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terça-feira, 29 de março de 2011



Felipe Recondo, de O Estado de S.Paulo 


BRASÍLIA -
 O processo de desmantelamento do esquema conhecido como mensalão federal (2005), a pior crise política do governo Lula, já tem data para começar: será a partir da última semana de agosto, quando vai prescrever o crime de formação de quadrilha. O crime, citado por mais de 50 vezes na denúncia do Ministério Público - que foi aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF) -, é visto como uma espécie de "ação central" do esquema, mas desaparecerá sem que nenhum dos mensaleiros tenha sido julgado. Entre os 38 réus do processo, 22 respondem por formação de quadrilha. 
Para além do inevitável, que é a prescrição pelo decorrer do tempo, uma série de articulações, levantadas pelo Estado ao longo dos últimos dois meses, deve sentenciar o mensalão ao esvaziamento. Apontado pelo Ministério Público como o "chefe" do esquema, o ex-ministro José Dirceu parece estar mais próximo da absolvição. 

O primeiro sinal político concreto em prol da contestação do processo do mensalão foi dado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao deixar o governo, ele disse que sua principal missão, a partir de janeiro de 2011, seria mostrar que o mensalão "é uma farsa". E nessa trilha, lentamente, réus que aguardam o julgamento estão recuperando forças políticas, ocupando cargos importantes na Esplanada.
comentário:
JN Disse já chegamos a um ponto em que ninguem mais será julgado e preso,,pois o tempo para julgamento de centenas de milhares de processo ultrapassa a qualquer prescrição.
Hoje os políticos não fazem as  coisas escondias como antigamente, sentido-se impunes, fazem tudo com transparência, botam nos jornais o seu preço para apoio da presidanta e/ou o que ela ache que é..

sexta-feira, 25 de março de 2011

PRESIDENTA NÃO É NADA, - TALVEZ LARANJA DO LULA


 

A PRESIDENTA FOI ESTUDANTA?

Com a palavra as(os) professoras(es) de português. Esta estará certa? Tirem suas dúvidas.

A presidenta foi estudanta?

Existe a palavra: PRESIDENTA?

Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?

Miriam Rita Moro Mine - Universidade Federal do Paraná

Tenho notado, assim como aqueles mais atentos também devem tê-lo feito, que a candidata Dilma Roussef e seus apoiadores, pretendem que ela venha a ser a primeira presidenta do Brasil, tal como atesta toda a propaganda política veiculada na mídia.

Presidenta???

Mas, afinal, que palavra é essa totalmente inexistente em nossa língua?

Bem, vejamos:

No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.

Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.

Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".

Um bom exemplo do erro grosseiro seria:

"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".

Por favor, pelo amor à língua portuguesa, repasse essa informação...

Miriam Rita Moro Mine - UFPR

quinta-feira, 24 de março de 2011

MERA COINCIDÊNCIA

Tribuna da Imprensa

 

terça-feira, 22 de março de 2011 |
 
Carlos Newton


Dizem que, depois dos 40 anos, ninguém mais pode acreditar em coincidências. Por isso, é bom refletir sobre a oportunidade do lançamento da próxima atração do SBT, a novela “Amor e Revolução”. Vai estrear no dia 5 de abril, às 10h 30min, e a ação transcorre entre 1964 e 1972, ou seja, nos anos de chumbo da ditadura militar.
A novela deverá ficar centralizada em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas terá gravações em Cuba, no Congo e na Bolívia para algumas cenas especiais, o que indica que um dos personagens será o próprio Che Guevara, que lutou nesses três países. As imagens que já vazaram para o YouTube mostram pesadas cenas de torturas cometidas pelos militares brasileiros que vão emocionar os telespectadores, especialmente no Planalto Central.
Como todos sabem, o SBT pertence a Silvio Santos, que sempre teve pavor de tocar em assuntos políticos na sua programação. Mas como dizia Vinicius de Moraes, “de repente, não mais que de repente”, eis que o simpático empresário-apresentador muda de comportamento e promove a produção de uma novela tipo cinema-verdade, em que os protagonistas-heróis são justamente os guerrilheiros que pegaram em armas contra o regime militar.
Realmente, Silvio Santos mudou muito desde que esteve com Lula no Palácio do Planalto, em setembro de 2009, pedindo ajuda para tirar da falência o Banco PanAmericano e seu grupo, o que incluía o SBT. É surpreendente como ele deu uma guinada de 180 graus para aceitar exibir  no horário nobre as abomináveis torturas cometidas por militares naquele período negro de nossa História.
Por coincidência, mera coincidência, é claro, apenas dois meses depois da visita de Silvio a Lula no Planalto, a Caixa Econômica Federal anunciou a compra de 35,54% do capital social do banco PanAmericano. O valor da operação foi de R$ 739,2 milhões e envolveu a aquisição da participação acionária representativa de 49% do capital social votante e de 20,69% das ações preferenciais do PanAmericano.
Recapitulando: os R$ 739,2 milhões da Caixa foram a primeira ajuda. Não adiantou nada. Depois, em 2010, o Fundo Garantidor de Crédito (órgão criado por bancos privados e estatais, incluindo a própria Caixa)entrou com mais R$ 2,5 bilhões. Também não adiantou. O Fundo então aumentou sua operação de socorro para cerca de R$ 4 bilhões. E não adiantou nada, mais uma vez. Até que, no 11 de fevereiro deste ano, vem a prestimosa presidente da Caixa, Maria Fernanda Gomes Coelho e anuncia que o banco estatal vai injetar mais R$ 10 bilhões no PanAmericano, que tem como controlador o BTG Pactual. Portanto, ao lembrar outro famoso apresentador de TV, Jota Silvestre, poderemos dizer que, no buraco negro do PanAmericano, só o céu é o limite.
É claro que também foi por coincidência, exclusivamente coincidência, que Silvio Santos agora teve a idéia de fazer uma novela exaltando a luta armada dos guerrilheiros contra o regime militar, embora até o presente momento o simpático apresentador jamais tivesse mostrado nenhuma simpatia, compatibilidade ou aproximação com a luta armada.
Muito pelo contrário. Silvio Santos sempre foi um capacho do regime militar. Conseguiu sua primeira TV, o canal 11 do Rio de Janeiro, durante o governo do general Geisel, usando tráfico de influência familiar. Na época, contratou para assessorá-lo na concorrência o jornalista Carlos Renato, que era primo-irmão de Dulce Figueiredo, mulher do então poderoso chefe do SNI, general João Batista Figueiredo, que era tão íntimo de Carlos Renato que o chamava de “Nanato”.
Simpaticíssimo, Carlos Renato passou a ficar de segunda a sexta-feira em Brasília, conhecia todas as autoridades, especialmente no Ministério das Comunicações, onde transcorreria a concorrência. A costura feita por Renato acabou dando certo, porque Roberto Marinho também preferia que Silvio Santos vencesse a concorrência, em vez dos outros dois concorrentes, muito mais fortes, a Editora Abril e o Jornal do Brasil. E assim se fez, o canal 11 caiu no colo de Silvio Santos.
Em 1979, Figueiredo assumiu o poder e Silvio Santos soube retribuir o favorecimento, criando em seu programa o quadro chapa-branca “A Semana do Presidente”. A bajulação deu certo. Sempre assessorado por Carlos Renato, em 1981 Silvio Santos obteve a concessão para operar o canal 4 de São Paulo, que se tornou a TVS da capital paulista. A partir das emissoras do Rio e de São Paulo, surgiu o embrião do SBT, que se expandiu rapidamente através de afiliações em todos os Estados.
Tudo coincidência, é claro, apenas coincidência. E agora esse capacho do regime militar, depois de se livrar da falência com auxílio do então presidente Lula, resolve montar um a novela de época, em que os heróis são justamente os membros da luta armada. E isso ocorre exatamente quando o Congresso Nacional vai discutir o projeto que cria a Comissão da Verdade, destinada a investigar exclusivamente os crimes cometidos pelos militares na ditadura, deixando de fora os crimes cometidos pelos guerrilheiros da luta armada, que mutilaram e mataram muitas pessoas que nada tinham a ver com o regime militar. E isso é mais do que sabido.
É claro que se trata apenas de concidência, não há dúvida. Inclusive porque, ao final de cada capítulo da novela eletrizante (haverá cenas de tortura com choque elétrico) a ser exibida pelo SBT, aparecerá escrito na tela que “qualquer semelhança com fatos ocorridos na vida real é mera coincidência”. E todos nós vamos acreditar, não é mesmo?
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DIREITO A VERDADE É ISSO

AUTOR DESCONHECIDO, MAS BEM INFORMADO
A primariedade demagógica do discurso de Obama



Caros amigos
Não é possível ouvir o discurso do populista “desengravatado” Barack Obama, sem identificar nele o atávico desprezo dos Yankes por nossa inteligência e seu perfeito conhecimento sobre a nossa falta de memória e endêmica vulnerabilidade à ovação demagógica. Afinal, ele, como político profissional, não poderia se desvincular nem abrir mão dos “maneirismos” que caracterizam a classe em todos os cantos do mundo. Há que se entender, portanto, o oportunismo que não poderia faltar em sua primeira visita ao gigante de chuteiras que, ainda amargando a ressaca do último carnaval, permanece alheio à verdade de seu passado recente e que, iludido com as mentiras do presente, não consegue enxergar a realidade do seu futuro!
Não deixou de citar a letra de um samba que, mesmo consagrando a imagem do Brasil no exterior, ensejou o fim da carreira de seu interprete, vítima do patrulhamento ideológico em vigor no Brasil desde antes da abertura democrática dos governos militares e que deu origem ao processo de controle de mentes e consciências, retratado nas contradições do discurso do ilustre visitante.
Ao referir-se ao tempo da “ditadura”, finge esquecer que o contragolpe de 1964 e os Governos que o consolidaram foram ao encontro dos mais fortes e legítimos interesses do seu país. Despreza a iniciativa dos brasileiros que, em plena vigência da Guerra Fria, defendendo a democracia e a sua própria liberdade, impediram a criação de uma ameaça inadmissível à segurança das Américas e à paz mundial e que, de outra forma, ensejaria, com muito mais razões do que hoje ocorre no oriente e no norte da África, a intervenção armada no Brasil.
Simula não saber que o “garoto pobre de Pernambuco” que chegou à Presidência da República iniciou sua carreira política e consagrou-se como líder sindical ainda sob o regime militar. Oportunidade que hoje é negada à grande massa de nordestinos desempregados e encurralados pela “bolsa esmola”, criada pelo tal pernambucano para permitir a eternização do seu partido no poder.
Tanta hipocrisia leva-me a crer que, quando se refere a um “compromisso com a inovação e com a tecnologia”, esteja de olho na sacrificada e solitária evolução conquistada pelos centros de pesquisa militares, particularmente da Marinha do Brasil, que nos permite hoje projetar não apenas o domínio, mas a completa independência em todas as áreas do emprego da energia do átomo.
Refere-se ao poder da democracia como o maior parceiro da esperança e do progresso humano e enaltece as efêmeras e falsas conquistas sociais dos miseráveis do Brasil, ao mesmo tempo em que falseia não saber da dificuldade que têm os atuais detentores do poder para definir o que seja a democracia, haja vista o “excesso” dela que, segundo eles, é proporcionada à Venezuela pelo “democrata” Hugo Chavez e à ilha de Cuba pelos irmãos Castro, aliados e mentores ideológicos de ontem e de hoje!
Menciona direitos universais que devem ser apoiados e garantidos em todas as partes do mundo e se esquece, ou finge que não se lembra, das manifestações de amizade e da admiração do governo brasileiro pelas ditaduras que hoje se constituem em ameaça aos interesses “libertadores” dos Estados Unidos da América e seus aliados preferenciais.
Elogiar para o mundo uma personagem como Dilma Rousseff, que pegou em armas para implantar no Brasil a Ditadura do Proletariado e que, declaradamente, não se arrepende de seu passado ou de seus ideais; enaltecer alguém que lutou pelo fim dos direitos mais básicos, apresentando seu sucesso como exemplo de perseverança, é negar aos brasileiros os ideais do “sonho americano”, é zombar da sua inteligência e desfazer da sua importância como seres humanos merecedores de respeito e de dignidade, é tratar-nos como gente de segunda classe, cuja cultura e evolução não permite enxergar além da retórica, povo destinado a ocupar lugar secundário na nova ordem globalizada da evolução mundial.
Que me perdoe o Sr Obama, líder de um povo admirável, mas senti-me ofendido com seu descaso pela verdade e com seu desprezo para com o futuro da liberdade e da democracia no Brasil. Senti-me ofendido pela primariedade demagógica do seu discurso!
Sua passagem por aqui, embora curta, prestou grande desserviço a tudo que diz que defende e que é apanágio e exemplo do povo que representa.
Paulo Chagas



Miriam Leitão
Enviado por Míriam Leitão e Alvaro Gribel - 23.3.2011 | 15h00m

COLUNA NO GLOBO
Vale estatal

A conversa entre o Bradesco e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, com o pedido para retirar o presidente da Vale é um dos mais indecorosos sinais de retrocesso da economia brasileira. O banco certamente vai ceder, porque o Bradesco não é lá de querer briga com governo. O espantoso é o sinal dado de estatização e a interferência do ministro da Fazenda.


Roger Agnelli é um executivo com defeitos e qualidades, que está há muito tempo no cargo, e se os acionistas quiserem podem e devem tirá-lo; nenhum problema. O que assusta é a forma, o motivo e os objetivos da ação de degola. O jeito certo de fazer isso é na reunião do conselho da Valepar, que é o grupo controlador da Vale. Lá, o governo como um dos acionistas, através do BNDES, pode propor a alteração, e os fundos de pensão, também. Uma conversa do ministro da Fazenda pedindo a cabeça do principal executivo de uma empresa privada é absurdo. O Tesouro tem golden share, mas essa ação especial tem função específica e não é para administrar a companhia.


A Vale tem estatuto, tem reuniões programadas dos seus acionistas, e seus executivos têm mandato e planos a cumprir. Mesmo com os votos do banco estatal e dos fundos de pensão não se consegue a proporção de dois terços necessária para interromper um mandato no meio e aprovar outra diretoria. O Bradesco tem percentual suficiente para bloquear a ação. Por isso é que houve a conversa entre Mantega e Lázaro Brandão, do Bradesco. Mas ela é inconveniente. Ministro da Fazenda não tem essa função; o local é inadequado porque tem que ser discutido pela assembléia de acionistas; o motivo é indecoroso: o governo vem tentando capturar a Vale para a roda das nomeações políticas. É uma reestatização, na prática.


Todo mundo acompanhou o passo a passo dessa intervenção governamental porque ela foi explícita; feita de críticas e reclamações públicas. O pretexto foi que o ex-presidente Lula não gostou quando pediu que a Vale construísse siderúrgicas no Brasil. A empresa não atendeu inicialmente às pressões. Há razões empresariais. Hoje, o Brasil tem capacidade ociosa em aço; em 2009, chegou a desligar seis altos-fornos. Ao mesmo tempo, há mercado abundante no mundo para matérias-primas como o minério de ferro e outros minérios produzidos pela Vale.


Roger Agnelli já foi tratado com tapete vermelho no governo, depois passou a ser alvo das reclamações públicas do ex-presidente. E começou o disse-me-disse. Isso atrapalha a companhia. Essa intervenção, se for consumada, vai mostrar que a empresa tem um gravíssimo problema de governança, já que voltará na prática a ser estatal. Se o governo for bem sucedido no primeiro momento, depois virão os outros cargos, as chefias intermediárias e aí a Vale vai se tornar um bom e apetitoso pasto para os indicados políticos como são algumas estatais brasileiras como os Correios, as empresas do sistema Eletrobrás, principalmente Furnas. Para quem ainda tem dúvidas das motivações do governo é bom lembrar o tamanho do lucro que a empresa deu no último exercício: R$ 30,1 bilhões. Definitivamente, a cobiça não tem bons propósitos.


No meio dessa briga, Agnelli tentou agradar o governo. Convidou o ex-presidente Lula para acompanhá-lo na viagem à África, entre outros salamaleques. Estratégia equivocada. O que ele tem a fazer é tratar da questão com a máxima transparência. O Bradesco deveria pedir que a questão seja levada ao local adequado, que é a reunião de acionistas. Os minoritários deveriam exigir que isso deixe de ser tratado intramuros, como um acerto entre ministro da Fazenda e um banqueiro, porque a Vale é uma empresa de capital aberto que tem contas a prestar aos seus acionistas. Tudo nesse caso é inaceitável. Não pelo Roger Agnelli em si. Ninguém é insubstituível. O que não é substituível é o processo de governança transparente, o cumprimento das normas, estatutos e acordos de acionistas da companhia.


Se o governo quer reestatizar a Vale que o diga, defenda seu ponto de vista, compre as ações dos acionistas — quem sabe, a Mitsui na crise japonesa tenha interesse em vender — e assuma os riscos do retrocesso. A ação furtiva é fora de propósito.


Nos últimos anos houve um aumento inequívoco da presença do Estado na economia, não apenas na multiplicação dos casos de compra de ações de grandes empresas — e grandes devedores — pelo BNDES. Alguns casos foram operação salvamento, outros foram intervenção no mercado. Os grandes projetos hidrelétricos têm grande presença estatal. Belo Monte é totalmente estatizado. Basta fazer uma conta de aritmética para ver quem é o dono da obra. Aliás, o governo é o dono, o financiador e o avalista do empréstimo. Se algo der errado, quem paga a conta é o contribuinte.


Por ser mineradora, a Vale tem grande impacto sobre o meio ambiente e tem direito de lavra concedido pelo governo. A pressão deveria ser em mais prestação de contas e mais transparência das ações de proteção ao meio ambiente e ressarcimento à sociedade. Mas o que o governo quer é um assalto à Vale.

sábado, 19 de março de 2011

Dilma usa ministro Cardozo de laranja para atacar militares contrários à Comissão da Verdade.

Por Jorge Serrão

Enquanto se preparam para sofrer uma tsunâmica reengenharia funcional, as Forças Armadas brasileiras sofrem mais um golpe ideológico-assimétrico do esquema revanchista pós-1964. A Presidenta Dilma Rousseff usou ontem seu ministro da Justiça como “laranja” para desferir mais um ataque aos militares, principalmente do Exército, contrários à instalação da Comissão da Verdade – que visa apenas a investigar exclusivamente os crimes (mortes, torturas, desaparecimentos, perseguições) atribuídos aos militares na repressão à luta armada que sonhava implantar o comunisno no Brasil, nas décadas de 60-70.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, mandou um recado direto aos militares que ainda resistem à constituição da Comissão: “Quem quiser resistir à busca da verdade, o fará nos termos da exposição democrática. A sociedade brasileira hoje quer a verdade. Se alguém é contra, que se expresse. Vamos apoiar esse projeto”. A nova tática do governo, combinada com a Chefona-em-comando Dilma, é que os “opositores” botem a cara para bater, publicamente. Quem se expuser, será enquadrado hierarquicamente e punido regulamentarmente.

Cardozo aproveitou para manifestar a posição da Presidenta Dilma, que assumiu o compromisso de implantar a Comissão da Verdade, durante evento realizado ontem, em Brasília, para homenagear mulheres perseguidas pelo regime militar e que foram presas e torturadas. Além de defender o pagamento de indenização para as “vítimas”, entre elas a Dilma, Cardozo exibiu a costumeira retórica revanchista, a pretexto de fazer justiça histórica:

“Essa homenagem a mulheres que estiveram na luta contra o período do obscurantismo do governo militar. Muitas mulheres tombaram, lutaram e algumas sobreviveram. Temos que resgatar essa memória e assumir os erros do Estado no passado para que isso não mais aconteça”. Cardozo homenageou, na cerimônia, três amigas de cela da guerilheira-terrorista Dilma Rousseff: Rose Nogueira, Rita Sipahi e Sônia Hipólito.

Edição do Alerta Total – http://www.alertatotal.net/
Leia mais artigos no site Fique Alerta – www.fiquealerta.net

General Luiz Eduardo  Rocha Paiva - R1/EB
UMA COMISSÃO “CHAPA BRANCA” 
General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva*

A mídia divulgou, há algum tempo, declaração do ministro da Defesa que os militares contra a Comissão da Verdade (CV) são da reserva, do grupo que discorda das mudanças no âmbito da Defesa e em número menor do que os favoráveis à apuração dos fatos. O Ministério da Defesa, posteriormente, emitiu nota afirmando estar superada a manifestação das Forças Armadas contrária à criação da Comissão.
Não seria politicamente correto reconhecer que a quase unanimidade dos militares da reserva e da ativa, em todos os escalões, vêem a Comissão facciosa e revanchista na forma como está sendo criada. O Projeto de Lei 7.376/2010, que cria a CV, estabelece sua composição por sete membros indicados pela presidente da República, cujo conceito do que seja democracia e liberdade está em seu discurso de posse ao dizer: “Minha geração veio para a política em busca da liberdade, num tempo de escuridão e medo --- Aos companheiros que tombaram nesta caminhada, minha comovida homenagem e minha eterna lembrança”. No Manual do Guerrilheiro Urbano (bíblia da esquerda revolucionária), Marighella orientava a guerrilha a lutar contra a redemocratização no Brasil, escrevendo: “o guerrilheiro urbano tem que se fazer mais agressivo e violento, girando em torno da sabotagem, terrorismo, expropriações, assaltos, seqüestros e execuções”. Seria ele um dos companheiros homenageados no discurso? Vítimas indiretas e agentes da lei mortos ou mutilados no cumprimento do dever pelos grupos guerrilheiros mereceriam, também, a “comovida homenagem e eterna lembrança” de quem se declarou sem rancor e presidente de todos os brasileiros. Ao contrário de muitos de seus companheiros, a presidente não reconhece que o objetivo da luta armada era implantar uma ditadura nos moldes da soviética, chinesa e cubana. Foi ciente desse propósito que a imensa maioria de sua geração e do povo não optou pela luta armada, apoiou o Estado e, ao mesmo tempo, os segmentos políticos e sociais que buscavam a redemocratização pela via legal.
A ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, ao tomar posse, declarou, com relação à CV: “devemos dar seguimento ao processo de reconhecimento da responsabilidade do Estado por graves violações de Direitos Humanos, com vistas à sua não repetição, com ênfase no período 1964-1985--- devemos aos que viveram aquele período e empenharam suas vidas generosamente, porque acreditavam na liberdade e na democracia”. Por que enfatizar o período 1964-1985, quando o Projeto determina 1946-1988? Parece explícita a disposição para se apurar, de fato, apenas as violações cometidas pelos agentes do Estado, pois guerrilheiros e terroristas que mataram e mutilaram em ações criminosas, muitas ainda não esclarecidas, são vistos pela ministra como credores e heróis “porque acreditavam na liberdade e na democracia”.
Os discursos sinalizam a parcialidade do Executivo onde a expressiva influência e presença de ex-guerrilheiros comprometem o processo de criação e a condução da CV. Cabe ao Legislativo corrigir as distorções do Projeto de Lei, a fim de assegurar autonomia e equilíbrio na Comissão, compondo-a com pessoas de pensamento distinto em relação aos setores por ela afetados, de preferência por historiadores. Uma Comissão facciosa alçará ex-guerrilheiros e ex-terroristas a heróis e vítimas inocentes, justificando, omitindo ou pintando seus crimes como ações de admirável idealismo democrático. Isso, por si só, levará à satanização de ex-agentes da lei, não importando, aos propósitos revanchistas, quem tenha violado direitos humanos. Muitos cidadãos defenderam o Estado por missão e idealismo, atributo não exclusivo da esquerda como alguns hipócritas propagam. Com base num quadro maniqueísta haverá intensa campanha para rever a Lei de Anistia, prevalecendo a corrente de maior poder político, pois o direito é filho do poder.
Por que não fazer o dever de casa, para o Brasil não ser denunciado constantemente, pela ONU, por desrespeito aos direitos humanos por agentes do Estado? Este problema ocorre hoje. Em mais de duas décadas de plenas liberdades democráticas, houve muito mais vítimas da omissão ou da violência do Estado, legítima ou não, e de criminosos do que nos vinte anos do regime militar.  Entre elas, estão cidadãos honestos e suas famílias, que são massacrados por quadrilhas de bandidos ante a inépcia do Estado em prestar-lhes segurança. Estão as vítimas em episódios como os do Carandiru, de Eldorado de Carajás e das zonas periféricas das grandes cidades. Estão seres humanos, inclusive menores, em nossos presídios e instituições de recuperação onde são tratados como escória. Diferente de muitos que se envolveram na luta armada, essas vítimas não são das classes favorecidas, não têm sobrenome, não defendem a ideologia marxista e, assim, não contam com a solidariedade da esquerda radical – revanchista, incoerente e hipócrita – encastelada nos Poderes da União, nem são indenizadas pelas violações que vêm sofrendo. Por outro lado, a fonte dos recursos do crime organizado – os senhores de colarinho branco – permanece intacta, pois galgou os mais altos escalões da sociedade e tem assegurada a impunidade. Se no regime militar tínhamos os anos de chumbo, como denominar os últimos 25 anos?
A Nação não anseia por esta Comissão, pois a história da luta armada será conhecida por pesquisas em arquivos já abertos e relatos voluntários de participantes dos eventos. A história não reflete verdades absolutas, mas sim versões de eventos, cabendo a cada um formar sua ideia. Portanto, o pensamento de quem apoiou o Estado não deve continuar sob patrulhamento. A propalada necessidade de reconciliação nacional é uma falácia, pois não há cisão social remanescente do regime militar ou as Forças Armadas não seriam instituições da mais alta reputação no País.1* Professor emérito e ex-comandante da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército



sexta-feira, 18 de março de 2011

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QUEBRA-QUEBRA NA USINA DE JIRAU    17-03-2011
A grande obra eleitoral do PAC  (JN)

Operários de uma das maiores obras do PAC se revoltam
Por Cássia Almeida - O Globo - 17/03/2011
PORTO VELHO. Dezenas de ônibus incendiados. Toda a área de lazer, uma lavanderia e três caixas eletrônicos destruídos. Mais de 20 detidos e uma multidão de trabalhadores com malas nas costas, abandonando seus empregos. Esse foi o cenário visto ontem no canteiro de obras de uma das maiores construções em  andamento no país, a usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, em Porto Velho.
- Nunca tive tanto medo na minha vida. Como faço para sair desse inferno? - perguntava um dos 20 mil operários contratados para tocar uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
De acordo com trabalhadores, a destruição começou no tarde de anteontem, depois que um operário foi agredido pelo motorista de um dos 400 ônibus usados para transporte de pessoal na área da usina. Operários reclamam da truculência de seguranças e motoristas e da falta de uma ouvidoria e de meios de transporte para Porto Velho nos fins de semana.
Em comunicado, a Camargo Corrêa e o Consórcio Energia Sustentável do Brasil disseram que 45 carros e ônibus foram destruídos e que houve um "ato de vandalismo isolado, sem qualquer relação com as empresas". 

Creditos: averdadesufocada

Nas mãos de Fux, o país que nos permitirão ser
Caberá ao novo ministro do STF definir o futuro da Lei da Ficha Limpa. O que está em jogo não é a sorte de um punhado de políticos de péssima reputação, mas as chances de o Brasil se transformar em uma nação que respeite a si mesma.


Como você que lê estas mal digitadas sabe melhor do que eu, o sistema político brasileiro permite que gente barra pesadíssima permaneça anos e anos a fio montada em apetitosos cargos eletivos. Principalmente quando essas pessoas têm uma boa retaguarda, isto é, grana, os melhores advogados, sobrenomes importantes, influência na administração pública e, às vezes, impérios de comunicação. As distorções do sistema se realimentam. O poderoso fica mais poderoso, o abusado mais descarado, e o privilegiado torna-se intocável.
 
Poder e patifaria têm se misturado com tanta frequência no Brasil que muitos eleitores perderam a crença na possibilidade de se fazer política no país com o mínimo de dignidade. Mesmo os mais céticos, porém, sentiram no cangote um sopro de ânimo em junho do ano passado, quando entrou em vigor a Lei Complementar 135, mais conhecida como Lei da Ficha Limpa (veja a íntegra)
Ela nada mais fez do que estabelecer os critérios para aplicar uma regra que constava há 16 anos da Constituição Federal (artigo 14, parágrafo 9º), a de que a “probidade administrativa” e a “moralidade para o exercício do mandato, considerada a vida pregressa do candidato”, deveriam ser protegidas na definição dos casos de inelegibilidade de candidatos. Trata-se, portanto, de um mandamento constitucional, que tem por finalidade garantir a lisura do processo eleitoral.

O projeto de lei, nascido de uma campanha popular, tinha como pressuposto uma ideia facilmente compreensível: se é preciso ter bons antecedentes (muitas vezes sujeitos à comprovação por certidão negativa) para obter uma colocação no setor privado ou assumir o mais modesto dos cargos públicos, não se pode exigir menos de quem deseja definir os destinos da nação, no Executivo ou no Legislativo. Por isso, ficariam proibidos de se candidatar aqueles com condenação em órgãos colegiados da Justiça, quem renunciou para evitar responder a processo de cassação de mandato, administradores com contas rejeitadas pelos tribunais de contas etc.

A aprovação da Lei da Ficha Limpa, por um Congresso de péssima imagem e necessitado de fazer agrados à opinião pública em ano eleitoral, contrariou as previsões de nove entre dez analistas políticos. Uma vez editada a lei, as especulações predominantes eram de que a Justiça não a declararia válida. Outro palpite furado. No Tribunal Superior Eleitoral (TSE), formou-se ampla maioria em favor da aplicação imediata da lei.
 
No Supremo Tribunal Federal, a primeira tentativa de resolver a questão bateu na trave. 5 a 5. O presidente da corte, Cezar Peluso, complicou as coisas ao deixar de usar as duas ferramentas de que dispunha: desempatar a votação ou declarar, nos termos do regimento do STF, que a decisão do TSE prevaleceria por não ter se alcançado no Supremo a maioria necessária (de seis ministros) para derrubá-la.
 
Foi um mau momento do Supremo. As eleições do ano passado foram realizadas sem que se conhecessem as regras válidas para registro de candidaturas, situação que levou o Congresso em Foco a lançar um abaixo-assinado digital para cobrar uma definição sobre o assunto.  
De certa forma, essa decisão veio quando o STF considerou inelegível o senador eleito pelo Pará Jader Barbalho. Mas a deliberação decorreu da mera aplicação de procedimentos regimentais, mantendo-se no mérito o empate de 5 a 5. Metade entendeu, e entende, que a Lei da Ficha Limpa só deveria ser aplicada a partir das eleições municipais de 2012. A outra metade, que ela deveria valer para as eleições do ano passado.

Sobram argumentos constitucionais e jurídicos, extremamente sólidos, favoráveis à imediata aplicação da lei. Não tratarei disso aqui. Se você quiser ir fundo no exame desse lado da questão, veja no You Tube os votos dos ministros Carlos Ayres Britto e Ellen Gracie

Incrível é que, quase seis meses depois das eleições, a polêmica não acabou, e... pior... há chances de retrocesso. Para isso, bastará que o 11º ministro do STF, o recém-empossado Luiz Fux, resolva acompanhar Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Peluso, Celso de Mello e José Dias Toffoli, liberando as porteiras para os candidatos das eleições passadas questionados em razão da Lei da Ficha Limpa. Nessa hipótese, o próprio Jader poderia reclamar o mandato de senador.

Um cenário desse tipo carimbaria, mais uma vez, o Brasil como terra das insanidades burocráticas e da insegurança jurídica. Mas provocaria dois danos ainda mais graves. Frustraria, de modo implacável, a vontade popular, e nos deixaria mais longe de aprimorar um sistema político hoje em séria necessidade de transformação. A Lei da Ficha Limpa não acaba, nem acabará, com os políticos desonestos. Impõe apenas alguns freios, que representam um passo fundamental no aperfeiçoamento da nossa democracia. 

Bloquear ou retardar esse avanço, decisão que o Supremo largou nas mãos do ministro Fux, terá grande impacto no Brasil que poderemos ser nos próximos anos. Dependendo dela, ou tomaremos a estrada de um país em mudança, que valoriza as aspirações da sua gente e ousa desafiar o dragão da corrupção, ou seguiremos o rumo da nação dominada por tecnicalidades e formalismos jurídicos que nos empurram de volta à mediocridade de um sistema político deformado. 

Quando se fala do futuro da Lei da Ficha Limpa, pois, o que está em jogo não é a sorte de um punhado de políticos de péssima reputação, mas as chances de o Brasil se transformar em uma nação que se dê ao respeito.


                                                                                         ***

Você não vai acreditar, mas 17 dos 24 deputados distritais de Brasília declararam apoio à campanha criada para tirar deles o direito a 14º e 15º salários. O tema foi tratado aqui em coluna anterior. Para ver a opinião de cada deputado, CLIQUE AQUI.

* Jornalista, criou e dirige o site Congresso em Foco. Mais informações na seção Quem somos. 

quarta-feira, 16 de março de 2011

""COMEÇÃO" DA VERDADE"" - Quer comer a metade


Nós enterramos os nossos mortos.
Eles só lembraram dos deles , na hora de receber indenização.

Dirceu quer apurar meia verdade, - Só  que a meia verdade de Dirceu é uma inteira mentira.   Visto que duas situação não são mensuráveis:  a gravidez e a verdade.  Não existe meia verdade, assim como não existe meia gravidez.  A Função precipuamente da "Comessão" da Verdade, é colocar Dilma no meio de uma conflito político militar, já que Dilma está ocupando a cadeira dos sonhos de Dirceu, e isso ele não diz, mas também não é de seu caráter perdoar.
 Dilma cria do comunismo familiar e atuante na luta armada urbana, até agora tem demonstrado firmeza e isenção nesse início de governo. A  par de,  ter-se unido em favorecimento da campanha presidencial, com uma corja tanto ou mais maléfica para o País, ou em” igualdade” com o comunismo, diferenciando-se apenas no tópico  entre “ idéias” financeiros e ideais ideológicos.   
 A realidade política dos primeiros meses comprovaram  que ao se unir aos PMDBiscas -  ou DBestas, (não quero dizer Bostas por questão de ética)
  Dilma e seu "guru maléfico "  lula,  acabaram por  parir  e fortalecer   a formação  de uma camarilha de cortesãos, da qual acabará por se tornar refém. 
  Dilma vem contrariando a política externa de lula que deixou o País  mal visto no exterior,  a ponto de lula se tornar pessoa  não grata na ONU,  um órgão dos  seu sonhos, que acabou virando pesadelo.

Voltando ao Zé Bígamo de duas caras, - ou mais. O que ele pretende e tentar rebaixar possível aprovação de Dilma numa  segunda eleição .
Zé não quer apuração de verdade, Zé quer apenas se manter na mira dos holofotes de onde foi trocado por  Dilma. 
 A esquerda no poder  fruto da democracia resgatada pelos militares , exigiu do Congresso  uma  aprovação de  anistia ampla geral e irrestrita.  Daí em diante , os militares cônscios de seus deveres para com a Pátria e não com governos, - engoliu sapo”, manteve-se em seus afazeres, cumprindo seus deveres, adaptando-se as ”novas” normas de ação e contribuindo em muito para o sucesso do governo da esquerda,   - mesmo quando ele se mostrou ser um governo de ditadura sindicalistas  e de probidade embrionária, tudo em favor da paz e do crescimento do País.  Nesse sentido aceitou   de mente aberta,  a “imposição” de  entrega de toda documentação existente sobre a era do governo militar democrata, exigida pelos  esquerdo patas , pululantes  no Planalto, enquanto seu chefe  fazia turismo e propaganda em proveito próprio, distribuído do nosso povo,  as riquezas entre a rale sobrevivente do comunismo internacional.
Nesse contexto houveram muitos chefes militares que julgavam que essas informações, verídicas, pois se travam de documento, originais da comunidade de Informações,  fossem divulgados, tornando assim a verdade cristalina capaz de sepultar definitivamente essa fase terrível para ambos os lados. Lêdo engano.  Toda documentação foi trancada no Arquivo |Nacional, onde só eles tem acesso. (tente acessar)

Alguém tem dúvida de que mortos e feridos quase se igualaram durante a repressão?  
 - Que os dois lados tinham Paes, Mães, parentes e amigos?
 - Que tiveram suas vidas transtornadas pela insanidade da guerrilha urbana e rural?
 - Os militares por dever profissional sabem perfeitamente o que é uma guerrilha, mas... o outro lado finge  não saber, apesar de serem os protagonistas.   
- Alguém  desconhece que a luta armada da esquerda não tinha nada a ver com a contra revolução democrática, de 31 de março?      
- Que  seus preparativos já estavam sendo executado desde 1960.
 - Que  em 1964  já  era a quarta tentativa de tomada do poder pelos comunistas e seus  laranjas socialistas?
 - Que os adeptos da luta armada   explodiam bombas  indiscriminadamente, sem se importar,  onde e quais seriam as vitimas,, somente para uma demonstração de poder de fogo.
 - Que orgulhosos panfletavam cada evento sangrento, assumindo sua  autoria?

O que se sabe de tortura são contadas por quem se diz ter sido torturado,  e o fazem agora, -  com fins lucrativos, - enquanto  esses mesmos, se calam  quando participaram de justiçamento. ( 3 militantes tem o poder de condenar a morte, quem  eles pensam que podem prejudicar seus intento, é a lei de Mao Tse Tung), e o fizeram por inúmeras vezes, tendo até justiçado quem nada tinha a ver com a luta armada.

Concluindo:

Finalmente, com uma bomba armada em lugar incerto e não sabido, preste a explodir, a “X” horas, com risco de centenas de mortos inocentes ( a exemplo da explosão do aeroporto de Guararapes)  ninguém ”abre” com um interrogatório de acordo com a Convenção de Genebra, que por sabedoria não incluem em seus artigos a guerrilha e o terrorismo.
“É a hora em que  a vida se atrela ao tempo”. E o que tinha de ser feito, tinha de ser feito, - e rápido. A tortura matou?  Não sei. Mas sei que salvou muitas vidas inocente.

Pretendia  apenas ao iniciar,  encaminhar o artigo de  Carlos Newton da Tribuna da Imprensa de hoje, mas meus dedos coçam quando leio ou ouço falar  de Zé Dirceu, principalmente o polegar da mão direita, ...  (o que mais uso  ao digitar) , o pai do mensalão e seus 40 ladrões, hoje muito bem inseridos e remunerados no governo de Dilma..
Por isso, e pela importância da matéria  vou encaminha-los ao site averdadesufocada onde o artigo poderá ser lido.
O Editor de Reservativa

http://www.averdadesufocada.com/index.php?option=com_content&task=view&id=4863&Itemid=1


  


terça-feira, 15 de março de 2011

Por CLÓVIS ROSSI
Nunca antes? Nada disso 
GENEBRA - Reinaldo Gonçalves é professor titular de economia internacional na Universidade Federal do Rio de Janeiro e um dos raros acadêmicos de esquerda que não se deixou cooptar por uma boquinha no governo ou até por menos, como um convite para jantar com os poderosos de turno.
Fez o que deve ser o papel do intelectual: mergulhou nos dados do IBGE e do Fundo Monetário Internacional para desafiar a propaganda governamental sobre as incríveis façanhas do governo Lula.
Montou tabelas que mostram o seguinte, em resumo apertado:
1 - Os 4% de crescimento médio do governo Lula colocam-no apenas em 19º no campeonato nacional de progresso econômico, entre os 29 presidentes desde a proclamação da República.
Perde, por exemplo, para Itamar Franco e José Sarney.
2 - Quando começou o governo Lula, o Brasil representava 2,9% do PIB mundial. Quando terminou o governo Lula, o Brasil representava 2,9% do PIB mundial. Portanto, estagnou na competição global. E ficou longe dos 3,91% de 1980.
3 - Em matéria de variação comparativa do PIB, no período 2003/ 2010, o Brasil fica em humilhante 96º lugar, entre 181 países. Está no meio da tabela e abaixo até da média mundial de crescimento, que foi, no período, de 4,4%.
4 - Em matéria de renda per capita, a do Brasil evoluiu de US$ 7.547 para US$ 10.894, entre 2003 e 2010. Mas a sua posição no ranking mundial só piorou. Estávamos em 66º lugar e caímos para 71º.
Só para cutucar o cotovelo dos "argentinofóbicos", a renda per capital da Argentina é cerca de 50% maior que a do Brasil, com seus US$15.064. E ela melhorou, do 61º lugar para o 51º.
Não quer dizer com toda a numeralha que o governo Lula foi um desastre. Ao contrário. Mas tampouco foi o milagre que a sua propaganda apregoa. Simples assim.

segunda-feira, 14 de março de 2011

PORQUE NÃO ME UFANO DE SER BRASILEIRO !

 A "COMEÇÃO"   DA "VERDADE"   já pagou a Silvio Santos   R$ 4 bilhões, pela missão de transformar heróis em bandidos e bandidos em heróis.


O SBT do Sílvio Santos, que vendeu um banco quebrado para a Caixa Econômica Federal e saiu sem um tostão de prejuízo, está lançando a novela "Amor e Revolução". Estréia no dia 31 de março. Nela, os militares são mostrados para milhões de telespectadores como torturadores, verdadeiros animais. Vocês, suas famílias, seus filhos, seus netos, serão tratados como cães. Serão olhados como bandidos. Como assassinos. Como a escória deste país. A história está sendo reescrita. A Comissão da Verdade já pagou  R$ 4 bilhões para o Sílvio Santos. O trailer está aí em baixo. Divirtam-se, melancias. Vocês serão os primeiros, seus covardes! Vocês não sabem com quem estão tratando ao abrir as portas para José Genoino. Vocês estão dando um aval para tudo que vem por aí. Vocês estão jogando as Forças Armadas na lama.
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