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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Já não podemos dizer nada!
Em 14 de de abril de 1930, aos 36 anos, Vladimir Maiakóvski, o maior poeta russo da era contemporânea, deu um fim trágico à sua atormentada vida. Matou-se porque perdeu toda a esperança e se viu diante de uma estrada sem saída. Sua obra é absolutamente revolucionária, como revolucionárias eram as suas idéias. Mas o poeta, dizia ele, por mais revolucionário que seja, não pode perder a alma! Ele acreditou piamente na Revolução Russa e pensou que um mundo melhor surgiria de toda aquela brusca e violenta transformação. Aos poucos, porém, foi percebendo que seus líderes haviam perdido a alma. A brutalidade crescia. A impunidade era a regra. O desrespeito às criaturas era a norma geral. Toda e qualquer reação resultava em mais iniqüidades, em mais violência. Um stalinismo brutal assolou a pátria russa. Uma onda avassaladora de horror e impotência tomou conta de seu espírito, embora ainda tentasse protestar. Mas foi em vão. Rendeu-se e saiu de cena. Em 1936, escreveu Eduardo Alves da Costa o poema No caminho com Maiakóvski, que resume sua desoladora tragédia. "... Na primeira noite eles se aproximam/ e roubam uma flor/ de nosso jardim./ E não dizemos nada./ Na segunda noite, já não se escondem:/ pisam as flores,/ matam nosso cão,/ e não dizemos nada./ Até que um dia,/ o mais frágil deles/ entra sozinho em nossa casa,/ rouba-nos a luz e,/ conhecendo nosso medo,/ arranca-nos a voz da garganta./ E já não podemos dizer nada." Nestes tristes tempos, muitos estão vivendo as angústias desabafadas neste poema. Também acreditaram em líderes milagrosos, tiveram esperanças em dias mais serenos, esperaram por oportunidades melhores e sonharam com paz e alegria. Nunca imaginaram que, em seu lugar, viriam a impunidade, a violência, o rancor e a cobiça. Os que chegaram ao poder, sem nenhuma noção de servir ao povo, logo revelaram a sua verdadeira face. O País está vivendo uma fase de completo e total desrespeito às leis. A Lei Maior, aquela que o País aprovou por meio de seus representantes, não existe. Para uns, todas as leniências. Para outros, todos as violências. Nas grandes cidades, dois governos, duas autoridades: a tradicional e a dos marginais. No campo, ausência de direitos e deveres. Uma malta de desocupados, chefiados por líderes atrevidos e até debochados, está conseguindo levar o desassossego e a insegurança aos milhões de trabalhadores rurais que ali se esforçam para sobreviver. Isso já vem acontecendo há muito tempo e não há sinal de que alguma autoridade pretenda submetê-los às penas da lei. Ao contrário. Eles gozam de imenso prestígio junto ao presidente, que não se acanha em lhes dar cobertura e agir com a maior cumplicidade. A ausência das autoridades tem sido o grande estímulo para que esses grupos, e outros que vão surgindo, venham conseguindo, num crescendo de audácia e desrespeito, levar o pânico aos que vivem do trabalho no campo. A mesma audácia impune garante também a expansão das quadrilhas de narcotraficantes em todo o País. A cada dia que passa eles chegam mais perto de nós. Se examinarmos com atenção os acontecimentos destes últimos dois anos, dá para entender o nosso medo. Quando explodiu o caso do Waldomiro Diniz, as autoridades estavam na obrigação de investigar tudo e dar uma punição exemplar. O que se viu? Uma porção de manobras para encobrir os fatos e manter os esquemas intocáveis. E qual foi a reação do povo? Nenhuma. Roubaram uma flor de nosso jardim, a flor da decência, da dignidade, da ética, e nós não dissemos nada! Quando, da noite para o dia, dezenas de deputados largaram suas legendas e se bandearam para as hostes do governo, era preciso explicar tão misteriosa adesão. O que se viu? Uma descarada e desafiadora alegria no alto comando do País! E qual foi a reação do povo? Nenhuma. Eles nem se esconderam. Pisaram em nossas flores, mataram o cão que nos podia defender. E nós não dissemos nada! Quando um parlamentar, que integrava a tal maioria, veio denunciar o uso de recursos públicos, desviados de forma indecente, com a conivência dos altos ocupantes do governo, provando que a direção do PT e do governo sabiam de tudo e de tudo se haviam aproveitado, qual foi a reação do povo? Nenhuma. Eles nem se importaram com o fato de terem sido descobertos. O mais frágil deles entrou em nossa vida, roubou a luz de nossas esperanças e, conhecendo o nosso medo, ainda se deu ao luxo de arrancar a nossa voz da garganta! Será que vamos aceitar? Não vamos dizer nada? Será que o povo brasileiro perdeu de vez a sua capacidade de se indignar? A sua capacidade de discernir? A sua capacidade de punir? Acho que não. Torço para que isso não esteja acontecendo. Sinto, por onde ando e por onde vou, que lá no mar alto uma onda de nojo está crescendo, avolumando-se, preparando-se para chegar e afogar esses aventureiros. Não se trata, simplesmente, de uma questão eleitoral. Não se cuida apenas de ganhar uma eleição. O importante é não perder a alma. O direito de sonhar. A vontade de viver melhor. Colocar este momento como uma simples luta entre governo e oposição é muito pouco. E derrotá-los, simplesmente, também é muito pouco, diante do crime que eles praticaram contra as esperanças de um povo de boa-fé. O que vai hoje na alma das pessoas é o corajoso sentimento de que é preciso vencer o pavor e o pânico diante da audácia dessa gente, não permitindo que eles nos calem para sempre. Se não forem enfrentados, se não forem punidos, se seus métodos e processos não forem repudiados, nosso futuro terá sido roubado. Nossa voz terá sido arrancada de nossa garganta. E já não poderemos dizer nada.
Sandra Cavalcanti, professora, foi deputada federal constituinte, secretária de Serviços Sociais no governo Lacerda, fundadora e presidente do BNH E-mail: sandra_c@ig.com.br
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
PT -Seu desgoverno e as Forças Armadas - a Revolução Petista em marcha
REFLEXÃO – III
Partido dos Trabalhadores
Seu desgoverno e as Forças Armadas - a Revolução Petista em marcha
Ternuma Regional Brasília
Por Aluisio Madruga de Moura e Souza
Na atualidade, escrever na internet sobre o desgoverno do PT, após tudo o que tem sido publicado na imprensa escrita, falada e televisada pode parecer a muitos como um “disparate”. Mas estou convicto que não o é.
Por total incapacidade ou omissão dos verdadeiros democratas, os comunistas, no final do século passado, após terem sido derrotados em 1964, voltaram a dominar vários setores da política nacional. Veio o novo século e com eles os tempos mudaram.
Depois de uma campanha milionária e mal explicada, liderados pelo senhor Luís Inácio Lula da Silva, os comunistas mais cruéis e violentos chegaram ao governo, multiplicaram-se, avolumaram-se e viraram “estrelas”.
Com eles veio o comunismo disfarçado e o terrorismo institucionalizado, marcado por “saques” dissimulados ao erário público, em prol deles mesmos e a tentativa de continuarem no governo. Visam à busca do poder, ou seja, o domínio total, não só do Executivo, como também do Legislativo e do Judiciário. Para isso necessitam do controle das mentes das massas, o que estão conseguindo com os “vales alimentação, escola e tantos outros” que redundam na compra da barriga do pobre. Por intermédio da corrupção compram várias consciências, desde membros dos três poderes e até alguns industrias. Está tudo dominado!
Surgem as perguntas e todas sem resposta.
Por que o prefeito do PT Celso Daniel foi seqüestrado, assassinado ou justiçado? Foi porque não quis mais participar de esquemas de obtenção de dinheiro que estariam em curso no PT? Foi porque sabia demais? Foi porque poderia vir a ocupar, no governo federal, o lugar de José Dirceu? Foi por que iria acabar, ou atrapalhar, a escalada dos justos?
E o prefeito de Campinas, o Toninho do PT? Quais as razões pelas quais foi assassinado?
O José Dirceu e o Genoino eram companheiros de luta armada, sendo que o primeiro na guerrilha urbana e o segundo na guerrilha rural. Foram guerrilheiros escolhidos por Lula para ocupar cargos no topo do governo.
Governaram o país. Deu no que deu. Surgiu o “mensalão”.
No lugar do José Dirceu, o Presidente colocou, como Ministra Chefe da Casa Civil, outra guerrilheira urbana, a senhora Dilma Rousseff.
Não fosse o deputado Roberto Jefferson, com o dedo indicador bastante sujo, como a maioria dos políticos e de outras autoridades nacionais, apontar toda a falcatrua coordenada pela cúpula do PT, visando sua manutenção no governo e a busca da implantação de um partido único no Brasil, até hoje, e quem sabe para sempre, estaríamos sem nada saber.
Quanto ao Presidente Lula, este é um homem “inocente”, atrapalhado, que profere discursos lamentáveis, óbvios, fala dos pais que “nasceram analfabetos”, mas não dos problemas nacionais que necessitam urgentemente de solução como saúde pública, educação e segurança, além de muitos outros. Pisoteia a escola e aqueles que fazem esforços para estudar, quando estufa o peito e se vangloria de ter chegado à Presidência da República sem ter curso superior, formação esta desnecessária e inútil (nas entrelinhas).
É um homem tão virtuoso e tão heróico que conseguiu chegar à Presidência da República com o cérebro do Dirceu, com o trabalho de um marqueteiro como Duda Mendonça, com a generosidade financeira inesgotável de Marcos Valério, com a militância cega, com a ganância infinita e irresponsável de alguns industriais e com o desvario popular.
Mas quem governaria seria o José. O Dirceu, que é bem mais astuto, inteligente, frio. Ele que, ainda hoje, permanece nos bastidores, à distancia, como um grande diretor teatral da chamada corrente majoritária do PT, que acaba de ser reestruturada dentro do partido.
No palco, o ator principal interpreta tão magnificamente, que consegue temperar as suas falas com piadas e expressões inadequadas para um Presidente. Boas piadas e analogias engraçadas. Quase convence de que tudo é real, verossímil. Tudo pelo povo, pelo Brasil. Além de presidente amador é também artista amador. Aliás, hoje no Brasil do Partido dos Trabalhadores amadorismo é moda.
O Presidente é uma estrela. Vermelha! Bem Vermelha. Como também é amigo do ditador Fidel Castro, dos Presidentes Hugo Chávez, Ivo Morales e fundador do Foro de São Paulo, com Fidel Castro e outros, organização internacional da qual fazem parte várias organizações terroristas.
Tem boas intenções... Não sabia e continua não sabendo de nada. Do esquema do mensalão, das malas de dinheiro e muito menos do recente escândalo dos cartões corporativos. Como também não sabiam o Dirceu, Genoino, João Paulo e tantos outros. Que traição! Também, quem mandou confiar no Delúbio e no Silvinho. É, Silvinho, este mesmo que acabou de ser condenado pelo STF a prestar serviço comunitário, sem que nem mesmo constasse da sentença aonde e para quem. Este é o Brasil no qual ninguém consegue mais se indignar.
Roberto Jefferson não diz, mas sugere uma grande questão: para que tanto dinheiro? Seria para saldar dívidas de campanha? Sendo o PT um partido de trabalhadores, popular, por que e para que tanto luxo, tanta pompa, tanta ostentação?
O dinheiro (muito dinheiro), além da simples corrupção pessoal, deve estar servindo para financiar o Governo e o PT e tudo que ainda não sabemos ou só imaginamos saber.
O MST e o MLST, por exemplo, quem os financia, dirige, manobra, desloca? Hoje, depois da invasão da Câmara dos Deputados já sabemos que o MLST é dirigido por Bruno Maranhão, ex-militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), amigo particular de Lula e militante de projeção no PT. Essa organização recebe verba do governo, como o MST e tantas outras. Elas, assim como a CUT, são o braço armado do PT.
Mas os que atuam nestas organizações ainda não pararam para pensar que muitos militantes que ajudaram a fazer a revolução russa, chinesa, cubana etc, por serem considerados mão-de-obra, não tiveram benefícios especiais. E outros, por serem considerados ideologicamente fracos e saberem demais, entraram no mesmo rol dos “traidores”. Tiveram milhares de parceiros e companheiros assassinados, familiares torturados e mortos e tratamento desumano como todo o povo.
Chega de desgoverno em busca do caos, para em seguida, das cinzas, estabelecer um governo ditatorial, de partido único, como ocorre há mais de 48 anos, em Cuba.
Visite o site: www.ternuma.com.br
Aluisio Madruga é autor dos livros: Guerrilha do Araguaia - A Grande Verdade e Documentário: Desfazendo Mitos da Luta Armada
domingo, 17 de fevereiro de 2008
BRASIL 44 ANOS DEPOIS - A ESQUERDA NÃO MUDOU. - SUA META É O ERÁRIO E O PODER.
domingo, 17 de fevereiro de 2008
17:29
ABRIL DE 1964
DISCURSO DE CARLOS LACERDA , GOVERNADOR DO ESTADO DA GUANABARA.
Antes, durante e depois da crise, o Governador Lacerda esteve no centro dos acontecimentos. E, como é de seu feitio, pronunciou-se diversas vezes com a maior veemência. Na tarde do dia 1º de abril, anunciando ao povo a vitória das forças comandadas pelo General Olímpio Mourão Filho, o Governador da Guanabara fêz declarações através do rádio, declarações que constituem verdadeira súmula do que ele dissera até então.
Depois de se dirigir às donas de casa, pedindo-lhes que se mantivessem calmas, o Governador passou a analisar o Sr. João Goulart, seu Governo e as causas que determinaram a necessidade do seu afastamento. “De herdeiro de alguns hectares de terra, transformou-se, em poucos anos, em proprietário de mais de 550 mil hectares – uma área igual a quatro vezes e meia o território da Guanabara.”
E prosseguiu: “Associado do Sr. Wilson Fadul (que por isso foi ser Ministro da Saúde, e não porque seja um cientista), em quatro anos, com dinheiro do Banco do Brasil, e com dinheiro cuja origem não explica, o Sr. João Goulart transformou-se num dos homens mais ricos deste País, com três bois por hectare em suas fazendas”.
“O Sr. João Goulart é um leviano que nunca estudou – e não estudou porque não quis, não é porque não pôde. E agora, no Governo do País, queria levar-nos ao comunismo.”
Explicando que discordara da investidura do Sr. João Goulart na Presidência da República, mas terminara aceitando-a, disse o Governador Lacerda: “Eu o conhecia bem. Mas, como bom democrata, submeti-me à vontade da maioria, quando entrou em vigor a fórmula do Parlamentarismo. Mas o Sr. João Goulart não queria governar. Adulava, de dia, os trabalhadores que condenava ao desemprego, de noite. O Sr. João Goulart jurou fidelidade ao Parlamentarismo, para logo em seguida impor o plebiscito, e todo o povo votou. Eu não votei porque achava que o plebiscito era uma palhaçada, e repito que era”.
“Quem quiser fazer reformas deve ter a honestidade de dizer que as fará sem reformar a Constituição.
Há necessidades de se fazer reformas, e eu acho que se pode fazer isso sem se mexer na Constituição. Mas o Sr. João Goulart não queria isso. Montou um dispositivo sindical nos moldes fascistas, com dinheiro do Ministério do Trabalho, dinheiro roubado do imposto sindical, roubado do salário dos trabalhadores, para pagar as manifestações de bandeirinhas e as farras dos homens do Ministério do Trabalho.”
“Ao mesmo tempo, começou a criar dificuldades para a Imprensa, para os jornais, para o rádio e a televisão, iniciando um processo de escravização dos homens livres que fazem a imprensa do nosso País. Depois de criar as dificuldades, o Sr. João Goulart oferecia-se para resolvê-las, enquanto dava curso ao processo de entreguismo do Brasil à Rússia. O Sr. João Goulart foi o maior entreguista que já teve este país.”
Continuando seu discurso, acusou o ex-presidente Goulart de iniciar o solapamento da autoridade militar, entregando os comandos militares a gente sem prestígio nas Forças Armadas. “O desprestígio” – disse Lacerda – “atingiu a todos os setores do Governo, os Ministérios Civis e a própria Casa Civil da Presidência, onde estava Darcy Ribeiro, um instrutor de tupi-guarani, que acabou reitor da Universidade de Brasília sem jamais ter sido professor”.
Dizendo que os brasileiros honrados que votaram em João Goulart não tinham dado seu voto ao comunismo (“portanto Jango enganou o povo”),
Lacerda fêz referências elogiosas aos Generais Castelo Branco e Mourão Filho, atacando em seguida o Almirante Aragão (“sem condições para ser almirante”), e aludindo ao Cabo José Anselmo: “A Marinha é tão ruim que um cabo pode ser estudante de Direito. Em nenhuma Marinha do Mundo, nem nos Estados Unidos, nem na Rússia – um cabo tem tempo para estudar Direito. E o Sr. João Goulart acobertou, patrocinou, estimulou toda essa gente, jogando marinheiro contra soldado, farda contra farda, classe contra classe, brasileiro contra brasileiro”.
“Assim, não era possível que Marinha, Aeronáutica e Exército suportassem mais tamanha impostura e tamanha carga de traição.” E concluiu: “Deus é bom. Deus teve pena do povo”.
Carlos Lacerda
Comentarios do Editor
Em vermelho, a cor da desgraça, do sangue e da traição, e não menos do satanás , colocamos os erros da esquerda , representados pelos atos insanos do Presidente João Goulart, e que hoje se repetem nas ações desastradas de Lula e seu bando de esquerda. Coincidência ou não, ambos de esquerda, ambos entreguistas de nosso patrimônio, e ambos êpedeutas por convicção.
Em verde, cor de nossas matas, que guardam nossas riquezas Lacerda fecha o discurso, com um final feliz, a intervenção das Forças Armadas em defesa da Nação Brasileira.
Meu amigo, a quem prezo os ensinamentos, Cel. Sampaio Loureiro (R/1 ) , - que todos percebiam sua "finesse" de cavalaria ao primeiro olhar, me dizia: " militar não põe a mão na bosta duas vezes", - esperamos que sim.
A vez de limpar o esgoto da República é função, primeiro do Senado e para isso foi constituído, em segundo lugar, mas não em segundo plano ao Supremo Tribunal Federal.
Essas são as últimas esperanças pacíficas do povo.
O que vem depois, será o comunismo e o caus. E ai teremos de "enfiar a mão na bosta, " reformulando as premissas do Cel. Loureiro
Cabore
CPI DE MENTIRA - LULA EXIGE SIGILO SOBRE GASTOS DA FAMÍLIA EM FARRA COM DINHEIRO PÚBLICO
GASTOS SOB SIGILO
Dos mais de R$ 78 milhões gastos pelo Governo Lula em 2007, na farra dos cartões federais, mais de R$ 16 milhões foram autorizados pela Secretaria de Administração da Presidência da República.
Desse total até agora, já foram descobertos mais de R$ 200 mil usados por seguranças dos filhos do presidente Lula da Silva em compras absolutamente irregulares. Por isso, Lula empenhou-se, nessa semana, na criação e formação de uma CPI de Mentira que é mais uma desmoralização para o Congresso: não vai investigar despesas da família do Presidente, sob a alegação cínica de que devem ficar secretas por questão de segurança nacional .
Como a sociedade brasileira vai saber, já que é seu direito, onde, em quê e por quem foram gastos R$ 59 milhões não divulgados pela Controladoria Geral da União? E onde, em quê e por quem foram gastos R$ 13 milhões da Presidência da República ainda em segredo. Diante desse novo escândalo de corrupção do Governo Lula, muita mais grave do que os abusos dos ministros recordistas em gastos com cartões federais -Matilde Ribeiro (demitida) Altemir Gregolim e Orlando Silva - são os cometidos pela Presidência.
Foram R$ 16 milhões em 2007, mais do que o valor total do Governo em 2004, de R$ 14.1 milhões. Pior: desses R$ 16 milhões, muitos gastos suspeitos de seguranças dos filhos de Lula, em São Paulo e Santa Catarina . Depois de reclamar, inicialmente da Controladoria Geral da União (CGU). Por ter publicado as irregularidades e, em seguida vetado a divulgação das despesas relacionadas com sua família, o presidente Lula voltou a insistir em declaração, nessa semana, que isso é "segredo de Estado e ninguém precisa saber".
Além de não ter proteção constitucional, essa atitude do Presidente só faz aumentar as suspeitas e a confusão. Afinal, a sociedade brasileira não quer saber das intimidades da esposa, dona Marisa Silva, nem dos filhos do Presidente, mas quer e tem o direito de saber dos gastos que eles estão fazendo com o dinheiro público. Como já alertaram ilustres magistrados do País, isso não é questão de segurança nacional, mas questão de interesse nacional porque muitos estão se locupletando na farra com os cartões federais.
Por que dos R$ 78 milhões gastos pelos 12 mil cartões do Governo em 2007, foram
permitidos saques em dinheiro9 de R$ 58 milhões para despesas não comprovadas? Por que dos 150 cartões corporativos da Presidência, apenas 68 tiveram suas contas apresentadas pela Corregedoria Geral da União e 82 ai8nda permanecem com seus dados sigiloso? Por que dos R$ 16 milhões gastos pela Presidência mais de R$ 13 milhões ai8nda estão sob total segredo? Por que as maiores despesas feitas pelos seguranças dos filhos de Lula são materiais de construção, ferragens, autopeças, postos de gasolina e supermercado? Será que, tanto ABC quanto em Santa Catarina, os segurança ou o9s filhos de Lula estão construindo alguma mansão com dinheiro público?
Como envolve os filhos de Presidente, tudo isso está exigi8ndo explicações de Lula. Vejam-se os absurdos em nome do segurança da filha de Lula, Laurian Silva: R$ 13.366,00 em loja de autopeças. Foi para alguma revenda própria?
R$ 3.833,00 em apenas três lojas de materiais de construção. Foi para a reforma de alguma casa da família? R$ 1.584,00 em uma única livraria. Foi para material escolar dos netos? R$ 2.142,00 em um posto de gasolina, num único dia, em 09 de outubro de 2007. Foi para abastecer a frota particular? Além de irregularidades são despesas injustificáveis, verdadeiros abusos. E tudo autorizado pela Presidência da república. Não dá para confiar nessa CPI de Mentira do Governo em acordo com um Congresso desmoralizado. É melhor aguardar a apuração correta e isenta do Tribunal de Contas da União. Basta de enganação! Chega de cinismo.
Fonte : Fatorama 17 Fev 2008 pg 6
ESTAMOS BEM ARRANJADOS
17/02/2008
Como sabem pessoas bem informadas, o governo terá ampla maioria na CPI a ser instalada sobre cartões corporativos. Governistas, mensaleiros, aproveitadores ou coisa que o valha serão 14 dos 24 integrantes da tal comissão. Eles ficarão também com os cargos de relator e de presidente. Resumindo, o galinheiro foi entregue a raposas espertíssimas e malandras, capazes de provar, por exemplo, que Renan Calheiros é santo.
As Comissões Parlamentares de Inquérito, teoricamente importantes, mas inúteis na prática, têm atemorizado os petistas antes seus adeptos fervorosos. Não podendo evitá-las os PTbulls do Congresso manobram para ficar com o controle dos cargos estratégicos. Conforme dados do Senado e da Câmara, das 24 comissões instaladas desde 2003, 77% dos cargos ficaram com parlamentares petistas ou aliados.
É de se perguntar onde estavam os partidos de oposição. Afinal, estes têm o importante papel de garantir a democracia, que sem eles se extingue na vontade onipotente da situação. Por que, então, teria a oposição durante tanto tempo consentido na farsa das CPIs? Curvaram-se o PSDB e o PFL (hoje Dem) por má fé, comodismo, medo ou simplesmente por solidária afinidade com o PT? Afinidade parece ser o caso do PSDB, partido que, ressalvadas honrosas exceções, tem se mostrado conivente com o governo petista.
A inexistência de verdadeiros partidos de oposição e a ausência de lideranças combativas e eficientes estão entre as causas da impunidade deste governo que segue comodamente escorado na blindagem impressionante de Lula da Silva, um cidadão acima de qualquer suspeita que nada vê, nada ouve, nada sabe. E sem partidos programáticos, disciplinados e ideológicos que fizessem frente aos escândalos e falcatruas, tudo rapidamente se dilui numa sociedade intoxicada pela propaganda que encoberta, convence e manipula.
No caso da CPI dos cartões corporativos, essas fontes de abusos, desperdícios e mau uso do dinheiro público, ou seja, dos impostos escorchantes que pagamos, foi inicialmente proposto por um deputado (pasmem) do PSDB, que FHC e Lula da Silva não fossem investigados. Manobra esta indecente e destituída de inteligência, pois deu a entender que o ex-presidente FHC teria também que ocultar deslizes com os cartões por ele criados. Agora a oposição quer evitar a CPI mista (Câmara e Senado) para concentrá-la no Senado onde petistas e mensaleiros amigos estão em posição de equilíbrio e não de predomínio como na Câmara.
Se isso não acontecer melhor estancar a farsa, desistir de vez de encenar mais uma ópera bufa. Chega de perder tempo, de enganar a platéia no picadeiro do circo Brasil, de pagarmos deputados e senadores polpudos salários e imensos privilégios para nada. Do jeito que está ajeitado para o governo do PT essa CPI se tornará mais um motivo para envergonhar brasileiros de brio e dotados de discernimento.
Diante de fatos tão vergonhosos conclui-se que nossos representantes, tanto no Legislativo quanto no Executivo, chegaram ao nível mais baixo de nossa história politica. Estamos no tempo em que aproveitadores travestidos de representantes do povo se vangloriam de suas negociatas, e que vergonha na cara se tornou artigo raro ou inexistente. O Congresso Nacional se apequenou e rasteja diante do Executivo. É o serviçal por excelência do presidente da Répública, a voz do dono, sua marionete preferida. Tudo é comprado. Tudo é corrompido descaradamente. Nunca nesse país a política foi mercadoria tão indecorosa. Degrada-se a República no esbanjamento das cortes, na amoralidade dos Poderes constituídos, incluindo o Judiciário.
Distribuídos fartamente os cartões corporativos, louvados pelo próprio Lula que disse ter sido esse mecanismo de controle a única coisa boa que FHC fizera, tornaram-se nas mãos de centenas de funcionários e de ministros de ministérios inúteis a moeda que jorra sem limites dos caixas dos bancos. Vai-se à forra. Ética, responsabilidade, respeito, compostura são valores fora de moda na era PT.
Deslumbrada a maioria aplaude, elege e reelege quadrilheiros e seus chefões. É fácil ludibriar um povo cuja mentalidade do atraso foi forjada durante séculos. Tivemos uma "embriogenia defeituosa" e achamos natural não termos partidos políticos como definidos por Benjamim Constant: " partido é uma reunião de homens que professam a mesma doutrina". Bastam para nós esses clubes de interesses onde poucos se destacam por honradez ou coerência.
No momento não temos instituições capazes de proteger o País de si mesmo. O povo segue invertebrado, hipnotizado, assistindo BBB e espelhando-se no espetáculo televisivo degradante das intrigas torpes, da ignorância, do sexo animal, do mau-caratismo. Na política vigora como nunca a lei de Gerson: "levar vantagem em tudo, certo? O resto que se dane. Estamos bem arranjados.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.
mlucia@sercomtel.com.br
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Equipe de Lula compra jóia com cartão e faz saques em dólares na Suíça, Nova York e Havana
Ou estou enganado?
Edição de Terça-feira do Alerta Total Por Jorge Serrão Exclusivo
- O chefão Lula da Silva não será acusado de entrar no Brasil com dinheiro não-declarado. também não será questionado sobre os gastos estranhos ou saques em moeda estrangeira realizados com o cartão corporativo BB Visanet Internacional chapa-branca, durante suas inúmeras viagens ao exterior.
Afinal, por que interessa saber porque a turma do Lula detonou US$ 129 mil dólares no cartão corporativo em Cuba?
O saque aconteceu em uma financeira espanhola que representa o sistema Visa em Havana, durante o recente encontro de Lula com o moribundo Fidel Castro.
Aqui no Brasil, Lula e sua família poderão gastar o que quiserem ou precisarem (como os R$ 70 mil mensais em ternos), pois não serão mais alvo de investigações da CPI dos Cartões (que deveria se chamar CPI da Pizza).
Ninguém na comissão vai querer saber por que o Palácio do Planalto torrou R$ 53.449 reais na compra de produtos de embelezamento – incluindo o famoso Botox, no ano passado.
Também serão ignorados os gastos elevados com a segurança em Florianópolis e São Bernardo do Campo (onde moram seus filhos).A CPI dos Cartões deixará de investigar por que um assessor de Lula fez dois saques elevados, em dinheiro vivo, entre os dias 24 e 28 de janeiro de 2007, durante a participação do presidente no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça.
A primeira retirada foi no valor de US$ 30 mil dólares cash.
Antes de retornar da viagem, ocorreu outro saque em espécie no valor de US$ 79 mil dólares.O saque com o cartão BB Visanet ficou registrado no banco suíço com o número 39C985.
Mas isto não interessa à CPI e nem por que e como o dinheiro foi gasto pela equipe presidencial.
Acompanharam Lula nesta viagem a Davos os ministros Celso Amorim (Relações Exteriores), Guido Mantega (Fazenda), Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.Outro gasto com cartão no exterior que a equipe de Lula teria dificuldades de justificar numa CPI se refere aos US$ 123 mil dólares sacados no Chemical Bank, em Nova York, em 25 de setembro de 2007, quando Lula discursou na abertura da 62ª Assembléia Geral das Nações Unidas.
O saque é estranho porque nem a despesa de viagem é bancada pelo Brasil.
Quem paga é a ONU.
Pior ainda seria justificar a compra de uma jóia durante esta viagem aos EUA. Na seleta joalheria Cartier, na 5ª Avenida, em Nova York, foi comprado um relógio masculino Santos Dummont pela bagatela de US$ 16 mil dólares.
Claro, pago com o cartão de crédito da Presidência.
A jóia é extra-fina, de ouro, com placas de platina e correia de cromo de crocodilo.
Curiosamente, a compra foi registrada 22h 30min (hora de NY).
Neste horário, são comuns as compras feitas a portas fechadas a clientes VIPs, por motivos de segurança.
No caso brasileiro, de Segurança Nacional; capaz de justificar este e outros gastos estranhos nos cartões.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Com o Governo americano, o buracao e mais em baixo.
A PdVSA (estatal do petróleo venezuelana) anunciou nesta terça-feira a suspensão das relações comerciais e do fornecimento de petróleo e de produtos a ExxonMobbil por causa das ações judiciais e das medidas econômicas tomadas pela gigante norte-americana em face da espoliação de seus benes promovida pelo governicho do tiranete Hugo Chavez.
No ano passado, o governo venezuelano decretou a "nacionalização" do setor de petróleo, dando à estatal PdVSA o controle das jazidas e das refinarias de grupos estrangeiros na promissora Faixa do Orinoco. A ExxonMobil e a ConocoPhilips negaram-se a participar do novo sistema de empresas mistas posto em prática pela PdVSA e solicitaram a arbitragem de várias instâncias internacionais. Na semana passada, decisão da Corte Superior de Londres e dos tribunais da Holanda e das Antilhas Holandesas determinou o congelamento de US$ 12 bilhões de ativos da PDVSA no mundo.
DOIS MINISTROS DE LULA METERAM A MÃO NA BUFUNFA
Dois ministros embolsaram ajuda indevida
Leila Suwwan - da Sucursal de Brasília
Depois dos cartões corporativos, outra forma de pagamento de despesas de ministros e servidores revela irregularidades.
Em 2007, o ministro dos Portos, Pedro Brito, e o secretário-executivo da Fazenda, Nelson Machado, então ministro da Previdência, embolsaram de forma indevida R$ 8.300 e R$ 18 mil, respectivamente.O dinheiro é uma ajuda de custo para quem é transferido de cidade. Ambos mudaram de funções, mas nunca saíram de Brasília.As informações sobre os pagamentos estão na rubrica "restituições e indenizações" do Portal da Transparência -o mesmo que trouxe as revelações sobre os cartões corporativos do governo. O portal é mantido pela CGU (Controladoria Geral da União).Esses valores foram pagos pelo governo a título de "ajuda de custo", uma indenização prevista em lei para o servidor público que muda de cidade para assumir um novo posto. No caso de Brito, a "mudança" foi apenas de pasta.Ele saiu do Ministério da Integração em março, foi anunciado para a Secretaria dos Portos em abril e tomou posse em maio. Mas a Presidência lhe pagou o valor equivalente a um salário como "ajuda de custo", no dia 31 de julho.Segundo sua assessoria de imprensa, Brito nunca deixou de ter residência oficial em Fortaleza e apenas passa a semana em Brasília, onde se hospeda em apart-hotel com o auxílio-moradia pago separadamente. Fazia isso enquanto ainda era ministro da Integração Nacional.Já no caso de Machado, a "ajuda" foi paga com mais rapidez e pelo Ministério da Previdência, do qual foi o titular até 29 de março, quando Luiz Marinho tomou posse na reforma ministerial. Uma semana depois, no dia 4 de abril, ele foi nomeado para sua atual função na Fazenda, também em Brasília.Apesar disso, foi feito um ofício que o "devolvia" ao governo de São Paulo. A data do ofício é do dia 10 de abril, conforme informação da assessoria de imprensa da Previdência. Nos dias 12 e 13 de abril foram feitos dois depósitos em sua conta: R$ 83,40, por indenização de transporte, e R$ 17.986,05, equivalente a seu salário.O valor se refere à sua remuneração como funcionário da Receita em São Paulo, de onde foi requisitado, mais 60% do salário de ministro. "A remuneração, no caso aqui, é a de São Paulo, porque a daqui é uma miséria", disse Machado.Machado disse à Folha que ele tem direito a essa verba porque foi "demitido" e não fez a devolução ao Tesouro, mesmo não tendo mudado. "É uma indenização pela exoneração."Ele confirma que não chegou a fazer a mudança de seus pertences, devido ao novo convite de trabalho em Brasília.De acordo com o decreto 4.004 de 8 de novembro de 2001, o servidor tem direito à ajuda de custo para despesas de "viagem, mudança e instalação" quando é mandado para servir "em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente". Mas a ajuda deve ser devolvida se o deslocamento para a nova sede não ocorrer em 30 dias ou se o servidor regressar em menos de 90 dias, segundo o mesmo decreto.Procurada a respeito do caso de Nelson Machado na segunda-feira, a Controladoria Geral da União afirmou que o argumento apresentado, conforme repassado pela reportagem, é "inadequado"."É o caso de ressarcimento, devolver a indenização", disse Luiz Navarro, secretário-executivo da CGU."Não está correta a leitura de que é uma "indenização" por demissão. É para ajudar e compensar as despesas de instalação no novo local", completou. Ele disse que acionará sua equipe para analisar o caso. Ontem, procurado novamente pela Folha, a CGU afirmou que só poderá comentar os casos após uma investigação.Há outro caso de recebimento dessa verba por ministro que depois assumiu outro posto em Brasília, mas o prazo excede o limite do decreto: o ex-ministro da Agricultura Luis Carlos Guedes Pinto cedeu o posto a Reinhold Stephanes em março e só assumiu a vice-presidência de Agronegócios no Banco do Brasil em julho.Os outros dois ministros que fizeram uso dessa verba foram os ministros Roberto Mangabeira Unger (Planejamento de Longo Prazo) e Marta Suplicy (Turismo), que assumiram as funções neste ano e não moravam em Brasília antes disso.Os valores recebidos a título de "restituições e indenizações" estão no Portal da Transparência da CGU, de forma separada do atual escândalo das farras dos cartões corporativos.Além da ajuda de custo, há outros pagamentos aos ministros, como o auxílio-moradia. Eles têm direito a até R$ 1.800 mensais (R$ 21,6 mil ao ano).
Fonte Portal dos Democratas
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
PAC PLANO DE ACELERAÇÃO DA CORRUPÇÃO
Prefeitura de Maringá (PR) recebe R$ 20 milhões do governo Lula para revitalizar local; casas divulgadas em site não são da área
JOSÉ MASCHIO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MARINGÁ (PR)
O Ministério das Cidades liberou recursos de R$ 20 milhões para Maringá (a 428 km de Curitiba) desfavelizar um bairro já urbanizado. A obra, que pode chegar a R$ 25,2 milhões com contribuições do governo do Paraná e do município, é anunciada no site do governo federal como parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para urbanização de favelas no Estado.
Na apresentação do projeto, no site do governo federal, fotos de quatro casebres são exibidos como se fossem localizados no bairro Santa Felicidade.
A Folha apurou que três deles não existem em Maringá. O outro, visitado pela reportagem, é a casa de uma catadora de papel em um fundo de vale no Jardim Alvorada 3, na zona norte da cidade. Só que o Santa Felicidade fica na zona sul.
Além de as fotos exibidas não serem do Santa Felicidade, os moradores do bairro (267 proprietários no total) dizem que a prefeitura quer usar a verba do PAC para expulsá-los do local. O prefeito Silvio Barros 2º (PP) nega (leia texto ao lado).
O prefeito é irmão do ex-líder do PP na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP), e do mesmo partido do ministro Márcio Fortes (Cidades). No site oficial do deputado, o Santa Felicidade aparece como obra do patriarca da família, Silvio Barros, que, prefeito de Maringá em 1976, iniciou o processo de desfavelização da cidade, que hoje diz não ter favelas.
Foi na gestão de Silvio Barros que, por meio do programa Profilurb, com recursos do Banco Nacional de Habitação, as primeiras 30 casas foram construídas no bairro.
Em 1983, sob Saíd Ferreira, o local foi transformado no que é atualmente, com a construção de mais 237 casas no sistema mutirão, em que as casas eram entregues sem as repartições internas.
"A gente viveu no bairro em seus piores momentos, sem asfalto e esgoto. Agora que já temos tudo isso, inclusive creche e escola, eles querem que a gente saia porque a região é valorizada", disse Maria Conceição Silva, 62, uma das moradoras transferidos da favela Chácara 15, em 1983, para o local.
Na época, muitas das mulheres trabalharam como serventes no mutirão. "Tivemos dois anos de carência, mas pagamos pelo terreno. Hoje nos querem fora. E falam que é desfavelização. Onde já se viu favela como o nosso bairro? Minha casa tem oito cômodos", disse Tereza Luísa da Silva, 59, que ampliou a casa nos últimos anos.
A professora da Universidade Estadual de Maringá Ana Lúcia Rodrigues, 45, coordenadora do Observatório das Metrópoles (rede nacional de pesquisadores sobre a ocupação das regiões metropolitanas), disse que o projeto da prefeitura é contrário ao Estatuto das Cidades, já que a reurbanização não beneficia a população.
"É um claro processo de segregação da população de baixa renda, ao se propor que uma parcela ou a totalidade dos moradores -não se sabe, porque o projeto é mantido em segredo- deixem seus lares em nome de uma revitalização."
Quando as casas foram construídas no Santa Felicidade, em 1983, existia na zona sul um curtume que depreciava o setor imobiliário na região. Hoje, com a instalação de um condomínio residencial de luxo, a área é uma das mais valorizadas da cidade. Donos de imobiliárias consultados estimaram em R$ 260 o m2 na região.
"O prefeito usa a verba do PAC para retirar o enclave pobre de uma região que querem que seja de luxo", disse a advogada Jaqueline Batista Pereira, que defende os moradores.
Quem crê no Planalto faz papel de bobo
O governo está detonando a credibilidade que os contribuintes precisam dispensar ao poder público
PRESIDIDO POR UMA "metamorfose ambulante", o governo está detonando a credibilidade que os contribuintes precisam dispensar ao poder público. Precisam, porque pagam para ser governados por pessoas confiáveis. Em três episódios, quem acreditou no governo fez papel de bobo. São eles o do uso dos cartões de crédito por funcionários da Presidência, o alcance do desmatamento da Amazônia e a reação oficial ao embargo das importações de carne pela União Européia.A Presidência da República teve três anos para lidar a sério com os seus cartões de crédito corporativos. Em vez de respeitar a patuléia, o Planalto entrincheirou-se, bloqueando pedidos de informações apresentados no Senado. Coisa do comissariado, pois os cartões são transparentes e rastreáveis. Além disso, o Tribunal de Contas teria acesso a todos os extratos. Tudo o que o governo fez nos últimos dias poderia ter sido feito em 2005, mas prevaleceu a prepotência. Ela persiste na tentativa de blindar as contas da pequena corte de Nosso Guia.No caso do desmatamento da Amazônia, no dia 24 de janeiro Lula fez saber que estava preocupado com a expansão da rapina da floresta. Seis dias depois, assessorado pela turma da motosserra, sugeriu que o Ministério do Meio Ambiente estava fazendo "alarde". O ponto de vista do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, prevaleceu sobre o da ministra Marina Silva.Tudo bem, Stephanes merece crédito. Eis que no dia 30 de janeiro a União Européia decide embargar as importações de carne brasileira. Seu ministério respondeu que "a medida é desnecessária, desproporcional e injustificada". Se a choldra tivesse acreditado nele, teria ficado no papel do paspalho. O governo sabia que cederia, pois tentara um golpe de João Sem Braço, enviando a Bruxelas uma lista de 2.681 produtores, quando a UE queria 300. Uma semana depois, o Ministério da Agricultura anunciou que enviaria uma nova lista, com 600 fazendas. À patuléia, ofereceu-se uma patranha, segundo a qual em 2.081 casos haviam sido cometidas impropriedades. Se Stephanes trabalha com uma margem de erro parecida (78%), a agricultura nacional está perdida. O comissariado esqueceu a lição do juiz americano Louis Brandeis (1856-1941): "A luz do sol é o melhor dos desinfetantes".
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
NICOLAS SARKOZY Vou reabilitar o trabalho
“Derrotamos a frivolidade e a hipocrisia dos intelectuais progressistas. O pensamento único é daquele que sabe tudo e que condena a política enquanto a mesma é praticada.
Não vamos permitir a mercantilização de um mundo onde não há lugar para a cultura: desde 1968 não se podia falar da moral.
Haviam-nos imposto o relativismo
A idéia de que tudo é igual, o verdadeiro e o falso, o belo e o feio, que o aluno vale tanto como o mestre, que não se podem dar notas para não traumatizar o mau estudante
Fizeram-nos crer que a vítima conta menos que o delinqüente. Que a autoridade estava morta, que as boas maneiras haviam terminado. Que não havia nada sagrado, nada admirável.
Era o slogan de maio de 68 nas paredes de Sorbonne: “Viver sem obrigações e gozar sem trabalhar”.
Quiseram terminar com a escola de excelência e do civismo.
Assassinaram os escrúpulos e a ética.
Uma esquerda hipócrita que permitia indenizações milionárias aos grandes executivos e o triunfo do predador sobre o empreendedor.
Esta esquerda está na política, nos meios de comunicação, na economia.
Ela tomou o gosto do poder
A crise da cultura do trabalho é uma crise moral. Vou reabilitar o trabalho.
Deixaram sem poder as forças da ordem e criaram uma farsa:
“abriu-se uma fossa entre a polícia e a juventude”. Os vândalos são bons e a polícia é má. Como se a sociedade fosse sempre culpada e o delinqüente inocente.
Defendem os serviços públicos, mas jamais usam o transporte coletivo. Amam tanto a escola pública, e seus filhos estudam em colégios privados. Dizem adorar a periferia e jamais vivem nela.
Assinam petições quando se expulsa um invasor de moradia, mas não aceitam que o mesmo se instale em sua casa.
Essa esquerda que desde maio de 1968 renunciou o mérito e o esforço, que atiça o ódio contra a família, contra a sociedade e contra a República.
Isto não pode ser perpetuado num país como. a França e por isso estou aqui. Não podemos inventar impostos para estimular aquele que cobra do Estado sem trabalhar. Quero criar uma cidadania de deveres.
Primeiro os deveres depois os direitos.
Nicolas Sarkozy
Presidente da França
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Carta de um Soldado
Dia 1º de março próximo completo meio século no Exército. Naquele tempo, acreditava-se muito no chefe. Ele era um timoneiro acenando o rumo, um leito direcionando o rio. Parecia um berrante puxando a boiada. O chefe transmitia confiança, entusiasmo, esperança. O Exército era pobre. Não tinha armamento, transporte, equipamento. Tudo era obsoleto. Os Quartéis eram velhos. Pareciam museus. Estavam mais para o passado do que para o futuro. O salário não tinha nada de valente. Estava mais para pobre do que para rico. Na metade de cada mês, já respirava com dificuldade. Era um sonho misturado com pesadelo. Mas, naqueles velhos casarões, já maltratados pelo tempo, a alvorada representava sempre um novo dia, um dia melhor. Gerava na gente uma alma nova, uma esperança cheia de vida, uma vida cheia de esperança. O entusiasmo dos jovens tinha a força do vento que move as palmeiras, a beleza do orvalho que cobre a relva. O soldado olhava para o futuro não como alguém que olha para as estrelas, mas como alguém que vê a chuva caindo do céu. Nada era ficção, tudo era realidade. A esperança do soldado não era uma árvore retorcida no cerrado, mas um ipê fincado na floresta. Todos acreditavam na carreira militar como os rios acreditam no mar, a primavera acredita nas flores. A profissão de soldado era como um planalto que encontra a montanha, era como o altar que acolhe a virtude. Não havia ideal abafado nem esperança contida, mas estrelas brilhando no céu. Ninguém era chamado de inimigo nem atirado à fogueira. Todos respeitavam a farda como os fiéis respeitam a batina. Todos admiravam o soldado como o mar admira a praia. Seus dogmas eram sagrados. Todos se uniam em torno deles como se fossem cristãos diante de Deus. A lealdade ao Exército era mais do que um compromisso, era um juramento. Ninguém trocava a sua casa de sapê, onde brilha o luar, por castelo de granito, onde faíscam os espinhos. Hoje tudo mudou. O Exército melhorou de qualidade. Está melhor equipado, mais bem adestrado. Os Quartéis deixaram de ser museus. Muitos são modernos. A saúde trouxe alegria para a família militar. O soldado, porém, foi expulso da sua terra e confinado no deserto, onde resiste como o cacto. Vive sem água e sem comida. Ninguém mais ouve a sua voz. Voz de soldado não é como um choro de criança, mas como um lamento de estátua. Hoje são muitos os soldados que abandonam o deserto árido em busca de espaços verdejantes. Os salários deram uma respirada por pouco tempo. Hoje estão represados. Parecem carro atolado no brejo sem boiada para puxá-lo. São como brisa estacionada nos vales, sem vento para movê-la. Enquanto isso, outros salários sobem a montanha, empurrados pela ventania. Alguns alçam vôos como se fossem nuvens. O que frustra o soldado não é a força da ventania, mas a ausência do vento. O que dói nele é receber tratamento de filho rejeitado, de espécie em extinção, de objeto sem valor, depois de ter dado a alma na formatação de uma Pátria grande e unida. Para ele a alvorada nasce desbotada, o sol se esconde nas nuvens, as tardes morrem sem as cores. Querem acabar com o soldado, tirando-lhe o valor e asfixiando-lhe o salário. A voz de um soldado deve ter o brilho de sua espada. Ela nunca deve ser usada como instrumento de ameaça à paz, mas como voz de proteção aos injustiçados. As injustiças levaram as mulheres às ruas. Elas lutam por respeito às Forças Armadas e por melhores condições de vida. Nos Quartéis, o silêncio dos homens estampa uma alma frustrada, uma esperança minguante, um sonho ferido. É triste ver um rio secar e as suas cachoeiras sumirem. É triste assistir calado ao menosprezo do bem e à valorização do mal. Triste mesmo é não ouvir o rangido dos cocões por falta de bois para puxar o carro.
Gen Bda R1 José Batista Queiroz – jobaque@terra.com.br
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Marginais mostram para que servem a foice e o martelo
O "exército" que Lula sustenta e põe o boné, exercendo suas finalidades precíouas. Cabore
MOVIMENTO "ANTI-SOCIAL' TERRORISTA
Fonte: Secretária de Segurança Pública
Às dezessete horas do dia 26 de janeiro de 2008, no talhão 137 da Fazenda Coqueiros, em Coqueiros do Sul, durante a colheita do milho, um funcionário que operava a colhedora CM-30 (SLC-7200), ao se distanciar um pouco dos demais membros da equipe de colheita, para colher uma parte da lavoura próxima ao mato, viu-se subitamente cercado por seis homens armados.
O grupo armado saiu do mato, subiu na máquina e obrigou o operador a descer sob a mira de revólveres e espingardas. A seguir, o grupo de terroristas instalou junto ao motor da automotriz um artefato explosivo semelhante a duas bananas de dinamite e dois coquetéis molotov. O grupo terrorista acionou o pavio do artefato explosivo e fugiu pelo mato do Rio Turvo em direção ao acampamento Jandir do MST.
A Brigada Militar foi acionada e ao chegar no local constatou que o artefato explosivo colocado pelos integrantes do MST na automotriz havia falhado. Os policiais militares realizaram a apreensão do material e encaminharam à DP de Carazinho, onde os explosivos serão periciados.
ESCALADA DA VIOLÊNCIA DO MST:
Em fevereiro de 2006, na invasão da serraria da Fazenda Coqueiros pelo MST, dez homens encapuzados entraram na residência dos funcionários, apontando armas à cabeça dos moradores. Os funcionários ficaram retidos em cárcere privado durantes 3 horas. Todo o estoque de madeira foi roubado, as casas e a área industrial da serraria foram incendiadas.
Em 27 de outubro de 2006, dois caminhões carregados com soja e adubo foram incendiados na Fazenda Coqueiros por integrantes do MST oriundos do acampamento Jandir.
Em 2007, uma das sedes da Granja Nenê, em Nova Santa Rita, foi alvo de destruição e sabotagens por um grupo de integrantes do MST.
Em setembro de 2007, durante as "marchas" do MST, funcionários da Fazenda Coqueiros acordaram sobressaltados com o barulho de explosões.
Acionaram a Brigada Militar e foi constatado que dois tratores haviam sido danificados devido a artefatos explosivos instalados por integrantes do MST (ver fotos 12 e 15).
Em 22 de novembro de 2007, o MST abateu um boi e incendiou 20 ha de lavoura de milho na Fazenda Coqueiros, área plantada pelo agrônomo Homero Guerra Neto
Em 12 de dezembro de 2007, no talhão 105 da Fazenda Coqueiros, o MST incendiou 25 ha de lavoura de milho (ver foto).
No amanhecer do dia 14 de janeiro de 2008, um grupo encapuzado e fortemente armado chegou atirando nas portas e janelas da casa da sede da Fazenda Coqueiros, correndo o risco de alvejar as pessoas que moram no local, renderam três funcionários, submeteu-os a ameaças de morte e os deixando-os presos no banheiro durante uma hora.
A seguir, chegaram vários ônibus do MST. Galpões foram pichados, motores foram fundidos, pneus cortados e máquinas depredadas pelos invasores do MST.
http://www.mnp.org.br/index.php?pag=ver_noticia&id=421337
Base governista pretende recriar CPMF
THE TIMES OF EARTH
BRASÍLIA (Reuters) - Os partidos da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretendem trabalhar em 2008 pela restituição da CPMF, com receitas voltadas exclusivamente para a saúde, afirmaram lideranças do Congresso nesta quinta-feira.
Em reunião com os ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e José Múcio (Relações Institucionais), os parlamentares também se mostraram dispostos a aceitar uma redução de 50 por cento dos recursos para as emendas de bancada deste ano, o que representaria um corte de cerca de 6 bilhões de reais.
Também houve um entendimento informal em torno da redução a zero dos 2 bilhões de reais previstos para as emendas ao orçamento apresentadas pelas comissões, segundo relatos de parlamentares.
"Os líderes concordaram em torno desses cortes e o relator (do Orçamento, deputado José Pimentel, PT-CE) ficou de estudar. Se aprovado, somados aos cortes no orçamento do Legislativo estaremos (Congresso) pagando metade da conta", afirmou a jornalistas o líder do PR na Câmara, Luciano Castro (RR).
Ele se referia ao corte de 20 bilhões de reais que o governo se propôs a fazer no Orçamento este ano para compensar o fim da CPMF.
Segundo Castro, Paulo Bernardo afirmou na reunião que o governo espera elevar em 11,1 bilhões de reais a arrecadação com o aumento da taxação da IOF e da CSLL. Ao anunciar o pacote tributário na última semana o governo havia estimado esse aumento em 10 bilhões de reais.
"O caminho nosso é fazer um amplo debate nacional sobre a necessidade de a saúde ter mais recursos", afirmou Fontana a jornalistas.
Ele defendeu que a reforma tributária a ser encaminhada pelo governo ao Congresso em fevereiro já traga a CPMF sob esses novos moldes.
"Todos os partidos (da base) discutiram e entenderam que esse é o caminho", confirmou o líder do PTB na Câmara, deputado Jovair Arantes (GO).
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FARC X CHAVES - SIMBIOSE BOLIVARIANA MARXISTA
THE TIMES OF EARTH.
Las FARC anuncian la liberación de 3 ex congresistas colombianos
BOGOTÁ, COLOMBIA (AFP) - La guerrilla colombiana de las FARC se dispone a liberar, por razones de salud, a tres ex congresistas que forman parte de los cerca de 43 rehenes en su poder, informó este domingo de madrugada (hora española) una televisión de Colombia, que dijo haber recibido un comunicado del grupo rebelde.
Los ex congresistas son Luis Eladio Pérez, Gloria Polanco y Orlando Beltrán, secuestrados desde hace más de seis años. El texto difundido por el informativo Noticias Uno señala que la liberación será un gesto de reconocimiento unilateral a los esfuerzos del presidente venezolano, Hugo Chávez, y de la senadora colombiana Piedad Córdoba.
"Queremos solicitar al presidente Hugo Chávez y a la senadora Piedad Córdoba que reciban personalmente o por intermedio de delegados, en territorio colombiano, a los parlamentarios", señala el comunicado, atribuido a la dirección de las marxistas Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC).
Los rebeldes piden además que se "agilicen las gestiones" para realizar esta entrega. "Para garantizar el éxito de esta misión y previendo los peligros que la rodearan, debemos organizar los mecanismos necesarios con suficiente tiempo y trabajaremos sin prisa ni pausa", añade el texto. Pérez, Polanco y Beltrán fueron secuestrados en distintas operaciones realizadas por las FARC en 2001.
De concretarse la liberación de estos políticos, sería el segundo gesto unilateral de la principal guerrilla colombiana, que el 10 de enero ya entregó a la ex candidata a la vicepresidencia Clara Rojas y la ex congresista Consuelo de González, a delegados de Venezuela en el sur de Colombia.
La liberación de las dos mujeres fue presentada por la guerrilla también como un desagravio hacia Chávez, cuya mediación para un canje de los rehenes de las FARC por integrantes de esa organización presos, fue interrumpida en noviembre por el presidente colombiano Alvaro Uribe.
Las FARC mantienen en su poder a unos 43 rehenes, entre ellos tres estadounidenses y decenas de policías, militares y políticos colombianos, entre ellos la ex candidata presidencial Ingrid Betancourt, que también tiene la nacionalidad francesa.
El Gobierno colombiano se dice dispuesto al canje, pero no acepta la exigencia de los rebeldes de que se desmilitarice un territorio de 800 km2 en el suroeste del país, cerca de Cali, la tercera ciudad más grande de Colombia, para negociar allí el intercambio.
"Nos acabamos de enterar de la información por televisión, estamos tratando de obtener más detalles, Dios quiera que se dé pronto", dijo a periodistas Deyanira Ortiz, la esposa de Beltrán. Hace dos semanas la congresista opositora Piedad Córdoba había admitido la posibilidad de que las FARC realizaran nuevas liberaciones de rehenes, pero sin entregar más detalles.
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ELEIÇÕES CUBANAS - A Farça Fidel´digna
Raúl Castro fue más votado que Fidel en las elecciones (uma troca de seis por meia duzia)
Raúl Castro obtuvo el 99,4 por ciento de los votos frente a un 98,3 por ciento de Fidel, de acuerdo con las cifras publicadas por Granma, el diario del gobernante Partido Comunista.
Ambos se postularon en distritos diferentes de Santiago de Cuba, la cuna de su revolución de 1959 en el extremo oriental del país, en unas elecciones donde los cubanos confirmaron a 614 candidatos para igual número de escaños en el Parlamento.
- aprovação absoluta, deixaram de votar os contrários por motivo de paredon9sic)
Fidel Castro transfirió el poder a Raúl en julio de 2006 tras caer enfermo. El líder cubano, de 81 años, no aparece en público desde entonces y su futuro político es una incógnita.
Los hermanos superaron ampliamente el 50 por ciento de votos que la ley exige para obtener un escaño en el Parlamento, que el 24 de febrero aclarará si Fidel Castro continúa en el poder pese a su enfermedad o se retira de la política ejecutiva.
Según las cifras publicadas el miércoles, Raúl Castro, un general de 76 años, fue el candidato a diputado más votado del país.
La lista única oficial de candidatos al Parlamento fue apoyada por un 95,2 por ciento de los votantes, de acuerdo con los datos.
Un 3,7 por ciento de los votos fue en blanco y un 1 por ciento resultó anulado.
Aunque en Cuba el voto no es obligatorio, según los datos oficiales votaron un 96,9 por ciento de los 8,5 millones de electores. *.
Nota do reservativa:Não façam as contas de % , a números não refletem nada. é tudo chutado na vespera da eleição.
Jornada histórica contra la guerrilla de las FARC
Los llamados iniciales, desde hace un mes, a través de la red Facebook, aumentaron al punto que los mismos organizadores, un grupo de jóvenes, estudiantes y profesionales colombianos, admitieron día a día su sorpresa ante la respuesta.
Las manifestaciones contra las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) alcanzarán fuera del país andino, a 131 ciudades de los cinco continentes.
En Colombia se ha previsto que en unas 40 ciudades se registren movilizaciones similares.
Pese a las posturas opuestas a favor y en contra de las marchas, una de las promotoras, Rosa Cristina Parra, señaló que no están "a favor o en contra del Gobierno. Solo queremos rechazar a las FARC sin meter otros temas ni otros agentes de violencia".
Algunas organizaciones no gubernamentales (ONG), grupos de sindicatos, partidos opositores colombianos, e incluso los mismos familiares de los secuestrados, han anunciado que no participarán en la marcha y que organizaron otro tipo de actos.
El Polo Democrático Alternativo (PDA), la principal fuerza política opositora, aclaró que está en "contra de todo tipo de terrorismo" y contra los secuestros de las FARC y organizó "un plantón" en la Plaza de Bolívar, centro de Bogotá, antes de que allí llegue la movilización contra esa guerrilla.
Algunos de los familiares de los rehenes han anunciado que acudirán a una misa y han admitido su temor de que las FARC ahora endurezcan su exigencias ante la presión por las marchas.
"Si por algo debe marchar el pueblo colombiano es por el acuerdo humanitario y la salida política y negociada al conflicto social y armado", reza una proclama de la Unión Sindical Obrera (USO), el principal sindicato petrolero del país, que no va a salir a las calles.
Añade que se debe marchar "por la defensa de sus derechos económicos y sociales, y la reivindicación de la soberanía Nacional como respeto al territorio y al pueblo" y no "para legitimar rescates por la vía militar".
domingo, 3 de fevereiro de 2008
DEM faz acordo com ministro para desfiliação de Lobão Filho
O comando nacional do DEM já acertou que a desfiliação do senador Edison Lobão Filho (DEM-MA), o Lobinho, será formalizada depois do Carnaval e “em clima amistoso”. O líder do partido no Senador Federal, senador José Agripino Maia (RN), afirmou que os democratas não recorrerão à Justiça para obter a vaga de Lobão Filho na Casa. Assim, agora só resta à cidadania brasileira ofendida recorrer ao Ministério Público Federal, uma vez que os partidos não cumprem a lei. José Agripino Maia “negociou” diretamente com o ministro das Minas e Energia, senador Edison Lobão, que pediu "garantias" de que seu filho não seria prejudicado com a desfiliação do DEM. "Será tudo amistoso e sem problemas", disse o líder. A conversa entre o senador e Lobão foi por telefone, na última terça-feira. A cúpula do DEM e Lobão Filho trocaram críticas públicas em meio às denúncias que cercam o senador. Para os democratas, seria insustentável manter nos seus quadros o filho de um ministro do governo. Já Lobão Filho reclamou do que chamou de hostilidade e presunção do partido. "A curtíssimo prazo estamos resolvendo tudo isso. Não há razão para responder a certas críticas", reagiu Agripino, evitando polemizar, novamente, com Lobão Filho. Lobão Filho disse ter recebido convites para se filiar no PMDB, PR e PTB. Nos bastidores, a informação é que ele já teria definido ir para o PTB. A afirmação de José Agripino Maia de que seria insustentável a permanência de Lobinho no partido é frágil e indecorosa. Bastaria a liderança do partido impor ao novel senador Lobinho o instituto da fidelidade nas votações.* Na primeira em que ele votasse contrário à decisão partidária, poderia expulsá-lo. Acontece que lobo não ataca lobo. Lobão Filho (o Lobinho) é acusado de utilizar laranja para sonegar impostos, ocultar sociedade em uma empresa de bebidas e ainda cometer irregularidades na venda de uma emissora de televisão no interior do Maranhão. E ninguém ouve um senador sequer sugerir a imediata mudança da lei, de modo a impedir que um candidato a senador eleja familiar como seu suplente. Isso é uma vergonha deslavada. O que fazem Pedro Simon (PMDB), Zérgio Zambiasi (PTB) e Paulo Paim (PT) no Senado Federal?
Fonte: VIDEVERSOS
Governo na base do "se colar, colou..." para implantar a corrupção como sistema
sábado, 2 de fevereiro de 2008
Marta Suplicyo Ministra do Turismo orgasmático,continua em extase
O ESTADO DE SÃO PAULO
Bárbara Gancia
Mais uma vez, Marta Suplicy demonstra não ter temperamento ou tino para nos representar no exterior
FAÇO PARTE daquela parcela da população que não sente a menor saudade da Marta Suplicy prefeita de São Paulo. Sempre encarei as eleições como exercício enxadrístico, e mudo meu voto a cada nova estação eleitoral de acordo com os candidatos que se apresentam e o balanço de poder que, imagino, venha a ser o menos danoso.Fiel a essa proposição, votei em Marta nas eleições municipais de 2000 a fim de vê-la derrubar seu principal concorrente à prefeitura, o ex-prefeito Paulo Maluf.Ah, se arrependimento matasse! Note, dileto leitor, que, para mim, Maluf não poderia nunca configurar como alternativa de voto, uma vez que, ao longo dos anos, ele parece ter adquirido o tique nervoso de me processar a cada vez que ouso mencionar seu nome (já são coisa de cinco processos formais e outras tantas tentativas de instauração de litígio repudiadas pela Justiça).Mesmo assim, tenho vontade de arrancar os cabelos e as vestes quando penso que votei em Martaxa. E que passei os últimos dois anos da prefeitura dela engolindo o monóxido de carbono dos veículos desviados da av. Cidade Jardim em direção à minha rua, por conta das obras de um túnel que trouxe zero benefício ao trânsito e ao comércio da minha região.É por já ter depositado meu voto na urna em proveito de dona Marta (não confundir com o morrote carioca homônimo), que hoje me sinto à vontade para esbravejar: por qué no te callas, Martaxa?Na quarta-feira, a ministra do Turismo ofendeu a platéia da Feira Internacional de Turismo de Madri com uma reedição dos comentários que havia proferido sobre a crise aérea ("relaxa e goza").Ao ser questionada sobre a insegurança que os turistas estrangeiros enfrentam no Brasil, Marta "Comam Brioche" Suplicy, em pleno exercício de má-fé e desinformação contra-atacou dizendo que a violência no Brasil e no resto do mundo civilizado são comparáveis.Ao dizer que a nossa violência concorre com a de países europeus, mais uma vez, Marta demonstrou não ter temperamento ou tino para representar este Brasilzão de meu Deus no exterior.Alô, dona Martaxa Relaxa! Não vou nem mesmo me valer de números oficiais, porque isso seria covardia. Proponho o seguinte: a título de comparação, vá ao salão de beleza, vá passear de coletivo ou, quem sabe, vá dar uma banda em algum parque da nossa adorada São Paulo e peça às pessoas que encontrar nesses lugares que discorram sobre os assaltos e a violência generalizada que já sofreram ou que já viram algum familiar ou conhecido sofrer.Depois, sempre à título de comparação, faça a mesma coisa em Madri, Barcelona, Sevilha ou Torremolinos, na Espanha, o país que a ilustre ministra, como nossa representante oficial, insultou sem nenhum motivo aparente ou, quiçá, puramente por descontrole emocional.Ao final da experiência, compare o que brasucas e espanhóis têm a dizer e, conselho meu: ligue correndo ao rei Juan
Fonte: www.democratas.org.br
A Gula do "vil metal-lurgico" ou Porque falta comida na mesa do Povo
Porque a CPMF precisa ser ressucitada...sera? Que vergonha!
Observem que muitos supermercados não conseguem vender este volume de produtos ! Independente da sua preferência política, algumas coisas precisam ser mostradas para o povo!!! Tudo isso está´publicado no Diário Oficial da União nº 463, com número de licitação e tudo. Vamos aos fatos:
DESPESAS DO GABINETE PRESIDENCIAL 1995 - FHC - R$ 38,4 milhões. 2003 - Lula - R$ 318,6 milhões. 2004 - Lula - R$ 372,8 milhões (R$ 1,5 milhões por dia útil de trabalho).
Quer saber mais? NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS NO PALÁCIO DO PLANALTO Itamar Franco - 1,8 mil
FHC - 1,1 mil
Lula - 3,3 mil PS: No Palácio da Alvorada, existem 75 empregados. O ano passado Lula assinou um decreto, de número 5.087, aumentando de 27 para 55 seus assessores especiais diretos.
FOME ZERO No Palácio do Planalto, o programa "Fome Zero" funciona. Fome e sede zero. Todos querem, literalmente, se entupir de comida e bebida. ( A família de retirantes nordestino,está literalmente matando a fome passada em decadas de bebedeira)
Vejam estes números:
O processo de licitação de número 00140.000226/2003-67, publicado no Diário Oficial da União, previu a compra de 149 itens para o Palácio.
Dentre eles constam:
- sete toneladas de açúcar; - duas toneladas e meia de arroz; - 400 latas de azeitona; - 600 quilos de bombons; - 800 latas de castanhas de caju; - 900 latas de leite condensado.... Tudo altamente calórico...
O pior é que pelo prazo da licitação, tudo isso deverá ser consumido em 120 dias.
Mas tem mais. Constam ainda:
- dois mil vidros de pimenta;
- dois mil e quinhentos rolos de papel alumínio;
- quatrocentos vidros de vinagre;
- quatrocentos e sessenta pacotes de sal grosso e ainda
- seis mil barras de chocolate.
Se você, caro leitor, apanhar uma calculadora, vai concluir que a
turminha de Lula está consumindo por dia:
- 58 quilos de açúcar (ou dona Marisa faz muito bolo ou Lula toma muita caipirinha...);
- 22 quilos de arroz;
- 50 barras de chocolate;
- 15 vidros de pimenta....pimenta??? ( não há cano de descarga que aguente)
Como a repercussão dessa compra foi negativa, Lula mandou tirar do site oficial do governo o processo de licitação, que já havia sido publicado na edição número 463 do Diário Oficial.
Lula é assim: num dia esconde o que faz, no outro camufla o que compra. E a coisa vai mais longe: em outra licitação ( 00140.000217/2003-36) dá para perceber que Lula gosta de festa. O Gabinete da Presidência comprou um pouco de tudo para beber. Entre os itens:
- 129 mil litros de água mineral (consumo: mais de mil litros por dia);
- duas mil latas de cerveja;
- 35 mil latas de refrigerante;
- 1344 garrafas de sucos naturais;
- 610 garrafas de vinho (consumo de cinco por dia);
- 50 garrafas de licor. ( Está na hora de desviar o Rio Torto para o nordeste e maior que o São Francisco)
A sede dos deslumbrados vai além, mesmo com muita gente morrendo por falta de água no sertão, que Lula diz que conhece bem.
Em outra licitação, (00140.000228/2003-56), o nosso Presidente, que devia ser exemplo, mandou comprar para seu Palácio:
- 495 litros de suco de uva;
- 390 litros de suco de acerola; - o mesmo tanto de suco de maracujá, laranja, tangerina e manga.
Outra compra diz a respeito a 2.250 quilos de pó de café. Numa conta simples, este valor resulta em 2145 cafezinhos por dia. Desse jeito Lula vai acabar perdendo o sono.
Mas a farra não termina por aqui. Numa outra compra ( 00140.000126/2003-31) Lula prova que é bom de estômago:
- três toneladas e meia de batata:
- duas mil dúzias de ovos;
- duas toneladas de cebola e
- uma tonelada de alho porró.
Na mesma compra tem mais: - 2400 abacaxis;
- uma tonelada e meia de banana;
- outro tanto de ameixa e ainda
- uma tonelada de caqui.
Pelo que se entende de outra compra (00140..000227/2003-10), dona Marisa Letícia anda cozinhando pra fora, servindo marmita.
Foram comprados para serem consumidos em 120 dias:
- dez botijões de gás de dois quilos; - 170 botijões de 13 quilos; - 20 cilindros de 45 quilos e mais - 45 toneladas de gás a granel. Continha simples: 24 botijões por dia consumidos.
Quer mais farra? Então aqui vai: O gabinete da presidência mandou comprar:
- dois mil CDs para gravação, com as respectivas caixinhas, e
- 20 mil disquetes.. (prova do tranbique para quem quizer investigar. Uso do disquete e coisa do passado, e se essa compra é falsa, as outras idem)
Estaria Lula montando uma gravadora pirata?
E alguém tem idéia de quanto se paga de roupa lavada no Palácio, em 120 dias? - 54 toneladas - ou 13 toneladas e meia por mês, ou ainda, 450 quilos de roupa por dia. Lula torna feliz qualquer tintureiro. Talvez a justificativa para a lavanderia seja uma outra compra, a de número 00140.000143/2003-78:
- 300 colchas;
- 330 lençóis;
- 300 fronhas;
- 50 travesseiros;
- 66 cobertores (cobertor em Brasília é grave, hein?);
- 15 roupões; ( mas a aparencia de sujo, não mudou nada)
- 20 jogos de toalha;
- 20 toalhas de banho e
- 120 colchões... ( é hotel ou motel)
-20 colchões!!! Quando Lula pra lá se mudou, também tratou de providenciar todo conforto possível. A presidência comprou: (FOI SEU ENXOVAL ) O OCUPANTE ANTERIOR DEVE TER LEVADO TUDO PRA CASA.
- dois fogões;
- duas cafeteiras;
- quarto fornos de microondas;
- quatro geladeiras;
- oito ventiladores;
- seis aparelhos de ar condicionado;
- dois bebedouros; - sete televisores;
- dois aparelhos de CDs;
- três liquidificadores;
- uma sanduicheira;
- um frigobar.
E AGORA: se você quiser se omitir, APAGUE ESTE E-MAIL e deixe tudo COMO ESTÁ.
MAS, SE VOCÊ SE SENTE ENVERGONHADO, REVOLTADO, INDIGNADO, ENOJADO e AFETADO COM ESSA ESCULHAMBAÇÃO E POUCA-VERGONHA, REPASSE A MENSAGEM PARA QUE O MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DE PESSOAS POSSA SABER COMO O PRESIDENTE MANIPULA NOSSO DINHEIRO.
POR ISSO É PRECISO PRORROGAR A CPMF OU AUMENTAR A CARGA TRIBUTÁRIA??????????
Cidadania se faz com informação!!! DIVULGUEM
Para dificultar represália,o nome do autor patriota,foi omitido. Em caso de duvida culpe-se aos descuidos do DO.
Nota:
Qualquer fornecedor para um orgão publico, tem de emitir Nota Fiscal.constando,nome da fima, registro na Receita, nome do transportador, identificação do veiculo que fez a entrega, e nome do recebedor.
Esse deve ser o caminho para uma investigação, os indices de fraude "abundam" , e o que foi verdadeiro e consumido, também e mais ainda, "abunda."
O que adquirido de alimento, é impossivel de ser consumido em 120 dias, já o que foi bebido, dever ser apurado com mais cuidado para não se fazer injustiça, devido a fama do casal.