Jorge Serrão e blog do Lício
SEXTA-FEIRA, 29 DE MARÇO DE 2013
Lula pressiona Corinthians a
aceitar Odebrecht como sócia para BB liberar US$ 200 milhões e acabar o
Itaquerão
A enorme chance de um retumbante
fracasso na precária infraestrutura para a realização da Copa do Mundo no
Brasil já é um dos temores mais concretos de desgaste pessoal para Luiz Inácio
Lula da Silva, queimando o filme da “gerentona” Dilma Rousseff em pleno
processo reeleitoral. Maior vergonha para Lula, um corinthiano roxo, é o alto
risco de não ser concluído o estádio Itaquerão, tirando São Paulo como sede da
competição da transnacional Fifa.
Nenhum banco com dirigentes tendo um
mínimo de bom senso aceita liberar US$ 200 milhões para a parte conclusiva do
estádio. O valor cotado em dólar (sempre oscilando) é um problemaço. Mas o pior
é a falta de garantias patrimoniais para o financiamento – seja pelo clube ou
pela empreiteira. Segunda-feira que vem, Dia da Mentira, pode ser cumprida a
verdadeira ameaça de paralisação da superfaturadíssima obra da Arena
Corinthians, em Itaquera, na intransitável Zona Leste da capital paulista.
Já raciocinando com a alta
probabilidade de ocorrer o cenário mais desfavorável, com a obra do Itaquerão
não terminando no prazo, por falta de verdinhas, o governo brasileiro e a Fifa
já definiram que o jogo de abertura da Copa do Mundo de Futebol será no Estádio
Mané Garrincha, em Brasília. Se isto realmente ocorrer, quem se ferra é Lula -
Nome certo para batizar o estádio, quando partir desta melhor para uma mais
excelente ainda.
O câncer maligno da incompetência,
sofrendo metástase com a tradicional corrupção tupiniquim, ronda a
desorganização da Copa no Brasil. Além de estádios concluídos com qualidade
questionável e a custos elevadíssimos e absolutamente fora da realidade, o
turista que vier assistir aos jogos vai sentir na pela a falta de estrutura
receptiva, em hospedagem, transportes terrestres nas capitais e estrutura aeroportuária.
Luiz Felipe Scolari pode até formar
um time capaz de vencer a Copa de 2014. Mas o Brasil já conquistou,
antecipadamente, a Taça Mundial da Incompetência e Roubalheira pelo total
despreparo na montagem da infraestrutura para um evento internacional de grande
porte – que custará caríssimo aos cofres públicos e vai beneficiar apenas
empreiteiros ou quem fechou negócios com a Fifa – que ganhou isenção de
impostos em todas as operações, ao contrário do cada vez mais idiotizado
eleitor-contribuinte tupiniquim, rico, classe mérdia ou pobre, cada vez mais
penalizado pela carga tributária jamais reformada pelo governo da gastança sem
qualidade e da deslavada corrupção sem fim.
Itaquerice
Lula faz uma enorme pressão de
bastidores para que sejam liberados os US$ 200 milhões para terminar a obra do
Itaquerão.
Faltam nada menos que 46% dos
alegados recursos para finalizar a Arena Corinthians (futuro estádio Presidente
Luiz Inácio Lula da Silva).
Mas o BNDES, o Banco do Brasil e a
Caixa Econômica, por questões claramente legais, não podem emprestar dinheiro
para o Corinthians ou para a construtora Odebrecht.
Sem garantias
Bancos não podem conceder crédito a
Igrejas, partidos políticos ou clubes – a não ser naquela modalidade por
debaixo dos panos, indireta e ilegal, conhecida como mensalão.
A Odebrechet não aceita submeter seus
ativos como garantia para o financiamento do estádio corintiano.
O Corinthians não aceita que a
empreiteira entre como concessionária do estádio – o que daria a chance para
que a maior transnacional capimunista brasileira pegasse a grana emprestada.
A turma do Lula já faz pressão
interna no Corinthians para aceitar o jogo da Odebrecht ou terminar no prejuízo
– o que é péssimo para todos...
Vergonha Mundial
Além do Itaquerão com sério risco de
não acabar a tempo, o Brasil ficou com o filme queimadíssimo no mundo esportivo
por causa da interdição do Estádio Olímpico João Havelange, no Rio de Janeiro.
Outra obra faraônica em um local de
complicado acesso, ao absurdo custo de R$ 380 milhões para sediar os Jogos
Panamericanos de 2007 e projetada para atender à Olimpiada (perdão, Olimpíada)
Rio 2016, o Engenhão ficará interditado por tempo indeterminado.
Ventos acima de 63 Km por hora podem
botar abaixo a estrutura da cobertura do estádio, cujos tubos foram vítimas da
mínima falta de manutenção, pelo processo de galvanização, a fim de evitar a corrosão
do metal agora em risco de rompimento.
Tem culpa eu?
A obra do Engenhão com provável erro
de projeto e falta de qualidade na conclusão foi iniciada e tocada quase até o
fim pela empreiteira Delta – pertencente a Fernando Cavendish e agora falida,
depois de envolvida em mega-escândalos de corrupção da turma do Carlinhos
Cachoeira.
Como a Delta não suportou terminar a
empreitada, o tabalho foi encerrado pelo consórcio Engenhão, formado pelas boas
baianas empreiteiras Odebrecht e OAS.
Como as duas alegam que as falhas
foram cometidas pela Delta – que não pode mais ser responsabilizada e nem
punida por nada -, não aceitam arcar com os custos do problema.
Resultado: será a Prefeitura da
Cidade do Rio de Janeiro, com o rico dinheirinho público dos cariocas, quem vai
bancar o prejuízo...
Previsão sombria
Engenheiros já fazem uma séria
advertência sobre a superfaturada obra do Maracanã.
O material usado na cobertura do
Estádio Mário Filho, que não estava prevista no projeto inicial e encareceu a
obra em muitos milhões, não aguenta mais que dois anos.
Tudo corre o risco de ser
forçosamente trocado para as Olimpiadas de 2016 – a um custo que só Deus sabe,
bancado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro ou pelo consórcio de
empreiteiras que assumir a concessão do estádio...
Revanchismo em ação
Na sede da Fifa, na Suíça, comenta-se
abertamente que é necessária a substituição, urgentíssima, do Presidente da CBF.
A Presidenta Dilma Rousseff nem se
digna a olhar para a cara – e muito menos falar – com o cartola José Maria
Marin.
O motivo: Dilma acusa Marin de ter
sido “dedo-duro da ditadura militar no Brasil, responsável direto pela morte de
dois amigos” (dele, na guerrilha e terror urbano para implantar o comunismo no
Brasil, nas décadas de 60-70)...
Revanchismo tardio
O deputado federal Romário (PSB-RJ) e
o Ivo Herzog – filho do jornalista Vladmir Herzog, morto nas dependências do
Doi-Codi de São Paulo em 1975 – baixam na sede da CBF para entregar um
manifesto contra Marin.
Eles a saída dele da presidência da
entidade, por suas ligações com o regime militar de 1964 a 1985.
Como deputado estadual pela Arena, em
9 de outubro de 1975, Marin cobrou providências às autoridades militares contra
a presença de militantes de esquerda dentro da TV Cultura, onde Herzog
trabalhava.
Recadinho
Os presidentes dos Clubes Militar,
Naval e da Aeronáutica divulgaram nota ontem em ato comemorativo por 31 de
março de 1964 com ataques à Comissão Nacional da Verdade:
“E que não venham agora os democratas
arrivistas, arautos da mentira, pretender dar lições de democracia”, escreveram
os militares reformados. “Ao arrepio do que consta da Lei que criou a chamada
Comissão da Verdade”.
Jorge serrão
SEXTA-FEIRA, 29 DE MARÇO DE 2013
Lula pressiona Corinthians a aceitar Odebrecht como sócia para
BB liberar US$ 200 milhões e acabar o Itaquerão
A enorme chance de um retumbante
fracasso na precária infraestrutura para a realização da Copa do Mundo no
Brasil já é um dos temores mais concretos de desgaste pessoal para Luiz Inácio
Lula da Silva, queimando o filme da “gerentona” Dilma Rousseff em pleno
processo reeleitoral. Maior vergonha para Lula, um corinthiano roxo, é o alto
risco de não ser concluído o estádio Itaquerão, tirando São Paulo como sede da
competição da transnacional Fifa.
Nenhum banco com dirigentes tendo um
mínimo de bom senso aceita liberar US$ 200 milhões para a parte conclusiva do
estádio. O valor cotado em dólar (sempre oscilando) é um problemaço. Mas o pior
é a falta de garantias patrimoniais para o financiamento – seja pelo clube ou
pela empreiteira. Segunda-feira que vem, Dia da Mentira, pode ser cumprida a
verdadeira ameaça de paralisação da superfaturadíssima obra da Arena
Corinthians, em Itaquera, na intransitável Zona Leste da capital paulista.
Já raciocinando com a alta
probabilidade de ocorrer o cenário mais desfavorável, com a obra do Itaquerão
não terminando no prazo, por falta de verdinhas, o governo brasileiro e a Fifa
já definiram que o jogo de abertura da Copa do Mundo de Futebol será no Estádio
Mané Garrincha, em Brasília. Se isto realmente ocorrer, quem se ferra é Lula -
Nome certo para batizar o estádio, quando partir desta melhor para uma mais
excelente ainda.
O câncer maligno da incompetência,
sofrendo metástase com a tradicional corrupção tupiniquim, ronda a
desorganização da Copa no Brasil. Além de estádios concluídos com qualidade
questionável e a custos elevadíssimos e absolutamente fora da realidade, o
turista que vier assistir aos jogos vai sentir na pela a falta de estrutura
receptiva, em hospedagem, transportes terrestres nas capitais e estrutura
aeroportuária.
Luiz Felipe Scolari pode até formar
um time capaz de vencer a Copa de 2014. Mas o Brasil já conquistou,
antecipadamente, a Taça Mundial da Incompetência e Roubalheira pelo total despreparo
na montagem da infraestrutura para um evento internacional de grande porte –
que custará caríssimo aos cofres públicos e vai beneficiar apenas empreiteiros
ou quem fechou negócios com a Fifa – que ganhou isenção de impostos em todas as
operações, ao contrário do cada vez mais idiotizado eleitor-contribuinte
tupiniquim, rico, classe mérdia ou pobre, cada vez mais penalizado pela carga
tributária jamais reformada pelo governo da gastança sem qualidade e da
deslavada corrupção sem fim.
Itaquerice
Lula faz uma enorme pressão de
bastidores para que sejam liberados os US$ 200 milhões para terminar a obra do
Itaquerão.
Faltam nada menos que 46% dos
alegados recursos para finalizar a Arena Corinthians (futuro estádio Presidente
Luiz Inácio Lula da Silva).
Mas o BNDES, o Banco do Brasil e a
Caixa Econômica, por questões claramente legais, não podem emprestar dinheiro
para o Corinthians ou para a construtora Odebrecht.
Sem garantias
Bancos não podem conceder crédito a
Igrejas, partidos políticos ou clubes – a não ser naquela modalidade por
debaixo dos panos, indireta e ilegal, conhecida como mensalão.
A Odebrechet não aceita submeter seus
ativos como garantia para o financiamento do estádio corintiano.
O Corinthians não aceita que a
empreiteira entre como concessionária do estádio – o que daria a chance para
que a maior transnacional capimunista brasileira pegasse a grana emprestada.
A turma do Lula já faz pressão
interna no Corinthians para aceitar o jogo da Odebrecht ou terminar no prejuízo
– o que é péssimo para todos...
Vergonha Mundial
Além do Itaquerão com sério risco de
não acabar a tempo, o Brasil ficou com o filme queimadíssimo no mundo esportivo
por causa da interdição do Estádio Olímpico João Havelange, no Rio de Janeiro.
Outra obra faraônica em um local de
complicado acesso, ao absurdo custo de R$ 380 milhões para sediar os Jogos
Panamericanos de 2007 e projetada para atender à Olimpiada (perdão, Olimpíada)
Rio 2016, o Engenhão ficará interditado por tempo indeterminado.
Ventos acima de 63 Km por hora podem
botar abaixo a estrutura da cobertura do estádio, cujos tubos foram vítimas da
mínima falta de manutenção, pelo processo de galvanização, a fim de evitar a
corrosão do metal agora em risco de rompimento.
Tem culpa eu?
A obra do Engenhão com provável erro
de projeto e falta de qualidade na conclusão foi iniciada e tocada quase até o
fim pela empreiteira Delta – pertencente a Fernando Cavendish e agora falida,
depois de envolvida em mega-escândalos de corrupção da turma do Carlinhos
Cachoeira.
Como a Delta não suportou terminar a
empreitada, o tabalho foi encerrado pelo consórcio Engenhão, formado pelas boas
baianas empreiteiras Odebrecht e OAS.
Como as duas alegam que as falhas
foram cometidas pela Delta – que não pode mais ser responsabilizada e nem
punida por nada -, não aceitam arcar com os custos do problema.
Resultado: será a Prefeitura da
Cidade do Rio de Janeiro, com o rico dinheirinho público dos cariocas, quem vai
bancar o prejuízo...
Previsão sombria
Engenheiros já fazem uma séria
advertência sobre a superfaturada obra do Maracanã.
O material usado na cobertura do
Estádio Mário Filho, que não estava prevista no projeto inicial e encareceu a
obra em muitos milhões, não aguenta mais que dois anos.
Tudo corre o risco de ser
forçosamente trocado para as Olimpiadas de 2016 – a um custo que só Deus sabe,
bancado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro ou pelo consórcio de
empreiteiras que assumir a concessão do estádio...
Revanchismo em ação
Na sede da Fifa, na Suíça, comenta-se
abertamente que é necessária a substituição, urgentíssima, do Presidente da CBF.
A Presidenta Dilma Rousseff nem se
digna a olhar para a cara – e muito menos falar – com o cartola José Maria
Marin.
O motivo: Dilma acusa Marin de ter
sido “dedo-duro da ditadura militar no Brasil, responsável direto pela morte de
dois amigos” (dele, na guerrilha e terror urbano para implantar o comunismo no
Brasil, nas décadas de 60-70)...
Revanchismo tardio
O deputado federal Romário (PSB-RJ) e
o Ivo Herzog – filho do jornalista Vladmir Herzog, morto nas dependências do
Doi-Codi de São Paulo em 1975 – baixam na sede da CBF para entregar um
manifesto contra Marin.
Eles a saída dele da presidência da
entidade, por suas ligações com o regime militar de 1964 a 1985.
Como deputado estadual pela Arena, em
9 de outubro de 1975, Marin cobrou providências às autoridades militares contra
a presença de militantes de esquerda dentro da TV Cultura, onde Herzog
trabalhava.
Recadinho
Os presidentes dos Clubes Militar,
Naval e da Aeronáutica divulgaram nota ontem em ato comemorativo por 31 de
março de 1964 com ataques à Comissão Nacional da Verdade:
“E que não venham agora os democratas
arrivistas, arautos da mentira, pretender dar lições de democracia”, escreveram
os militares reformados. “Ao arrepio do que consta da Lei que criou a chamada
Comissão da Verdade”.