZARÁ OS VERDADEIROS COVARDES E TRAIDORES.
Este artigo é bastante longo. A principio pensei em sintetiza-lo para uma leitura rápida,mas após o ler por duas vezes me conscientizei que cada palavra, cada frase, cada vírgula, não poderiam ser omitidos sem macular o conjunto de pensamentos da autora. Por respeito a essa guerreira seu artigo é aqui postado na integra. é o mínimo que RESERVATIVA poderia fazer para enaltecer essa heroína da verdade, analista incomparável da política "brasileira" e exemplo de amor e orgulho pela Pátria.
Como militar R1/EB, assinaria em baixo com muito orgulho, sem mover nenhuma vírgula.
JNascimento
BRASIL: SUA HISTÓRIA FALARÁ DOS CONHECIDOS INIMIGOS, MAS REVELARÁ, JULGARÁ E DESPREZARÁ OS VERDADEIROS COVARDES E TRAIDORES.
Por Rebecca Santoro
28 de outubro de 2010
Por definição, INIMIGO é aquele que odeia o adversário e que procura prejudicá-lo, vencê-lo e/ou eliminá-lo. TRAIDOR é aquele que trai, ou seja, aquele que engana perfidamente, que falta ao cumprimento de seus deveres e juramentos, que entrega os seus aos inimigos.
REVOLUÇÃO DE VELUDO:
“HOJE, AS DITADURAS SÃO IMPLANTADAS POR ‘REVOLUÇÕES’ DE VELUDO”.
Não esperem paredões de fuzilamento, não esperem massacres nem torturas físicas em público. Hoje, as revoluções são de veludo. Elas matarão nos homens as próprias essências do que os fazem homens – a vida, a procura pelo Criador, a liberdade e o livre arbítrio. “Revoluções de Veludo” foi um termo que ouvi, pela primeira vez, em sermão, já tornado público, do Padre Paulo Ricardo, sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos, 3ª versão.
O Padre Paulo Ricardo é um homem inteligente e intelectualmente bem preparado. Um guerreiro. Pelo dom da palavra, temos visto vários guerreiros. Olavo de Carvalho – escritor e filósofo - é um deles. Graça Salgueiro, que recentemente recebeu correspondência particular do Presidente da Colômbia, Álvaro Uribe (pelo que merece nossos parabéns), é uma guerreira. Heitor de Paola, André Faleiro e Reinaldo Azevedo igualmente são guerreiros. Cada um à sua maneira, são tantos que temos visto lutar, que aqui não caberia listá-los a todos. Aqueles que têm combatido pela internet (e fora dela) este governo e, ainda acima dele, a Nova Ordem Mundial são todos guerreiros.
Somos (sim, entre estes me incluo) milhões deles, espalhados pelo mundo, sofrendo as conseqüências desse cansativo e duro combate, para o qual há tão pouco apoio - tanto em termos de concessão de espaço midiático como em termos financeiros - e pelo qual sofremos, sendo difamados como ‘loucos’, como ‘radicais direitistas’, como ‘visionários lunáticos’ etc. Alguns de nós estamos exilados, não só fora do país, mas também, no sentido figurado, aqui dentro mesmo, nos próprios ambientes que freqüentamos.
É triste que, em plena época em que o país realiza eleições diretas para os mais importantes cargos eletivos, não possamos comemorar o que deveria ser a consolidação de nossa maturidade política. Mas, o que vivemos neste momento é a mais explícita farsa democrática que o país já experimentou desde o seu reconhecimento como Estado-Nação. Já vivemos períodos de ditaduras. Por quaisquer motivos que tenham se instalado, entretanto, elas foram explícitas. Mesmo nos períodos de liberdades democráticas que o país viveu, havia a consciência dos limites e dos defeitos do sistema.
Um Guerreiro é aquele que traz, em sua alma, a vontade de servir à humanidade, em sua mente, a sabedoria de suas lutas, em sua índole, a honra da justiça e, em seu coração, o amor para realizar sua árdua missão. Sua primeira grande batalha é contra si mesmo, para que sua vitória esteja em superar seu egoísmo e sua vaidade. Suas lutas interiores é que fazem dele uma Grande Alma. Outra grande batalha é superar a incompreensão que lhe cerca e a solidão. Mas, ele segue sua jornada, acreditando. Ao guerreiro é primordial oferecer o que tem de melhor ao mundo, associando suas artes e habilidades a grandes projetos, tentando fazer de seus atos um presente que entrega a todos, sem que ninguém peça, não esperando elogios ou agradecimentos, mas apenas ver brotarem frutos. Os atos têm poder. Em vez de guardar saberes, o guerreiro faz uso deles para se posicionar diante do mundo. Ele tem em mente a postura do exemplo e, ao falar, não está interessado em transmitir apenas ideias e informações - cada palavra pode ser um golpe – de ataque ou de sedução, de violência ou de carinho.Para o guerreiro, estar disponível é sinal de compaixão e de liberdade, pois sabe que qualquer prática, espiritual ou não, só faz sentido se aumenta nossa liberdade diante das configurações do mundo, das imposições dos outros e, principalmente, diante de nossos condicionamentos e hábitos - porque sabe que somos a liberdade da qual tudo brota. O guerreiro sabe que cada luta pode ser sua última batalha e treina para que, em qualquer situação, sempre haja saídas e caminhos alternativos, para ele e para os outros. Por isso, aceita a responsabilidade de seus atos, mesmo os mais triviais. A arte do guerreiro é saber equilibrar o terror de ser um homem com a maravilha de ser um homem. “Quando não se tem a coragem de viver como se pensa, acaba-se por pensar como se vive” (Victória O. campo). (1)
Entretanto, hoje, somente os mais bem informados conseguem ter a percepção da realidade repressora e ditatorial sob a qual vivemos e pela qual somos todos criminosamente iludidos a pensar que se viva no exercício das liberdades democráticas. Não, não somos livres coisa nenhuma. As escolhas nos são impostas em opções engessadas. Não podemos escolher nem aqueles e nem aquilo que desejamos para nosso país e nossas vidas. Até mesmo o mercado de bens e de serviços ‘oligopoloza-se’ cada vez mais, limitando a concorrência e, por conseguinte, nossas opções. É o capitalismo aprisionado pelo socialismo real e revelando sua face ‘nomenclatureska’. Liberdade que não é vigiada torna-se presa fácil.
Este artigo propõe-se a refletir sobre o que ocorre neste país e sobre os que estão fugindo ou não de suas responsabilidades na missão de vigiar as liberdades. Vejam, por exemplo, a atitude corajosa e digna de um profissional do jornalismo - o jornalista Paulo Beringhs -, diante da atitude arbitrária e eleitoreira da direção da empresa em que trabalhava – a TV Brasil Central, em Goiás. Atendendo a uma ordem do governador Alcides Rodrigues, a direção da emissora – que é controlada pela administração estadual - comunicara a Beringhs, minutos antes de ele entrar no ar, que uma entrevista que faria, com autorização prévia do TSE, no dia seguinte (21 de outubro), com o candidato ao governo do Estado, senador Marconi Perillo (PSDB), devesse ser cancelada. É que o candidato do PMDB e apoiado pelo PT, Íris Rezende, não comparecera ao estúdio, na sua vez de dar a sua entrevista. Pela lógica petisto-governamental, então, Perillo também não deveria ‘aparecer’. O jornalista, indignado, denunciou, ao vivo, o que considerava ‘a ressurreição da censura na TV Brasil Central’, identificando os responsáveis pelo atentado à liberdade de imprensa, e, ainda no ar, pediu demissão, dizendo ao diretor da emissora que estava sentado à sua direita: “Garanta seu emprego que eu garanto a minha dignidade”. Confira, abaixo.
A reação do jornalista é corajosa - digna de elogio. Não se sabe quanto lhe custará na atual conjuntura nacional. Sabemos que, em todos os setores de atividade profissional e em todos os segmentos sociais há pessoas corretas e íntegras procurando cumprir com seus deveres profissionais, familiares e de cidadão. Essa gente não é maioria, mas também não são tão poucos assim os que vêm agindo desta forma. O que atrapalha é o comportamento dos covardes e dos descompromissados egocêntricos, além da atitude dos que compactuam com o erro e até com o crime. Embora o feito do jornalista Paulo Beringhs seja digno de menção honrosa, não se deve deixar que tenha sido um fim em si mesmo, como exemplo de como todos os que tenham dignidade devessem agir. Não. O fato gerador da atitude do jornalista é que deve ser o centro de preocupação. O ponto a que chegamos de permissividade em relação ao fascismo que tomou conta do Estado brasileiro.
Há ou não motivos de real preocupação com nosso futuro?
Temos muitos problemas. A insegurança, por exemplo, é um deles. Não temos (e nem a sensação de ter - o que piora ainda mais o quadro) segurança institucional, legal, moral, e nem mesmo para o exercício da liberdade de expressão. Não temos o mínimo: segurança física – que é um dos alicerces da ‘criação’ e da ‘permissão’ que as sociedades deram para a criação da figura institucionalizada do Estado, que não deixa, afinal, de ser opressora, no sentido de representar uma ‘entidade’ com a qual a sociedade mantém uma espécie de ‘contrato’, dispondo-se a fazer concessões ao exercício livre e ilimitado de suas liberdades individuais em prol de condições mínimas para o melhor convívio social possível. O menor retorno que se exige de um Estado para o qual se paguem impostos é o máximo possível de SEGURANÇA FÍSICA para as pessoas que nele habitem e convivam.
Mas, o que estamos vivendo hoje no Brasil é o Estado do caos maquiavelicamente controlado. Os brasileiros vivem assombrados pelos fantasmas das balas perdidas, dos assaltos, dos sequestros, dos furtos de carro, dos atropelamentos, dos acidentes de carro, das violentas invasões das propriedades privadas, das violações das leis – inclusive e principalmente por parte de autoridades constituídas. Vivemos sob a opressão de um Brasil cada vez mais despedaçado por enormes quantidades de terras cercadas, nas quais cidadãos brasileiros não têm permissão para transitar livremente e muito menos para habitar – são quilombolas, reservas ambientais, reservas indígenas, territórios ocupados por ‘movimentos sociais’ financiados pelo Estado e pelos mais diversos tipos de ONGs, comunidades dominadas por traficantes e/ou por milícias, etc.
Somos escravos do trabalho pelo qual recebemos salário. Mas pagamos imposto de renda, como se salário fosse renda. Imposto sobre salário é roubo institucionalizado – é a mais gritante das injustiças sociais; mas sobre a qual não se fala... Justiça por aqui é roubar de quem trabalha, para distribuir entre os que não trabalham – não só aos humildes, mas principalmente à ‘nomenclatura partidária’, ou aos amigos dela. Empregadores pagam ao Estado, por empregado, mais do que pagam a este. Isto é injustiça social. Mas não aqui. Aqui, os brasileiros que empregam e que trabalham são roubados para sustentar um Estado e uma elite que nele parasita, mentindo compulsivamente que ali está para promover o que chamam mentirosamente de justiça social, distribuindo esmolas.
Vivemos sob a ameaça permanente da instalação de um Estado comunista, cerceador das liberdades; impositor de regras alienígenas de comportamento, de divisões racistas completamente incoerentes com a nossa condição indiscutível de mestiços; falsificador de criação de renda – posto que o que faz é criar crédito fácil de longo prazo (com os juros mais exorbitantes do planeta); criador de empregos que não prezam pelo desenvolvimento intelectual da população e nem pelo progresso científico de nosso parque industrial; promotor da falência de nossas indústrias que produzam bens e serviços com muito valor agregado, transformando o Brasil em exportador de insumos, de commodities e no paraíso de dependentes montadoras; privatizador do direito de roubar e de formar cartéis; empregador de militantes partidários; destruidor do que era Público para privatizar entre amigos do Partido.
Brasileiros vivem à mercê das conseqüências de uma política externa governamental que liga nosso país a ditadores, a extremistas de esquerda, a promotores de terrorismo. Já estamos pagando bem caro por isso. Mas, a imprensa comprada ou chantageada, é um túmulo! Nenhuma palavra a respeito do que já está passando a faltar no país. Uma primeira pista: remédios e vacinas estão na lista. Insumos indispensáveis a indústrias especializadas (peças, por exemplo) também. Nosso programa de desenvolvimento da indústria nuclear – de energia e de outros insumos? Fiquem sabendo que já não recebemos algumas peças e matérias primas fundamentais por causa da amizade especial entre o Brasil de Lula (de Amorim e de MAG) e o Irã de Ahmadinejad.
A cada dia que passa, os tentáculos petistas avançam sobre o Estado, aparelhando-o para benefício próprio e de seus aliados. No Ceará, por exemplo, seguindo o estabelecido na Conferência Nacional da Comunicação, realizada, em Brasília, pelo governo federal, em dezembro do ano passado, a Assembleia Legislativa já aprovou proposta de implementação do Conselho de Comunicação Social no Estado. Falta a assinatura do governador Cid Gomes (PSB – coligação PT) para que o órgão entre em atividade. O Rio Grande do Sul, estado que 'elegeu' Tarso Genro como governador, parece que será o próximo a implementar seu Conselho. Como já foi citado acima, em Goiás, o jornalista Paulo Beringhs denuncia, ao vivo, a ressurreição da censura na TV Brasil Central, e, ainda no ar, pediu demissão.
Então? Já temos alguns bons motivos para nos preocupar com nosso futuro? E sobre os que estão fugindo do seu papel legal de tomar as providências necessárias – e, é lógico, que tenham as condições mínimas de ao menos tentar fazê-lo - o que temos a dizer? Traidores entre nós, nós os temos? Mas, será que é traidor aquele de quem sempre se soube o que esperar? Ou serão os traidores aqueles de quem se esperava o simples cumprimento de um dever e que não o tenham feito? Serão traidores também os omissos ou apenas os que não cumpriram com seu dever?
Vamos às reflexões.
É constrangedor que, às vésperas de eleições aparentemente democráticas, tenha que se conclamar a sociedade à reflexão de uma saída para a crise institucional, e porque não dizer constitucional, que vivemos.
A campanha eleitoral tem desenhado mais um painel do perfil criminoso, fascista e socialista daqueles que hoje nos governam e que matem a hegemonia ideológica e militante sobre a mídia e sobre nossas instituições. O uso da máquina estatal para a eleição de Dilma Roussef é escandaloso. A campanha presidencial desta senhora e de sua coligação partidária tem sido o mais vergonhoso espetáculo de mentiras e de compra de votos jamais visto em toda a nossa História. Chega-se a questionar como é que é possível o TSE permitir que tamanho engodo possa ser concebido e passivamente aceito como campanha eleitoral. E os dossiês? E as quebras de sigilo? E o presidente da república destilando ódio entre aqueles a quem deveria servir, além de usar as prerrogativas de seu cargo para se tornar o maior e o mais descarado cabo eleitoral de Dilma?
O PT e seus aliados são tão pérfidos que o candidato do PSDB, José Serra, passou a representar uma oposição ideológica de fato – o que não poderia ser tomado como verdade, na medida em que se sabe ser o PSDB um partido tão de esquerda quanto o PT. Os dois são filhos da mesma ideologia, embora se diferenciem, muitas das vezes, apenas nos métodos. Mas, a criminalidade encarnou-se tanto no PT e nos partidos seus aliados que a coligação do PSDB realmente passou a representar, por ora, a única esperança de saída para que não se instale no país uma ditadura, aos moldes chavistas, escancarada.
Eu voto em Serra porque voto em Índio da Costa e porque tenho ainda uma ínfima esperança de que não se tenha que chegar à guerra civil e ao golpe de estado – que, no caso, seria um contragolpe, mais uma vez, para que se volte a sonhar com um possível futuro democrático de verdade – para retomarmos o caminho da construção de um país desenvolvido e democraticamente maduro. Mas, sinceramente, diante do que estamos vivendo, alguém acredita mesmo que poderá haver vitória democrática, nas urnas, contra o aparelhamento petista do estado?
Qual seria a saída? Acho que a maioria das pessoas sabe bem qual seria a resposta correta a esta questão. Porém, muito poucos teriam coragem de respondê-la publicamente com a sinceridade indispensável em momento tão grave quanto o que vimos vivenciando em nosso país. Seria necessário um ‘golpe’ para resgatar valores morais e éticos, bem como para reconstruir, pela ‘enésima’ vez, a nossa democracia, com a convocação de novas eleições e direito a período de transição? E se fosse? Seria um ‘golpe’ ou uma reação ao ‘golpe à democracia’ que vem vitimando nosso país ao longo dos últimos vinte anos e mais intensamente de oito anos para cá? E se fosse necessária esta ‘reação’, quem estaria apto a empreendê-la?
É óbvio que, mais uma vez em nossa história, estaríamos nas mãos de nossas Forças Armadas – as únicas capazes de enfrentar a militância petisto-comunista-internacionalista à altura – porque têm armas e coordenação de forma intrínseca e instantânea. Ou alguém duvida de que o país já esteja completamente tomado pelo Partido? Já vivemos sob a neoditadura revolucionária sob o delírio internacionalista da concretização da ‘grande pátria socialista latino-americana’. Só não sabe disso quem não quer. Hugo Chávez, por exemplo, refere-se a Dilma Roussef como uma “grande patriota dessa nossa pátria grande latino-americana”.
O filósofo jornalista e professor, Olavo de Carvalho, em seu último artigo, alerta: “O governo pode mudar de mãos, mas o Estado vai continuar petista. Um presidente antipetista terá de escolher: ou vai governar cercado de inimigos, que farão tudo o que puderem para boicotar suas ordens, ou vai tentar demolir a máquina militante que se apossou do Estado. Na primeira hipótese, será assombrado noite e dia pelo espectro da paralisia e do fracasso. Na segunda, vai enfrentar greves, invasões incessantes de prédios públicos, arruaças de toda sorte e eventualmente a possibilidade de uma insurreição armada. Graças ao Foro de São Paulo, esta última hipótese é hoje muito mais viável do que na década de 60, não só no Brasil como na América Latina inteira. As quadrilhas guerrilheiras da época, frouxamente articuladas pela OLAS, Organização Latino-Americana de Solidariedade, eram apenas bandos de crianças, se comparadas ao poderio monstruoso da maior organização político-criminal já montada no continente (sob a proteção da mesma mídia que a ingrata agora acusa de golpista). O que me pergunto é se políticos que morrem de pavor ante a simples hipótese de ser suspeitos de “direitismo” estão preparados para enfrentar qualquer coisa de mais perigoso que uma disputa eleitoral ordeira e pacífica. Se não estão, preparem-se. Vencendo ou perdendo as eleições, preparem-se”.
Acertou mais uma dentre tantas vezes Olavo de Carvalho. Tirem pelo fato abaixo relatado a medida ínfima de exemplo.
Nenhuma Surpresa: Militantes do PT agridem Serra no Rio de Janeiro. Nenhuma surpresa: Lula mente e acusa Serra de 'armador' em rede nacional. Rebecca Santoro 20/10/2010 O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, chegou por volta das 13h no calçadão de Campo Grande, na zona oeste do Rio, para participar de uma caminhada de campanha. Serra caminhava tranqüilamente, cumprimentando eleitores, quando decidiu entrar numa loja para falar com os clientes. Foi nesse momento que dois integrantes do sindicato dos trabalhadores de agentes de combate às endemias apareceram no local próximo à loja com cartazes e gritos criticando a gestão do tucano no Ministério da Saúde. Militantes tucanos puxaram e rasgaram os cartazes. Formou-se uma pequena confusão. Era tudo o que os provocadores estavam esperando para acionar um grupo de militantes do PT, que, provavelmente, aguardava a ordem de ‘atacar’. Ao sair da loja, Serra deparou-se com a confusão e virou alvo dos protestos dos petistas, que tentavam se aproximar para agredi-lo com atos e palavras. É óbvio que os agressores eram impedidos de chegar perto de Serra, sendo empurrados pelos seguranças e por cabos eleitorais do PSDB. Não é a primeira vez que fazem isso. Militantes petistas têm deflagrado, impunemente, pancadarias por todo o país, ao longo dos últimos oito anos do mandato de Lula. Várias pessoas já foram agredidas. Só que desta vez o alvo foi o candidato a presidente do PSDB, pessoalmente. Os aloprados foram longe demais. Alguém deu a ordem, planejou e organizou o ato de agressão. E não foi o povo carioca. No Rio de Janeiro, comício de Dilma não junta multidão e Lula recebe vaia de Maracanã lotado. Somente os insondáveis mistérios das urnas eletrônicas explicam porque Sérgio Cabral e dois senadores coligados a Dilma foram eleitos. O Rio de Janeiro é um palco de guerra e de abandono. Nos últimos dois meses, foram 25 arrastões, na cidade capital, bem como 6 mortes por falta de atendimento nas UPAS – tão citadas por Dilma como exemplo de sucesso em programa da área de Saúde. Onde quer que o atual governador – misteriosamente reeleito – apareça, se não tiver claque, toma salva de vaias. CONTINUE A LER A ANÁLISE AQUI |
Quem poderá enfrentar esta situação? É bom que fique claro que quando falo de ‘nossas Forças Armadas’, estou plenamente ciente de que boa parte dela também já esteja perfilada com o Partidão (vide o que ocorre na Venezuela e no Equador). Porém, estes criminosos de farda o são, em sua maioria, por simples covardia ou por mau-caratismo e não por convicção ideológica. São do tipo que remam para o lado da maré e que, se puderem, lucram com isso. Dos males o menor, embora a vergonha seja grande a de ter que assim admitir. É a realidade. Pelas mão dos corretos soldados e compatriotas, que morram de vergonha e que paguem por sua criminosa omissão ou por seu mais criminoso ainda apoio a um governo sujo, internacionalista, vendilhão, corrupto e criminoso.
O Art. 142 da Constituição brasileira diz o seguinte: “As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.
Para que não houvesse nenhuma dúvida quanto à interpretação do mesmo, deveria ter sido dividido em duas partes.
A Primeira: “As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais”. Ou seja, destinam-se à defesa da pátria, à garantia dos poderes constitucionais, SERVINDO À NAÇÃO E AO ESTADO E NÃO A GOVERNOS, embora estejam sob a autoridade do Pres. Da República, e, por uma questão absoluta de lógica, SE E SOMENTENTE SE, O MESMO ESTIVER CONSCIENTE DE QUE SERVE AO PAÍS E NÃO A SEUS AMIGOS OU PARTIDÁRIOS E PRINCIPALMENTE DE QUE SEU CARGO INCUMBA-LHE DE SERVIR AO PAÍS E NÃO DE FAZER DO MESMO SUA PROPRIEDADE PARTICULAR.
A Segunda: “por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”. Ou seja, SOMENTE PARA O CASO DA GARANTIA DA LEI E DA ORDEM é que o uso da FFAA depende da iniciativa ou do Pres. Da Rep. ou de uma das autoridades máximas dos outros poderes constitucionais. Porém - e isso é importantíssimo -, no exercício de todas as outras missões constitucionais, as FFAA estão subordinadas APENAS ao Presidente da República.
A QUESTÃO É A SEGUINTE:
E SE OCORRESSE QUE O PRÓPRIO PRESIDENTE NÃO RESPEITASSE A CONSTITUIÇÃO, APARELHASSE O ESTADO E TODAS AS SUAS INSTITUIÇÕES COM MILITANTES PARTIDÁRIOS (NÃO ESQUECER O ‘DÍZIMO’ QUE ALIMENTA O PARTIDO), DESABILITASSE O PODER DO CONGRESSO (POR COMPRA DE VOTOS OU POR CHANTAGEM) E COLOCASSE O PAÍS EM MAUS LENÇÓIS, LEVANDO OS COFRES PÚBLICOS AO PREJUÍZO (dívida interna: R$ 3 TRILHÕES), FAZENDO CONCESSÕES A AMIGOS DE IDEAIS, DE DENTRO E DE FORA DO PAÍS, COM PROJETOS INTERNACIONALISTAS, E, AINDA, USANDO AS PRERROGATIVAS DE SEU CARGO PARA FAZER ACORDOS OU APOIAR AUTORIDADES INTERNACIONAIS CUJOS POSICIONAMENTOS E IDEAIS NÃO FOSSEM CONDIZENTES COM OS DO POVO QUE ESTIVESSE REPRESENTANDO? COMO É QUE, CONSTITUCIONALMENTE, DEVERIAM AGIR AS FFAA, QUE, NATURALMENTE, SUPOR-SE-IA, NÃO ESTIVESSEM COMPLETAMENTE COOPTADAS PELO PARTIDÃO? A QUEM ELAS DEVERIAM SERVIR? AO POVO E À NAÇÃO OU EXCLUSIVAMENTE AO PRES. DA REP.?
Infelizmente, são poucos os brasileiros e, INACREDITAVELMENTE, os MILITARES que conhecem assuntos ligados ao FORO DE SÃO PAULO (motivo pelo qual o jornalista Boris Casói teve que ficar anos fora das telas por mencionar APENAS o nome da organização para o então candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva – E LULA MENTIU E MENTIU, COMO SEMPRE); assuntos ligados ao grupo de BILDERBERG; aos grupos familiares como o dos ROTHSCHILD e a corporações como a FORD FOUDATION, apenas para citar alguns dos vários exemplos dos quais poderíamos dispor.
Quantos MILITARES estudam e são informados sobre a vulnerabilidade de nossas URNAS ELETRÔNICAS (1a)? Quantos deles saberiam diferenciar, com precisão cirúrgica, o governo dos EUA, do Estado norte-americano, da Nação norte-americana e da infiltração do poderio das grandes e poderosas corporações transnacionais que atuam por lá e pelo mundo inteiro? Quantos de nossos MILITARES sabem a respeito do neocomunismo e de suas óbvias relações com a concretização das novas ‘ditaduras perfeitas’(1b)? Quantos deles sabem sobre a agenda homossexual e abortista do atual governo, sob as diretrizes do PLANO NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES?
1a. (Sobre urnas eletrônicas: 1. http://fuerzasolidaria.org/?p=2798; 2. http://www.fraudeurnaseletronicas.com.br/; 3. http://www.brunazo.eng.br/voto-e/indice.htm)
1b. (SOBRE NEOCOMUNISMO, o site SACRALIDADE oferece uma sequencia de artigos que, de preferência, deveria ser lido na seguinte ordem: 1. A ESTRATÉGIA NEOCOMUNISTA DE CONQUISTA DOS APARATOS IDEOLÓGICOS DA SOCIEDADE - http://www.sacralidade.com/mundo2009/0231.comunismo.html; 2. O SURGIMENTO DO IMPÉRIO NEOCOMUNISTA - http://www.sacralidade.com/mundo2008/0187.comunismo.html;3. VARIAÇÕES CROMÁTICAS DO SOCIALISMO E DO COMUNISMO - http://www.sacralidade.com/mundo2008/0182.caoscromatico.html; 4. SOCIALISMO: CAVALO DE TRÓIA A SERVIÇO DO COMUNISMO - http://www.sacralidade.com/igreja2008/0180.sigaud.html; 5. A ANTI-IGREJA COMUNISTA, VERDADEIRA SEITA - http://www.sacralidade.com/mundo2008/0181.comunismo.html).
* Clique na figura ao lado para ampliar e leia artigo... Vale a pena...
Quantos de nossos MILITARES conseguem perceber que as verbas gigantescas para a implantação da nova e discutível estratégia nacional de defesa (em minúscula mesmo) só sairão efetivamente do papel com a rapidez executiva que seria urgente desde já, tão somente quando absolutamente todos – vou repetir: TODOS – os postos de comando e de importância estratégica dentro das FFAA estiverem sob as mãos de confiáveis e fiéis petistas (não declaradamente, é óbvio, se militares forem, pelo menos enquanto isso for proibido). (2)
Quantos de nossos militares já chegaram à brilhante conclusão de que o PT neocomunista e seus aliados já possuem a hegemonia (poder sobre todas as instituições) e a única militância significativamente ativa dentro do país e que, jamais, em tempo algum, comunistas saíram do poder e/ou abdicaram de hegemonia conquistada por causa de meros resultados eleitorais? Quantos deles passaram a ignorar que, historicamente, comunista só larga o poder, e principalmente a hegemonia conquistada, à força? Mesmo porque, caso isso acontecesse, assim, normalmente, como se revezam democraticamente os partidos no poder, a corja toda iria entulhar os presídios do país!
Quantos de nossos militares sabem que o povo brasileiro tem profunda rejeição ao comunismo e que pagam suas FFAA para que lhe defenda de uma desgraça como essa? Quantos deles sabem que não possuem o direito de se fingirem de mortos, de desentendidos, de bancarem os avestruzes? E quantos deles realmente acham (se nunca tiverem lido um livro sequer sobre qualquer que tenha sido a revolução comunista vitoriosa) que, mais cedo ou mais tarde, acabarão todos ou mortos, ou relegados à miséria, ou ao exílio ou ainda matando e oprimindo seus próprios compatriotas, assim que a corja revolucionária realmente se apossar completamente do país? Quantos dos filhos e dos netos destes militares que hoje se comportam como portadores de ‘deficiência visual e neuronal’ serão cidadãos miseráveis, sem perspectivas de futuros grandiosos, escravos de uma vida de liberdades cerceadas?
Alguém, por acaso, e incluam-se aqui os próprios militares, já teve a oportunidade de ler o Vade-Mecum de Cerimonial Militar do Exército - Valores, Deveres e Ética Militares (VM 10), que foi aprovado pela Comissão De Cerimonial Militar da Secretaria Geral do Exército, em sua 1ª Edição e publicada pela Portaria Nº 156, de 23 de Abril de 2002?
"Vade-Mecum", palavra de origem latina que significa "anda comigo" ou "vem comigo", é, de forma geral, a reunião, num documento, de preceitos e de regras que devem ser seguidos por membros de determinado grupo. É como um manual do ususário que orienta os indivíduos a como proceder no dia-a-dia no trato com os membros de sua comunidade e a como realizar determinadas tarefas. Assim como o EB, a FAB e a MB também têm os seus. Muitas instituições e muitos profissionais também têm os seus manuais de conduta, todos, com certeza, com conteúdos semelhantes. Por isso, basta que se tome um destes como exemplo para que possa fazer paralelo com os vários segmentos sociais e profissionais.
Segundo o Vade-Mecum do EB, sua finalidade seria ressaltar “as principais idéias-força referentes aos valores, deveres e ética militares, visando contribuir para o continuado aprimoramento das virtudes militares”. O documento foi elaborado com base na Constituição da República, no Estatuto dos Militares (E1-80), na Missão do Exército (SIPLEX – 1), no Regulamento Disciplinar do Exército (R4) e na Liderança Militar (IP 20-10). Morram de rir... Está escrito no Vade-Mecum que a Secretaria Geral do Exército, como órgão de assessoramento do Comandante do Exército, sentiu a necessidade de elaborar este documento porque “Valores, Deveres e Ética Militares são os fatores mais relevantes na avaliação das propostas de concessão das honrarias e de medalhas e os grandes motivadores das solenidades cívico-militares”.... Vamos ver... Estariam, então, incluídos nesta categoria figuras como Franklin Martins, Dilma Rousseff, tantas outras figuras de reputação ‘ilibada’ e, mais recentemente o advogado petista (mais um deles) e condenado pela Justiça (3), em dois processos, nomeado, sob intensos protestos da sociedade, através da imprensa, para o Superior Tribunal Federal, José Antonio Dias Toffoli? (CLIQUE NA FIGURA AO LADO PARA LER A PEQUENA E ILIBADA BIOGRAFIA DE TOFFOLI)
"A farda não é uma veste, que se despe com facilidade e até com indiferença, mas uma outra pele, que adere à própria alma, irreversivelmente para sempre", exalta o Vade-Mecum, ressaltando ainda que as “Instituições Militares possuem referenciais fixos, fundamentos imutáveis e universais que são o patriotismo, o civismo, a fé na missão do Exército, o amor à profissão, o espírito de corpo e o aprimoramento técnico-profissional”, enfatizando que “a eficiência, a eficácia e mesmo a sobrevivência das Forças Armadas decorrem de um fervoroso culto a tais valores”.
Em relação ao patriotismo, evoca-se o amor à pátria e a defesa de sua soberania, de sua integridade territorial, de sua unidade nacional e da paz social. O civismo manda cultuar os Símbolos Nacionais, os valores e tradições históricas, a História-Pátria - em especial a militar -, os heróis nacionais e os chefes militares do passado, participando das solenidades cívico-militares, comemorando as datas históricas, cultuando patronos e heróis, preservando a memória militar. Além disso, os militares devem constituir um importante fator para a disseminação do civismo no seio da sociedade brasileira.
É para rir ou para chorar? É isso que temos visto por parte de nossas FFAA? Ou já estamos na fase em que o Vade-Mecum também já pode ser rasgado, como tem sido a Constituição nos últimos anos?
Sobre ter fé na missão do Exército infere-se defender a Pátria, garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem, cooperar com o desenvolvimento nacional e com a defesa civil. "O Exército do presente é o mesmo povo em armas do passado: o braço forte que garante a soberania, a mão amiga que ampara nos momentos difíceis."
Sinto muito, mas, com certeza, o EB de hoje e os militares em geral não são, nem de longe, os mesmos de ontem. Não adianta mais tentar ‘tampar o sol com a peneira’, SIMPLESMENTE PORQUE A GENTE É O QUE DEMONSTRA SER, NO DIA A DIA, ATRAVÉS DE NOSSOS ATOS... E NOSSOS MILITARES, COM DESTACADAS EXCEÇÕES, TÊM SIDO OMISSOS E COVARDES, QUANDO NÃO, CONIVENTES COM VERDADEIROS CRIMES E ATENTADOS À DEMOCRACIA QUE VÊM SENDO COMETIDOS NO PAÍS, PRINCIPALMENTE NOS ÚLTIMOS OITO ANOS...
Amor à profissão e espírito de corpo são autoexplicativos e dispensam maiores comentários quanto aos seus significados, embora até mesmo nestes quesitos as tropas estejam deixando a desejar, haja visto o que aconteceu com o soldado do caso do morro da Providência – deixado às feras – e o cada vez mais crescente êxodo precoce de oficiais militares para o setor privado, sem falar no aumento significativo de profissionais simplesmente ‘carreiristas’, pouco interessados no progresso de seus subalternos e da Instituição. Quanto ao aprimoramento técnico-profissional, não cabem aqui comentários – o sucateamento e a dispensa de militares por falta de comida nos quartéis são fatos que dispensam maiores explicações (e ‘vira e mexe’, isso acontece; depois acaba; depois recomeça e assim por diante).
"Por mais que evoluam a arte da guerra, a tecnologia das armas e a sofisticação dos equipamentos, a eficácia de um exército dependerá, cada vez mais, de seus recursos humanos. Soldados adestrados, motivados e bem liderados continuarão sendo o fator decisivo para a vitória."
De modo que, ‘pelo andar da carruagem’, consideremo-nos todos perdidos e abandonados se viermos a precisar de nossas FFAA para banir a corja corrupto-comunista do país, atacando a partir de dentro ou de fora do país.
“Os deveres militares emanam de um conjunto de vínculos morais e jurídicos que ligam o militar à Pátria e à Instituição. EXISTE O DEVER MORAL, QUE É VOLUNTARIAMENTE ASSUMIDO – MESMO QUE HAJA OU NÃO IMPOSIÇÃO LEGAL – e o dever jurídico que é o imposto por leis, regulamentos, etc.”... “O MILITAR DEVE DEDICAR-SE INTEIRAMENTE AO SERVIÇO DA PÁTRIA, DEFENDENDO SUA HONRA, SUA INTEGRIDADE E SUAS INSTITUIÇÕES, PRINCIPALMENTE PRIORIZANDO O INTERESSE DA PÁTRIA SOBRE OS INTERESSES PESSOAIS OU DE GRUPOS SOCIAIS e mostrando esses sentimentos em todas as situações, inclusive em demonstrações permanentes de respeito aos símbolos nacionais, que são a Bandeira Nacional, o Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo Nacional”.
Este trecho acima citado deve ter sido introduzido por engano no Vade-Mecum, pois sua antítese tem DEMONSTRADO, ao menos publicamente, ser a prática dentro das FFAA.
“DISCIPLINA E RESPEITO À HIERARQUIA CONSTITUEM A BASE INSTITUCIONAL DAS FORÇAS ARMADAS. A disciplina deve ser consciente e não imposta. A hierarquia, traduzida como a ordenação da autoridade em diferentes níveis”, está “alicerçada no culto à lealdade, à confiança e ao respeito entre chefes e subordinados, na compreensão recíproca de seus direitos e deveres e na liderança em todos os níveis. A DISCIPLINA E A HIERARQUIA SÃO O ALICERCE DO RIGOROSO CUMPRIMENTO DOS DEVERES E ORDENS, QUE SIGNIFICA HONRAR O JURAMENTO DE CUMPRIR RIGOROSAMENTE AS ORDENS DAS AUTORIDADES A QUE ESTIVER SUBORDINADO”.
Devemos todos concordar que o trecho acima deva estar impresso, emoldurado e colocado sobre as mesas de quase todas as autoridades militares do país. RESPEITO À DISCIPLINA E À HIERARQUIA VIRARAM DESCULPA PARA TUDO. Tudo pode ser vilipendiado em nome das duas. E os que reagem são rapidamente punidos: “pegue sua honra, seu senso de dever e seus brios e saia daqui! Seu atrevido anticomunistopetista de uma figa! Imagine, desafiar as decisões de ‘noço’ líder, de seus confiabilíssimos ministros e de nosso ilibado Congresso?” Isso para não falar do corporativismo, em nome do qual vale tudo: mentir, tripudiar, fingir que não se viu nada. Eu conheço vítimas desse tipo de corporativismo. Conheço quem foi vítima disto na ESG – sei do que estou falando. Vi o corporativismo e o temor ao governo petista superarem a prática do correto e do que era justo e decente.
E isso torna o trecho abaixo praticamente um ENXERTO DE FICÇÃO CIENTÍFICA no Vade-Mecum.
“A ética militar é o conjunto de regras ou padrões que levam o militar a agir de acordo com o sentimento do dever, da honra pessoal, do brio militar e do decoro da classe. O sentimento do dever refere-se ao exercício, com autoridade e eficiência, das funções que lhe couberem em decorrência do cargo. A honra pessoal refere-se à conduta como pessoa. O brio está relacionado à honra pessoal e é o esforço do militar para pautar sua conduta como a de um profissional correto, em serviço ou fora dele. O decoro da classe refere-se aos valores morais e sociais do EB e à sua imagem ante a sociedade. Representa o conceito social dos militares”.
Dispensa comentários...
Existe um artigo brilhante de Antônio Ribas Paiva, advogado e membro da União Nacionalista Democrática (UND), que, como diz o título, faz uma reflexão sobre A MISSÃO INSTITUCIONAL DAS FORÇAS ARMADAS (http://www.grupoinconfidencia.com.br/jornais/144/amissao.php).
Antes de mais nada, gostaria de deixar bem claro que o termo ‘nacionalista’ provoca-me prevenção por causa de sua carga intrínseca de xenofobia, de ‘os fins justificam os meios’, de irracionalidade e de autoritarismo. Basta dizer que Hitler, Mao-Tse-Tung, Lenin, Hugo Chavez e Ahmadinejad sejam claros exemplares de nacionalistas. Eu prefiro estar apenas entre os patriotas, que colocam a segurança e o bem estar do povo em primeiro lugar. Sou apenas uma guerreira (como descrito num dos parágrafos acima, em vermelho).
Definida minha posição, volto ao artigo de Antônio Ribas Paiva (em azul), A MISSÃO INSTITUCIONAL DAS FORÇAS ARMADAS que começa dizendo que, em 19 de abril de 1648, “irmanaram-se ricos e pobres, brancos, índios e negros na defesa do solo pátrio”... “A Nação Brasileira, instituindo o seu Exército a partir de Guararapes, uniu-se em batalha para expulsar o invasor estrangeiro”. Desde então, até os dias de hoje, o país teve sete Constituições, mas o Exército Brasileiro tem tido a mesma “PÉTREA MISSÃO INSTITUCIONAL: DEFENDER A SOBERANIA NACIONAL CONTRA OS INIMIGOS INTERNOS E EXTERNOS E, INCLUSIVE SALVAR A NAÇÃO DE SI MESMA SE CONDUZIDA AO CAOS, POR DEMAGOGOS OU CONTROLADORES EXTERNOS, OU SE FOR TRAÍDA PELO GOVERNO, COMO OCORRE NO BRASIL”.
Segundo a análise de Ribas Paiva, “o Exército e demais Forças Armadas, pela sua origem e destinação”, não poderiam “ser embargados no cumprimento da sua MISSÃO INSTITUCIONAL por nenhuma legislação posterior à sua instituição, como consta no art. 142 da Constituição Federal e no art.1º da Lei Complementar 69/91, que, mesmo remotamente, dificultem ou impeçam a consecução dos seus objetivos”.
Para Ribas Paiva, “Nação é a cristalização da vontade de um povo, que habita determinado território. Quando esse povo institui seus exércitos, com poder suficiente para garantir-lhe a Soberania, institui o país”... “Portanto, as Forças Armadas são a Primeira Instituição de uma Nação, sendo a Segunda Instituição o próprio país”... “Somente depois de garantir a soberania é que a NAÇÃO pode elaborar a sua Carta Política (constituição), estabelecendo a Forma do Estado, o Regime e o Sistema Políticos”.
De modo que o autor conclui que “A MISSÃO CONSTITUCIONAL do Exército É SUBALTERNA à sua MISSÃO INSTITUCIONAL, pois a norma constitucional tem origem em momentos “histórico-políticos, influenciáveis por formadores de opinião, pela mídia, em um determinado período e, por isso, não tem o poder de limitar ou de disciplinar a MISSÃO INSTITUCIONAL DAS FORÇAS ARMADAS, que É ATÁVICA, PÉTREA E FUNDAMENTAL, PARA GARANTIR A SEGURANÇA INTERNA E EXTERNA E, PRINCIPALMENTE, GARANTIR O BRASIL COMO UNIDADE POLÍTICA INDEPENDENTE”.
E continua... “É cristalino que A SOBERANIA E, PORTANTO, A PRÓPRIA EXISTÊNCIA DO PAÍS, DEPENDE DA CAPACIDADE OPERACIONAL, DE SUAS FORÇAS ARMADAS, para CUMPRIR A MISSÃO INSTITUCIONAL. Dever, que se for negligenciado, de nada valerão a Constituição e o Regramento legal, vigentes. O LIMITE ENTRE A TOLERÂNCIA E A AÇÃO, NO QUE DIZ RESPEITO AO CUMPRIMENTO DA MISSÃO INSTITUCIONAL DAS FORÇAS ARMADAS, É A PROTEÇÃO INCONDICIONAL DOS OBJETIVOS NACIONAIS PERMANENTES: SOBERANIA, INTEGRIDADE DO PATRIMÔNIO NACIONAL, PROGRESSO, PAZ SOCIAL, DEMOCRACIA E INTEGRAÇÃO NACIONAL. SEMPRE QUE QUALQUER DESSES OBJETIVOS ESTIVER EM PERIGO, IMPÕE-SE A INTERVENÇÃO IMEDIATA DAS FORÇAS ARMADAS, INDEPENDENTEMENTE DE CONVOCAÇÃO POR PARTE DE QUEM QUER QUE SEJA, SOB PENA DE PREVARICAÇÃO E DE RESPONSABILIDADE”... “As armas e os destinos nacionais estão depositados com o ‘guardião da bandeira’, que detém a força para a preservação da nacionalidade. Tudo o mais, é mera concessão do Poder Armado, que tudo pode, na consecução dos seus DEVERES INSTITUCIONAIS”.
“É por isso, que os inimigos da Pátria (INTERNOS E EXTERNOS) vêm tentando, por todos os meios, reduzir o poder das Forças Armadas, ora atribuindo-lhes missão diversa da institucional, ora tentando limitar a sua ação, por norma constitucional e, de já há algum tempo, reduzindo, criminosa e traiçoeiramente, os orçamentos militares, com o claro intuito de inviabilizar a Missão Institucional das Forças Armadas. AQUELES, QUE REDUZEM OS RECURSOS E OS MEIOS DAS FORÇAS ARMADAS, SUBMETENDO-AS À MÍNGUA, SÃO AGENTES CONSCIENTES DE CONTROLADOR EXTERNO E ESTÃO TRAINDO E FRAGILIZANDO OS OBJETIVOS NACIONAIS PERMANENTES”. E todos aqueles que, fardados, se omitem e aceitam passivamente estas condições também e mais ainda...
Portanto, IMPÕEM-SE ÀS FFAA O USO DE SEU PODER INSTITUCIONAL, porque, segundo a análise de Ribas Paiva, “NENHUMA RAZÃO ECONÔMICA, POLÍTICA, IDEOLÓGICA OU ADMINISTRATIVA, PODE JUSTIFICAR A DETERIORAÇÃO DO PODER DE INTERVENÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS. ESSA É A VONTADE DA NAÇÃO, QUE NÃO PODE SER DESVIRTUADA POR INTERESSES MENORES. DESATENDÊ-LA É TRAIR A PÁTRIA”... “O CUMPRIMENTO DA MISSÃO INSTITUCIONAL DAS FORÇAS ARMADAS É INEGOCIÁVEL E FUNDAMENTAL PARA A EXISTÊNCIA DO BRASIL, COMO UNIDADE POLÍTICA INDEPENDENTE”... “porque a NAÇÃO vive hoje e deve forjar a sua história a cada dia. A Missão Institucional das Forças Armadas é garantir a obra realizada!”
Estaria, então, sob essa análise, respondida a questão que lá em cima elaborei em A QUESTÃO É A SEGUINTE?
São milhares já os artigos que tratam deste assunto e que demonstram o desespero de um povo que vê sua nação ser diluída sem que haja nenhum movimento sequer das FFAA para lhe transmitir um mínimo de confiança de que venham a agir caso seja necessário. Sem dúvida, a nação confia nas FFAA para lhes prestar ajuda humanitária e salvamento depois de desastres naturais; para construir estradas; para levar mantimentos e um mínimo de atendimento médico aos lugares mais longínquos da nação. O povo reconhece isso. Imagina que nelas também o nível de corrupção seja bem menor do que o das outras instituições.
MAS, SERÁ QUE A NAÇÃO AINDA CONFIA NAS FFAA PARA LHE DEFENDER DE ATAQUES INTERNOS E EXTERNOS?
Será que quem espeta medalha no peito de Dilma Rousseff, de Franklin Martins, de Dona Marisa e de tantos outros personagens de reputação publicamente duvidosa (e pior: sem considerar o significado de cada uma dessas condecorações), seria capaz de lutar contra movimentos (sociais) terroristas, contra criminosos que aterrorizam as grandes cidades e até contra guerrilheiros, como os que vivem em Rondônia, por exemplo, já denunciados pela revista Veja, há mais de 2 anos – praticamente TODOS eles, direta ou indiretamente, financiados pelo próprio governo, cujo chefe é o mesmo comandante em chefe das FFAA? Será que se pode confiar naqueles que se vendem por cargos, por ascensão na carreira, por diárias e por ajudas de custo? Pode-se confiar em covardes omissos ou em coniventes interesseiros?
A seguir, a lista de algumas das mais comentadas desmoralizações públicas das FFAA...
- Inclassificável: O general Albuquerque, hoje chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), e quando ainda era chefe da Abin (Agência Brasileira de Inteleigência), escondeu dos brasileiros, antes das eleições de 2002, o fato de que havia denúncia naquele órgão sobre doação por parte da guerrilha colombiana, as FARC, de R$ 5 milhões, para o partido de Lula, o PT, para ajudar a financiar a campanha presidencial. O general, quando o tema veio a público, já depois das eleições – que foram vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva – disse não ter tornado pública a grave informação, de indiscutível interesse nacional, para não prejudicar a eleição de Lula. Ficou por isso mesmo. O crime de omissão de dever institucional ficou impune. O mérito garantiu salários gordos e cargos importantes no governo Lula ao general Albuquerque. Ele trabalhou ou trabalha pelo Brasil?
1) No motim dos militares controladores de tráfego aéreo, no auge da crise aérea que tomou conta do noticiário (logo após o acidente com um avião da GOL que deixou 154 pessoas mortas), o Comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, foi publicamente desautorizado e desmoralizado pelo Pres. Da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que mandou retirar a ordem de prisão que Saito havia dado aos mesmos e enviou sindicalistas para negociar com os rebelados. A investigação sobre o acidente foi truncada e manipulada. Jamais saberemos a verdade.
2) Recentemente, a Aeronáutica elaborou um estudo apontando um tipo de avião caça a ser adquirido pela Força Aérea. Pois o presidente Lula disse que a escolha seria política e, do alto de sua vastíssima experiência profissional em pilotar caças, declarou que compraria os Rafale. Ponto final. Quem discutiu foi mandado embora para casa ou para bem longe. O ministro Nelson Jobim manteve encontro que pretenderia ser secreto com o dono da fábrica dos Rafale (ver figura – clique para ampliar).
Resultado? Em abril deste ano, Jobim disse que o relatório técnico que seria entregue ao presidente Lula apontaria o caça francês Rafale como o mais interessante para o Brasil, porque seria o que mais corresponderia à Estratégia de Defesa Nacional, mesmo depois de constatar que a proposta final não corresponderia ao prometido pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, de que baixaria em 10% o preço dos caças - o preço total ficou reduzido em apenas 1,8%. Faltaria apenas, para a decisão final, o parecer da Comissão de Defesa Nacional sobre o relatório. Segundo Jobim, o relatório do Comando da Aeronáutica informaria que, pelos aspectos técnicos, todas as três propostas satisfariam, mas que o Rafale seria o que mais atenderia a Estratégia Nacional de Defesa.
TODOS SABEMOS, PORÉM, QUE O RELATÓRIO FOI MODIFICADO, A MANDO DO GOVERNO. A AERONÁUTICA COLOCARA OS RAFALE COMO A ÚLTIMA DAS OPÇÕES. Em carta ao senador Álvaro Dias, divulgada pelo blog do Senador, o Capitão Reformado do Exército, que se identificou com as iniciais ACM, ressaltou (em rosa) que “Foi salientado pela FAB, como uma vantagem importante da oferta sueca, o fato de ser a única proposta que contemplaria um produto passível de ser desenvolvido em parceria com a indústria brasileira e a própria FAB, produzindo um avião mais moderno do que o já existente, redundando num produto made in Brasil/Suécia”... E mais... “Se o governo não pretendia atender as recomendações da FAB, por que expô-la ao ridículo? Além de não desautorizá-la perante o mundo, poderia, também, tê-la poupado desse trabalho de análise árduo e oneroso, que resultou num relatório de 30.000 páginas. Essa falta de tato e de respeito, com uma das instituições motivo de orgulho nacional, fere os sentimentos não só dos militares, mas de todo o povo brasileiro”.
Além disso, como bem divulgou Jorge Serrão, no seu blog Alerta Total (em marrom): “A torcida do Flamengo sabe que os tais Rafale só foram vendidos para as Forças Armadas da própria França. A torcida do Corinthians também tem conhecimento de que o preço e a manutenção dos caças franceses são bem mais altos que os do Gripen NG da Saab (Suécia). Pouco importa se dois Rafale da Marinha francesa tenham caído, recentemente, no Mar Mediterrâneo. A Força Aérea Brasileira que se dane”. (via The Passira News - http://dois-em-cena.blogspot.com/2009/07/o-quase-secreto-jantar-frances-de-jobim.html).
Citando novamente a carta do Capitão Reformado do Exército (ACM) ao senador Álvaro Dias, pelo verdadeiro “relatório da FAB e pelas manifestações da Embraer o melhor negócio para o Brasil seria o avião Gripen NG da sueca SAAB”... “Diferenças absurdas de valores chamam a atenção da população brasileira”... Com o valor de um Rafale, além de ser possível comprar 2 Gripen NG, o custo de manutenção é US$ 20 mil por hora/vôo, um dispêndio 5 vezes maior do que o com o avião sueco, consume US$ 4 mil por hora/vôo... “Levando-se em conta que serão 120 aviões com o tempo de vida presumido de 30 anos, será simplesmente uma sangria nas economias do país por três décadas. O americano F-18 Super Hornet da Boeing foi classificado em segundo lugar principalmente por ter apresentado o 2º valor por aparelho, bem como o 2º custo de manutenção e ainda, pela falta de uma manifestação clara sobre a transferência total de tecnologia - item prioritário para as pretensões do Brasil”... “Impor a Embraer, uma instituição privada, a fabricação de um avião que nunca foi vendido a nenhum país, justamente por ser extremamente caro e de tecnologia em vias de superação, pode afetar o equilíbrio desta que é uma empresa de ponta do nosso país e de fundamental interesse para nossa economia, tolhendo-a de ampliar nossos horizontes econômicos com possíveis participações em futuras licitações e negociações deste tipo de aeronave internacionalmente”...
Sabe-se, hoje, que, sem a compra dos jatos pelo Brasil, os Rafale estarão fora de circulação e serão um retumbante fracasso comercial.
E mais, e mais e mais...
3) Em 2007, o General Santa Rosa ocupava, em Brasília, o cargo de Secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais (SPEAI), de onde saiu para assumir o posto de comandante militar da Amazônia, tendo sido substituído pelo General José Benedito de Barros Moreira (aquele que levou Stédile, líder nacional do MST, para dar palestra na ESG). Por volta de abril de 2008, se não me engano, Santa Rosa teria sido mais rapidamente afastado do pró-ativo cargo, por ter-se oposto à política indigenista e ao livre trânsito de organizações não governamentais (ONGs) estrangeiras na região, em especial na que estava reservada à demarcação da reserva indígena Raposa/Serra do Sol. Foi para um cargo burocrático de chefe do Departamento-Geral do Pessoal do Exército, em Brasília. Recentemente acabou sendo exonerado do cargo pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, por causa de uma nota que mandara a um amigo em particular, via e-mail, e que vazara para a toda a internet, na qual chamava a “Comissão da Verdade” (PNDH3) de “Comissão da Calúnia”, dizendo que seria composta “dos mesmos fanáticos que, no passado recente, adotaram o terrorismo, o seqüestro de inocentes e o assalto a bancos como meio de combate ao regime, para alcançar o poder.” (nota na íntegra: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/comissao-da-verdade-e-comissao-da-calunia-diz-general-do-alto-comando/).
Pergunta-se: a comissão seria composta de maneira justa e adequada? Não. O que estes fanáticos frustrados derrotados têm dito a respeito do Contragolpe de 64 e dos governos militares não têm sido, em sua maior parte, grandes mentiras? Sim. Portanto, o General estava a dizer alguma inverdade? Não. Nelson Jobim não teria ameaçado pedir demissão do cargo de ministro da defesa caso a tal ‘comissão’ viesse a funcionar e, portanto, a mexer no que já está acordado na Lei da Anistia? Sim. Então, por que destituir Santa Rosa do cargo que exercia?
Bem disse (em verde) o escritor Heitor de Paola, em seu artigo ‘EMBRIÃO DO MINISTÉRIO DA VERDADE?’, que “A Comissão da Verdade e Reconciliação criada pelo governo já é uma fraude completa pelo próprio nome”... Que... ”é o oposto de sua função”... Ou seja... ”a de falsificar a história e acirrar os ânimos”... E que... ”Deveria ser denominada Comissão da Mentira e da Vingança”... Como tem acontecido... “na Argentina, no Uruguai e no Chile”... Onde... ”Motoneros, Tupamaros e Miristas”, cujos... ”próprios crimes permanecem ocultos e serão enterrados de vez”... “travestem-se de investigadores, promotores, juízes e jurados”... “que aprovam e executam sentenças vingativas contra aqueles que os venceram no passado”... Que ficam à mercê de... ”uma defesa intimidada pela truculência revolucionária e de uma justiça pífia”. “A tática jurídica é simples: os crimes dos revolucionários já prescreveram, mas os dos agentes do Estado são imprescritíveis na medida em que são crimes contra os direitos humanos cometidos por responsáveis pelo Estado. Seguem à risca o conceito de ‘direitos humanos’ emanado de Stalin, o verdadeiro criador do termo”.
4) O famoso General Augusto Heleno, tão admirado por tantos brasileiros, por ter trazido ao público a posição das FFAA contra a política indigenista do governo e a demarcação da Reserva Raposa/Serra do Sol em área contínua, teve sua punição postergada – uma sábia decisão estratégico-preventiva deste governo, aliás. Seu nome, que por méritos, estaria como primeira opção do governo na sucessão do comando do Exército, teria sido simplesmente retirado da lista. Ou seja, nem General das FFAA pode agir ou falar, ainda que seja para levar a verdade aos brasileiros, sobre graves fatos que envolvam os interesses do Brasil e/ou das FFAA – cumprindo nada mais do que sua obrigação para com aquele a quem realmente serve e que lhe paga o salário para que assim proceda: o povo brasileiro. Se falar, é punido, seja qual for o nome que queiram dar para o que com ele venha a acontecer.
Estes são apenas alguns dos exemplos do que acontece com quem abre a boca em desacordo com o governo. E isso ocorre em completamente TODOS os órgãos públicos, sejam eles militares ou civis. Tem até empresas público-privadas ou privadas nas quais isso também já é um fato. Portanto, é óbvio que somente os que se mantiverem calados e obedientes – para cumprir qualquer tipo de ordem que lhes venha a ser dada, seja ela honesta ou não, ética ou não, etc. – ou aqueles que forem filiados ao PT ou a partidos que lhe forem aliados acabarão por ocupar, dentro de pouquíssimo tempo, os postos de comando, de direção, de gerência e assim por diante, em todas as instituições públicas, PP, privadas e, pelo visto, militares. O que ainda falta é terminar de ocupar.
Titulo ACORDA BRASIL – SUA ÚLTIMA CHANCE DE DEMOCRACIA É SERRA. (é nosso)
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