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sábado, 31 de janeiro de 2009

Comunismo+Nazismo= Socialismo = 20 milhões de assassinatos

Jomar – Sobre o filme 30-01-2009 Link para o filme no final do texto. COPIE (CTRL C e cole em seu navegador com CTRL V.



"COMUNIDADE LITERÁRIA"

O filme, que fala dos crimes de genocídio, praticados pelo regime comunista russo, antes e pós-Segunda Grande Guerra, está ainda disponível no Google Vídeo, em http://video.google.com/ . Basta digitar (sem as aspas), no campo de busca, "A História Soviética (PT-BR)".

O que não têm banda larga podem deixar o filme rolando em segundo plano (página minimizada) e, quando terminar, arrastar o cursor para o início. Desse modo, o filme rodará sem interrupções.

Agora, alguns aspectos que devem ser considerados:

— O filme foi financiado pelo entidade UNION for EUROPE of the NATIONS POLITICAL GROUPS, do Parlamento Europeu, conforme é mostrado logo no início. Portanto, trata-se de obra séria, totalmente fundamentada em farta quantidade de documentos secretos e numerosos fatos historicamente irrefutáveis.

— O governo russo conseguiu remover do site algumas das partes do filme, que estavam publicadas separadamente; mas a versão acima, constituída integralmente de todas as partes, ainda pode ser vista. Se puder baixar o filme, gravar num DVD e guardar, faça-o, porque se trata de documento histórico valioso, ainda que por demais doloroso

Após assistir ao filme, a conclusão a que se chega é cristalina: os que ainda se guiam ou simpatizam com as idéias de Stalin, Lênin, Marx e outros líderes do comunismo internacional, tais como os que apóiam o MST, ou são ignorantes, que foram transformados em inocentes úteis; ou são tão criminosos quanto o foram (alguns ainda o são) os genocidas mostrados na fita

E, para finalizar: o MST, cujos ídolos são aqueles mostrados no filme, só existe, porque conta com apoio financeiro e operacional do governo lulo-petista, composto por uma considerável quantidade de ex-terroristas adoradores de assassinos, tais como Dilma Rousseff, Tarso Genro, Carlos Minc, Franklin Martins, Zé Dirceu, Genoíno e outros. Só por isso, por causa desse conluio vergonhoso do governo brasileiro com aquela facção criminosa, o risco de o filme ser removido é considerável. "Dize-me com quem andas, e dir-te-ei quem és"


http://video.google.com/videoplay?docid=6488701198639525321&hl=pt-BR

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

VERDADE, HONRA, VERGONHA

Maria Lucia Victor Barbosa

28/01/2009



Nosso relativismo moral vem de longe. É obra cumulativa de séculos. A acachapante aprovação nacional de Lula da Silva, sem contar com sua eleição e reeleição, demonstra que já chegamos aos píncaros das conseqüências históricas com requintes de caos. E diante do que se passa na atualidade, lembremos de Gregório de Matos e Guerra (1636-1696) advogado e poeta, alcunhado Boca do Inferno ou Boca de Brasa. Em Epílogos, ele retrata a paisagem moral de Salvador, Bahia, nossa capital na época colonial. Mudando a palavra cidade para país, teremos a paisagem moral atual em alguns dos versos do poeta:



“Que falta neste pais? Verdade.

Que mais por sua desonra? Honra.

Falta mais que se lhe ponha? Vergonha”.



“O demo a viver se exponha,

Por mais que a fama o exalte,

Num país onde falta

Verdade, honra, vergonha”.



Nunca nos faltou tanto verdade, honra, vergonha. Convivemos alegremente com “mensaleiros”, sanguessugas, transportadores de dólares em cuecas e até os reelegemos. Somos antiamericanistas doentes, mas volta e meia vamos aos Estados Unidos para fazer turismo, comprar, estudar, trabalhar, cuidar da saúde, além dos milhões de brasileiros que partem em busca da América, América e lá permanecem clandestinos, mas ganhando o que jamais ganhariam aqui. Odiamos os judeus porque preferimos o Hamas dos Palestinos. Como bons latino-americanos somos de esquerda e por isso idolatramos Fidel Castro, não importando ser ele um ditador implacável que nunca respeitou os direitos humanos. Se Lula da Silva, o grande pai de seu povo, põe o Brasil de joelhos diante de Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa, Fernando Lugo, Cristina Kirchner, nos inclinamos também perante as lideranças populistas que infestam a América Latina sempre imersa em sua mentalidade do atraso, em suas mazelas, em seus fracassos. A corrupção faz parte de nossa história e aprovamos governos corruptos ao dizer que se estivéssemos lá faríamos as mesmas coisas. Afinal, somos espertos, malandros e nossa satisfação em passar os outros para trás não tem limites. Indiferentes ou ignorando o que ocorre no Congresso Nacional ou no âmbito da Justiça seguimos cantando o samba de Zeca Pagodinho que nosso presidente da República tanto aprecia: “Deixa a vida me levar”. Futebol, carnaval e Big Brother são nosso alimento espiritual. Acreditamos que o MST é um movimento social pacífico que não esbulha proprietários rurais destruindo maquinário, roubando gado, pilhando, queimando sedes de fazendas. Do mesmo modo admiramos as sanguinárias Farcs, idealizadas como heróicas e defensoras do povo colombiano.

No momento dois fatos empolgam os noticiários. O primeiro diz respeito ao caso do terrorista Cesare Battisti, que a Itália quer de volta, mas que já foi perdoado por nosso ministro da Justiça com o acordo de Lula da Silva. Não devolveremos Battisti de jeito nenhum, o criminoso é nosso. Também estamos de braços abertos para receber os terroristas de Guantánamo. Aplausos para a Justiça brasileira, pois aqui o crime compensa. Do jeito que a coisa vai, pode ser que Lula da Silva crie o Ministério do Terrorismo e convide Osama Bin Laden para ministro. Seria mais uma vez delirantemente aplaudido pelo povo e seu prestígio subiria como atestado em pesquisa.

O segundo fato é relativo ao Fórum Social Mundial, que ocorre em Belém do Pará. O governo investiu milhões na festividade, inclusive, em camisinhas. Tudo pago com o dinheiro do contribuinte, ou seja, estamos financiando a esbórnia que atrai pessoas de todo o Brasil e do exterior. Presentes ao festival estarão Lula da Silva, ministros, assessores, figuras como João Pedro Stédile, além dos caudilhos Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa. Fernando Lugo, que fazem Lula sonhar com outro mandato possível. Lula não irá ao Fórum Econômico Mundial em Davos. Ficará em Belém dançando o Carimbó.

Aliás, não faltarão ao carnavalesco evento, além das camisinhas, muita cachaça e folia. Naturalmente, os participantes se posicionarão contra o capitalismo que os sustenta, contra a liberdade que permite a festividade, contra a riqueza que almejam para si. Dizem que no globalizado Fórum será dada oportunidade aos participantes, se os eflúvios etílicos permitirem, de perceberem que os problemas que assolam o mundo derivam da competição pelo poder e do acúmulo de bens materiais. Ou seja, tudo que eles mesmos fazem ou almejam. Em suas utopias delirantes as esquerdas clamarão pela volta do socialismo, nem que seja o do século XXI. E enquanto a crise avança sobre o planeta, em Belém do Pará se dançará o Carimbó, pois o tal outro mundo possível nunca foi definido nesses fóruns onde acontece de tudo, menos idéias.

Sem dúvida, esse "Fórum Socialista" faz recordar as proféticas palavras de Ortega y Gasset em A Rebelião das Massas: “A vida toda se contrairá. A atual abundância de possibilidades se converterá em efetiva míngua, escassez, em impotência angustiante, em verdadeira decadência. Porque a rebelião das massas é a mesma coisa que Rathenau chamava de ‘a invasão vertical dos bárbaros”.

No Brasil essa invasão começou faz tempo, mas diante dela nos quedamos indiferentes porque nos falta verdade, honra e vergonha ou, talvez, porque sejamos nós os bárbaros.

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.

mlucia@sercomtel.com.br

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

União dos PAC - Italia-França-Brasil na defesa dos terroristas



Cesare_Battitsti Lino_Sabbadin

o criminoso comum Filho de uma vitima




Em carta aos brasileiros, italiano conta como Battisti matou seu pai açougueiro

Frio, Battisti se deliciava com o “sangue jorrando” de suas vitimas.


Lino, o açougueiro: vítima de crime comum

Atualmente aos 46 anos de idade, Adriano Sabbatini tinha 17 quando o terrorista Cesare Battisti e seu bando invadiram o açougue de seu pai, Lino Sabbadin, e o mataram. Indignado com a proteção do governo Lula ao assassino, concedendo-lhe asilo político, Sabbadin fez publicar no jornal Corriere Del Veneto uma carta aberta aos brasileiros, A ntradução e do jornalista Giulio Sanmatini.

“ Vivo em uma pequena cidade na província de Veneza. Escrevo a todos os brasileiros, pois hoje m sinto profundamente ferido pela decisão de vosso ministro da Justiça de considerar Cesare Battisti um refugiado político. Há 30 anos ele assassinou meu pai. Não quero vingança, mas uma justiça que não chega. Quem é Battist: ele começou na política dentro do cárcere, detido que estava POR CRIMES COMUNS, ai conheceu o terrorista de estrema esquerda Arrigo Cavallina.

A primeira vitima dos Proletários Armados para o Comunismo – PAC, foi o suboficial da guarda carcerária Antonio Santoro.

Quando este saia de casa para o trabalho, Battisti lhe atira nas costas (6/6/1978) Retomando ao seu grupo ele conta excitado à sua companheira efeitos de ver “alguém jorrando sangue”.

Depois de uma série de assaltos o grupo resolve centrar contra aos agentes da “contra revolução” , isto é, comerciantes que haviam reagido contra assaltos comuns.

Inicialmente pensou em somente feri-los, mas a vontade de mostrar a própria força a outros grupos de terroristas de esquerda convence o PAC que é necessário fazer ver que se é capaz de matar. Chegaram a nosso açougue pelas 4 e meia da tarde. Meu pai, ajudado pela minha mãe, atendia a algum clente, eu estava nos fundos falando ao telefone, quando ouvi os tiros de pistola que ribombavam nos meus ouvidos. Apavorado, corri para nossa casa que ficava no andar superior, depois de longuíssimos minutos vi homens que saiam num carro em disparada. Quando cheguei ao açougue, vi minha mãe com avental branca todo ensangüentado e meu pai no chão dentro de uma poça de sangue. A ambulância chegou rapidamente, mas nada pôde fazer.

Nos processos, seja a perícia e o testemunho de um arrependido, fez ver que Battisti tinha dado, sem piedade, os tiros mortais em meu pai. Battisti esteve sempre presente no grupo armado, colocando à disposição sua experiência de bandido e ficou conhecido por sua determinação em matar, jamais hesitando em fazê-lo.

Por todos estes crimes Battisti cumpriu somente um ano de cadeia, enquanto minha vida ficou completamente destruída. Me ci aos 1’7 anos como chefe da família e um vazio que o tempo só fez aumentar. Não consigo entender o que levou vosso ministro da justiça classificar Battisti como refugiado político, declarando que na na Itália existem aparatos ilegais de repressão ligados a Máfia e a CIA ( Central de Inteligence Agency), por isso pode conceder a extradição, o fato me parece uma folia e mais que isso, ofensivo a nossa democracia.

Peço que façam um apelo ao vosso presidente para que reveja essa decisão.

Adriano Sabbadin

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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Atraz do nome palestina, se abriga o lixo humano, que tem o apoio do lixo comunista da america latina.


Atenção

O clip apresentado pelo bootlead, no endereço abaixo, é desaconselhável as pessoas muito sensíveis.
Mas, mesmo correndo o risco de chocar, opto por divulgar.
Entre nós, pessoas que formam suas opiniões pelas mídias ainda ignoram que não mais são órgãos de informação; desde que ocupadas massivamente por esquerdistas tornaram-se prioritariamente fontes de malversão ideológica, armas da guerra psicológica voltadas contra nossa gente.
A conhecida união atual entre o 'neocomunismo' e islamitas jihadistas contra a civilização ocidental faz-se manifesta nos viéses de noticiários - em todo o mundo - que insistem em demonizar Israel, ao tempo em que aureólam em santidade e inocência os terroristas palestinos.
O filme que verão mostra o teor da mansidão angelical do Hamas. Note que foi feito pelos próprios. E é apenas um entre centenas similares regularmente apresentados pela Al-Aqsa TV - mídia do Hamas - como programa educacional mostrando o que se espera de um soldado-de-Alah.

M.

http://bootlead.blogspot.com/
USINA DE LETRAS
Yoshiro Shagamori

Uma interessante visão japonesa

Os japoneses têm olhos oblíquos, mas vêem as coisas com muita direção. Um cidadão japonês de Tóquio enviou esta carta a um jornal local: Se vocês estão tão seguros de que a Palestina, o país, foi fundado há muitos séculos, ou gerações, e está registrada através da História escrita, espero que estejam capacitados a responder às perguntas abaixo:

- Quando foi fundada e por quem?

- Quais eram as suas fronteiras?

- Qual a sua capital?

- Quais eram as suas grandes cidades?

- Qual era a base de sua economia?

- Qual a sua forma de governo?

- Você pode citar pelo menos um líder palestino antes de Arafat?

- A Palestina foi reconhecida por algum país cuja existência, naquele tempo ou agora, não deixa margem a interpretações?

- Qual era a língua falada no país Palestina?

- Qual a religião que prevalecia no país Palestina?

- Qual o nome de sua moeda?

- Escolha uma data no passado e responda qual era a taxa de câmbio da moeda palestina frente ao dólar, yen, franco, marco, etc.

- Desde que tal país não existe hoje, explique porque deixou de existir?

- Se você lamenta o destino da pobre Palestina, responda em que época este país foi orgulhoso e independente?

- Se o povo que você, por engano, chama de palestino é algo mais do que uma coleção de gente saída de países árabes e se eles têm realmente uma identidade étnica definida que lhes assegure o direito da autodeterminação, por que eles não trataram de ser um país árabe independente até a devastadora derrota na Guerra dos Seis Dias?

- Espero que você não venha a confundir Palestinos com filisteus. Trocar etimologia por história não funciona.

Esta selecionada pérola merece ser remetida para todos os nossos amigos, simpatizantes, meio amigos, falsos primos e até para alguns intelectuais que por burrice ou falsas informações falam contra ISRAEL."


Anonimo
Se você acha que já havia visto todo tipo de atrocidade cometida por um ser humano, contra outro ser humano, veja o filme no Blog acima e talvez entenda porque Israel mata as "crianças e mulheres", ditas inocentes indefesos.
Eu não os mataria eu os esfolaria...
E o Lula defende esse tipo de terrorismo...
Não se surpreenda se dermos asilo político a essa gente.





































sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Ministro Temporão, se preocupa com os dos outros e deixa o dele na reta.




OS QUATRO PATETAS ATACAM DE UMA SÓ VEZ NA SEMANA.
TASSO, AMORIM,GARCIA E AGORA ATÉ UM TEMPORÃO.
ISSO É UMA VERGONHA.....
COM 4 MILHOES DE KI, VAI ROLAR BUNDA LÊLÊ. Não duvidem se o pessoal do PT tiver prioridade na distribuição.

O editor


O Ministro da Saúde, o sr. Temporão, autorizou a compra de 15 mil tubos de lubrificantes íntimos, para serem distribuídos aos homossexuais.O lubrificante se destina a facilitar o coito anal entre eles,
diminuindo qualquer sensação dolorosa.Segundo a imprensa e a internet, a cortesia feita aos gays
custou aos cofres públicos a bagatela de 40 milhões de reais.A Saúde Brasileira que Lula já disse
"ter atingido quase a perfeição" é um desastre.O caos é generalizado.Ao amanhecer do dia de Natal quando procurava identificar
no Hospital do Trauma, meu motorista desaparecido
no dia anterior, encontrei dezenas de pessoas "alojadas" no setor de emergência.Gente em camas, em macas e no chão mesmo.
E eu a olhar rosto por rosto.Ali todos os médicos e paramédicos, atendentes,
enfermeiros e maqueiros, trabalhavam intensamente,
moviam-se sem parar numa verdadeira loucura.Achei Marinaldo na sala de recuperação pós anestésica
num leito com uma placa "não identificado", entubado,
com o crâneo enfaixado com um aviso escrito sobre a fronte: "sem osso".Fizeram-lhe a craneotomia para descomprimir e não
conseguiram colocar o cérebro inchado no lugar.Ficou coberto somente com a pele.Comecei a lutar por uma vaga na UTI, onde, junto com um
milagre de Deus ele poderia ter uma mínima chance de ficar vivo.Todos os leitos de UTI estavam ocupados com doentes graves.Só no fim da tarde conseguimos coloca-lo na UTI.Marinaldo entrou em morte encefálica e, já no sábado à noite,
começaram a captarem-lhe os órgãos:
córneas, rins, fígado e o coração.Sepultei Marinaldo na segunda feira, quando cessou meu pesadelo.O leitor pergunta: o que é que tem isso a ver com
lubrificante íntimo para homossexuais?Tem sim!O Sr. Ministro da Saúde gastou 40 milhões de reais
para que homossexuais possam ter relações sexuais mais
confortavelmente, achando bem bom!Um trabalhador jovem pai de filhos menores pode
morrer só por falta de um leito de UTI.Um gestor de saúde sério, sem receber propina ou "participação",
com 40 milhões, monta 160 leitos excelentes de UTI,
a 250 mil reais cada um.Nos hospitais públicos e nos hemocentros brasileiros falta
bolsa para coleta de sangue e os hemoderivados fatores VIII
e IX da coagulação, essenciais para a sobrevivência dos hemofílicos.Nas Secretarias de Saúde faltam remédios de uso contínuo
para cardíacos e para doentes renais.
Faltam vacinas...Um doente renal espera 6 anos numa lista de transplantes
fazendo hemodiálise 3 vezes por semana.Um tortura: duas furadas na veia com uma agulha da
grossura de um prego e 4 horas sentado junto
de uma máquina de diálise.Depois sai cambaleante, pra começar tudo de novo,
depois de um dia de "descanso".Um dia, a felicidade bate na porta dele, pois chamam-no
para receber um rim de um doador, como foi Marinaldo.Tempos depois, recebe a notícia que na Secretaria de Saúde
acabou o medicamento imunosupressor que evita a rejeição
do rim que mantém a vida dele.Enlouquece a família, faz-se cotas e rifas,
pede-se até esmolas para que ele não morra. Vai-se até à ustiça e o tempo passando antes que
arranjem o remédio, muitas vezes quando o
processo de rejeição já começou.Taí... Quando critico o gasto milionário com lubrificantes
íntimos não se trata de preconceito explícito.É somente revolta com o menosprezo do Ministro da Saúde
com a vida humana em risco e a preferência dele para o
conforto dos homossexuais saudáveis.Não sei se ele teve alguma experiência dolorosa traumatizante
que agora tenta compensar com essa "doação".A saliva, coisa gratuita que tanto o homossexual ativo
como passivo possuem, é um excelente lubrificante
no caso do coito anal.Isto é sabido desde os tempos de Sodoma e Gomorra.Tanto é que ainda hoje é conhecido o adágio popular:
"COM CUSPE E JEITO SE CONVENCE QUALQUER SUJEITO ".Logo, depreende-se que jogaram 40 milhões de reais
dos impostos que saíram do nosso bolso, no lixo.Publicado em o CORREIO DA PARAÍBA de 11 de janeiro de 2009.

(Li, estou repassando...coloquei uma imagem ampliada
mas continuo pasma...nem colocar o nome do meu grupo
eu vou...é vergonha demais)

SilviaFilippo
enojada...
atacada...
querendo explodir Brasilia....
Por onde será que anda o Bin laden???
To precisando conversar com ele...
Tem duas torres lindas em Brasilia...
e está cheia de vermes...
portanto não fará difrença
se for detonada!!!

Gatinho do Conic
Viva o socialismo colored...

Cawboy americano]
Aqui todo mundo é viado ou ladrão.

Cabure
Comunismo brasileiro, rouba do rico e dos pobres.
Ministros da patota do Lula:
Lobão ( engolido a seco) Vende gasolina da"nossa" Petrobras para os argentinos, a 065.00 centavos reais, e para o valoroso dono do pétroleo hi hihi 2.69.
Amorim e MAG. defendem terrorsimo palestino e quer acabar com os judeus, socialistas: Nazistas:
TASSO , sem comentário sujeitinho nojento e burro, deu para se basear em romances de comunas para as decisões que nem se sabe se são dele
Temporão ( por azar nosso sobreviveu) esta preocupado com o cano de descarga,não se sabe se o dele ou dos outros.

Anonimo
Isso e interrorismo anal.


Veja mais, se tiver estomago.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A recaída do Itamaraty em Gaza

Sérgio Malbergier

Folha de S. Paulo. 12/01/2009
A iniciativa brasileira de enviar o chanceler Celso Amorim ao Oriente Médio para tentar contribuir na busca de uma solução pacífica para o conflito palestino-israelense merece apoio pelo nobre objetivo manifesto.

Mas a posição brasileira até aqui em nada indica essa busca de equilíbrio, muito pelo contrário, o que reduz nossa capacidade de obter voz de fato relevante na busca da paz.

A começar pela postura brasileira no notório Conselho de Direitos Humanos da ONU, dominado por ditaduras africanas e árabes, bastião de um anti-sionismo obsessivo enquanto ignora ou apazigua ditaduras brutais ao redor do planeta, um constrangimento para a própria ONU.

O Brasil votou nesta segunda-feira a favor de uma proposta condenando de forma veemente Israel pela lamentável morte de civis em sua guerra contra o grupo terrorista palestino Hamas. Os países da União Europeia, Japão e Coreia do Sul se abstiveram, e o Canadá? votou contra o projeto, sancionado por 33 votos a favor, 13 abstenções e um voto contrário.

Mas, no mesmo conselho, o Brasil tomou uma posição bastante diferente em relação ao Sudão, num claro sinal de dois pesos, duas medidas, já visto também na tolerância brasileira com os abusos dos direitos humanos em Cuba e na China, entre outros.

Desde 2004 os rebeldes da região de Darfur, no oeste sudanês, são massacrados por tropas de Cartum e seus aliados, a milícia árabe local (os janjaweed). A conta de mortos chega a 200 mil, repito, 200 mil, além de cerca de 2 milhões de refugiados que relatam massacres e estupros em massa.

Pois o Brasil manteve uma posição de tolerância com o governo sudanês que contraria a defesa do 'desequilíbrio' feita agora pelo Itamaraty em relação a Israel.

Em dezembro de 2006, por exemplo, o Brasil se absteve de uma votação no mesmo conselho de direitos humanos da ONU que pedia ações mais duras contra a liderança sudanesa, derrotada por 22 votos a 20. O que levou a Humans Right Watch a criticar Brasília: 'A recusa do Brasil em apoiar uma forte resposta da ONU às atrocidades em Darfur foi um ato de insensibilidade e indiferença', disse então o diretor da HRW para a América Latina, José Miguel Vivanco.

Na época, o Itamaraty justificou seu vergonhoso ato como forma de buscar um "consenso eficaz" sobre Darfur, o que até hoje não ocorreu, com a miséria e a morte tão presentes na região quanto em 2006.

Já neste último e triste capítulo da luta entre Israel e palestinos, as declarações do chanceler Amorim e daquela sombra sobre a política externa brasileira, o assessor presidencial Marco Aurélio Garcia, estão muito longe da busca do tal 'consenso eficaz'.

Amorim, por exemplo, ao negar que a Chancelaria brasileira estivesse apoiando só os palestinos no conflito, ressalvou: "Hoje, nós temos uma posição muito equilibrada. Só que, quando há uma ação desequilibrada, você não pode nos exigir uma posição equilibrada'. Está lançada a nova 'doutrina do desequilíbrio"!

O dinossauro Marco Aurélio, cuja lista de gafes e equívocos daria uma Wikipédia própria, foi ainda mais longe, chamando as ações de Israel de "terrorismo de Estado".

E o PT de Lula e Marco Aurélio foi ainda mais longe do longe ao chamar a ação israelense contra os foguetes disparados pelo Hamas contra seu território de "uma prática típica do Exército nazista" (se eu fosse petista como a Clara Ant, rasgaria minha filiação).

Na semana passada, o ministro iraniano Mohammad Abbasi esteve em Brasília, onde se reuniu com o indefectível Marco Aurélio (nova entrada para sua Wikipédia pessoal). Saiu dizendo que posições em comum entre Brasil e Irã devem impulsionar uma união entre os dois países para o cumprimento de metas em relação ao conflito em Gaza e Israel.

Importante lembrar que o Irã arma e instiga o Hamas a lançar sua guerra suicida contra Israel e é presidido por Mahmoud Ahmedinejad, aquele que defende literalmente varrer Israel do mapa e busca ativamente, com pouca resistência global e nenhuma do Brasil, obter uma bomba atômica.

Importante também lembrar que o Brasil já convidou Ahmedinejad, pária em várias capitais do Ocidente e aliado íntimo de líderes autoritários como Hugo Chávez e Robert Mugabe, a visitar o país neste ano.

Que o Brasil busque o diálogo com a maior gama possível de lideranças para impulsionar o entendimento global parece objetivo louvável de nossa diplomacia. Mas vamos abortar logo a "doutrina do desequilíbrio" de Amorim e seu "humanismo" seletivo para que nossa política externa não se torne mera apaziguadora de ditadores belicosos em troca de contratos lucrativos ou mero eco de ideologias ultrapassadas, como o terceiro-mundismo e o esquerdismo primário e maniqueísta.

O histórico do Itamaraty tem algumas manchas de arrepiar os que se preocupam agora com um equilíbrio mínimo da posição brasileira diante de Israel e dos judeus, entre elas:
1 - O voto em 1975 (ditadura Geisel) a favor da moção da Assembleia Geral da ONU afirmando que o sionismo é racismo (depois derrubado, com o arrependido voto brasileiro, em 1991).
2 - As políticas discriminatórias antijudaicas da Chancelaria brasileira durante a era Vargas muito bem retratadas pela historiadora Maria Luiza Tucci Carneiro no clássico "O Anti-semitismo na Era Vargas".

Que Lula e Amorim nos livrem desse triste caminho unilateral e preconceituoso e encontrem de fato formas de aproximar israelenses e palestinos da paz. Será muito bom para a região e para a nossa política externa.


Sérgio Malbergier é editor do caderno Dinheiro da Folha de S. Paulo. Foi editor do caderno Mundo (2000-2004), correspondente em Londres (1994) e enviado especial a países como Iraque, Israel e Venezuela, entre outros. Dirigiu dois curta-metragens, "A Árvore" (1986) e "Carô no Inferno" (1987). Escreve para a Folha Online às quintas.
E-mail:
smalberg@uol.com.br

- Terrorismo não se confunde com atos de resistência


13/01/2009
Ao longo de entrevista dada à jornalista Vera Rosa, para o   estadao.com.br    de 11/01/2009 , sob o título   'Sou maduro demais para ficar magoado' , o  ministro Tarso Genro declarou em resposta às perguntas da jornalista:
(...) VR - Pelo visto, o sr. está de um lado e o presidente do STF, de outro. Ele diz que terrorismo também é crime imprescritível, não é político.
TG - Mas eu também concordo com essa visão de que terrorismo não é crime político.
VR - Só que, quando o ministro Gilmar fez essa afirmação, ele se referia aos militantes de esquerda que participaram da luta armada, como a ministra Dilma Rousseff...

TG - Não acredito que o ministro tenha feito essa declaração em alusão a Dilma. A concepção de terrorismo não se confunde com atos de resistência contra o arbítrio, mesmo que sejam violentos.
 Aqui no Brasil a esquerda, que fez resistência armada, não cometeu atos terroristas, embora isso não seja juízo de valor sobre a barbárie feita de parte   parte a parte. 
A luta armada não foi terrorismo.(...)
Comentário do site  verdadesufocada :  À primeira vista, parece que o ministro Tarso Genro está coberto de razão, pois todos os que praticaram "atos de resistência contra o arbítrio",  em nosso país, foram recompensados e no caso dos que já morreram o benefício se estendeu aos seus familiares.     Vejamos quatro, dentre muitos, desses "atos de resistência" que segundo o ministro não são atos de terrorismo:(...)
Veja o texto completo no site     www.averdadesufocada.com

Enquanto o mundo cobate o terrorismo, o " BRASIL" faz salamaleques e a título de "indenizações" premia ladrões e assassinos.

Ministério da Justiça concede mais 111 anistias - GUSTAVO URIBE - Agencia Estado

SÃO PAULO - O Ministério da Justiça concedeu ontem anistia política e indenizações a 111 pessoas que fizeram parte da oposição política ao regime militar brasileiro (1964-85). Entre os beneficiados pela União figura o nome do ex-deputado e secretário de Direitos Humanos do governo Luiz Inácio Lula da Silva, Nilmário Miranda, remunerado em R$ 99 mil.  Além dele, foram anistiados Luiz Roberto Salinas, professor de filosofia da Universidade de São Paulo (USP) e um dos fundadores do Teatro Oficina, e Antônio Luiz Carneiro Rocha, ex-guerrilheiro da Aliança Nacional Libertadora. Segundo o ministério, ambos foram remunerados em R$ 100 mil. 

De 2001 até hoje, a União pagou cerca R$ 3 bilhões a anistiados políticos. "

IMPERDIVEL no site www.averdadesufocada.com

domingo, 11 de janeiro de 2009

AUDIÊNCIA ENTRE O GUERREIRO E OS DEFENSORES DA LUTA ARMADA

NA  INTEGRA,  A  TRANSCRIÇÃO DA AUDIÊNCIA

Nota:  Presentes o Tenente  Vargas,  guerreiro do Araguaia   X   Deputados comunistas e parentes de  guerrilheiros comunistas,  em busca do vil metal.

- As vaias da platéia são próprias de quem não tem argumento e não tem como contestar as afirmativas do Tenente Vargas.

- Comunista é comunista em qualquer parte do mundo. É um ser asqueroso, traidor da própria pátria, que ama com todo ardor a DITADURA, desde que de esquerda. 

 

- Comunistas tupiniquizados odeiam os Estados Unidos da América, porque são a prova de que a democracia é o regime de liberdade enquanto o regime comunista  é o de escravidão, mas não ficam por ai, o seu "cagaço" maior ( depois do SIFU tive de baixar o nível para ser melhor entendido  pela ralé)  - é a Quarta Frota , e seus oito mísseis atômicos,  uma ameaça constante para qualquer terrorista,  brasileiro, venezuelano, boliviano, cubano, e outras pragas similares,  - emfim os integrantes do famigerado Foro de  São Paulo, por ser exatamente a prosopopéia  e gabolice, desses terroristas que os tornam futuros  “clientes especiais”  da Quarta Frota.

Parabéns ao Tenente Vargas. Não entregue documento algum, tudo que você tem   a Dilma   recebeu e sentou em cima, porque  99%  do arquivos entregues pelos militares são provas incontestes contra os terroristas, ELA incluida.

Em destaque  a babaquice do Deputado:

Deputado Claudio: (provavelmente)CAJADO SAMPAIO, DEM-BA (CEANISTI)

 

            O senhor sabe de que tortura é crime imprescritível?

- Tenente Vargas:

            Terrorismo também é crime imprescritível.

É claro que o Deputado sabe, - está no mesmo Artigo da Constituição, e valeria é claro, se não houvesse  uma ANISTIA AMPLA GERAL E IRRESTRITA, que por sinal foi exigência da esquerda festiva , asilada nos países comunistas (estranho não?)

Revoguem a Lei da Anistia e não vai sobrar autoridade para dirigir  e roubar o país.

Editor

 

Data: Sexta-feira, 9 de Janeiro de 2009, 11:09

Audiência Publica do dia 3/12/08, na Comissão Especial da Anistia na Câmara dos Deputados em Brasília – DF

Motivo da Audiência: Entrevista dada pelo Tenente Vargas a revista Isto É em 12 de Novembro de 2008.

Expositor: Tenente José Vargas Jiménez (Chico Dólar)

- Deputado Federal do PC do B (BA) – Daniel Almeida / Presidente da Câmara Especial da Anistia

            Sr. José Vargas Jiménez o senhor foi convidado por esta comissão especial de anistia para ver se tem informações, documentos que estariam em poder de vossa Senhoria que a Comissão considerou, que estas informações, que estes documentos podem ser úteis no sentido da aplicação da Lei da Anistia.

            Existem dúvidas a respeito de pessoas, provas e fatos que ocorreram na conhecida guerrilha do Araguaia. Vossa senhoria foi convidado e gostaria que vossa senhoria pudesse fazer sua exposição, principalmente se é possível trazer elementos no sentido de criar condições para quitação da Lei de Anistia que é objeto desta Comissão Especial que tem como objetivo acompanhar a aplicação da Legislação.

            Vossa Senhoria esta com a palavra.

- Tenente José Vargas Jiménez:

            Senhor Presidente, deputado Daniel Almeida, senhores deputados boa tarde! Eu fui convidado pela comissão de anistia da câmara dos deputados encima da hora pela entrevista que dei a Revista ISTO É.

            Há um ano lancei um livro chamado BACABA – Memórias de um Guerreiro de Selva da Guerrilha do Araguaia, onde relato todos os acontecimentos em que eu participei, desde a preparação até a minha evacuação. Neste documento, neste livro, muitas perguntas que os senhores farão, as respostas estão aqui no livro, com provas documentais.

            O livro não é ficção, o livro é uma realidade do período em que estive atuando na guerrilha. Eu era terceiro sargento e comandava 10 (dez) homens. Trabalhei com Curió e naquela época morreram 32 guerrilheiros. Alguns camponeses que apoiavam a guerrilha também foram presos, no meu livro tem tudo isso aí com fotos.

            Iniciando, eu recebi o requerimento onde o Deputado Daniel Almeida do PC do B da Bahia, solicita a Câmara dos Deputados esta audiência pública para me convidar, como expositor e vou me basear nesta ultima parte do requerimento que diz:

            “Esta convocação se justifica em dois aspectos distintos:

             - Primeiro: Pelos direitos que os familiares das vitimas tem de conhecerem o paradeiro dos seus entes queridos e para reunir provas com intuito de identificar formalmente os trabalhadores rurais vitimas dos arbítrios da ditadura e com isso, conceder aos seus familiares os direitos a que lhes confere.

              - Segundo: Pela necessidade de reescrevermos a nossa história e deixarmos às futuras gerações, um exemplo de compromisso com a verdade e com a liberdade, respaldados no valor à Democracia. Sala das Sessões, em 18 de novembro de 2008.

Assinado: Deputado Daniel Almeida do PC do B/BA.

            Bem senhores, o que eu tenho a dizer realmente esta no meu livro, no Plano de Busca e Apreensão e no Plano de Captura e Destruição. No Plano de Busca e Apreensão constam os nomes dos camponeses que foram feitos prisioneiros. Aqui tem alguns que eu posso afirmar e confirmar. Os povoados onde se encontravam os camponeses a serem presos e outros, estão assim relacionados:

            - No povoado de Bom Jesus, José Salim (Salu), Leonel Severino, Oneide, João Mearim e Luiz, todos com prioridade um para sua captura. E Luizinho, Leonda e Salomão, com prioridade três.

            - Em Santa Rita : Manoel Cícero com prioridade três.

            - Em Itapemirim: André e Zé de tal, com prioridade um.

            - Em Brejo Grande : Bernardino, com prioridade um e Vicente com prioridade dois.

            - Em Cristalândia: João Murada, com prioridade quatro

            - Em Centro de Osorinho: Mulher e filho de 18 anos, com prioridade três.

            Esses são os que eu tenho escrito e com provas. No entanto quando estive lá na primeira missão, eu, Curió e mais 2 grupos de combate, cada grupo era integrado por 10 homens, éramos 30 na primeira missão. No dia 03 de outubro de 1973, no povoado de Bom Jesus, nós chegamos e prendemos quase todos os camponeses, além dos que estão relacionados e aqueles que tinham condições de ajudar na guerrilha e os seus filhos que poderiam ajudar os guerrilheiros.

            Então, o que aconteceu, só deixamos as esposas e as crianças e continuamos na selva. Prendemos Mané das duas mulheres, um camponês que era amigado com duas irmãs e assim fomos. Nesse primeiro dia nos prendemos uns 40 camponeses e mais 30 que constituíam nossos grupos de combate, era difícil se deslocar na selva. Curió então designou dois grupos de combate, comandados por 2 sargentos com curso em guerra na selva, igual ao que eu tenho, para que levassem os 40 camponeses para BACABA, nós não conhecíamos a base ainda.  Eu fiquei com Curió na selva fazendo emboscadas e capturando mais camponeses.

            Em relação aos camponeses, isso eu posso afirmar, outros grupos de combate atuaram nas regiões de São Domingos das Latas, Chega com Jeito, vários lugares. E, na região de Xambioá os guerreiros pára-quedistas, também fizeram este trabalho. Agora, a relação deles, eu só tenho estes que eu falei aqui que constam no meu livro.

            Se alguém quiser fazer alguma pergunta sobre o primeiro tema aqui, por favor, pode fazer.

- Deputado Daniel Almeida:

            Não, vamos lhe dar todo o tempo previsto, depois passaremos a fazer perguntas sobre a exposição.

- Tenente Vargas;

            Bem senhores, em relação a este primeiro item, para as famílias dos camponeses é isto que eu posso falar.

            Agora eu vou para o segundo item, pela necessidade de reescrevermos a nossa história e deixarmos às futuras gerações, um exemplo de compromisso com a verdade e com a liberdade, respaldado no valor à Democracia.

             Hoje em dia a mídia fica falando, divulgando e as pessoas que estão no poder que, nós os militares na época do regime militar, fomos os vilões e que eles (os Comunistas) lutaram contra o regime militar, para ter esta Democracia que temos agora.

            É uma mentira enorme, é uma grande mentira, eu tenho documentos aqui provando que um dos partidos de esquerda o PC do B queria impor o Comunismo no Brasil, através da luta armada, o documento é: “O estudo do PC do B para implantação da Guerrilha Rural no Araguaia (1968-1972) – A Guerra Popular no Araguaia”.

            Este documento esta comigo há 35 anos, ele foi pego no dia em que foram mortos os 8  guerrilheiros do comando da guerrilha. Entre eles Mauricio Grabois, comandante das Forças Guerrilheiras do Araguaia – FOGUERA. Este documento estava com eles, esta aqui. Vou entregar ao Presidente da mesa. Onde eu provo o que eles queriam, o PC do B queria impor o Comunismo no Brasil. Fez o estudo, treinou muitos guerrilheiros do PC do B na China e em Cuba para lutarem contra nós. Se eles estavam lutando contra o regime militar para impor a Democracia, deveriam ter treinados seus homens em países onde existia a Democracia e não nos países Comunistas. Então, eles estavam preparados e o documento está aqui. Vou ler algumas coisas que constam nele:

            “Porque a região foi escolhida? A escolha da região não foi espontânea e nem realizada empiricamente. Resultou de um profundo trabalho de pesquisas e estudo minucioso, objetivando a determinar uma área em que a luta armada pudesse ser iniciada e em que fosse assegurada a sobrevivência dos núcleos combatentes.

            A região satisfaz plenamente as exigências para o inicio e o desenvolvimento da guerra popular, particularmente da guerra de guerrilha.

            Outros povos utilizam com sucesso a Selva, florestas, como palco de suas ações guerrilheiras, a exemplo do que aconteceram no Vietnã, Malásia, Angola e outros países.

            Por outro lado apresenta certas vantagens para os ataques de surpresa ao longo de uma extensa rodovia localizada dentro da selva.

            O grosso da população é constituído de camponeses do Maranhão, Piauí, Ceará, Bahia, Goiás e de Estados do Nordeste.

            Os habitantes da região não têm outra saída para solucionar os seus problemas a não ser a Revolução.

            O objetivo das Forças Armadas Revolucionaria na região, a FOGUERA - Forças Guerrilheiras do Araguaia do PC do B é assegurar a sua sobrevivência e garantir um crescimento constante para formar um Exercito regular.

            Mesmo que o inimigo se coloque em muitos pontos fixos desta área e realize o patrulhamento, não conseguirão impedir que os guerrilheiros ali vivam, combatam, organizem a massa e se fortaleçam continuamente..

            A luta de guerrilheiros tem possibilidade de crescer na região devido ao fato da população ser pobre e sofrida. Dependendo das circunstancias da luta, afluirão para a região, revolucionários de todas as partes do país a fim de ingressar nas Forças Guerrilheiras do Araguaia (FOGUERA).

            A guerrilha poderá acumular forçar, realizar intenso trabalho político, engrossar suas forças combatentes, mantendo-se com os recursos locais.

            Para o inimigo a região é hostil e desconhecida. Suas tropas serão trazidas de fora. A selva, embora generosa com os guerrilheiros, adaptados a região e que a conhecem bem, será madrasta para os soldados da reação, acostumados com a placidez dos quartéis, desconhecedor dos segredos da selva. A vida na selva apresenta dificuldades para enfrentar às doenças, os mosquitos e as intempéries. É necessária elevada consciência e espírito de abnegação que somente os guerrilheiros do PC do B possuem.

            As Forças Armadas ficarão isoladas e cercadas pelo ódio do povo”.

            Este documento foi preparado pelo PC do B, durante quatro anos e realmente eu que estive lá, tudo o que eles previram deu certo, na primeira fase da guerrilha, quando o Exército colocou militares despreparados, recrutas vindos de Goiás e Brasília, como eles escreveram aqui no documento: Então na primeira fase da guerrilha, os guerrilheiros ganharam a primeira batalha.

            Aí o exercito retirou todo o efetivo e iniciou a operação Sucuri, colocou o pessoal do serviço de inteligência para fazer o levantamento da área. Mas só descobriu os nomes, as bases e o efetivo dos guerrilheiros, porque na primeira fase, prendeu o deputado Genoino, cujo codinome era Geraldo. E, graças a ele se conseguiu fazer o levantamento de quantos guerrilheiros atuavam na área, as armas e tudo. Foi Genoino que passou essas informações para o Exército.

- Platéia: Vaias  “Porque foi torturado.”

            Então, vou repetir na mídia, que as Forças Armadas lutavam contra o Comunismo e pela Democracia. Agora, os partidos de esquerda dizem que estavam lutando contra a ditadura militar para implantar a Democracia, o que é uma grande mentira. Tanto é que eu tenho o documento elaborado pelo PC do B provando isso.

            Na guerrilha Rural, eu mesmo capturei dois guerrilheiros vivos. Eu capturei o guerrilheiro Piauí, tenho prova, aqui no meu livro tem documentos provando que também capturei um camponês chamado Zezinho. Hoje eles constam como desaparecidos.

            Só para os senhores saberem o que aconteceu na guerrilha urbana, nas cidades, onde os Partidos de esquerda também lutavam para impor a Ditadura Comunista no Brasil, aqui eu tenho os nomes de alguns terroristas que recorreram à luta armada e envolveram-se em atentados, assaltos e assassinatos na tentativa de derrubar o governo militar.

             Beneficiados pela lei da anistia de 79 se reintegraram na vida política, foram transformados de criminosos em heróis e hoje estão nas altas esferas, onde militam pelas mesmas idéias na esperança de colocar o País sob um regime idêntico a aquele que malogrou o leste europeu.

            Sabem qual o objetivo da luta armada dos que combateram o regime militar?

            Quem responde a esta pergunta é Daniel Aarão Reis, um ex-terrorista do MR-8, atualmente professor de história contemporânea na universidade federal fluminense, ele diz:

            “As ações armadas da esquerda brasileira não deve ser mitigadas. Nem para um lado nem para outro. Não compartilho a lenda de que, no fim dos anos 1960 e no inicio de 1970 (inclusive eu), fomos o braço armado de uma resistência democrática. Acho isso um mito sugerido durante a campanha da anistia. Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial, pretendia-se implantar uma ditadura revolucionaria. Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentam como instrumento da resistência democrática.

            As esquerdas radicais se lançaram na luta contra a ditadura, não porque a gente queria uma democracia, mas para instaurar um socialismo no país, por meio de uma ditadura revolucionaria como existia na China e em Cuba. Mas , evidentemente, elas falaram em resistência, palavra muito mais simpática, mobilizadora e aglutinadora. Isso é um ensinamento que vem dos clássicos sobre guerra”.

            Então vejam que foi Daniel Aarão Reis, um ex-terrorista do MR-8 que disse.

            Entre esses terroristas/comunistas que lutaram na época dos anos 60 e 70 eu trouxe os dossiês de alguns Ministros que estão aí no poder:

            - Ministro Tarso Genro, na clandestinidade usava os codinomes de “CARLOS” e “RUI”, era um dos terroristas da época, filiado ao PC do B; aqui tenho dossiê de outro terrorista: Paulo Vannuchi foi militante da Ação Libertadora Nacional – ALN, onde se familiarizou com ações terroristas, seqüestros políticos, assaltos a bancos e quartéis. Outro terrorista, Carlos Minc, era conhecido pelos codinomes “JAIR”, “JOSÉ” e “ORLANDO”, da Vanguarda Armada Revolucionaria – Palmares, tem também a terrorista que na clandestinidade usava os codinomes de “ESTELA”, “LUIZA”, “PATRICIA” e “VANDA”, a ministra Dilma Rousseff, ela participou de vários eventos terroristas, tenho também o de José Genoino, que foi preso e cujo codinome era GERALDO e de José Dirceu, cujo codinome era DANIEL, que filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), quando universitário e acompanhou Carlos Maringhella, líder do PCB, na “corrente revolucionaria”, criada para promover a luta armada.

            Eu não vou ler todos os dossiês, mas vou entregar eles ao presidente da mesa, deputado Daniel Almeida, para que esta Comissão Especial de Anistia e o povo Brasileiro tomem conhecimento de quem eram estes Ministros que hoje estão no poder.

            Então senhores, são só alguns nomes, esses eu trouxe para mostrar a verdade, tendo em vista eu ser militar e arrisquei minha vida para ter esta Democracia, eu era terceiro sargento, não era politizado, mas eu defendi à pátria, tanto é que consta no meu livro, documento do Exército me elogiando por eu ter defendido à pátria.

Platéia: Vaias, UHHH...!

           Hoje em dia sou politizado, sou bacharel em ciências jurídicas, trabalhei no serviço de inteligência do exercito, então hoje eu vejo que nós temos que contar a história verdadeira para o povo brasileiro. Não essas falsas histórias que os comunistas e jornalistas estão contando que lutaram para impôr a Democracia no Brasil queriam sim, era impor o Comunismo.

            Aqui eu tenho o Jornal do Brasil, um depoimento do Curió, com quem trabalhei:

            Ninguém gostou o que eu coloquei no meu livro: “Onde estão os mortos e desaparecidos da guerrilha do Araguaia que foram exterminados, ninguém gostou”.

            O exercito até abriu uma sindicância e me chamou para depor por causa do livro que lancei, mas não me prendeu.

            No seu depoimento ao Jornal do Brasil Curió diz: “tenho respeito pelos guerrilheiros que tombaram em confronto e não gosto da palavra extermínio com o qual o um de seus ex-subordinados, o tenente José Vargas Jiménez se refere à ofensiva final das Forças Armadas”.

            Aí ele diz que não gosta, mas continuando a sua entrevista ao Jornal do Brasil ele diz: “Segundo ele, a ordem para que nenhum guerrilheiro saísse vivo a partir de 1973, partiu do ex-presidente Emílio Carrastazu Médici”.

            Vejam o contraste, eu falo em extermínio e o Curió fala que houve ordem para matar. Matar e exterminar não são a mesma coisa?

            Curió também diz: ”Tem respeito pelos guerrilheiros que tombaram em confronto”. Eu também tenho respeito, porque nós lutamos, era uma guerra, cada um lutava pelo seu ideal. Eles lutavam pelo ideal comunista e nós militares lutávamos pela democracia. Depois que os Comunistas foram derrotados os militares passaram o governo para o povo brasileiro.

            - Deputado Arnaldo Faria de Sá do PTB/SP – Relator da audiência.

            Sr Presidente acho que o tempo do orador já terminou, já falou bobagens demais e ninguém tomou parte em nada ainda.

            - Presidente Daniel Almeida.

            Deputado Arnaldo, realmente estamos a 20 minutos de exposição e, gostaria saber se  o orador, nosso convidado tiver mais alguma coisa a complementar, que faça, para que nós façamos perguntas. Vamos retornar a palavra ao Tenente José Vargas.

- Tenente José Vargas:

            Foi me dado 20 minutos, eu teria mais coisas para falar, mas é melhor os senhores fazerem perguntas e dentro do possível responderei. Muito obrigado!

- Presidente Daniel Almeida:

            Passo a palavra ao relator, deputado Arnaldo Faria de Sá.

- Deputado Arnaldo Faria de Sá (relator):

            Sr  Presidente, demais autoridades, eu queria saber do Sr. José Vargas, qual o objetivo dele fazer essas denuncias?

- Tenente José Vargas:

            Eu estou seguindo o que foi pedido no requerimento, são dois itens. Isso não é denuncia.

- Deputado Arnaldo:

            Na revista ISTOÉ, qual foi o objetivo de fazer a denuncia?

- Tenente Vargas:

            Falar a verdade, tanto é que falei a verdade.

- Deputado Arnaldo:

            O que disse no seu livro “Lei da Selva”?

- Tenente Vargas:

            Não é meu livro. Tanto é que nem cita meu nome nesse livro.

- Deputado Arnaldo:

            Você disse que a ordem que tinha era para exterminar? Confirma isso?

- Tenente Vargas:

            Confirmo. Está no meu livro, com provas, no meu livro tem documentos provando.

- Deputado Arnaldo:

            As provas estão no livro ou você tem em apartado?

- Tenente Vargas:

            Eu tirei cópias, tenho as originais.

- Deputado Arnaldo:

            Sr Presidente, eu queria requerer que esses documentos originais existentes sejam apresentados à Comissão Especial de Anistia.

- Tenente Vargas:

            Eu não trouxe.

- Deputado Arnaldo:

            O Sr tem cópias desses documentos que possa disponibilizar para esta comissão?

- Tenente Vargas:

            Esse é um caso que vou pensar.

- Platéia: UUUUUUHHH!!! (Vaias)

- Deputado Arnaldo:

            Você disse que participou do grupo de 120 guerrilheiros de selva, vossa senhoria confirma isso?

- Tenente Vargas:

            Sim, e tínhamos mais 100 pára-quedistas, éramos 220, eles atuavam em Xambioá e nós em Bacaba..

- Deputado Arnaldo:

            Além desses 100 pára-quedistas, tinha mais 30 do grupo de informações?

- Tenente Vargas:

            Eu não sei. Sei que haviam do CIE, mas não sei quantos eram.

- Deputado Arnaldo:

            Tem uma frase na revista ISTOÉ, onde diz: “Recebemos ordem para matar todos e matamos. Se algum guerrilheiro sobreviveu à terceira fase, foi porque colaborou com a gente e ganhou uma nova identidade”.. Vossa Senhoria confirma isso?

- Tenente Vargas:

            Confirmo pelo seguinte, eu não tinha conhecimento de que algum guerrilheiro saiu vivo, só soube quando o coronel Lício Maciel (Dr. Asdrubal) entrou em contato comigo por e-mail. Eu o trouxe aqui e vou ler para os senhores. O Coronel Lício Maciel diz assim: “Chico Dólar, você entregou o prisioneiro Piauí e não sabe mais o que lhe sucedeu. Será que os 5 guerrilheiros arrependidos que o general Bandeira conseguiu empregar no serviço publico, em Brasília, por intermédio do Ministro Jarbas Passarinho, o Piauí não é um deles? Foram declarados mortos para não serem justiçados, vivem hoje sob nova identidade e ai deles se se revelam. Serão assassinados como Celso Daniel, as 8 testemunhas e mais o Toninho do PT. Infelizmente o atual desgoverno é de bandidos, existe muita coisa acima de nosso conhecimento.

            Muito tem sido inventado sobre as ações do Exército. Agora, eles tentam financiar empresários sem escrúpulos em filmes completamente fora da realidade, com objetivo único de desmoralizar o nosso exército”.

            Estou entregando este documento (e-mail) ao presidente da mesa.

- Deputado Arnaldo:

            Vossa senhoria tem a lista de todos os guerrilheiros que foram presos e exterminados?

- Tenente Vargas:

            Sim, estão no meu livro. Estes documentos me foram entregues antes de eu entrar na selva para combater os terroristas/comunistas.

- Deputado Arnaldo:

            Os prisioneiros eram colocados em pé, descalços em cima de latas sendo torturados. É verdade?

- Tenente Vargas:

            Eu vi isso.

- Platéia: Vaias ... UUUUUHHH!!!

- Tenente Vargas:

            Esta começando a ficar bagunçado aqui. Eu vou embora.

- Deputado Arnaldo:

            Vossa senhoria diz que prendeu mais de 30 camponeses e um deles colocou nu, num formigueiro. É verdade?

- Tenente Vargas:

            É verdade.

- Deputado Fernando Ferro – PT/PE:

            Acho importante seu depoimento Sr. José Vargas, discordando de suas idéias políticas e conceitos..

- Deputado Fernando:

            Vossa senhoria prendeu 2 guerrilheiros, para onde foram levados?

- Tenente Vargas:

            Escrevi no meu livro que o guerrilheiro Piauí que capturei vivo, que era o chefe do grupo de André Grabois (Zé Carlos), depois que ele foi morto, cuja prioridade para captura e destruição era “UM”, tive oportunidade de matá-lo, porém resolvi prende-lo, entrei em combate “corpo a corpo” com ele por ver que ele estava fraco e desnutrido, eu sabia que tinha condições de prendê-lo e assim fiz com ele e com outro guerrilheiro camponês chamado Zezinho.

            Nós éramos combatentes, nossa base era em Bacaba, o pessoal do serviço de inteligência ficava na Casa Azul em Marabá-PA, nós entregamos os prisioneiros vivos a eles.

- Deputado Fernando:

            O Sr viu outros serem capturados vivos?

- Tenente Vargas:

            Não, somente posso falar dos que eu capturei vivos, Piauí e Zezinho.

- Deputado Fernando:

            Dos 32 guerrilheiros que morreram quantos você matou?

- Tenente Vargas:

            Nenhum.

- Platéia – Vaias UUUUUHHH!

- Deputado Fernando:

            Qual o paradeiro dos guerrilheiros Piauí e Zezinho que o senhor capturou?

- Tenente Vargas:

            Não sei, consta que Piauí desapareceu em março de 1974, eu sai da guerrilha em 27 de fevereiro de 1974. Ele foi entregue à Casa Azul, sede de nosso comando. Em Bacaba e Xambioá só ficavam os combatentes.

- Deputado Fernando:

            O senhor era subordinado de Curió?

- Tenente Vargas:

            Sim.

- Deputado Fernando:

            Qual o papel de Curió nessas operações?

- Tenente Vargas:

            Combatente. Às vezes ele saia com meu grupo de combate para emboscar, combater e destruir bases dos guerrilheiros. Isso era nosso trabalho.

- Deputado Fernando:

            Mas, era ele quem comandava todo o contingente?

- Tenente Vargas:

            Não. Ele comandava meu grupo e outros dois que comandou na primeira missão, o do Sargento Brito e Sargento Elizeu, ambos já mortos. Nós três fizemos o curso de guerra na selva juntos, no Centro de Instruções de Guerra na Selva (CIGS). O Sargento Brito morreu na guerrilha e o Sargento Elizeu faleceu dia 28 de agosto de 2008 de ataque cardíaco em Belém-PA. E Curió foi ferido a bala no braço pela guerrilheira Sônia

- Deputado Fernando:

            O Senhor disse que prendeu em Bom Jesus vários camponeses. Quantos eram e para onde foram levados?

- Tenente Vargas:

            Eram mais ou menos uns 40 e foram levados para Bacaba pelos grupos de combate do Sargento Brito e Elizeu. Os suspeitos de apoiar os guerrilheiros eram mandados para a Casa Azul, os outros ficaram alojados em Bacaba em barracões, onde todos os dias eram politizados com ensinamentos de Hino Nacional, Bandeira Nacional e o que era Democracia, Comunismo e Terrorismo.

- Deputado Fernando:

            Pode informar se alguns camponeses foram mortos?

- Tenente Vargas:

            Sim, na minha relação tem o Alfredo.

- Deputado Fernando:

            Mas, os que o senhor prendeu?

- Tenente Vargas:

            Acredito que todos foram soltos, pois eu sai de Bacaba antes da guerrilha acabar em 27 de fevereiro de 1974 e ela só terminou em janeiro de 1975.

- Deputado Fernando:

            Como vocês foram preparados?

- Tenente Vargas:

             Eu, o capitão Azevedo, também já falecido e os sargentos Brito, Elizeu e Vilhena, preparamos 60 guerreiros (soldados), para combater os terroristas/comunistas. Nos temos o curso de guerra na selva feito no Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), o melhor curso que existe no mundo, pois se alguém quiser tomar nossa Amazônia (Selva), todos os militares que tem este curso bem como os bravos soldados da região Amazônica estão preparados para defende-la.

- Platéia:

Foram preparados para torturar! (vaias) UUUHHH!

- Tenente Vargas:

            Eu vou embora Senhor presidente, se continuar assim eu vou embora e não responderei mais nada. Que falta de respeito!

- Presidente da mesa Dep. Daniel Almeida:

            Eu gostaria de solicitar aos convidados que não intervenham nos questionamentos feitos pelos deputados, se alguém tiver algum questionamento/indagação, que seja dada ao deputado para ser encaminhado ao convidado, a fim de preservar o ambiente e que permita o debate.

- Deputado Fernando:

            O senhor entende e compreende que as famílias dos desaparecidos tem direito de saber onde estão os corpos deles. O senhor poderia ajudar a encontrá-los?

- Tenente Vargas:

            Só me levar até a região junto com um dos mateiros que atuaram na área, pode ser o Vanu, pois depois de 35 anos, não mais reconhecerei sozinho os locais, somente com a ajuda desse mateiro, se ele for comigo encontramos esses locais.

            O mateiro Vanu foi mandado enterrar os três primeiros guerrilheiros mortos ANDRÉ GRABOIS (Zé Carlos), chefe do grupo e filho de Mauricio Grabois, comandante Geral das Forças Guerrilheiras do Araguaia (FOGUEIRA), JOÃO GUALBERTO GALATRONI (Zebão) e ANTÔNIO ALFREDO DE LIMA (Alfredo), camponês recrutado na área, no entanto, ele não os enterrou, só jogou palha em cima  dos corpos. Os animais da mata os comeram.

- Deputado Fernando:

            O senhor tem consciência que torturou e pode ser processado por esse crime, como também os outros?

- Tenente Vargas:

            Com certeza. Se eu estou me acusando, não posso dizer que não vi outros sendo torturados. Agora se eu falasse que vi outros sendo torturados e eu não fiz, aí seria algo desleal. Mas, guerra é guerra. É hipocrisia dizer que não tem tortura numa guerra. Até hoje tem, a policia federal prende narcotraficantes e tortura, a milícia do Rio prendeu jornalistas e os torturou. É hipocrisia dizer que não existe tortura é absurdo.

Evidente que cada pessoa tem seu comportamento, formação social, religiosa e familiar o que não permite que se exceda.

- Deputado Fernando:

            A tortura é crime, e as pessoas que fizeram como é seu caso, devem ser chamadas à responsabilidade. O seu depoimento está ajudando esta comissão e gostaria de saber se o senhor tem conhecimento de outros militares que estariam dispostos a falar. Conhece alguém mais de seu tempo que atuou junto com o senhor na guerrilha que tem possibilidade de trazer informações referentes a esse período?

- Tenente Vargas:

            O senhor acha que alguém teria a coragem que eu tenho. Não tem. Não tem.

- Deputado Arnaldo Faria de Sá:

            O que vocês fizeram com Osvaldão?

- Tenente Vargas:

            Foi morto.

- Deputado Arnaldo:

            Depois de morto.

- Tenente Vargas:

            Foi levado num helicóptero para Xambioá, como seu cadáver era grande, ele quase caiu do helicóptero e ficou dependurado, sendo levado assim até a base dos pára-quedistas.

- Deputado Fernando:

            Quais as áreas onde o senhor atuou na guerrilha?

- Tenente Vargas:

            Bom Jesus, Caçador, Chega com Jeito, Peixinho, São Domingos das Latas, Brejo Grande, Metade, etc. As áreas eram divididas, os pára-quedistas atuaram na área de Xambioá e nós os guerreiros de selva em Bacaba.

- Deputado Fernando:

            Qual a recomendação a respeito dos corpos dos guerrilheiros?

- Tenente Vargas:

            Não havia recomendação. Aqueles que foram mortos ficaram na selva e foram comidos por animais selvagens. Ninguém os enterrou, porém os nossos sim.

- Deputado Fernando:

            Aqueles guerrilheiros que vocês não identificavam, eram cortadas suas cabeças e mãos? E quem dava as ordens para isso?

- Tenente Vargas:

            Sim, foram três exceções, por não terem sido identificados, se levava as mãos para tirar as impressões digitais e as cabeças para identificação, pois não se pode carregar um corpo no meio da selva, é muito difícil. As ordens vinham dos nossos superiores para esse procedimento.

- Deputado Fernando:

            Quem fez isso e quem era responsável por Bacaba e Xambioá?

- Tenente Vargas:

            Eu não sei.

- Platéia: Vaias ..UUUUHH!

- Deputado Fernando:

            Porque seu apelido de Chico Dólar?

- Tenente Vargas:

            Meus comandados, dez homens foram os que me colocaram esse apelido. Nós não atuávamos fardados, atuávamos à paisana, barbudos, cabeludos, descaracterizados, iguais aos guerrilheiros. Ninguém sabia quem era sargento, tenente, capitão, major e coronel. Todos tinham um codinome.

            Por atuarmos descaracterizados as nossas baixas (mortos), no período em que atuei na guerrilha, foram feitos por “fogo amigo”, nós atirávamos em nós mesmos, pois nós confundíamos com guerrilheiros.

- Deputado Claudio Cajado (DEM/BA):

            O senhor acha que estava fazendo uma coisa legal quando estava na guerrilha?

- Tenente Vargas:

            Quando entrei no Exército fiz um juramento em defender a Pátria. Então eu tive que defender a Pátria dos Comunistas. Eu fiz isso.

- Deputado Claudio:

            Qual o seu grau de escolaridade na época da guerrilha?

- Tenente Vargas:

            Eu não tinha nem a 7ª série, hoje sou bacharel em direito.

- Deputado Claudio:

            O senhor sabe que juridicamente uma ordem que não é legal o senhor não tinha obrigação de cumpri-la. O senhor tem conhecimento disso, hoje em dia como bacharel em direito?

- Tenente Vargas:

            Lá eu era Sargento e cumpria ordens. Hoje como advogado sei que existem leis que tem que ser cumpridas.

- Deputado Claudio:

            Na época, para matar, o senhor sabia que não se podia cumprir essa ordem?

- Tenente Vargas:

            Não, tanto é que eu tenho minha formação familiar e religiosa e que eu poderia ter matado os guerrilheiros PIAUI e ZEZINHO. Não o fiz, capturei-os vivos. A ordem era para matar: “Atira primeiro e pergunta depois”. Mas, eu não fiz isso.

- Deputado Claudio: possivelmente            Onde seu grupo atuou, houve mortos?

- Tenente Vargas:

            Não, só captura.

- Deputado Arnaldo Faria de Sá:

            O senhor matou cumprindo as ordens “Atira primeiro e pergunta depois”. O senhor cumpriu isso à risca?

- Tenente Vargas:

            Claro que não, se assim tivesse feito, não teria capturado vivo dois guerrilheiros. Os teria matado, cumprindo essas ordens teria matado PIAUI e ZEZINHO.

- Deputado Arnaldo:

            O senhor não tem medo de ser justiçado, assassinado?

- Tenente Vargas:

            Não, os senhores podem fazer o que quiserem comigo, estão no poder mesmo.

- Deputado Claudio Cajado:

            Qual sua motivação para o senhor vir a publico contar tudo isso, sendo fotografado, filmado, gravado publicamente, relatando esses fatos?

- Tenente Vargas:

            Inicialmente lancei meu livro para contar a verdadeira história da guerrilha do Araguaia. Quando comecei a escrever o livro que foi feito em dois anos. Todos falavam assim: “Você é louco, maluco, o Exército vai te prender, você vai ser morto pelos familiares dos guerrilheiros que foram mortos, etc., etc.”

            Depois que lancei o livro à conversa mudou: “Você é herói. Você é valente, corajoso, etc.” Até aí eu estava tranqüilo.

            Aí eu comecei a ouvir e ler na mídia comentários que esses Ministros Comunistas querem acabar com a Lei a Anistia e os nossos representantes, As Forças Armadas, estão quietos, omissos, surdos. Não fazem nenhuma nota contestando ou pelo menos explicando ao povo sobre esses assuntos. Lei da Anistia e distorção dos fatos sobre a verdadeira história da guerrilha do Araguaia, onde eles, os comunistas dizem que lutaram contra o regime militar (Ditadura) para impor o regime Democrático no Brasil, o que é uma grande mentira. Isso me deixou irritado, eu sou militar, eu estive na guerrilha do Araguaia, eu combati esses terroristas comunistas, arrisquei a minha vida para ter esta democracia e não pedi nenhuma indenização nem dinheiro para ninguém. Tive problemas depois que sai da guerrilha, fiquei neurótico de guerra, pois quando você sai de uma guerra, fica neurótico, até você se readaptar novamente à sociedade, quer dizer eu não pedi nenhuma indenização. O que eu achei e acho que fizemos a coisa certa. Tanto é que depois, que os grupos comunistas de esquerda foram derrotados. O governo militar entregou as rédeas da Nação à população brasileira onde houve eleições diretas. É a Democracia. Tanto é que hoje o regime é Democrático e os partidos políticos de esquerda estão oficialmente registrados na justiça eleitoral, como o PCB, PC do B, PT, etc.

            Eu lutei pra isso, eu arrisquei a minha vida pra isso. Então, me deixam irritado quando dizem que nós do regime militar somos os bandidos, vilões e nossos chefes militares não se pronunciam em nada. Como eu estou na mídia com credibilidade, estou aproveitando para fazer este desabafo e contestar essas mentiras: “Que os terroristas Comunistas lutaram para impor a democracia no Brasil”.

- Deputado Arnaldo Faria de Sá:

            Você é Herói?

- Tenente Vargas:

            Por que não? Eu sou herói do Araguaia.

- Platéia: Uh! Uh! Uh!

- Deputado Arnaldo:

            Você não tem medo de ser torturado?

- Tenente Vargas:

            Não, nem de ser morto.

-Deputado Claudio Cajado:

            O senhor participou de tortura e morte?

- Tenente Vargas:

            Eu não dei entrevista sobre isso e nem confirmei.

- Deputado Claudio:

            E a motivação do livro? É por dinheiro?

- Tenente Vargas:

            Dinheiro! Todo mundo pensa nisso e me perguntam se eu cobrei a entrevista que dei a Revista Isto é. Não cobrei nem ganhei nada com o livro até agora, pois ninguém me patrocinou. Eu fiz o livro sozinho.

- Deputado Claudio:

            O senhor sabe de que tortura é crime imprescritível?

- Tenente Vargas:

            Terrorismo também é crime imprescritível.

- Deputado Claudio:

            Em que dia o senhor prendeu e enterrou os guerrilheiros Piauí e Zezinho?

- Tenente Vargas:

             No dia 24 de Janeiro de 1974, foram entregues em Bacaba e dalí foram mandados para a Casa Azul em Marabá.

 - Deputado Cláudio

              O Sr reconhece então que o Exército Brasileiro matou, assassinou, torturou e escondeu os corpos desses guerrilheiros? 

- Tenente Vargas:

            Não sei. O senhor é quem esta falando. Podem ser que alguns estejam vivos com nova identidade com medo de serem justiçados pelos seus camaradas comunistas.

- Deputado Claudio:

            O senhor é aposentado?

- Tenente Vargas:

            Não, estou na reserva do exercito e posso ser convocado a qualquer momento.

- Deputado Fernando Ferro (PT/PE):

            Vossa senhoria se sente abandonado pelas Forças Armadas e pelos seus comandantes da época?

- Tenente Vargas:

            Não é que eu me sinta abandonado, sinto sim que quando surgem boatos denegrindo as Forças Armadas, nossos chefes não se manifestam.. Então, parecem que todas as mentiras que falam sobre as instituições Exército, Marinha e Aeronáutica, são verdades, eles ficam calados e como um ditado diz: “Quem cala, consente”. Mas, apesar de todo o esforço que os revanchistas fazem para denegrir as Forças Armadas, não conseguem, pois nas pesquisas feitas junto a população brasileira a credibilidade das Forças Armadas está sempre em primeiro lugar, o que não acontece com a dos políticos.

- Deputado Fernando Ferro:

            Essa afirmação sua, dá a impressão de que as Forças Armadas são uma espécie de Deus, o que não é. Elas como quaisquer outras instituições cometem erros. Esta comissão de anistia foi criada para corrigir erros e contribuir com a Democracia.

- Deputado Tarcisio Zimmermann (PT/RS):

            Quem é José Vargas hoje?

- Tenente Vargas:

            Sou militar da reserva e recebo meu salário como 1º tenente, que é a minha única fonte de renda.

- Deputado Tarciso:

            O senhor poderia repassar esses documentos secretos para esta comissão?

- Tenente Vargas:

            Vou pensar.

- Platéia: (vaias) Põe ele no pau de arara! UUUHHH!
- Deputado Tarciso:

            A ministra Dilma Russef, o senhor acha que ela deveria ter sido assassinada como as demais?

- Tenente Vargas:

            Se ela estivesse na guerrilha do Araguaia, não estaria viva.

- Deputado Tarciso:

            Como o senhor pode estar tranqüilo diante de tantas atrocidades. Não está com medo?

- Tenente Vargas

             Se estivesse com medo não estaria aqui.

- Deputado Tarcisio

            Na revista Isto é, o senhor diz que tortura numa guerra é normal para obter informações. O senhor confirma isso?

- Tenente Vargas:

            Na época era normal. Fiz o que fiz. Se coloque no meu lugar, se eu tivesse sido capturado pelos terroristas comunistas, eu estaria vivo aqui? Guerra é guerra!

- Deputado Arnaldo Faria de Sá:

            Com todo o respeito senhor presidente, eu estou enojado. Porque Genoino está vivo?

- Tenente Vargas:

            Porque ele entregou seus companheiros.

- Platéia: (Vaias) Porque foi torturado! UUUHHH!

- Tenente Vargas:

            Senhor presidente, eu vou embora que falta de respeito da platéia.

- Deputado Arnaldo Faria De Sá:

            O senhor conhece alguém que poderia passar mais informações sobre a guerrilha?

- Tenente Vargas:

            Qual o homem que teria a coragem de falar como eu. Eu estou aqui levando farpadas. Vejam como os senhores me trataram aqui, acham que outros iriam querer vir aqui para passar pelo que eu estou passando. Quem iria colaborar com os senhores. “Cego é aquele que não quer ver”. Não sou leigo.

- Deputado Daniel Almeida:

            O senhor Vargas pode dizer suas palavras finais.

- Tenente Vargas:

            Senhor presidente, finalizando, quando desgravarem o que aconteceu nesta audiência, ouvirão e verão de que o senhor foi o único a falar decentemente comigo, os outros me destrataram e afrontaram.

            Já fiz meu desabafo e fui pressionado sem ninguém me apoiando. Esse problema que querem acabar com a lei da anistia e nossos chefes das Forças Armadas não falam nada, eles deveriam se pronunciar a respeito. Sou militar que defendeu a Pátria contra o regime comunista, tanto é que deixei um documento provando que o PC do B queria impor o regime comunista no Brasil. Fui para a guerra. Guerra é guerra, afeta dois lados, tanto a parte vencida como a dos vencedores.. Sei que tem muita gente sofrendo até hoje, de nosso lado também tem gente sofrendo.

            Já pedi perdão a Deus, mas eu estava numa guerra e tinha que cumprir ordens. Eu estava defendendo a Pátria, o regime militar, um ideal democrático contra um ideal comunista.  Eram ideais de cada lado, cada combatente guerrilheiro pelo seu livre arbítrio defendia o que achavam certo. Mas, com certeza agora os senhores tem um relato verdadeiro, de quem realmente esteve lá dentro da guerrilha do Araguaia combatendo os teroristas/comunistas.

            Antes de encerrar, vou fazer uma pergunta à Comissão Especial de Anistia, que é a quem libera grandes verbas de indenizações aos comunistas derrotados e suas famílias. Se eu posso entrar também com um pedido de indenização por ter combatido os comunistas na guerrilha do Araguaia para ter esta Democracia que temos hoje no Brasil?.

- Platéia: Vaias, gritos de revolta! UUUHHH!

- Deputado Tarciso:

            O senhor não lutava pela democracia, lutavam pela ditadura militar, o senhor não é merecedor de anistia e nem de indenização. O senhor não tem direito, nenhum torturador tem direito a anistia nem indenização. O senhor cometeu atos de ilegabilidade

- Deputado Arnaldo Faria de Sá: Obs:Chantagem e ameaça do Deputado

            Senhor Presidente, eu queria dizer ao depoente da minha parte o seguinte: “se vossa senhoria entregar esses documentos secretos a esta Comissão Especial de Anistia, eu abro mão, como relator de entrar com uma representação no Ministério Publico Federal, para que o senhor seja processado e preso por crime de tortura na Guerrilha doAraguaia.”

- Tenente Vargas

             Eu não vou entregar..

- Platéia: Vaias UUUHHH!

-Deputado Daniel Almeida:

            O senhor José Vargas não foi tratado de forma grosseira não ouve qualquer tipo de pressão, foi um debate civilizado. 

            Todos nós consideramos fundamental o papel das Forças Armadas, aquilo que está previsto na lei.
             Sou do PCdoB, considero que tudo o que fizemos foi para resgatar a Democracia e a sociedade Brasileira alcançou esse objetivo.

             Não me considero nem mais nem menos patriota por qualquer outro segmento da Sociedade Brasileira, porém os integrantes e guerrilheiros do PC do B são patriotas.

            Agora, defender a Pátria não é impor suas convicções e não é suprimir a Democracia.
            Está encerrada a audiência. 

OBSERVAÇÃO:

    Ao término da audiência, os jornalistas vieram para me entrevistar e junto com eles veio uma senhora que disse ser filha de um dos comunistas que morreram no regime militar. Ela chegou perto de mim e apontando-me o dedo no meu rosto disse:

    “Se eu não fosse uma pessoa educada lhe dava um tapa na cara, porém se eu tivesse seu endereço mandaria matá-lo”

    O segurança da Câmara dos Deputados a retirou do local e também me retirou pelos fundos da sala da audiência, pois as famílias dos Terroristas/Comunistas estavam me esperando na porta da entrada.

    TENHO TODA A AUDIÊNCIA PÚBLICA GRAVADA, NA ÍNTRGRA, SE EU NÃO TIVESSE FEITO ISSO, VALERIAM SOMENTE AS VERDADES DELES, JÁ A REMETÍ PARA O SERVIÇO DE INTELIGÊNCIA DO EXÉRCITO E AGORA ESTOU REMTENDO AOS SENHORES UM RESSUMO DELA.

   POR FAVOR, DIVULGUÉM.

   Respeitosamente.

   Tenente Vargas. SELVA!

   “BRASIL ACIMA DE TUDO e também TUDO PELA AMAZÔNIA”