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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Hotel para branco de olhos azuis.






Fonte: Correio da Tarde.



Lula preferiu o tradicional Hotel Dorchester, onde a diária de uma suíte custa 7.500 euros (cerca de R$ 20.000,00 por dia).

O presidente da mais rica nação do mundo, os Estados Unidos, Barack Obama, na reunião do G20, em Londres, na semana passada, hospedou-se na embaixada americana. Já o presidente Lula preferiu o tradicional Hotel Dorchester, onde a diária de uma suíte custa 7.500 euros (cerca de R$ 20.000,00 por dia). O hotel possui famosas banheiras de mármore, com grande profundidade até dá para brincar de marolas nelas. Lula preferiu não se hospedar na embaixada brasileira em Londres, uma luxuosa mansão construída em 1897, no sofisticado bairro de Mayfair. Em 1931, a rainha Mary hospedava lá seu marido e sua filha. Os três, perfeitos representantes dos "brancos de olhos azuis", denunciados por Lula como responsáveis pela crise econômica que assola o mundo.

domingo, 24 de maio de 2009

Memórias Reveladas: O que falta no Arquivo Nacional dos petistas

Esta mensagem tem 2 partes. Na 1ª delas, o (des)governo busca, desavergonhadamente, transformar terroristas em padrões de democracia, em exemplos para a juventude. Tendo ou não acreditado nas "boas intenções" de tão desprendidos "democratas", convido a que leia a 2ª parte. OJBR

A Verdade Sufocada

22/05/2009

MEMÓRIAS REVELADAS

www.memoriasreveladas.arquivonacional.gov.br

O Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil, denominado "Memórias Reveladas", foi institucionalizado pela Casa Civil da Presidência da República e implantado no Arquivo Nacional com a finalidade de reunir informações sobre os fatos da história política recente do País. Dando continuidade a iniciativas dos últimos governos democráticos, em novembro de 2005, o Presidente Lula assinou decreto regulamentando a transferência para o Arquivo Nacional dos acervos dos extintos Conselho de Segurança Nacional, Comissão Geral de Investigações e Serviço Nacional de Informações, até então sob custódia da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e passou à Casa Civil a coordenação do recolhimento dos arquivos.

O Centro constitui um marco na democratização do acesso à informação e se insere no contexto das comemorações dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Um pedaço de nossa história estava nos porões. O "Memórias Reveladas" coloca à disposição de todos os brasileiros os arquivos sobre o período entre as décadas de 1960 e 1980 e das lutas de resistência à ditadura militar, quando imperaram no País censura, violação dos direitos políticos, prisões, torturas e mortes. Trata-se de fazer valer o direito à verdade e à memória.(...)
(...)Estamos abrindo as cortinas do passado, criando as condições para aprimorarmos a democratização do Estado e da sociedade. Possibilitando o acesso às informações sobre os fatos políticos do País reencontramos nossa história, formamos nossa identidade e damos mais um passo para construir a nação que sonhamos: democrática, plural, mais justa e livre.

Dilma Vana Rousseff

Ministra-Chefe da Casa Civil



"Planalto ordenará entrega dos arquivos da ditadura

Documentos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Polícia Federal, antigo Conselho de Segurança Nacional (CSN) e extinto Serviço Nacional de Informações (SNI) serão entregues ao governo federal nesta quarta-feira (13 de maio). A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, assinará portaria do Executivo que prevê o repasse de todos os arquivos da ditadura militar (1964-1985), sob pena de punições." ( O grifo é deste site)

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090512/not_imp369388,0.php



"Governo planeja campanha com mães de vítimas da ditadura

Campanha é pedido para donos de arquivos particulares transferirem documentos para os arquivos públicos

Alexandre Rodrigues, de O Estado de S. Paulo

RIO - O ministro-chefe da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vanucchi , disse nesta sexta-feira, 27, que o governo planeja uma campanha publicitária para divulgar, até maio, o sistema de acesso a informações oficiais que poderá trazer à tona documentos importantes do regime militar. Segundo ele, o Projeto Memórias Reveladas será lançado em breve pelos ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e Franklin Martins (Comunicação)."



Parte do EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 1/2009

O DIRETOR-GERAL DO ARQUIVO NACIONAL, com base na Portaria Interministerial no 205, de 13 maio de 2009, torna pública chamada para a apresentação de documentos e informações sobre o período de 1º de abril de 1964 a 15 de março de 1985, que estejam sob posse de pessoas físicas ou jurídicas, servidores públicos e militares.

1. Do Objeto:

Este Edital tem por objeto a entrega de documentos e o registro de informações produzidos ou acumulados sobre o período de 1º de abril de 1964 a 15 de março de 1985, e cujo conteúdo:

I – diga respeito a toda e qualquer investigação, perseguição, prisão, interrogatório, cassação de direitos políticos, operação militar ou policial, infiltração, estratégia e outras ações levadas a efeito com o intuito de apurar ou punir supostos ilícitos ou envolvimento político oposicionista de cidadãos brasileiros e estrangeiros;

II – seja referente a atos de repressão a opositores ao regime que vigorou no período de 1º de abril de 1964 a 15 de março de 1985; ou

III – inclua informação relacionada a falecimentos ou localização de corpos de desaparecidos políticos.

2. Dos Documentos e Informações

2.1. Os documentos referidos neste Edital poderão ser originais ou reproduções em qualquer meio e formato.(...)


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COMENTÁRIO DA EDITORIA DO SITE

www.averdadesufocada.com

Este é o desejo de todos os que foram designados, oficialmente, para lutar contra os que vinham tentando implantar um regime marxista-leninista no Brasil, desde muito antes de 1964.

O texto de apresentação já é distorcido quando diz que um pedaço de nossa história estava nos porões. Não estava, ela continua nos porões. Os ex-terroristas continuam sendo apresentados no trecho inicial do Portal como vítimas, como opositores do regime militar, como perseguidos políticos. Suas fichas são censuradas por eles mesmos. Ocultam os crimes hediondos praticados por organizações terroristas, que assaltaram, sabotaram, sequestraram, assassinaram e praticaram atentados a bombas, entre outras barbáries... Referem-se a si próprios como "perseguidos por supostos ilícitos". A suposição é de quem? NÃO EXISTE SUPOSIÇÃO DIANTE DE FATOS E DE CRIMES SOBEJAMENTE DE DOMÍNIO PÚBLICO, COMPROVADOS PELA PRÓPRIA MÍDIA QUE HOJE OS APOIA, POIS A MANCHA COM QUE TINGIRAM O PAÍS É INDELÉVEL.
Pretendemos colaborar com o Portal Memórias Reveladas, do Arquivo Nacional, e esperamos que em nossa contribuição para a História recente do Brasil seja mantido o direito à verdade e à memória e que a referência aos atos de repressão aos opositores do regime militar contenham os crimes pelos quais esses opositores eram "procurados pelos órgãos de segurança". Entre as datas dessa “memória” ninguém inventou nada e o que tem que ser revelado é que terrorismo é crime contra a humanidade e, por essa razão, imprescritível, sejam quais forem as correntes políticas eventualmente no poder.

Observa o leitor Felix Maier, que entre as fontes de referência de Memórias Reveladas, do Arquivo Nacional, estão a Fundação Perseu Abramo e o Movimento Tortura Nunca Mais.

Seria mais imparcial se os coordenadores desse projeto também incluíssem, na íntegra, os documentos a respeito, que foram arquivados no STF, no STM, nos Órgãos de Segurança, nas Auditorias Militares, no DOPS, no CENIMAR, no CISA e no CIEx .

Também, de grande utilidade seria a publicação das diretrizes contidas nos documentos dos dirigentes comunistas que, desde 1961, enviavam militantes para treinar técnicas de guerrilhas em países comunistas.

Daria credibilidade ao Portal se nas fichas dos militantes constassem, "sem limpezas de arquivos", suas atividades na luta armada; que os depoimentos dos supostos "perseguidos políticos" fossem publicados; que não houvesse sigilo de informações de ordem pessoal que, pretensa ou convenientemente, “prejudicassem” a segurança nacional.

Com fichas desse tipo, completas, os brasileiros obteriam informações mais amplas e confiáveis.

Postar informações provenientes, apenas, de organizações esquerdistas e de familiares de militantes, ignorando, solenemente, o sério trabalho realizado por sites e blogs que se dedicam ao assunto, é uma prova cabal de que o objetivo maior desse site governamental não é prestar informações corretas, mas apenas realizar propaganda ideológica de militantes revanchistas.

Atitudes desse tipo desmoralizam o Portal sob a ótica da isenção.

Há que se ter um mínimo de respeito pela História recente do País, revelando o que fizeram os militantes de organizações subversivo-terroristas, muitos dos quais ocupam cargos em vários escalões do atual governo. Para começar, a Ministra - Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff; o Ministro da Comunicação Social, Franklin Martins; o Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc; o Ministro da Cultura, Juca Ferreira; e muitos outros do 2º escalão. Eles poderiam contar a verdadeira história de suas organizações e os crimes praticados por seus militantes.

Temos muito o que contar para contribuir com o resgate da História recente do Brasil.

À coordenadoria do Portal Memórias Reveladas sugerimos:

a) comecem narrando a verdadeira motivação para o início da luta armada;

b) publiquem as fichas criminais com os "supostos ilícitos" dos "opositores do regime";

c) citem as organizações terroristas a que pertenciam os militantes e porque eram "perseguidos políticos"

Nossa colaboração será, frequentemente, apresentada no site

www.averdadesufocada.com e esperamos que, depois de conferidas com documentos constantes nos processos, sejam utilizadas pelo portal do governo.

Nossa primeira colaboração ao Portal: Atentado ao Aeroporto Guararapes - Recife/PE, considerado o marco inicial da luta armada no Brasil.



As sete bombas que abalaram Recife. Aeroporto de Guararapes 25/07/1966

A Contra-Revolução completava dois anos. Solenidades eram realizadas em todos os rincões do País.

Em Recife, desde oito horas desse 31/03/1966, o povo se deslocava para o Parque Treze de Maio para o início das comemorações. Milhares de pessoas estavam reunidas naquele parque quando, às 8h47, foram surpreendidas por uma violenta explosão, seguida de espessa nuvem de fumaça que envolveu o prédio dos Correios e Telégrafos de Recife.

Quando a fumaça desapareceu, o povo, atônito, viu os estragos. Manchas negras e buracos nas paredes, a vidraça no sexto andar estilhaçada. A curiosidade era geral.

O povo não imaginava que esse seria o primeiro ato terrorista na capital pernambucana.

Ao mesmo tempo, outra bomba explodia na residência do comandante do IV Exército.

Ainda naquele dia, outra bomba, que falhara, foi encontrada em um vaso de flores da Câmara Municipal de Recife, onde havia sido realizada uma sessão solene em comemoração ao segundo aniversário da Contra-Revolução.

Cinqüenta dias após, em vinte de maio, foram arremessados dois coquetéis “molotov” e uma banana de dinamite contra os portões da Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco. Por sorte, até então, as bombas não haviam provocado vítimas.

No entanto, antes de completarem quatro meses da explosão da primeira bomba, outras três vieram abalar a tranqüilidade de Recife. Como as anteriores não provocaram vítimas, desta vez os terroristas capricharam e se esmeraram para haver mortos e feridos. A justificativa para essas ações era protestar contra a visita a Recife do marechal Costa e Silva, candidato da Aliança Renovadora Nacional (ARENA) à Presidência da República. O alvo principal era o próprio Costa e Silva e sua comitiva.

No dia marcado para a chegada do candidato, 25 de julho de 1966, explode a primeira bomba na União dos Estudantes de Pernambuco, ferindo com escoriações e queimaduras, no rosto e nas mãos, o civil José Leite.

A segunda bomba, detonada nos escritórios do Serviço de Informações dos Estados Unidos, causou apenas danos materiais. A terceira, mais potente, preparada para vitimar o marechal Costa e Silva, atingiu um grande número de pessoas. Ela foi colocada no saguão do Aeroporto de Guararapes, onde a comitiva do candidato seria recebida por trezentas pessoas.

Eram 8h30 deste mesmo dia, 25/07/1966, quando os alto-falantes anunciaram que, em virtude de pane no avião que traria o general, ele estava se deslocando por via terrestre, de João Pessoa até Recife, indo diretamente para o prédio da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

Com o anúncio, o público, felizmente, começou a se retirar.

O guarda-civil Sebastião Thomaz de Aquino, o “Paraíba”, que fora um grande jogador de futebol do Santa Cruz, viu uma maleta escura junto à livraria Sodiler.

Pensando que alguém a esquecera, pegou-a para entregá-la no balcão do Departamento de Aviação Civil (DAC).

Ocorreu no momento uma grande explosão. A seguir pânico, gemidos e dor. Mais um ato terrorista acabara de acontecer, com um saldo de quinze vítimas.

Morreu o jornalista Edson Régis de Carvalho, casado e pai de cinco filhos. Teve seu abdômen dilacerado.

Também faleceu o almirante reformado Nelson Gomes Fernandes, com o crânio esfacelado, deixando viúva e um filho menor.

“Paraíba” foi atingido no frontal, no maxilar, na perna esquerda e na coxa direita com exposição óssea, o que resultou na amputação da perna direita.

O tenente-coronel Sylvio Ferreira da Silva, hoje general, sofreu amputação traumática dos dedos da mão esquerda, lesões graves na coxa esquerda e queimaduras. de primeiro e segundo graus. Hoje, 43 anos depois, ainda sofre com as seqüelas provocadas.

Ficaram gravemente feridos o inspetor de polícia Haroldo Collares da Cunha Barreto e Antônio Pedro Morais da Cunha; os funcionários públicos Fernando Ferreira Raposo e Ivancir de Castro; os estudantes José Oliveira Silvestre e Amaro Duarte Dias; a professora Anita Ferreira de Carvalho; a comerciária Idalina Maia; o guarda-civil José Severino Barreto; além de Eunice Gomes de Barros e seu filho, Roberto Gomes de Barros, de apenas seis anos de idade.

O acaso, transferindo o local da chegada de Costa e Silva, evitou que a tragédia fosse maior.

As autoridades, atônitas, procuravam os autores desses atentados. Não obtinham nenhuma resposta. Não tínhamos, até então, nenhum órgão para combater com eficiência o terrorismo.

Muitos anos depois, foi um comunista, militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), que teve a hombridade de denunciar esse crime: Jacob Gorender, em seu livro Combate nas Trevas - edição revista e ampliada - Editora Ática - 1998, escreve sobre o assunto: “Membro da comissão militar e dirigente nacional da AP, Alípio de Freitas encontrava-se em Recife em meados de 1966, quando se anunciou a visita do general Costa e Silva, em campanha farsesca de candidato presidencial pelo partido governista Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Por conta própria Alípio decidiu promover uma aplicação realista dos ensinamentos sobre a técnica de atentados.”

“Em entrevista concedida a Sérgio Buarque de Gusmão e editada pelo Jornal da República, logo depois da anistia de 1979, Jair Ferreira de Sá revelou a autoria do atentado do Aeroporto de Guararapes por militantes da AP. Entrevista posterior, ao semanário Em Tempo, referiu-se a Raimundinho como um dos participantes da ação. Certamente, trata-se de Raimundo Gonçalves Figueiredo, que se transferiu para a VAR-Palmares (onde usava o nome de guerra Chico) e morreu, a vinte sete de abril de 1971, num tiroteio com policiais do Recife.”

Ficou, portanto, esclarecida a autoria do atentado ao Aeroporto de Gararapes:

- Organização responsável: Ação Popular (AP).

- Mentor intelectual: ex-padre Alípio de Freitas - que já atuava nas Ligas Camponesas na década de 50-, membro da comissão militar e dirigente nacional da AP;

- Executor: Raimundo Gonçalves Figueiredo, militante da AP.

- Raimundo Gonçalves Figueiredo, codinome Chico, que viria, mais tarde a ser morto pela polícia de Recife em 27 de abril de 1971, já como integrante da VAR-Palmares e utilizando o nome falso de José Francisco Severo Ferreira, com o qual foi autopsiado e enterrado. Esse terrorista é um dos radicais que hoje são apontados como tendo agido em defesa da democracia e cujos “feitos” estão sendo recompensados pelo governo, às custas do contribuinte brasileiro, com indenizações, recompensa obtida graças ao trabalho faccioso e revanchista da Comissão de Mortos e Desaparecidos, instituída pela lei nº 9.140, de 4 de dezembro de 1995. É um dos nomes glorificados no livro Dos filhos desse solo, página 443, e no livro Direito à Memória e à Verdade editado com dinheiro dos trabalhadores pela Secretaria Nacional dos Direitos Humanos da Presidência da República, livro que faz a apologia do terrorismo e da luta armada. A prefeitura de Belo Horizonte, também, homenageou este terrorista assassino dando o seu nome a uma rua da capiral mineira.

- Em 25/12/2004, Cláudio Humberto, em sua coluna, no Jornal de Brasília, publicou a concessão da indenização fixada pela Comissão de Anistia, que beneficia o ex-padre Alípio de Freitas, hoje residente em Lisboa. Ele terá direito a R$ 1,09 milhão.

Fontes:

- Combate nas Trevas.

- Projeto Orvil.

- A Verdade Sufocada - A História que a esquerda não quer que o Brasil Conheça.



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domingo, 17 de maio de 2009

O Golpe do Baú Amarelo

13/05/2009 09:58

Artigo

O Golpe do Baú Amarelo

Se o Diabo é sábio por ser velho, como rege o ditado, então devemos buscar na História a sabedoria necessária para tomar decisões sobre as melhores (e as piores) alianças comerciais, econômicas e tecnológicas para o Brasil. Nossa política externa, por exemplo, tem relegado a terceiro plano os grandes parceiros estratégicos históricos, Estados Unidos e União Européia, a fim de priorizar emergentes como a exótica Índia, a distante Rússia e a nebulosa China. São os chamados BRIC. Isso não vai dar certo. Do alto da sua sabedoria, Walter Benjamin, o pai da História Cultural, alertaria que fazemos parte de civilizações com fundamentos muito distintos. Temos valores opostos e princípios éticos irreconhecíveis. Notadamente com a China, o fosso cultural entre os dois povos é incomensurável. Primamos por nossas raízes iluministas; eles se orgulham em permanecer, literalmente, canibais.

por Hugo Studart

A Índia é a parlapatice cultural desde outono. Até aí tudo bem. É do campo econômico que vem o perigo. A China acaba de desbancar os Estados Unidos como nosso maior parceiro comercial. Oba, oba -- festejam empresários oportunistas, diplomatas caolhas e autoridades apalermadas. Entre militares, irritados com a velha arrogância dos americanos, há até quem já esteja iniciando parcerias com a China para a troca de tecnologias estratégicas, como a espacial. Há quem imagine que devemos incrementar os investimentos mútuos, inclusive transferindo nossas indústrias para lá em nome das boas práticas globais. Nossas avós diriam que esse tipo de casamento não dá liga. Ora pois -- escreve ainda o mestre Eça, em português castiço – se o Brasil insistir em dar o golpe do baú, se juntando à China por conta dos tostões, essa comédia pode virar tragédia.

A novidade da hora, forjada sabe-se lá por quais basbaques federais, é entregar a fiscalização dos nossos portos os contrabandistas chineses. Como é que é? Isso mesmo! A história é tão simples quanto patética. A Receita Federal está tentando comprar equipamentos de raio-x para fiscalizar os containeres que trafegam pelos portos. Quer escanear os que entram a fim de combater o contrabando, o tráfico de armas e de drogas. E também os que saem, por exigência dos Estados Unidos, que andam paranóicos com o terrorismo – com toda a razão. A iniciativa é louvável. A Receita então lançou uma licitação internacional, mas acabou envolvida por uma grande confusão jurídica provocada por uma microempresa de fachada, marionete de algum interesse obscuro. Os chineses são os principais suspeitos. Essa história está nos jornais.

Saneada a confusão jurídica, qual a nova surpresa, também impressa nos jornais? Ao invés de investigar quem estaria por trás dos laranjas, autoridades da Fazenda cogitam cancelar a licitação a fim de fazer compra direta de equipamentos. Ao que consta, de uma Estatal da China. Coisa miúda, uns R$ 250 milhões sem licitação. O trágico é que os equipamentos da China só funcionam com chinesezinhos operando. Ora, trocando em miúdos, o plano mirabolante é entregar à raposa o controle do galinheiro. Nada menos que 85% do contrabando que entra no Brasil têm origem na China, segundo constatou a Polícia Federal, na Operação Olhos Abertos.

Se prosperar tal sandice, teremos funcionários de uma estatal chinesa operando equipamentos cuja função básica é fiscalizar o contrabando que vem de onde? Da China! Mais: poderão ter acesso às notas fiscais dos importadores e exportadores de fato. Saberão quais empresas brasileiras exportam o quê, para quem e por quanto. E quem está importando de quem e por quanto. São informações comerciais estratégicas para o crime organizado, segredos da nação que precisam ser resguardados com extrema diliência pelo Estado organizado.

O principal argumento dos defensores de uma aliança com a China, Índia e Rússia é o imediatismo comercial. Eles são grandes compradores. Os dois primeiros têm 1 bilhão de consumidores cada. São emergentes, portanto, compram cada vez mais. É na China que exportadores como Blairo Maggi, o Rei da Soja, amarrou seu burro. Idem para a Vale, nossa para-estatal com ambições de hegemonia global no campo da mineração. A tática até tem sua lógica: se americanos e europeus estão impondo barreiras comerciais injustas e intransponíveis, o que é verdade, então devemos buscar mercados alternativos.

O problema é quando chega a hora da contrapartida. Nós vendemos aos chineses commodities de pouco valor agregado, minério de ferro, soja, carne; eles nos enviam roupas, sapatos, eletrodomésticos e toda sorte de bugingangas industrializadas. Sempre foi assim em nossa história, primeiro com Portugal e Inglaterra, depois com os Estados Unidos e a Europa Ocidental. Agora importamos bugingangas chinesas. Qual a novidade? Se sempre fomos colônia, qual o problema de agora termos a China como nossa metrópole econômica?

Tudo bem, até se aceita que os chineses tenham virado os maiores predadores planetários do meio ambiente – e que não estejam nem aí para as consequências. O aquecimento global é realidade, o Nepal está permanentemente coberto por fumaça negra emitidas da China e eles sequer cogitam iniciar conversações. Até se fecha os olhos para o fato de estarem usando mão-de-obra semi-escrava a fim de baixar os custos da produção. Até se compreende que estejam criando indústrias apátridas, as off-shores, dentro de navios ancorados em alto mar, submetendo os operários a uma carga de 15 horas de labuta por 40 dias ininterruptos. Se por um lado a China desemprega operários do Ocidente, por outro faz a festa dos nossos consumidores emergentes com os DVD’s baratos. Em nome do pragmatismo comercial, até dá para fingir não ver a ditadura política e às violações sistemática dos direitos humanos, como tem feito o Itamaraty.

O que não dá para aceitar é como nossas mais altas autoridades, homens de Estado forjados em academias como o Instituto Rio Branco, Escola Superior de Guerra ou Fundação Getúlio Vargas, estejam ubinubilados, tão cegos ao óbvio ululante. Brasil, Rússia, Índia e China, esses emergentes por ora tão badalados com a sigla BRIC, são exatamente isso, uma mera sigla. Essas quatro grandes nações, também chamadas de “baleias”, não têm qualquer afinidade cultural umas com as outras. São partes de quatro civilizações distintas.

A cultura -- aqui insisto com o pensamento de Benjamin -- é o fundamento da História, o motor das civilizações. Portanto, é a cultura que deve reger os interesses econômicos, políticos e estratégicos. Não ao contrário, como em priscas eras pregaram os marxistas. Cultura é o princípio e o fim de qualquer relação. É o que gera afinidades, a base das associações e dos casamentos. Seja entre seres, ou entre nações.

Mas afinal, quem somos, de onde viemos e para onde devemos ir? Pensamos em grego, regramos nossa sociedade em latim, nossos fundamentos éticos são judaicos. Portugal sempre será nossa pátria-mãe e os lusófonos, como os povos de Angola e de Moçambique, são nossos meio-irmãos. Espanha é nossa tia e todas as nações latino-americanas nossos primos. Alguns com mais afinidades, como Argentina, Uruguai e Paraguai. Outros primos distantes, como o México, mas todos membros de uma mesma família materna.

Nossa família paterna é anglo-saxã. Nossos Pais Pátria, aqueles que lançaram as sementes da nossa organização política, chamam-se Jefferson, Madison e Franklin. Iluministas que são, esses “Pensadores da Liberdade” têm nos inspirado por mais de dois séculos na difícil construção das nossas instituições. Por conseguinte, queiram os não os diplomatas petistas, EUA é irmão. Primogênito inspirador, a quem sempre quisemos imitar, nosso melhor e mais antigo amigo. É um irmão bipolar, geralmente generoso, por vezes exigente, arrogante até. Mas sempre será nosso irmão primogênito -- e o mais bem sucedido da família.

Estaria este articulista estaria defendendo as relações exclusivas com os Estados Unidos, União Européia e América Latina? Isso seria endogamia, incesto econômico. Escrevo tão-somente para lembrar quem são os verdadeiros aliados de longa data, os conhecidos de ocasião e os inimigos estratégicos. Neste momento estamos tendo dificuldades comerciais com nossos parentes norte-americanos e europeus. Mas são meras divergências comerciais de ocasião, pois as relações culturais e políticas estão excelentes. Por isso os diplomatas têm falado muito de criar alternativas entre as baleias, Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC).

Até aí, tudo bem. Mas é preciso lembrar que, por conta das grandes distâncias culturais, as relações entre os BRIC dificilmente evoluirão para algo mais do que interesse comercial. Com eles temos pouco a ganhar e muito a perder. A Índia das castas estratificadas, essa nação exótica que não quer evoluir, jamais será compreendida por nós – nem aceitarão nosso jeito de ser. Por isso não dá para compartilhar nosso sistema de proteção ao vôo, o Sivam, com quem acredita em bramanes e intocáveis. Da mesma forma, é imprudente demais comprar supersônicos russos, onde as máfias estão mais institucionalizadas do que na Sicília.

A China é inimiga estratégica do Ocidente. Uma inimiga cada vez mais forte e perigosa, que tem pretensões hegemônicas globais. Faz parte da cultura milenar chinesa o desprezo aos ocidentais. Pior, depois do domínio britânico, seguido do comunismo, hoje eles nos odeiam. É mais que desprezo, é ódio, é ânsia por desforra, é essa a realidade cultural. É igualmente significativo que eles continuem cultuando o animismo em práticas antropofágicas, nas quais comem partes humanas para ganhar poderes mágicos. Em português claro, fazem questão de permanecerem canibais. E gostam disso. Usando o termo como metáfora, são igualmente canibais políticos, trabalhistas e ambientais. Será uma grande loucura entregar aos chineses o controle dos nossos portos. É sandice festejar o fato da China ter superado os Estados Unidos como nosso maior parceiro comercial.

Enfim, esse casamento, por mais escroques e interesseiros que sejamos, por mais que brilhe o amarelo-ouro do baú chinês, está previamente fadado ao fracasso.

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Hugo Studart é jornalista e historiador
Este artigo está publicado no site WWW.conteudo.com.br
Link: http://www.conteudo.com.br/studart/o-golpe-do-bau-amarelo/post_view?portal_status_message=Changes%20saved.


quinta-feira, 14 de maio de 2009

A força dos DEPUTADOS e a impotência das vitimas

Olá queridos amigos!
Vocês não imaginam a importância de ter amigos.Neste momento de muita dor, onde a tristeza tomou conta de minha alma, onde a vontade de viverdá lugar a de morrer, receber as muitas mensagens através de telefonemas, e-mails tem sido um refrigério.Ontem a equipe da TV Paranaense esteve em minha casa, gravamos uma matéria que revelava bem a nossa indignação.Mas infelizmente cortaram e colocaram apenas o que não poderia repercutir ou seja nada comparado ao que falamos.Vejo o Poder Publico sendo colocado a disposição do deputado para diminuir as evidências deste crime.No posto de gasolina onde praticamente tudo começou, o frentista revelou que no dia seguinte onde nós chorávamos a morte de meu filho ,os advogados do deputado já estavam trabalhando recolhendo evidencias.Conversando com o frentista o mesmo comentou que ouvindo a conversa deles, afirmavam que o deputado estava embriagado. No Hospital Evangélico enfermeiros comentam de que foi encontrado cocaína em seu sangue e tudo sendo escondido pelas autoridades, médicos e imprensa.Porque tanta impunidade?190 km por hora foi quando foi cravado o velocímetro e o delegado responsável pelo caso,disse desmentindo as primeiras informações oficiais revelou que o velocímetro estava em zero. Que poder é este que destrói a família? O poder político não é maior que o poder de Deus e não pode estar acima do bem e do mal.Meu irmão apresentador da TV Educativa, foi afastado de seu programa.Na CBN colegas jornalistas estão indignados com o cerceamento de informações. Autoridades de nosso estado, com certeza vocês fizeram um pacto e não foi com Deus.Imagino que haja pessoas descentes e que irão reverter este quadro. Sei que tudo irá passar e que enfrentarei muitos desafios a partir de agora. Peço a Deus que nos dê forças e nos proteja Amigos, poderia estar acontecendo com qualquer um de você. Fui escolhido para suportar tamanha dor acompanhado desta grande injustiça. Obrigado pelas homenagens ao meu filho. Nesta quinta na Igreja do Balão no Alto da XV, estaremos realizando um culto em memóriaao Gilmarzinho às 20:00. Um beijo à todos queridos amigos, Gilmar


CREDITOS JAIME GIMENEZ JUNIOR (jgimenez@uol.com.br)

PALAVRAS DE UM SENHOR GENERAL.

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO
PALAVRAS DE DESPEDIDA
Gen. Paulo César de Castro
(Versão de 05 Maio 2100 09)
Transcorridos quatro meia-dúzia anos de intenso, empolgante e gratificante efetivo serviço, aos quais acrescento sete outros plenamente vividos como Cadete de Tomaz Coelho, preparo-me para executar os comandos de “embainhar, espada!” e de, “no grupamento da Reserva, em forma!”. Embainharei a réplica do Sabre de Caxias, mas mante-la-ei firmemente empunhada e afiada, a postos para manejá-la no combate a serviço dos dois sagrados compromissos que, como eu, todos os militares juraram atender, o da integral dedicação à Pátria e o do mais absoluto comprometimento com o Exército.
Volto-me para o altar de Deus e, em profunda oração, agradeço as copiosas graças com que Ele me protegeu: a saúde para empreender a marcha; a de manter a cadência firme e o passo certo; a de estar permanentemente coberto, alinhado e imóvel; a de ter-me permitido assumir compromissos e responsabilidades cada vez mais elevadas e tantas outras. Invoquei-O a cada desafio, pedindo Sua ajuda por intercessão de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira do Exército, de cujo altar Caxias, o Duque de Ferro, fazia-se acompanhar durante suas campanhas. Obrigado, meu Senhor e meu Deus!
Meu Comandante, muito obrigado por suas palavras amigas e camaradas, mas, sobretudo, por me ter permitido viver intensamente minha derradeira missão no serviço ativo à frente do então Departamento de Ensino e Pesquisa, hoje Departamento de Educação e Cultura do Exército e, portanto, ter sido responsável pela preparação dos recursos humanos de carreira para nossa queridíssima Força Armada. Obrigado por tudo, pelo apoio, prestígio e prioridade irrestritos concedidos ao ensino, aos desportos e à pesquisa no Exército. Para fortalecer o poder de combate da Força, formamos, especializamos, aperfeiçoamos, pós-graduamos e proporcionamos altos estudos militares, capacitando homens e mulheres para todos os escalões hierárquicos, e, por intermédio dos órgãos de formação de oficiais da reserva e do Sistema Colégio Militar do Brasil, preparamos cidadãos líderes para a Nação Brasileira, multiplicadores vitalícios dos valores transmitidos e praticados no Exército e que, sempre ao nosso lado, haverão de construir o Brasil dos nossos sonhos, mais forte, justo e honesto.
O Exército acolheu-me, ainda imberbe, ao matricular-me no Colégio Militar do Rio de Janeiro, em 1956, após ter logrado êxito em exigente concurso de admissão, sem que jamais me tivesse sido exigida a cor da pele dos meus pais, avós e demais ascendentes, ou me tivessem acenado para integrar qualquer tipo de quotas, fossem elas quais fossem. E, tendo-me recebido cadete na Academia, abriu-nos, a mim e à minha mulher, as portas para o convívio amigo da Família Militar, da qual temos recebido manifestações seguidas de apreço, de carinho, de amizade e de fraternidade, ao longo de toda a carreira, em distintos rincões do País e, até mesmo, no exterior. Esta Família é a nossa Família, a qual tanto estimamos. Na AMAN, passei a integrar a Turma IV Centenário da Cidade do Rio de Janeiro, a Turma de 65, cujos eternos cadetes são, passados tantos anos, eternos amigos e camaradas, aos quais tanto prezo e estimo. São irmãos que nem o tempo ou a distância física logrou separar. Reencontro-os e abraço-os, pelo Brasil afora, sempre com imensas e renovadas satisfação e alegria.

Volto-me para minha mulher, Maria Helena, meu eterno amor e escalão superior, ainda que, esclareço, superior é verdade, mas não escalão enquadrante. A ela carinho e gratidão. Como ela sempre me disse, digo-lhe agora, “estamos aí!”. Este é, também, o momento de agradecer a toda a família, meus saudosos pais e irmão, e igualmente saudosos sogros. Meus avós, tios, cunhados, sobrinhos, sobrinhos-netos, primos e amigos. Na família sempre encontrei estímulo, compreensão e força. Gente, obrigado!
Ao agradecer ao Comandante, reverencio em solene continência, todos os comandantes dos quais recebi constantes exemplos de homens de caráter, de brasileiros de brio e de líderes militares na mais pura acepção deste conceito. Impossibilitado de enumerá-los, sob pena de irreparável omissão, registro meu primeiro comandante na Academia Militar das Agulhas Negras, o, então, General-de-brigada Emílio Carrastazú Médici, exemplo de honestidade, de coragem moral e de audácia. Sob sua liderança, nós da Turma IV Centenário participamos da memorável campanha do Vale do Paraíba, durante as operações militares vitoriosas na Revolução Democrática de 31 de março de 1964, o que me valeu elogio assim consignado em minhas alterações, textualmente, por ter participado do movimento de descomunização do Brasil. Quando Presidente da República, sua popularidade era medida, não por frios indicadores numéricos, mas por prolongados aplausos, espontânea ovação com que era recebido a cada vez que comparecia à tribuna do Estádio do Maracanã. Sendo, pois, Comandante Supremo, sob seu comando nós, os democratas brasileiros, derrotamos o inimigo interno e subversivo durante a Guerra Fria e evitamos que o poder pudesse vir a ser transferido, no Brasil, de irmão para irmão, como recentemente aconteceu em paradisíaca ilha caribenha, vítima remanescente da falecida ditadura marxista.
Aos meus comandantes e instrutores, professores e monitores, obrigado por tudo. Nunca serei suficientemente agradecido pelas lições que me transmitiram na caserna verde-oliva e que me fortaleceram o caráter que me havia sido forjado em casa, por meus saudosos pais, Léia e Coronel Silva Castro. No Exército encontrei a escola de valores, de atributos e de exemplos éticos que bem poderiam servir a tantos que freqüentam os noticiários quotidianos. São as demonstrações de honestidade; de probidade; de dedicação aos estudos; de patriotismo; de civismo; de lealdade; de senso do cumprimento do dever; de prática da verdade; de camaradagem; de ascensão profissional fundamentada única e exclusivamente no mérito; de respeito aos interesses da Nação brasileira, acima de quaisquer outros, inclusive os pessoais ou ideológicos; de aversão à corrupção e à demagogia; de cumprir e de fazer cumprir todas as leis, a exemplo da Lei Áurea, da Lei do Serviço Militar e da Lei de Anistia, todas as leis, enfim; virtudes como a do pleno cumprimento da palavra empenhada; da solidariedade; e da dignidade. Em resumo, a lição de “Ordem e Progresso!”
Expresso, de público, gratidão e agradecimento aos meus comandados de todos os tempos, aos quais procurei servir, sob a inspiração do juramento de “tratar com afeição os irmãos de armas e com bondade os subordinados”. No DEP e no DECEx, muito obrigado Generais Ronald e Arantes, meus vice-chefes. Muito obrigado aos meus assistentes, chefes de gabinete, de assessorias e de seções; muito obrigado aos oficiais, praças e servidores civis do Departamento. Em particular, agradeço ao meu Auxiliar do Estado-Maior Pessoal, que me acompanha desde as montanhas alterosas. Agradeço, ainda, no Estado-Maior Pessoal, aos sargentos auxiliares, aos motoristas e aos taifeiros. E uma mensagem de apreço às bandas de música que sempre me fizeram vibrar e marchar com cadência firme. Que Deus a todos proteja e abençoe, assim como a seus entes queridos.
Abraço fraternalmente meus irmãos de armas do Alto Comando do Exército, com os quais muito aprendi sempre que, reunidos, discutimos assuntos do mais elevado interesse da Instituição. Sempre que a eles recorri, encontrei a mão amiga que me ajudou a vencer desafios e a transpor obstáculos. Aos que permanecem nesse elevado órgão de assessoria do Comandante, minha absoluta confiança, certo estou de que haverão de perseverar contribuindo para que o Exército permaneça invicto e vencedor, atendendo aos legítimos anseios da brasilidade e tão-somente aos dela. Expresso minhas gratidão e apreço à Fundação Marechal Trompowski, por seu apoio e ajuda constantes, cujo socorro tanto tem contribuído para minorar a grave escassez de recursos que tem impactado nossos planejamentos e adiado o acalentado sonho de dispor do Exército necessário à segurança e à defesa da Terra de Santa Cruz.
Menção particular a todos os generais que me antecederam, não apenas no DEP, mas àqueles com os quais entrarei em forma a partir de agora. Reconhecimento e gratidão aos meus generais diretores e comandantes que, em conjunto com os comandantes, chefes e diretores de organizações militares subordinadas e vinculadas, deram vida ao processo ensino-aprendizagem, aos desportos, às pesquisas e às atividades de preservação e divulgação do riquíssimo patrimônio cultural da Força. Vocês foram perfeitos ao cumprir a diretriz, indispensável nos dias de hoje, de patrulhar e de defender! De defender nossos subordinados e sagradas casernas das investidas constantes do revisionismo histórico brasileiro e das mensagens tão freqüentes contrárias aos valores, às tradições, aos feitos, aos vultos e às lições do Exército de sempre. De patrulhar para que a lepra ideológica fosse mantida bem afastada de nossos currículos, salas de aula e locais de instrução. Os arautos da sarna marxista bem que tentaram, mas foram derrotados por todos nós, que seguimos a ordem do bravo Mallet, em Tuiuti: “eles que venham, por aqui não passarão!”. Meus generais, perseverai no combate, o inimigo é astuto e insidioso, mas capitulará ante nós, como derrotado tem sido até agora. Cuidado, ele procurará afirmar e convencer os inocentes e incautos de que o Exército 2009 é diferente do Exército que os derrotou no passado. Pobres almas, nós somos o Exército de Caxias, uno, coeso, indivisível, merecedor dos elevadíssimos índices de credibilidade que a tantos causam inveja e que em nós fortalecem a auto-estima e o orgulho de sermos soldados verde-olivas.
Temos instituições mais do que parceiras, entidades amigas que conosco compartilham ideais. À Marinha e à Aeronáutica, às Forças Auxiliares, às universidades e fundações, aos institutos e academias, ao Clube Militar, demais clubes e personalidades, às associações e conselhos que conosco ombrearam e ombreiam, sou muitíssimo agradecido.
General Rui, minha convicção de que, sob seu experiente comando, capacidade profissional e sólido espírito militar, permanecerá o Ensino no Exército cada vez mais sério, reconhecido, validado, organizado, testado, normatizado e absolutamente independente de qualquer órgão estranho à Força. Parabéns por sua recente promoção ao posto máximo da hierarquia e por sua seleção para estar à frente do ensino, das atividades culturais, dos esportes e das pesquisas científicas no Exército.
Agradeço as bênçãos e as interseções de Santa Bárbara, padroeira da minha Artilharia. Prestes a executar os comandos de “alto, cessar fogo, mudança de posição!” e de “atracar a palamenta!”, confesso que sentirei intensa saudade das linhas de fogo e do sibilar das granadas na trajetória, quer de Costa, Antiaérea ou de Campanha. Já de algum tempo, preparando-me, tenho realizado sucessivos REOP, reconhecimentos, escolhas e ocupações de posição. Na posição de manobra, estarei referido na vigilância, registrados os elementos da barragem normal. Os artilheiros do Século XXI que me comandem “fogo! ’.
A todos que me ajudaram a marchar, genuína e legitimamente fardado, sempre fardado, profunda gratidão por me terem permitido respeitar os superiores hierárquicos, tratar com afeição os irmãos de armas e com bondade os subordinados.
Muitíssimo obrigado, meus Comandantes, pares, subordinados, amigos e Família Militar! Até a próxima região de procura de posição. Assumo, agora, a responsabilidade de bater nova zona de fogos. E, desencadeada a eficácia NA, no alvo, transmito a mensagem final: “Aqui General Castro, missão cumprida!”
Muito grato.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

JOBIM NO CLUBE MILITAR



Esta Semana o generico Jobim, estrupador da constituição e engavetador de processo no STJ, esteve no Clube Militar, tentando explicar o inexplicavel , para militares da reserva e ativa.

So babozeira, nada que justifique ser postado.
END

Jango, a Ressurreição pretendida

Herdeiro espertinho quer memorial “meu paipai!” próximo ao de JK.

A estorinha é verdadeira e corre “sob segredo de bandalhareira” e assalto ao patrimônio público – mais um... – como sói acontecer nessas paragens brasílicas.

Entre o Cruzeiro e a Estação Rodoferroviária, ao longo do Eixo Monumental, existe um terreno que foi originalmente destinado para ser a sede do Arquivo Público do Distrito Federal. Em 1997, em atenção a pedido do Arquiteto Oscar Niemeyer, esse terreno foi cedido à Associação da Força Expedicionária Brasileira para nele ser construído o Memorial dos Heróis da Pátria.

Outro terreno, em compensação, a leste do Centro de Convenções, no Setor de Divulgação Cultural, por decreto do Governador Cristovam Buarque, foi passado ao arquivo e nele será construída a sede do Arquivo Público do Distrito Federal, segundo promessa do Governador José Roberto Arruda, com projeto do Arquiteto Oscar Niemeyer.

Até hoje o Memorial dos Heróis da Pátria não começou – qual a razão? – e o terreno despertou a cobiça de “instituições de politicagem explícitas”: o filho do ex-presidente João Goulart, João Vicente Fontella Goulart, com o apoio da ministra Dilma Roussef, tem pressionado o Governador José Roberto Arruda – ameaçando até retirar-lhe o apoio político partidário – para que o Distrito Federal doe o terreno destinado ao Memorial dos Heróis da Pátria para nele ser construído um memorial para o ex-presidente.

O GDF resiste e chegou a oferecer, alternativamente, outro terreno, não aceito por João Vicente. Ele quer porque quer o papai perto do memorial JK “... Ele ajudou na construção como vice-presidente...” (Dá prá agüentar tamanho cara-de-pau?)

A se pretender dignificar o Sr. João Goulart – ainda que imerecidamente sob qualquer prisma que se analise a questão – pessoas mais “benevolentes”, mas aparentemente sem memória, admitem que pertences dele poderiam ser trazidos de São Borja, para serem expostos no Memorial dos Heróis da Pátria – setor dos ex-presidentes da República. Sugestão minha: extratos de banco mostrando a fortuna que Jango construiu como fazendeiro no Uruguai, Paraguai, Argentina, cuias de chimarrão que usava muito, foto do cavalo predileto, coisas assim...

A imensa maioria das pessoas consultadas ficou indignada com essa possibilidade, por não reconhecerem nele nenhum heroísmo ou valor específico para o País. Foi Vice a reboque, presidente – ruim – por acaso e fugiu na primeira crise de fato que enfrentou, detonada por ele mesmo. Foi viver no Uruguai, faceiro, onde comprou terras e ficou mais rico do que já era.

De fato, não há nada que justifique ele ser homenageado em Brasília, cidade de onde nuca governou e da qual jamais gostou, muito pelo contrário.

Não bastasse essa verdadeira palhaçada, ainda pretende o filhão do Jango verba de 5 milhões para viabilizar seu desejo de trazer Jango de São Borja, RS, para Brasília. Ao que parece não o satisfez o que ele et caterva conseguiram da tal “começão de rapinagem do comissário genro” como indenização pelos maus serviços prestados ao Brasil, nem a herança que papai deixou...

Vai daí: ESSA MERDA TEM SOLUÇÃO?
GD./BYE

sábado, 9 de maio de 2009

MISSÃO IMPOSSÍVEL

Os artigos a seguir foram publicados e tem seus créditos em trabalho profícuo do site WWW.averdadesufocada.com. , um site com dois milhões de leitores.dedicado a recuperação e divulgação da verdade sobre os fatos e acontecimentos durante o governo militar, que a corja comunista, insiste em chamar de ditadura militar, talvez porque uns poucos dos seus ousaram enfrentar de mão armada, com auxilio de financeiro de países comunistas, o movimento militar de redenção da democracia, iniciados pela classe empresarial , e o povo, que exigiram que as FFAA cumprissem seu dever de defender a soberania e a democracia, posta em perigo pelo desgoverno comunista, de Jango e seu maquiavélico cunhado Brizola, que diga-se de passagem hoje devemos agradecer, por nos ter facilitado na luta, devido a ter-se apoderado para fins pessoais, do dinheiro enviado a pela China, e que ate recentemente foi cobrado de Lula em uma de suas viagens de turismo ideológico, o seu destino.

Em verdade vos digo, que se o que chamam de ditadura militar tivesse agido como agiu Fidel Castro e Che, em cuba, matando milhares de dissidentes, covardemente manietados junto a um paredon, certamente teríamos um número hoje insignificantes de ex terroristas, incapazes de ascender ao poder , dominar a justiça, corromper os políticos e manietar economicamente as FFAA. O resultado da complacência dos militares dando prioridade ao crescimento e desenvolvimento da Nação, ao invés de perseguirem esses adeptos ideológicos comuno-socialista , resultou no fortalecimento político da corja, - desculpe a repetição da palavra, mais nenhuma outra se enquadra tão adequadamente ao bando que hoje forma o que se pode chamar de autoridades governamentais, -teríamos certamente uma democracia realmente fortalecida, ao contrario do que aconteceu, pois nossa democracia se viu indefensável porque os políticos que se elegeram o fizeram com base na mentira com discursos de contestação, e dinheiro sujo, incluído o do narcotráfico.. Nossas "autoridades " odeiam a regimes de ditadura em qualquer parte do mundo, que tenha princípios de direita e em especial e precípua as democráticas. Porem o outro lado de sua moeda ideológica, deixa asa claras que estão ávidas a elogiar, cooperar,, defender e ate disponibilizar do erário sob sua "guarda" para financiar, as conhecidas ditaduras de esquerda, notadamente as nazi-socialistas como a de Chaves ou a comuno-solicialista de Fidel.

Cada vez mais torna-se insustentável aturar esse desgoverno corrupto, recheado de aloprados e PeTralhas, como MAG, Franklin, Dilma e outras pragas ideológicas.


 

Sinceramente todas a noites rezo para que o aera-lula caia e salve com isso o futuro do Brasil de transforma-se em nação comuno-socialista-bolivariana, bem como deixar de ser o paraíso dos políticos corruptos, ocupando atualmente o lastimavelmente primeiro lugar entre todos os países, de forma tão acintosa que poderíamos afirmar, com poucas injustiças, que político corrupto no BRASIL, é pleonasmo.

Como fraterno e compatriota, me sito culpado por esse desejo e me penitencio, pela tripulação, alguns coniventes, outros não, mais a reza é por uma boa causa.

JN

Do VERDADESUFOCADA

O8/05 – Exercito organizará busca de corpos no Araguaia

O Deputado Federal pelo RJ Bolsonaro colocando o dedo na ferida.

http://www.averdadesufocada.com/index.php?option=com_content&task=view&id=1897&Itemid=34

Por Vasconcelo Quadros - BRASÍLIA - Portaria publicada no DOU determina uso da ciência e recursos para localizar guerrilheiros

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, se rendeu aos apelos das entidades e direitos humanos e à decisão da Justiça Federal e mandou publicar no Diário Oficial da União portaria criando um grupo de trabalho coordenado pelo comandante do Exército, general Enzo Peri, que usará metodologia adequada e os recursos logísticos necessários para "localização, recolhimento e identificação dos corpos dos guerrilheiros e militares mortos no episódio conhecido como Guerrilha do Araguaia".

Texto completo

Farão parte do grupo o Exército, representantes dos governos do Pará e do Distrito Federal e observadores independentes a serem convidados por Jobim. A composição e o planejamento detalhado deverão ser entregues ao ministro no próximo dia 15, quando se encerra o prazo estabelecido na portaria publicada na última quinta-feira. O grupo fará buscas na região do Araguaia e terá carta branca para dar uma resposta, dentro de um ano, aos familiares de 59 guerrilheiros, um militar e cerca de 20 camponeses, desaparecidos na região durante o período do conflito, 1972 e 1975. Jobim pede ao comandante do Exército que informe através de relatórios trimestrais o andamento das investigações.

É a primeira vez que o governo envolve o comando do Exército num plano de buscas e inclui a expressão "militar" ao lado de guerrilheiros desaparecidos no Araguaia. Segundo relatórios e publicações de oficiais que participaram do conflito, o único militar desaparecido na região é o soldado Francisco Valdir de Paula, cujo sumiço é um mistério de 36 anos. As estimativas extra-oficiais apontam 16 baixas nas Forças Armadas cujos corpos foram resgatados e entregues aos familiares. Um dos integrantes da rede de espionagem infiltrada na região da guerrilha durante a Operação Sucuri – que asfixiou a guerrilha–, o soldado desapareceu no dia 24 de julho de 1973, depois de avisar amigos que iria tomar banho num rio próximo a propriedade de fachada que ele administrava em Xambioá

A presença do Exército na coordenação da operação tem a finalidade de envolver o segmento militar que mais participou da repressão ao conflito. A guerrilha não só foi "descoberta" por oficiais do Centro de Informações do Exército (CIE), como também, no final do confronto, em 1974, foi exterminada por uma tropa de 750 homens da força, especializada em combates de selva, dividida em três operações.

Embora não se conheça ainda o plano de resgate dos desaparecidos, Jobim deve dar liberdade ao comandante do Exército para tomar as providências necessárias à localização e identificação dos guerrilheiros, requisitando inclusive documentos que possam estar de posse de outras instâncias das Forças Armadas ou de comissões criadas pelo governo para tratar do tema. Além de um enorme acervo de documentos recolhidos há mais de uma década, a Comissão de Mortos e Desaparecidos, vinculada à Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) mantém em um armário do anexo do Ministério da Justiça dez ossadas recolhidas na região do conflito e que podem pertencer a guerrilheiros dados como desaparecidos.

A iniciativa responde à decisão da juiza federal Solange Salgado, de Brasília, que mandou o governo executar a sentença em que determina a localização dos corpos e abertura dos arquivos da repressão. Expedida em 2005, a sentença transitou em julgado em 2007, tornando-se definitiva e irrecorrível. É também uma tentativa de evitar um desgaste internacional, uma vez que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA abriu processo contra o Brasil por violação aos direitos dos familiares dos guerrilheiros, que reivindicam os corpos na justiça desde 1982.

2ª PARTE

Busca de corpos da Guerrilha do Araguaia, cortes de verbas e indicação de comunista para Defesa acuam militares?

Edição de Segunda-feira do Alerta Total http://alertatotal.blogspot.com

Por Jorge Serrão

Obedecendo à estratégia globalitária programada pelo Diálogo Interamericano de desmoralizar, desmobilizar e desvalorizar as Forças Armadas Brasileiras, para impedir que cumpram o papel de defesa da soberania nacional, o desgoverno revanchista aplica mais um golpe moral e ideológico nos militares. O Ministério da Defesa ordenou que o comandante do Exército, General Enzo Perri, designe, em 10 dias, quem fará parte de um grupo de trabalho para buscar corpos de desaparecidos da Guerrilha do Araguaia.

O Comandante do EB só vai cumprir a determinação se quiser. O Ministério da Defesa, por princípio constitucional, não tem competência para dizer o que o EB fará ou não neste caso.

Só quem poderia dar tal ordem é o Presidente da República. Veja a doutrina correta, relendo: Constituição mostra que Ministério da Defesa não pode exercer qualquer autoridade sobre as Forças Armadas, em nossa edição de 30 de abril. Como o chefão em comando Lula da Silva não gosta de se meter em assuntos militares polêmicos, delega, indevida e inconstitucionalmente, a seu subordinado Nelson Jobim uma missão que é indelegável do ponto de vista da carta de 88.

O atual esquema de depreciação do Exército emprega, como agentes conscientes e intermediários, os membros do PC do B – partido cujos guerrilheiros foram derrotados pelas tropas do EB, nos anos 70. A próxima manobra para deixar os militares descontentes e acuados será a nomeação do deputado federal comunista Aldo Rebello para titular do Ministério da Defesa, em substituição ao Genérico Nelson Jobim, que migraria para a Justiça. Para pavimentar seu caminho, Aldo hoje já é visto até com simpatia por alguns membros da cúpula das Forças Armadas como um "defensor dos Militares" na polêmica questão da Raposa do Sol e da defesa da Amazônia.

A presente missão ordenada para o Exército no Araguaia será localizar, recolher e identificar os corpos de guerrilheiros, militares e agricultores mortos durante os combates entre opositores do regime militar - mobilizados pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) - e tropas do Exército, no início da década de 70. Não se sabe o número exato dos que morreram durante os conflitos. Na versão do PC do B, pelo menos 58 militantes desapareceram e seus corpos nunca foram localizados. Seus familiares cobram indenização da Comissão de Anistia.

Na missão quase impossível de buscar corpos na selva, o EB terá de vasculhar localidades próximas ao Rio Araguaia, na divisa entre os atuais estados do Pará, Maranhão e Tocantins (então, ainda parte do estado de Goiás). Os trabalhos de busca deverão durar um ano, mas o prazo pode ser ampliado. Os militares terão sua atuação acompanhada por observadores independentes - convidados pelo próprio EB.

Não será surpresa se a Comissão do Exército for obrigada a intimar, para depoimentos oficiais, todos os militares que participaram da Guerrilha do Araguaia. Será mais uma provocação ideológica aos militares. A intenção do Ministério da Defesa é tornar públicas as informações sobre a guerrilha que continuam sob sigilo. O ministério tira proveito de uma decisão do Superior Tribunal de Justiça em setembro de 2007. O STJ considerou que é obrigação da União localizar e resgatar os corpos ainda não encontrados da guerrilha.

Já prejudicado por um corte de 40% no orçamento, com a ordem para procurar os mortos do Araguaia, o EB fica mais uma vez acuado diante das pressões dos seus "inimigos internos" que agem em nome dos grandes interesses globais contra a soberania do Brasil. A sorte é que Aldo Rebello está chegando, para alegria de poucos oficiais "melancias".

Pretensa motivação

A criação do grupo de trabalho para a "Procura do Araguaia" foi publicada no Diário Oficial da União da última quinta-feira.

O Ministério da Defesa justifica a iniciativa criticando "a limitação dos resultados alcançados nas expedições já realizadas".

O ministério, comandado por Nelson Jobim, reconhece a necessidade de novos trabalhos de campo, com os meios logísticos e necessários.

Metas cobradas

O grupo terá representantes do Exército, dos governos do Pará e do Distrito Federal, além de outros órgãos e entidades a serem indicados pelo Comando do Exército.

O EB terá de apresentar um plano de trabalho com procedimentos e metas a serem adotadas.

Além de apresentar relatórios trimestrais, ao fim de um ano o grupo, deverá elaborar um relatório final sobre os resultados das buscas.