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domingo, 31 de março de 2013


COMENTÁRIO 161 de 31 de Março de 2013
Assuntos: TNP, Empréstimos, Sem noção, Orgulho, Traição, malandragem e coragem
  
O Tratado de não proliferação nuclear (TNP)
Cinco países são "estados dotados de armas nucleares",legitimadas pelo TNP: os EUA, Reino Unido, França, China e Rússia.  Quatro outros países soberanamente as possuem de fato: Índia, Paquistão, Coréia do Norte e Israel ". A África do Sul, também as teve, mas as desmontou. O TNP as proíbe, mas elas não o assinaram.
O Irã é acusado pela comunidade internacional de estar buscando obtê-las, o que é considerado  uma ameaça à paz mundial. Outros países têm em seu território armas nucleares de origem americana:  Bélgica, Alemanha, Turquia, Holanda e Itália (a Ucrânia as armazenou em seu território, mas foram repatriadas para a Rússia). Só o Irã que é ameaça?  Há uma incoerência, os que têm capacidade de atacá-lo com essas armas o acusam de ser um “Estado Criminoso”, podem ter outros motivos, mas por  procurar obte-las?
O caso do Irã não é da nossa conta. Já temos problemas suficientes, mas mais cedo ou mais tarde também teremos que ter nossas próprias bombas. Quem não dispor de armamento nuclear e de vetores para conduzi-lo está pronto para ser chantageado, e se não ceder, pode receber um insuportável castigo. Um exemplo poderia ser a Guerra das Malvinas, ainda que isto não possa ser comprovado: Há quem afirme que o bombardeio Vulcan que pousou no Rio de Janeiro alegando estar em pane conduzia uma arma nuclear. É óbvio que avisaríamos aos argentinos, e este seria o recado que, indiretamente, mandavam os britânicos: “Se perdermos usaremos a bomba. Todos notaram que a partir desse momento os portenhos cederam muito facilmente. Por que seria? Eles poderiam ter levado os kelpers para o interior do c ontinente, onde o Exército deles era muito maior, poderiam ter lançado seus dois submarinos modernos a afundar mercantes ingleses no outro lado do mundo, poderiam ter aceito a oferta russa de auxílio oculto, afinal guerra é guerra. Não ousaram. Teria sido pela ameaça nuclear? Não sabemos, mas pode ter sido.
Apenas uma conclusão: Ou se dispõe de armamento nuclear ou se estará sujeito a chantagem. A nossa renúncia unilateral devemos a traição do Collor que interrompeu o processo, do FHC que assinou o Tratado e a fraqueza moral do Lula face às pressões anglo-americanas.  É hora de uma governante de coragem denunciar esse Tratado discriminatório é a amostra do que nos espera, se quisermos ser realmente independentes.
Esse tratado, o TNP, é extremamente discriminatório e procura, a pretexto da segurança mundial, manter o status quo. Foi assinado sem contrapartida pelo apátrida FHC e está em tempo de ser denunciado. Ou ninguém pode ou nós também podemos.



Os empréstimos e a Guerra de 4ª Geração
Quando um governo necessita de recursos, seja para construir algo, seja para pagar dívidas ou mesmo para roubar, pode recorrer basicamente a três fontes: aumentar os impostos, imprimir dinheiro mesmo sem lastro ou pedir emprestado.
Aumentar os impostos aumenta a arrecadação até certo ponto e depois declina, pois inibe a atividade econômica. É fácil compreender que se os impostos chegassem a 100% nem haveria arrecadação pois ninguém produziria apenas para entregar o lucro, e o nível de nossos impostos certamente já ultrapassaram o ponto máximo de arrecadação.
Todos sabem que imprimir dinheiro aumenta a inflação, pois havendo mais dinheiro do que mercadorias estas aumentarão de preço – a conhecida inflação de demanda. O que os “monetaristas” fingem não saber é que pedir dinheiro emprestado causa o mesmo problema com o dinheiro que entra e ainda obriga ao pagamento, acrescido dos juros, quando não atrela a uma dependência servil. Realmente, em se tratando de uma nação, só uma coisa explica o pedido de empréstimos: a “comissão, a propina recebida.
É claro que foi o que aconteceu conosco. Estamos endividados sem necessidade. A bem da verdade, temos certa liberdade de manobra desde que o Lula transformou a dívida externa em interna, numa operação mais do que suspeita de mais propinas, pois os juros ficaram ainda maiores e a massa dos credores continuou sendo estrangeiros. Entretanto, isto permitiu a atual Presidente  reduzir soberanamente os juros, diminuindo substancialmente não só as despesas do orçamento como principalmente a evasão de dinheiro para o exterior, atitude talvez nem sonhada pelo governante anterior. De fato,alguns pontos percentuais na redução dos juros públicos, sobre a dívida interna de trilhões de reais,  liberaram centenas de bilhões anuais  para investimentos de infra-est rutura e outros de governo. Como vantagem adicional a baixa dos juros pagos pelas empresas produtivas  diminuem  custos e preços. É infundada a idéia de que juros altos detêm a inflação. Na verdade são uma das causas da “inflação de custos”.
 É claro que os credores não se conformarão e tentarão mudar o governo nas eleições. Explorarão as falhas da atual administração, que aliás são numerosas, e terão forte apoio de seus países. Essa é uma das razões da guerra de 4ª geração que fazem contra nós, que inclui o ambientalismo inibidor do progresso, o indianismo desagregador da coesão interna e o incentivo aos movimentos sociais que ameaçam subverter a ordem.
E daí? Existe alguma saída? – Sempre existe! A nossa passa pelo desenvolvimento independente. A redução dos juros já é um bom início, os credores brasileiros preferirão usar seu dinheiro em empreendimentos produtivos do que deixar rendendo pouco. Os estrangeiros procurarão outros mercados melhores ou investirão também na produção. A queda dos juros induziría, ainda, a desvalorização cambial, já que, eliminado o grande diferencial entre as taxas  de juros internas e as taxas deprimidas dos EUA, Europa etc., diminuiria o afluxo do capital externo, que mesmo sendo apenas especulador, vem “equilibrando momentaneamente” o balanço de pagamentos, em prejuízo do futuro. 
O Governo terá que imprimir para pagar o dinheiro retirado e isto causará inflação. È o preço, pois não há almoço grátis, mas uma certa desvalorização cambial dificultaria a entrada de produtos estrangeiros facilitando a industria local e criando empregos e em consequencia mercados.
Contudo, neste mundo conturbado, convém lembrar a necessidade de ter, ao menos, capacidade de dissuasão, pois dificilmente os exploradores desistirão de suas posições se tiverem oportunidade de tentar conservá-as de outra forma.

A Campanha do Desarmamento, as restrições e a redução no comércio de armas de fogo legais incentivaram a criminalidade, cujo número só aumentou pela certeza da não reação”. Em relação a 1980, as mortes por armas de fogo aumentaram 346%. Os crimes são, quase todos, cometidos com armas ilegais, geralmente, contrabandeadas pelo crime organizado. Bandidos não comprar em lojas e nem solicitam registram de seu armamento. 
O programa de desarmamento no Brasil, além de  propaganda enganosa, é um imenso fracasso.


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