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domingo, 30 de setembro de 2007

DENUNCIA A NAÇÃO - GOV. FEDERAL ENVOLVIDO EM IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

Jose Mauricio de Barcellos
Advogado OAB-RJ nº 21065


Com apoio nas disposições do artº 6º, da Lei nº 7.347 de 1985 e na legislação aplicável, estou trazendo ao conhecimento de V.Exª que, no dia 26/06 deste ano, o Sr Presidente da República assinou um Decreto s/nº que, alterando outro anterior, desapropria áreas do Estado do Rio de Janeiro, em benefício de uma Poderosa Empresa, para a instalação do gasoduto Campinas-Rio, permitindo que se dê continuidade àquilo que foi denunciado ao Ministério Público Federal, ao Tribunal de Contas da União pela Agência Nacional de Petróleo, e aos Ministros de Estado das Áreas afins, como uma gigantesca fraude perpetrada contra o povo brasileiro.

A situação é mais insólita pelo fato da instrução do respectivo processo, exigida pela Lei do Petróleo para sanção do decreto expropriatório se encontrar ainda em exame no Ministério de Minas e Energia e que consoante a Lei de Improbidade Administrativa tinha que estar sobrestado, quando desafiadoramente foi levado para assinatura.

No processo de Denúncias junto à ANP restou provado que altas autoridades governamentais negociaram com um grupo de investidores japoneses garantindo que obtivessem 1 bilhão de dólares do Japan Bank e do BNDES para construir 20 gasodutos no Brasil. Em contrapartida, com notícias distorcidas, esconderam da sociedade brasileira e dos expropriados que as tradings japonesas seriam as reais proprietárias destes gasodutos que violam sua posse, domicílio e propriedade. Igualmente escamotearam que tais ativos serão pagos com os milhões/dia da Poderosa Empresa e desta havidos em retribuição pelo gás transportado. Conforme declarado pelo Tribunal de Contas da União, tanto a captação dos recursos quanto a entrega da obra a uma construtora japonesa ocorreu sem licitação de espécie alguma, podendo tipificar o crime previsto no art. 335 do Código Penal. São coisas como essas que o homem comum se remói de vergonha.

Estes fatos foram apurados no curso de demandas judiciais requeridas em virtude da prática de crimes de esbulho possessório e de outros praticados contra pequenos proprietários de terras alcançadas pela construção do citado gasoduto. Em razão dessas ações a respectiva obra de 1 bilhão de Reais ficou paralisada, cerca de dois anos, por decisões judiciais prolatadas em ações onde o nanismo do direito da Empresa a derrotou, não obstante o esforço de uma legião de seus renomados profissionais, como também outros de um escritório de fama internacional. Vejam-se fotos (3) do local da paralisação, enviadas em anexo.

Consta que por ordem do mais alto escalão do Governo, e é fato que a Poderosa Empresa, aproveitando-se do último Feriado da Independência e do fechamento do Foro, violou acintosamente a Ordem Judicial e invadiu a posse da pequena propriedade, dando continuidade às obras pelas terras interditadas.

Conclamo não somente as pessoas interessadas, mas também o Congresso Nacional e Órgãos da sociedade civil para que, consoante prescrevem a Lei da Ação Civil Pública (Lei nº 7347 de 1985) e a Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429 de 1992), a cerrarem fileiras junto ao MPF e ao TCU concitando-os a tomarem conhecimento das farsas, irregularidades, desmandos, crimes e massacres que o Governo e suas Poderosas Entidades empregam para atingir seus objetivos convictos que, como sempre, procederão com a coragem, independência, isenção e eficiência dos Eminentes Desembargadores da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e dos doutos Juízes das 1ª, 2ª e, na época, 3ª, Varas Cíveis de Resende/RJ, bem como também, recentemente, do Juiz Federal da 1ª Vara Federal de Resende, com destaque para a retidão moral de todos esses magistrados que jamais se permitiram impressionar pela descomunal pressão dos poderosos.

Os órgãos, entidades e pessoas que se julguem lesados ou tiverem interesse em qualquer esclarecimento poderão fazer contato através do seguinte endereço: email: jmbarcellos07@gmail.com


Jose Mauricio de Barcellos
Advogado OAB-RJ nº 21065
IMROBIDADE

O caixa 2 da turma de Ideli - VEJA

A senadora Ideli: negociações para liberação de verbas dentro do gabinete
Ricardo Brito e Otávio Cabral
Marcelo Botelho/Obrito News


O Senado vai instalar nesta semana uma CPI para investigar entidades e organizações não-governamentais suspeitas de desviar recursos públicos. Somente nos últimos oito anos, o governo destinou 33 bilhões de reais às chamadas ONGs por meio de convênios e emendas parlamentares. Seria uma forma ágil e eficiente de fazer chegar às comunidades mais carentes os programas sociais. Sem fiscalização adequada, muitas dessas organizações se transformaram em máquinas de fraudes que enriquecem seus dirigentes e financiam campanhas políticas regionais. Em Santa Catarina, a Polícia Federal está investigando um caso exemplar. A Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul) recebeu 5 milhões de reais para promover cursos de treinamento profissional. Parte do dinheiro, já se sabe, foi parar na campanha política de um deputado do PT. Para justificarem os gastos, os dirigentes da federação falsificaram planilhas e criaram alunos-fantasma. O que mais chama atenção no caso, porém, é o eixo entre os principais envolvidos na fraude. Todos são correligionários, amigos ou assessores da senadora catarinense Ideli Salvatti, líder do PT no Senado.
A investigação da polícia se concentra em dezoito convênios firmados entre a Fetraf e os ministérios do Desenvolvimento Agrário, do Trabalho, da Agricultura e da Pesca – que lhe destinaram 5,2 milhões de reais entre maio de 2003 e março de 2007. O inquérito, que já tem mais de 300 páginas, recolheu provas que permitem concluir que a federação usou uma tecnologia de fraude muito conhecida desde os tempos em que o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares era um simplório conselheiro do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Usando a influência política, os dirigentes conseguem prioridade em assinatura de convênios com órgãos públicos. Há no esquema sempre um parlamentar amigo que, por meio de emendas, assegura recursos no Orçamento para os tais programas sociais. Nos ministérios, correligionários em postos-chave são os responsáveis pela seleção das parcerias. Depois, cabe às entidades escolhidas superfaturar contratos, inventar serviços e embolsar o dinheiro, às vezes tudo, às vezes apenas uma parte para simular que alguma coisa foi feita. A Fetraf, segundo a polícia, seguiu à risca essa cartilha.

A Fetraf foi criada em 2001 por petistas ligados à senadora Ideli Salvatti, mas sua importância social só começou a ser reconhecida depois do governo Lula. Um dos convênios já esmiuçados pela polícia foi assinado em 2003 com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, que liberou 1 milhão de reais para a entidade promover o treinamento de trabalhadores rurais em Chapecó, interior de Santa Catarina. Na época, o coordenador da entidade chamava-se Dirceu Dresch, um petista do grupo político de Ideli Salvatti. Dois mil trabalhadores rurais participaram do curso. A maioria, descobriu-se agora, era fantasma. Para fazer de conta que o curso existiu, a Fetraf apresentou uma lista de estudantes, com nome, CPF e endereço dos alunos. A polícia foi checar e descobriu que muitos não existiam, outros nunca ouviram falar do curso, alguns nem sequer moravam na região e os poucos que disseram ter freqüentado aulas – pessoas ligadas à federação, é claro – assinavam a mesma lista de presença várias vezes. Nos outros dezessete convênios assinados com a instituição, a história se repetiu. VEJA localizou no interior de Santa Catarina o agricultor Jackson Luiz Oldra. Segundo a polícia, ele foi usado pela federação para "captar" alunos para o curso de técnicas de plantio e colheita para jovens. Sua tarefa para conseguir o diploma de jovem agricultor era pegar as listas em branco na sede da federação, em Chapecó, e devolvê-las completamente preenchidas. "Peguei assinatura até com meu avô e minha avó", conta o rapaz, que já foi intimado a depor na PF. "A gente faz as coisas para ajudar e acaba se metendo em rolo", reclama. Para o Ministério do Trabalho, Ernesto, de 67 anos, e Ana, de 63, constam das estatísticas como "jovens" agricultores. A federação embolsou o dinheiro.
Os convênios exibem outras fraudes grotescas. Para dar aulas a alunos-fantasma, nada mais natural que se chame um professor com conhecimentos especiais. Um dos convocados para a missão exibe um currículo surpreendente. Marcelino Pedrinho Pies foi contratado em abril do ano passado para coordenar um curso destinado a pequenos agricultores, recebendo 4.000 reais por mês. O professor Marcelino tem um salário maior que o de muito doutor de universidade, mas seu currículo também é ímpar. Na mesma época da contratação, ele fez um acordo com a Justiça para doar cestas básicas a uma instituição de caridade. Voluntário? Não. Marcelino, ex-tesoureiro do PT do Rio Grande do Sul, confessou que usou dinheiro do valerioduto para pagar dívidas eleitorais do partido em 2002 quando o candidato ao governo era Tarso Genro, hoje ministro da Justiça. O dinheiro da Fetraf, que deveria estar formando trabalhadores, vem sendo usado para subsidiar também a pena de criminosos. A Polícia Federal estima que, no mínimo, 60% dos recursos destinados a treinar os trabalhadores acabaram nos bolsos ou nas campanhas políticas dos marcelinos da federação. Há evidências que sugerem isso – e muito mais. Jackson escalado para fraudar as listas, assinaturas dos avós em curso para jovens ( foto de Cristiano Mariz)

Dirceu Dresch, ex-líder da Fetraf no período em que foi assinada a maioria dos convênios, conseguiu se eleger deputado estadual pelo PT no ano passado. Antes disso, ele foi coordenador das campanhas de Ideli Salvatti. Eles pertencem à mesma corrente política do partido. Em 2002, Ideli candidatou-se ao Senado e Dresch a deputado estadual. Fizeram campanha juntos. Ela venceu a disputa e ele não se elegeu. No ano passado, Ideli, que desistiu de se candidatar ao governo em favor do então ministro da Pesca, José Fritsch (com quem a Fetraf assinou um convênio), deu uma mãozinha a Dresch, inclusive destacando Lizeu Mazzioni, um de seus assessores em Brasília, para coordenar a campanha. Ideli e Dresch são sócios na indicação do delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário Jurandi Teodoro Gugel, que assinou doze convênios com a Fetraf e ocupou o cargo até julho passado. Antes do ministério, Gugel era assessor lotado no gabinete de Ideli. Em novembro de 2004, Dirceu, Jurandi e Lizeu estiveram juntos em uma reunião na antiga sede da Fetraf, onde discutiram o apoio político da federação e seus filiados a uma eventual campanha de Ideli ao governo. Em troca, a senadora apresentaria emendas para sindicatos e prefeituras amigas da federação.
A campanha de Ideli ao governo não prosperou, mas as tratativas sobre as emendas continuaram. Documentos em poder da polícia revelam que, em 12 de setembro de 2005, o então coordenador de política sindical da Fetraf, Daniel Kothe, e o chefe-de-gabinete de Ideli em Brasília, Paulo Argenta, discutiram as formas de viabilizar os recursos para a federação. Em uma mensagem eletrônica trocada entre os dois gabinetes, chegaram a combinar até o destino das emendas. "Ficamos no aguardo dos encaminhamentos necessários para efetivarmos a aplicação desses recursos na base", escreveu Daniel Kothe, que substituiu Dirceu Dresch como líder da Fetraf-Sul. A mensagem deixa claro que as estratégias de ação da entidade e os projetos financeiros passaram pelo gabinete de Ideli. Os fatos mostram que a relação entre a senadora e o grupo que controla a federação é muito estreita. Além de Jurandi e Lizeu, já houve mais gente do gabinete ligada à Fetraf. Cleci Dresch, mulher do deputado Dresch, foi funcionária do gabinete da senadora até março deste ano. O que ela fazia? "Nunca fui a Brasília. Eu quero que você converse com o meu marido", limitou-se a dizer. O deputado Dresch não quis conversar. Um ex-auxiliar dele confirmou à polícia que parte do dinheiro desviado da federação foi usada em sua campanha política. "Os indícios de fraude e desvio de dinheiro são muito fortes", confirma o delegado Misael Mazzetti, da Polícia Federal.



O deputado Dresch, beneficiário do caixa dois da Fetraf, e sua mulher, Cleci, funcionária-fantasma do gabinete de Ideli
A proximidade entre a senadora Ideli Salvatti e representantes de ONGs suspeitas não é novidade. Há outro alvo da CPI que também fica em Santa Catarina, também é comandado por gente ligada a Ideli e também tem uma carteira de milhões de reais em convênios com o governo. Assim como a Fetraf, a Unitrabalho recebeu 18 milhões de reais entre 2003 e 2006 para qualificar trabalhadores. A ONG chamou atenção no ano passado, quando o seu dirigente maior, Jorge Lorenzetti, ex-churrasqueiro do presidente Lula, amigo da senadora e funcionário do comitê de reeleição, foi flagrado em uma operação para comprar um dossiê contra adversários. Nunca se descobriu a origem do dinheiro apreendido com o grupo. A senadora Ideli emprega em seu gabinete Natália Lorenzetti, filha do ex-churrasqueiro petista. Procurada, a senadora não quis se pronunciar. Por intermédio de sua assessoria, mandou dizer que não tem nenhuma relação formal nem com a Fetraf nem com Dresch, e que as emendas que apresentou visaram apenas a beneficiar a agricultura familiar. Mandou dizer ainda que nunca foi citada pela Justiça ou pelo Ministério Público em irregularidade alguma envolvendo a Fetraf ou qualquer outra entidade.
É verdade. Ainda não foi.

Crise fardada: Exército não aceita reprimir fazendeiros em Roraima e reage, nos bastidores, contra o caso Araguaia

Mr. Bean não suporta cheiro de militar. Cabore

Por Jorge Serrão


Não tem choro de Nelson Jobim, e nem vela para guerrilheiro desaparecido. Os militares já mandaram avisar ao presidente Lula da Silva que não vão alimentar o clima de guerra civil que já reina em Roraima. Os integrantes do Alto Comando do Exército, a diferentes interlocutores nos bastidores, asseguram que não mandarão tropas para auxiliar 500 agentes da Polícia Federal na retirada de fazendeiros brasileiros (plantadores de arroz) da região criminosamente demarcada da reserva indígena Raposa do Sol – cuja área, apenas por coincidência, é idêntica aos mapas oficiais de recursos e riquezas minerais daquele estado amazônico.
O governo Lula já entornou o caldo com os militares. Mas as Legiões se mantêm na ordem. Reclamações só nos bastidores. A crise militar está formada. Três imposições do governo motivaram a insatisfação na caserna. Primeiro, pelo lançamento do livro da Comissão de Desaparecidos do Ministério da Justiça no qual os militares são classificados de assassinos e torturadores. Segundo, pela interferência direta de Nelson Jobim para obrigar o Exército a colaborar na operação para expulsar brasileiros não-índios da Raposa do Sol. Terceiro, pela ordem do Palácio do Planalto para que se investigue, oficialmente, o caso dos desaparecidos do PC do B na guerrilha do Araguaia, na década de 70.
Novas baixas podem ocorrer no Alto Comando do Exército ou no Ministério da Defesa. Nelson Jobim já conseguiu derrubar o general Maynard Santa Rosa. Ele declarou que o Exército não recomendava a invasão de Roraima, e acabou exonerado do cargo de secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa. Também foi detonado do ministério o general Rômulo Bini Pereira, por motivos idênticos. A mão pesada do genérico Nelson Jobim também atingiu a Agência Brasileira de Inteligência. Foram destronados de lá o Diretor-Geral, Marcos Buzanelli, e o gerente em Roraima, Coronel Gélio Fregapani, todos por serem contrários à intervenção na Raposa do Sol.
Agora, o alvo da ira de Nelson Jobim na área militar é o atual chefe do Estado Maior do Exército, general Luiz Edmundo Maia Carvalho. Jobim até agora não engoliu a posição clara e firme do general para expressar a insatisfação do Alto Comando do Exército com o livro “Direito à Memória e à Verdade”. Resta saber como Jobim irá manipular seu arsenal de bastidores para conseguir que o General Carvalho seja derrubado.


Eu recomendo : http://www.videversus.com.br/ Uma pagina de Jorge Serrão


sábado, 29 de setembro de 2007

EXEMPLO DE DIGNIDADE!



Medalha devolvida


Depois de um período fora do País, o presidente da Andep – Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros do Transporte Aéreo – advogado Cláudio Candiota Filho – concretizou ontem a devolução, , da Medalha de Santos Dumont ao Comando da Aeronáutica.Ele postou, às 15 horas, a condecoração, na agência dos Correios do Aeroporto Salgado Filho (Porto Alegre/RS). Candiota anunciou, no dia 21 de julho, que devolveria a comenda.Seu gesto ocorreu dois dias depois do acidente com o avião da TAM em Congonhas porque - em meio à comoção e ao luto nacionais - a Aeronáutica laureou o gaúcho Milton Zuanazzi e outros dirigentes da ANAC com a mesma Medalha de Santos Dumont.


Devolução oficialConfira a íntegra do ofício enviado por Candiota ao comandante da FAB:


"Excelentíssimo SenhorTenente Brigadeiro do Ar Juniti Saito, MD Comandante da Aeronáutica. Constrangido, em face da concessão de Medalhas de Santos Dumont a diretores da Agência Nacional de Aviação Civil, comunico a Vossa Excelência que estarei devolvendo a mesma condecoração que tive a honra de receber pelos serviços que ao longo de minha vida prestei à nossa querida Força Aérea Brasileira e à aviação civil do País. Tomo esta atitude, com profunda dor, pois muito me orgulho de possuir tão relevante distinção. Entretanto, os fatos não me oferecem alternativa. Assim procedo em respeito à memória das vítimas das tragédias da Gol e da Tam, e em nome do que simboliza para todos nós, aviadores, a consagrada história de Santos Dumont".

Favela Amarela


Produzido pelo Ternuma Regional Brasília

Por Paulo Carvalho Espíndola, Cel Reformado

“Favela amarela,
ironia da vida,
pintem a favela,
façam a aquarela da miséria colorida”.


Esses versos de um samba choroso ainda ecoam na memória do sessentão que eu sou. Era o início da década de sessenta e um desastrado político resolveu propor um projeto de lei, pelo qual as favelas cariocas deveriam ser pintadas de amarelo, para mascarar a pobreza e, assim, colorir o meu Rio de Janeiro, sem que os políticos nada fizessem pela erradicação da pobreza dessa gente humilde, hospedeira dos folclóricos malandros de camisas listradas, que hoje não passariam de ladrões de galinha.
Tempo bom eu considerava, sem imaginar o que viria. Os drogados resumiam-se a alguns poucos, que eram considerados marginais e, portanto, execrados pelos favelados e pelas elites, que, no máximo, consumiam algumas doses de lança-perfume nos bailes de carnaval.
Os anos românticos deram vez aos “anos de chumbo”. Terroristas comunistas foram presos e conviveram na promiscuidade dos presídios cariocas e ensinaram aos ladrões de galinhas táticas de guerrilha urbana, mostrando como delinqüir e a organizar o crime, de onde saiu o “comando vermelho”, cuja cor dava-lhes a marca do seu descompromisso com a sociedade brasileira. Veio, então, a “redemocratização” e ex-terroristas e bandidos comuns separam-se, passando a agir, aparentemente, sem sintonia. Muitos deles agora estão no poder.
Anos setenta. Leonel de Moura Brizola foi eleito e reeleito governador pelo voto dos cariocas. A polícia foi proibida de entrar nos morros, num tácito acordo com os banqueiros do jogo do bicho. Qual era o problema, já que o “bicho” era verdadeira instituição carioca e brasileira e pagava alguns trocados a quem fazia alguma “fezinha”, sem nenhuma burocracia e com “honorabilidade” sem questionamentos.
O bicho, entretanto, trouxe o tráfico de drogas, certamente em conluio com ele, transformando as favelas no verdadeiro império do mal. Daí se soma o processo de corrupção das polícias. Afinal, para o quê combater o crime organizado, se o governo carioca garantia toda essa impunidade. Foi aberta a era de cada um por si. Policial que matasse bandido no cumprimento do dever era sujeito a rigoroso inquérito e, quase sempre, defenestrado.
Hoje a polícia finge que reprime o crime e é estimulada por ele para “ganhos” extras, que transcendem aos seus parcos salários. Chafurda-se na corrupção e, por isso, investe no quanto pior é melhor.
Governos estaduais se sucedem, todos eles, demagogicamente, exigindo do governo federal a intervenção do Exército para resolver o problema. Como resolver isso pela força? Matando muita gente, entre eles moradores humildes das favelas? O Exército, graças a Deus, se nega a isso, por não entender o “politicamente correto” e não se sujeitar a conchavos.
Para o Exército, guerra é guerra. Para a Força de Segurança Nacional, esperemos para ver...
Aliás, o filme “Tropa de Elite”, que mostra o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar carioca (BOPE), é resumo do que acontece no Rio de Janeiro. Sem esgueirar-se por direitos humanos de bandidos, o filme mostra uma tropa disposta a, verdadeiramente, combater o crime, exposta às críticas das ONG e das organizações que nada fazem além de promover passeatas pela “paz”.
Emblemática é a fala do protagonista do filme, afirmando que “só quem tem consciência social não entende que guerra é guerra”. Referia-se ele a encontros de universitários e professores em que se faziam críticas - as mesmas que lemos nos jornais - à truculência da polícia. Esses “críticos”, logo após a ”séria” discussão sobre a violência existente no Rio de Janeiro, empanturravam-se no uso da maconha...
Disso tudo fica a constatação de que expressiva parte da classe média financia o tráfico de drogas. Trabalhador não sobe o morro para drogar-se, mesmo porque não tem dinheiro para isso e porque mora lá. Ele assiste a tudo isso, passivo, já que mora no morro e sujeita-se ao assistencialismo dos traficantes que se apoderam do vácuo deixado pelo Estado.
Durante cerca de quatro meses, o público brasileiro embeveceu-se com uma novela da Globo em que um dos mocinhos, galã, levou ao delírio jovens enlevadas. Trata-se de um artista global, que foi preso em Porto Alegre/RS, há cerca de dois anos, com considerável quantidade de cocaína.
Nada aconteceu com o bonitão.
Ele e muitos outros continuarão a financiar e incentivar o tráfico, como certos parlamentares, terroristas da luta armada, que voltaram do exílio com sungas de crochê.
Isso tudo num país cujo presidente considera-se deficiente por não ter um dedo, decepado por um instrumento de trabalho, que foi o último, prematuramente, da sua vida de labor. Depois disso, acumulou pensões como um grande vagabundo.
É, realmente, o Brasil do meu Deus.


Visite o nosso site, http://www.ternuma.com.br/ .

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Quem não zelou pelos filhos enquanto vivos, não tem o direito de se locupletar com sua morte.

Quarta-feira, Setembro 26, 2007

Crise fardada: Exército não aceita reprimir fazendeiros em Roraima e reage, nos bastidores, contra o caso Araguaia

Não tem choro de Nelson Jobim, e nem vela para guerrilheiro desaparecido. Os militares já mandaram avisar ao presidente Lula da Silva que não vão alimentar o clima de guerra civil que já reina em Roraima. Os integrantes do Alto Comando do Exército, a diferentes interlocutores nos bastidores, asseguram que não mandarão tropas para auxiliar 500 agentes da Polícia Federal na retirada de fazendeiros brasileiros (plantadores de arroz) da região criminosamente demarcada da reserva indígena Raposa do Sol – cuja área, apenas por coincidência, é idêntica aos mapas oficiais de recursos e riquezas minerais daquele estado amazônico.O governo Lula já entornou o caldo com os militares. Mas as Legiões se mantêm na ordem. Reclamações só nos bastidores. A crise militar está formada. Três imposições do governo motivaram a insatisfação na caserna. Primeiro, pelo lançamento do livro da ComEssão de Desaparecidos do Ministério da Justiça no qual os militares são classificados de assassinos e torturadores. Segundo, pela interferência direta de Nelson Jobim para obrigar o Exército a colaborar na operação para expulsar brasileiros não-índios da Raposa do Sol. Terceiro, pela ordem do Palácio do Planalto para que se investigue, oficialmente, o caso dos desaparecidos do PC do B na guerrilha do Araguaia, na década de 70.Novas baixas podem ocorrer no Alto Comando do Exército ou no Ministério da Defesa. Nelson Jobim já conseguiu derrubar o general Maynard Santa Rosa. Ele declarou que o Exército não recomendava a invasão de Roraima, e acabou exonerado do cargo de secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa. Também foi detonado do ministério o general Rômulo Bini Pereira, por motivos idênticos. A mão pesada do genérico Nelson Jobim também atingiu a Agência Brasileira de Inteligência. Foram destronados de lá o Diretor-Geral, Marcos Buzanelli, e o gerente em Roraima, Coronel Gélio Fregapani, todos por serem contrários à intervenção na Raposa do Sol.Agora, o alvo da ira de Nelson Jobim na área militar é o atual chefe do Estado Maior do Exército, general Luiz Edmundo Maia Carvalho. Jobim até agora não engoliu a posição clara e firme do general para expressar a insatisfação do Alto Comando do Exército com o livro “Direito à Memória e à Verdade”. Resta saber como Jobim irá manipular seu arsenal de bastidores para conseguir que o General Carvalho seja derrubado.Uma carta na manga?Um integrante do Alto Comando do Exército resolveu empregar uma alegoria para demonstrar, em círculos fechados, sua insatisfação com interferência do governo nos destinos da Força.O General de quatro estrelas anda exibindo um Ás de Espadas aos seus interlocutores mais restritos.A carta indica que existe um elemento a ser o próximo alvo a ser caçado.
O Exército norte-americano usou a mesma alegoria das cartas do baralho, no Iraque, como código para a caça ao grande democrata Sadam Hussein.Resposta à bala?A decisão judicial que mandou investigar o paradeiro dos guerrilheiros desaparecidos no Araguaia desencadeou mais uma crise entre o governo e a área militar.Oficiais que participaram da caçada aos guerrilheiros recusam-se a colaborar.

Do Editor
Sobre essa nota, que se espalhou por toda internet, Fazemos algumas considerações, para que se entenda bem, as razões porque, essa sentença, carregada de boa e justa intenção, não irá solucionar de vez, o imbróglio do desaparecimento de terroristas, guerrilheiros, passificando a Nação brasileira, mesmo porque não é a razão primordial dos familiares dos que lá se instalaram, de livre vontade, desde 1960, como consta do diário do Velho Mario, que dispensa qualquer apresentação, em uma área do Araguaia por ele denominada a Grande Área.
1. A data e os motivos que os levaram á área,não são, não foram, não é,de responsabilidade da Nação brasileira, visto que não se pode dizer que combatiam a ditadura militar de 64, porque se antecederam a ela, para instalar no Brasil o comunismo, em conluio com os Partidos Comunista Chineses, Russo, tendo como intermediário o facínora ditador Fidel Castro, até hoje, o guru dos indigitados.

2. – num estilo muito bem compreendido pelos detentores da bolsa eleitoral e/ou vale voto. Nunca antes nesse país e em nenhum outro, civilizado ou não, em nenhuma guerra, reconhecida ou não, como foi a do Araguaia, que não era reconhecida internacionalmente, que não tinha normas, que se desenrolava ao sabor dos acontecimentos do momento, sem se condicionar a nenhum tratado internacional, tanto os militares como os guerrilheiros, não tinham e não tiveram nenhuma obrigação em dar sepulto ao inimigo, ou socorro a ferido.

3. Prova incontestável dessa afirmativa,foi uma das primeiras baixas do Exército,foi o Cabo Odílio Cruz Rosa, que em 8 de maio de 1972, fazendo parte de uma equipe de inteligência, em busca de informe, sendo a equipe comandada por um Tenente EB. um Sgt. da marinha e um Sgt do Exercito, tendo como armamento três revolveres cal 38 e uma metralhadora Ina. . Achavam-se no rio gameleira área do grupamento do guerrilheiro Oswaldão, ainda desconhecida nessa data, banhavam-se inocentemente sem saber que a espreita encontrava-se o o comandante do grupamento gameleira.Oswaldão esperou tranquilamente que todos estivessem dentro da água, e então sem nenhuma chance, atingiu mortamente pelas costa o Cabo Rosa, feriu o Sargento do Exército,que auxiliado, pelo Sgt da Marinha e pelo Tenente do EB, conseguiram fugir, largando roupas e armamento. O corpo inerte do Cabo Rosa ali ficou Oswaldão não se arredou de seu esconderijo e mandou recado ao militares os desafiando a irem busca o corpo, e avisou que não o sepultaria. O restante da equipe conseguiu chegar a Xambioá sem roupas em estado deprimente pelo tempo passado na mata e pela falta de alimentação. O corpo foi resgatado por uma equipe de combate do EB, Oswaldão diante das armas, acovardou-se e não interferiu.
4. Não vou continuar, não é a pretensão transformar pequenas considerações em documentário. Mas simplesmente mostrar que , a SELVA não tem endereço, nenhum dos que ali combateram, teriam condições de voltar e reconhecer a área vinte e cinco anos depois de um combate., Nada mais será encontrado, por obra e graça do tempo, que implacável destrói matérias e mentes.
5. Nós buscamos nosso herói o Cabo Odilio Cruz Rosa, se os guerrilheiros não fizeram o mesmo, as família que os cobre ( não se trata desse “cobre” do erário dos quasis se estão locupletando.)
LIBERT IS NOT FREE , LIBERT HAVE A PRICE.

Jose Nascimento Editor e webmaster


quinta-feira, 27 de setembro de 2007

O BRASIL ACORDOU


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Em todas as capitais, o número de pessoas que comparecem, sempre estão acima de dez mil pessoas.
Em Brasília o número chega a ser insignificante.
Será que nossa proximidade com o roubo a corrupção e desgoverno, nos tornou insensíveis?
Creio que não. Mas é próprio da população de Brasília ficar enclausurada, esperando que alguém faça alguma coisa por ela.
Não farão. Saiam de casa. Lutem pelos seus direitos. Gritem, xinguem se sentir vontade, indigni-se, mas não sufoquem esse grito.

A diferênça entre democratas e esquerdistas, e que esses últimos, mesmo sabendo que erram, vão a luta, e os democratas são acomodados .

Falta-lhe motivo para sair as ruas?
Abaixo vão alguns deles.
E lembre-se: 19 deles derrubaram Collor.


Com um abraço, espero vê-los dia 29 no aeroporto de Brasilia as 15.00hs

José Nascimento
Editor de reservativa


Escândalos do Governo Lula (desde 2003)


* Caso Pinheiro Landim

* Caso Celso Daniel

* Caso Toninho do PT

* Escândalo dos Grampos Contra Políticos da Bahia

* Escândalo do Propinoduto (também conhecido como Caso Rodrigo Silveirinha)

* CPI do Banestado

* Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MST

* Escândalo da Suposta Ligação do PT com a FARC

* Escândalo dos Gastos Públicos dos Ministros

* Irregularidades do Fome Zero

* Escândalo do DNIT (envolvendo os ministros Anderson Adauto e Sérgio Pimentel)

* Escândalo do Ministério do Trabalho

* Licitação Para a Compra de Gêneros Básicos

* Caso Agnelo Queiroz (O ministro recebeu diárias do COB para os Jogos Panamericanos)

* Escândalo do Ministério dos Esportes (Uso da estrutura do ministério para organizar a festa de aniversário do ministro Agnelo Queizoz)

* Operação Anaconda

* Escândalo dos Gafanhotos (ou Máfia dos Gafanhotos)

* Caso José Eduardo Dutra

* Escândalo dos Frangos (em Roraima)

* Várias Aberturas de Licitações da Presidência da República Para a Compra de Artigos de Luxo

* Escândalo da Norospar (Associação Beneficente de Saúde do Noroeste do Paraná)

* Expulsão dos Políticos do PT

* Escândalo dos Bingos (Primeira grave crise política do governo Lula) (ou Caso Waldomiro Diniz)

* Lei de Responsabilidade Fiscal (Recuos do governo federal da LRF)

* Escândalo da ONG Ágora

* Escândalo dos Corpos (Licitação do Governo Federal para a compra de 750 copos de cristal para vinho, champagne, licor e whisky)

* Caso Henrique Meirelles

* Caso Luiz Augusto Candiota (Diretor de Política Monetária do BC, é acusado de movimentar as contas no exterior e demitido por não explicar a movimentação)

* Caso Cássio Caseb

* Caso Kroll

* Conselho Federal de Jornalismo

* Escândalo dos Vampiros

* Escândalo das Fotos de Herzog

* Uso dos Ministros dos Assessores em Campanha Eleitoral de 2004

* Abuso de Medidas Provisórias no Governo Lula entre 2003 e 2004 (mais de 300)

* Escândalo dos Correios (Segunda grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Maurício Marinho)

* Escândalo do IRB

* Escândalo da Novadata

* Escândalo da Usina de Itaipu

* Escândalo das Furnas

* Escândalo do Mensalão (Terceira grave crise política do governo. Também conhecido como Mensalão)

* Escândalo do Leão & Leão (República de Ribeirão Preto ou Máfia do Lixo ou Caso Leão & Leão)

* Escândalo da Secom

* Esquema de Corrupção no Diretório Nacional do PT

* Escândalo do Valerioduto

* Escândalo do Brasil Telecom (também conhecido como Escândalo do Portugal Telecom ou Escândalo da Itália Telecom)

* Escândalo da CPEM

* Escândalo da SEBRAE (ou Caso Paulo Okamotto)

* Caso Marka/FonteCindam

* Escândalo dos Dólares na Cueca

* Escândalo do Banco Santos

* Escândalo Daniel Dantas - Grupo Opportunity (ou Caso Daniel Dantas)

* Escândalo da Interbrazil

* Caso Toninho da Barcelona

* Escândalo da Gamecorp-Telemar (ou Caso Lulinha)

* Caso dos Dólares de Cuba

* Doação de Roupas da Lu Alckmin (esposa do Geraldo Alckimin)

* Doação de Terninhos da Marísia da Silva (esposa do presidente Lula)

* Escândalo da Nossa Caixa

* Escândalo da Quebra do Sigilo Bancário do Caseiro Francenildo (Quarta grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Francenildo Santos Costa)

* Escândalo das Cartilhas do PT

* Escândalo do Banco BMG (Empréstimos para aposentados)

* Escândalo do Proer

* Escândalo dos Fundos de Pensão

* Escândalo dos Grampos na Abin

* Escândalo do Foro de São Paulo

* Esquema do Plano Safra Legal (Máfia dos Cupins)

* Escândalo do Mensalinho

* Escândalo das Vendas de Madeira da Amazônia (ou Escândalo Ministério do Meio Ambiente).
* 69 CPIs Abafadas pelo Geraldo Alckmin (em São Paulo)
* Escândalo de Corrupção dos Ministros no Governo Lula
* Crise da Varig
* Escândalo das Sanguessugas (Quinta grave crise política do governo Lula. Inicialmente conhecida como Operação Sanguessuga e Escândalo das Ambulâncias)
* Escândalo dos Gastos de Combustíveis dos Deputados
* CPI da Imigração Ilegal
* CPI do Tráfico de Armas
* Escândalo da Suposta Ligação do PT com o PCC
* Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MLST
* Operação Confraria
* Operação Dominó
* Operação Saúva
* Escândalo do Vazamento de Informações da Operação Mão-de-Obra
* Escândalo dos Funcionários Federais Empregados que não Trabalhavam
* Mensalinho nas Prefeituras do Estado de São Paulo
* Escândalo dos Grampos no TSE
* Escândalo do Dossiê (Sexta grave crise política do governo Lula)
* ONG Unitrabalho
* Escândalo dos Fiscais do IBAMA do Rio de Janeiro
* Escândalo da Renascer em Cristo
* Crise no Setor Aéreo Brasileiro
* CPI das ONGs
* Operação Testamento
* CPI do Apagão Aéreo (Câmara dos Deputados)
* CPI da Crise Aérea (Senado Federal e Câmara dos Deputados)
* Operação Hurricane (também conhecida Operação Furacão)
* Operação Navalha
* Operação Xeque-Mate
* Operação Moeda Verde
* Caso Renan Calheiros
* Operação Sétimo Céu
* Operação Hurricane II (também conhecida Operação Furacão II)
* Caso Joaquim Roriz (ou Operação Aquarela)
* Operação Hurricane III (também conhecida Operação Furacão III)
* Operação Águas Profundas (também conhecida como Caso Petrobras)

* Escândalo das ONG's





COMANDANTES DE FORÇA ACAUTELAI - VOS!

Produzido pelo Ternuma Regional Brasília
Pelo Gen. Bda RI Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Recentemente, em breve pronunciamento, o espaçoso ministro da defesa externou sua intenção em promover algumas alterações no Ministério da Defesa (MD). A inclusão no Ministério de um setor ligado à aviação (Secretaria de Aviação Civil) é uma delas, e foi sacramentada com a exoneração do General Bini, Secretário de Estudos e Cooperação do MD, e a extinção de sua Secretaria.
Contudo, na ocasião, o que nos soou mais inquietante foi a sua intenção de criar um cargo, a ser exercido por um militar da mais alta patente, encarregado de atuar como uma “espécie” de interlocutor junto aos Comandantes de Força.
Naquela oportunidade, houve a preocupação em minimizar a importância do novo cargo, de forma que a sua efetivação fosse acreditada como medida de menor significância.
Antes de prosseguir, devemos confessar que, apesar da breve notícia, um macabro pensamento nos acometeu. Entretanto, por prematuro, guardamos nossos receios.
Em artigo muito atual do General Tôrres de Melo, eis que o conhecido e destemido Chefe, alude sobre o novo cargo, embora sem a nossa conotação. Assim, pouco a pouco, antevemos que tomam forma os nossos mais funestos presságios.
Como não acreditamos em qualquer medida que seja adotada pelo ministro para favorecer as Forças Armadas, entendemos que este poderá ser um maquiavélico golpe para colocar os Comandantes da Força, a um degrau abaixo na hierarquia funcional, uma vez que, ao criar a referida função, que nas entrelinhas seria um arremedo da exercida pelo antigo Chefe do EMFA, ela, na prática, seria a principal e quiçá a exclusiva via de acesso (a legítima porta-voz) dos Comandantes das Forças Singulares, junto ao MD.
A esse “títere”, ocupante do "relevantíssimo" cargo, caberia auscultar os Comandantes e reportar ao ministro suas vicissitudes, anseios e preocupações. Com isso, o “nominado” evitaria defrontar - se com os três Comandantes e, ainda, teria um bom pára - raios para minimizar questões e levar, aos Comandantes, indiretamente, seus recados, mensagens, insatisfações e ordens, sua proverbial arrogância, enfim.
Ingênuos e incrédulos amigos, já vimos de tudo, sabemos do que o vaidoso é capaz, por isso, acautelai – vos, pois sempre pode ficar pior.
No cenário atual, é possível especular–se, com alto grau de certeza, que autoridade militar poderia ocupar tão “honroso” cargo. Pensem, não é difícil imaginar...

Brasília, DF, 26 de setembro de 2007
Visite nosso site www.ternuma.com.br

NOVA CARTA À JORNALISTA MIRIAN LEITÃO


GENERAL REFORMADO FRANCISCO BATISTA TORRES DE MELO
Coordenador do GRUPO GUARARAPES

Parece que minha sina é escrever cartas para a senhora, rebatendo seus artigos, quando abordam assuntos referentes às FORÇAS ARMADAS e políticos. A senhora é ótima no campo econômico, analisando o câmbio, a subida e descida do Dólar ou a variação da bolsa de Tóquio e comparando-a com a de São Paulo. Nesta parte eu fico tranqüilo, pois, a senhora faz afirmativas interessantes. No campo político é um desastre.
Já tenho 82 anos, não acredito muito nesta história de economia. Ouvi, por partes de “economês”, que a desgraça do Brasil era a dívida externa, depois a interna, em seguida o tamanho da organização do Estado, o problema da seleção do crédito, a privatização, a reengenharia da economia, o boi gordo no pasto perseguido por helicóptero e cada sábio, que ocupou o Ministério da Fazenda, fez um MARAVILHOSO PLANO e o resultado foi trágico para mim. Tiraram 15 zeros de meus vencimentos (000.000.000.000.000) e mudaram a moeda não sei quantas vezes. Nunca ouvi falar que o problema de nosso País é a falta de vergonha na cara dos homens públicos ou mesmo da cama.
O jornal Diário do Nordeste (Ce), de 4 de setembro, publicou o seu artigo FORÇA RELATIVA. Uma lástima e a senhora coloca todo um ranço, indicando que é a mesma reacionária de sempre (a esquerda diz que reacionário é todo aquele que não muda de idéia, não evolue), e parece que a senhora é que ainda não sabe que o muro de BERLIM caiu.
A senhora vem com a mesma história de que em 1964 deu-se um golpe. O escritor comunista JACOB GORENDER no seu livro - COMBATE NAS TREVAS - afirma que a esquerda queria implantar uma DITADURA DO PROLETARIADO e o Miguel Arraes falou, no Recife, que haveria um golpe, não sabendo quem daria o golpe primeiro, se eles (esquerda) ou os outros (democratas). Como a senhora é de esquerda não vai me dizer que esquerdista mente? A senhora sabe que eles são os donos da VERDADE. Quando roubam é para o benefício do povo e quando são seus adversários é a elite explorando o povo e as FORÇAS ARMADAS neste fogo cruzado da politicagem, nem mentindo nem roubando, levando a culpa. Por favor, fique na economia para não cometer injustiças.
A senhora, hoje tão democrática, aceita o que foi praticado abaixo?:
- Revolta dos sargentos em Brasília; revolta dos fuzileiros; Almirante saindo a rua e sendo jogado para cima nossos braços de insubordinados? E o que a senhora acha de 500.000 pessoas na rua pedindo que se salvasse o Brasil? Isto é certo ou só vale quando é para o lado das diretas já?
- a bomba jogada no aeroporto de GUARARAPES, em 25 de junho de 1966, matou um colega seu de nome: Edson Régis de Carvalho (sabia?); a explosão do carro bomba que matou o soldado sentinela - Mário Kozel Filho no Ibirapuera e a morte por esmagamento da cabeça do tenente Mendes Junior em 10 de maio de 1970; a ida de brasileiros para fazer cursos de guerrilhas em CUBA, CHINA e etc; seqüestro de embaixadores e assaltos a banco. Isto é terrorismo e a senhora não fala nada. A senhora é a favor do terrorismo?
- Vou simplificar para que a senhora não fique cansada. Na pg. 248 do livro COMBATE NAS TREVAS, já citado, encontramos: “A esquerda brasileira de inspiração marxista, pegou duas vezes em armas” e na página 235 temos: “se quiser compreendê-la na perspectiva de sua história, a esquerda deve assumir a violência que praticou”. O que a senhora acha disso?
A senhora teve a coragem de escrever: “o pensamento dos militares é que eles reagiram a radicalização, de grupos que agiam de maneira clandestina e ilegal. A verdade é que a radicalização foi precedida pelo fechamento de todos os canais de expressão normais na democracia”. Não afirme uma coisa desta. Não fica bem para a senhora falsear a história.
O general Costa e Silva assumiu o governo em pleno regime democrático. Congresso e Justiça em pleno funcionamento, nova Constituição e sem Ato Institucional. A Imprensa era totalmente livre. A VERDADE é a grande guardiã da DEMOCRACIA. A MENTIRA é própria das ditaduras de esquerda e de direita. Veja, a senhora, que nunca se mentiu tanto no mundo como no nazismo e no comunismo e agora, no Brasil. A senhora conhece o sofrimento dos búlgaros, dos romenos, dos poloneses, dos chineses, dos alemães orientais, dos checos, dos ucranianos, dos armênios, dos letões, dos finlandeses, dos espanhóis, dos tártaros, dos ciganos, dos cossacos e etc.? A senhora já leu a respeito dos GULAGs e dos Campos de Concentração russos e alemães? A senhora sabe que os campos de concentração alemães, quando tomados pelos russos, viravam gulags?
Vou terminando por ter certeza que a senhora é muito inteligente e não queria que os brasileiros sofressem os que sofreram os povos citados acima nas mãos de regimes comunistas. Aqui, com a ajuda de Deus, dos democratas militares derrotamos esta gente e construímos ITAIPU, TUCURUI, ESTRADAS, COMUNICAÇÕES, USINA NUCLEAR, PORTOS DE TUBARÃO, ITAQUI, CARAJÁS, ponte RIO NITEROI, passamos da 42º economia do mundo para 8ª e nem tivemos 500 baixas dos dois lados. È a Mão de Deus e lá na “DEMOCRACIA DELES” foram 100 milhões.
Vamos fazer justiça: TIVEMOS MUITA SORTE. Venceu a DEMOCRACIA. O Presidente Figueiredo fez a anistia e não foi fácil. O Senhor Ulisses não queria que aqueles que estivessem fora do Brasil não tivessem o direito de se candidatar. Ele alegava que não ficaram aqui dentro lutando contra a “ditadura”. A senhora sabe a razão? É que ele tinha medo de perder a liderança política com a chegada de Miguel Arraes, Brizolla e outros. Pode?
Nós militares somos gente. Queremos Justiça. Lançaram o tal Livro? Pronto. Agora façam uma solenidade e lancem: A VERDADE SUFOCADA - CAMARADAS - DOCUMENTÁRIO, DESFAZENDO A LUTA ARMADA - A GRANDE MENTIRA e gastem o dinheiro do povo, mandando imprimir 5.000 exemplares como fizeram com o LIVRO da mentira e o Ministro da Defesa falando, sem ameaçar. DEMOCRACIA É O CONTRADITÓRIO E NÃO VERDADE DE UM LADO SÓ. Não é governo de um PARTIDO ÚNICO E DE UM DITADOR como na URSS, Na CHINA, em CUBA, na ALBÂNIA.
Até outra carta. E terminando, lembro-lhe que muitos “que jogaram bombas, fizeram guerrilhas, mataram, roubaram” estão envolvidos nos MENSALÕES, BINGO, DOSSIÊ, DÓLARES NA CUECA, EM MALA E AVIÃO, SANGUESSUGAS e não respeitaram os DIREITOS HUMANOS DO FRANCENILDO. E tem mais, não trabalham, estão ricos e andam de carros blindados e não se sabe as razões. Estão como medo da justiça ou dos que mataram os prefeitos DE CAMPINAS E SANTO ANDRÉ?
"Fanático é quem não muda de idéia nem de assunto" (Wiston Churchill 1874-1965).
A senhora é muito inteligente para ser fanática. Procure a verdade.
Até logo, e se me responder, gostaria de saber qual será o valor do DÓLAR em 2010 para ajudar aos mentirosos e ladrões do Brasil na eleição para presidente da república.

GENERAL REFORMADO FRANCISCO BATISTA TORRES DE MELOCoordenador do GRUPO GUARARAPES
PS: A minha primeira carta “MILITARES DE ONTEM E DE HOJE ” a senhora não publicou. Vai publicar esta? Ficaria muito honrado. GEN TORRES DE MELO
Visite o site www.averdadesufocada.com e deixe seu comentário a respeito da carta do General Torres de Melo






quarta-feira, 26 de setembro de 2007

SEALOPRA, ALOPRADO




PARABENS aos membros do Senado,Oposição e Governo, ao votar não ao SEALOPRA, deram um pouco de oxigênio ao povo que, a duas horas atraz não davam um ticum-de-nitrado-de-extêrco-do-cavalo-do-bandido, pelo patriotismos dos senadores.

PARABENS,
PARA QUE NÃO AJA RECAIDA.
REZEMOS AO SENHOR,

O editor

O BRASIL E AS PERIPÉCIAS DE CHÁVEZ

24.09, 17h10

por Denis Rosenfield
O problema do ingresso da Venezuela no Mercosul não deixa de causar rusgas entre Chávez e o presidente Lula. Apesar do tom histriônico do ditador, que mais o aparenta a um Cantinflas populista, seu projeto não tem nada de cômico, sendo de nítido contorno socialista, procurando fazer daquele país um regime autoritário. Ele avança célere na destruição democracia, apesar de utilizar instrumentos "democráticos", como eleições para suprimí-la. A clareza sobre este ponto é central, pois qualquer confusão conceitual pode impedir uma correta compreensão dos destinos daquele país e, indiretamente, do nosso.Não se trata, como alguns pretendem fazer crer, de um mero problema diplomático entre esses dois países, que estaria pendente de uma aprovação do Senado brasileiro – e do paraguaio. Os impropérios proferidos pelo ditador contra essa instituição republicana são mais uma revelação do seu pouco apreço pela democracia em geral. Se o mesmo ele faz em relação ao Poder Legislativo – e Judiciário – da Venezuela, não espanta que tenha igual comportamento em relação ao nosso país. Hábil, parece, agora, querer aproveitar o momento de desprestígio do Senado brasileiro, produto da absolvição do senador Renan Calheiros, ao investir mais uma vez contra essa instituição republicana. Para ele, a "coisa pública" é nada mais do que a sua "coisa privada", utilizada para submeter aquele país à servidão. O socialismo do século XXI é um triste e anacrônico projeto de retorno ao socialismo do século XX, com todo o seu desfile de misérias e horrores.O Tratado do Mercosul contempla uma cláusula democrática, segundo a qual os seus membros devem compartilhar desse regime de liberdades. Se algum país não o fizer, ele, por assim dizer, estaria imediatamente excluído. Logo, qualquer deliberação significaria aqui decidir por aquilo mesmo que se entende por democracia. Argumentar, como já o fizeram alguns senadores, que o ingresso é o da Venezuela e não o de Chávez, desconsidera precisamente essa questão central, abrindo as portas para que um regime semelhante ocorra em nosso país. O governo, por sua vez, tergiversa, pois o nosso presidente declarou várias vezes que considera Chávez uma pessoa que preza a democracia. Ora, como se pode considerar democrático um regime que coloca de joelhos os Poderes Legislativo e Judiciário? Como se pode considerar como democrático um regime que passa a controlar severamente os meios de comunicação, fechando a mais importante rede de televisão do país? Como se pode considerar como democrático um regime que elimina os seus opositores por intermédio de quadrilhas chamadas "círculos bolivarianos"? Como se pode considerar democrático um regime que institui o culto da personalidade do presidente/ditador, numa réplica do que acontece com Fidel Castro em Cuba e aconteceu com Stálin na ex-União Soviética? Como se pode considerar democrático um regime cujo "presidente" pretende se perpetuar no Poder?Tais interrogações deveriam fazer parte do pensamento de qualquer pessoa realmente preocupada com os destinos das liberdades. Na verdade, deveria ser uma mera questão de sensatez política. No entanto, a sensatez não parece fazer parte deste mundo político, apesar do próprio Vice-Presidente do Senado, Tião Viana, do PT, ter dito que as últimas declarações do ditador são coisas de um "louco". O problema, porém, reside em que esse louco é idolatrado por boa parte do seu partido. A loucura se encontra nesse projeto socialista, presente na Venezuela e almejado por alguns no Brasil.Neste contexto, a discussão sobre o ingresso ou não da Venezuela no Mercosul tem uma outra significação, na medida em que ela se torna uma questão propriamente interna. Se o ingresso for aprovado, uma carta branca será dada a tal perversão da democracia. Sempre poderá ser aduzido que as instituições brasileiras deram o seu aval àquele país como democrático e ao seu ditador como um defensor da liberdade. Não faltarão, certamente, aqueles que se aproveitarão de tal situação para procurar fazer com que uma experiência deste tipo possa também se repetir em nosso país. Afinal, dirão eles, todos nós estamos de acordo sobre o que significa democracia, mesmo se essa perder o seu sentido. Neste caso, o sem-sentido terá tomado conta do Brasil.

O DIREITO (DELES)À MEMÓRIA (DELES) E À VERDADE (DELES)

Repasse à Sra Miriam Leitão, quem tiver como fazê-lo.
Memória mutilada Antonio Sepulveda, escritor Oscar Wilde dizia conhecer apenas dois tipos de livros: os bem escritos e os mal escritos. O Direito à memória e à verdade, uma obra oficial do governo petista, elaborada pelos aspones da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, preenche todos os requisitos de um livro mal escrito, com a agravante de conter um vício irremissível: a parcialidade, que resulta sempre em mutilação de fatos históricos. Não há motivo para surpresa. Afinal de contas, o que se poderia esperar de uma récua sectária e ressentida?Foram muitas as reações, tanto contrárias quanto favoráveis. A que mais chama atenção, pela sensatez do argumento, é sem dúvida a do meu amigo Marco Antonio Bompet, um intelectual que há décadas se ocupa de profundas pesquisas históricas, uma atividade que o fascina e o ajuda a conviver com a bestialidade vigente. Ele conseguiu esgotar o assunto em carta à colunista Miriam Leitão. A conhecida jornalista, em artigo intitulado Força relativa, incorreu em erro grosseiro de interpretação.Bompet contesta o entendimento de que as Forças Armadas negam a ocorrência de crimes no período de exceção. Nada disso transparece na nota do Exército; por conseguinte, ao fazer tal afirmação, a articulista mutila o fato.Não apenas isso. Meu amigo lembra com propriedade que a verdade é mais complexa do que a leviana versão maniqueísta de um governo que apóia descaradamente os terroristas, como se estes fossem cândidos congregados marianos, comparados aos monstruosos militares. Sabemos que não é bem assim que a banda toca. Estamos hoje a testemunhar que as carreiras de alguns desses comunistas da luta armada ainda se encontram em andamento, embora em franca decadência. Eram assassinos, seqüestradores e assaltantes de banco; e hoje não passam de reles ladrões do dinheiro público. O livro, porém, os apresenta como vítimas, um crime doloso de parcialismo explícito contra a legitimidade da história documental.Miriam Leitão atribui toda a iniciativa da insurgência de 1964 aos militares. Facciosamente, deixa de fora os demais segmentos sociais envolvidos; a própria imprensa, inclusive. Bompet considera esse tipo de procedimento intelectual e moralmente desonesto. Qualquer historiador bem- intencionado não despreza, por exemplo, o ponto de vista de dona Maria I, a Louca, ao analisar a Inconfidência Mineira. Assim se faz a boa ciência histórica. Daí, pontifica Bompet, induzimos a pertinência da nota de protesto do Exército.Bompet vai mais longe. Sustenta que a mal-aventurada Lei de Anistia beneficia os criminosos de ambos os lados, sem qualquer vantagem para a sociedade. Resulta que torturadores circulam livremente, criminosos ocupam importantes cargos públicos e auferem polpudos proventos que o cinismo oficial batizou de "caráter indenizatório". Pois é. Bompet tem razão. Os assassinos que, entre outras monstruosidades, chacinaram inocentes no Aeroporto dos Guararapes não são denunciados pelo livro infame. Os criminosos de todos os matizes deveriam ter sido julgados aos olhos da nação. Se tortura é crime imprescritível, também o terrorismo deveria sê-lo. Se as tropas federais executaram guerrilheiros no Araguaia, estes também fuzilaram o capitão Chandler sem lhe dar qualquer chance de defesa, à queima-roupa, diante dos filhos e da esposa do oficial do Exército dos Estados Unidos. E qual foi o crime de Chandler aos olhos dessa geração de víboras? Exatamente este: era americano.Bompet alerta para a multiplicidade de perspectivas da ciência histórica e ensina que a abordagem correta exige a análise isenta dos acontecimentos. Não se trata, portanto, de negar coisa alguma, mas de ressaltar que fatos históricos tratados intencionalmente por um viés excludente não fazem História, mas política suja disfarçada de História. O bom jornalismo deve contribuir para a autenticidade dos documentos sobre os quais se debruçarão as gerações futuras. Miriam nos dá um mau exemplo. Eis o cerne da questão.

Para leigos e intrujões

Transcrição de artigo em formato JPG, de autoria ST Sérgio Chaves R/1, Porto Alegre, adequando-o a postagem no blog com maior visibilidade.
O original encontra-se como ilustração, e disponivel para conferência do texto.

Breves considerações do Editor do Blog

Ao CABU os agradecimentos pelo envio da matéria. Ao Sérgio Chaves, nossos parabéns, ” A arte de comandar”, é oportuna, e preenche uma lacuna ao esclarecer os valores e a grandeza dessa arte , própria dos militares. No momento em que “forças”,( já conhecidas e identificadas), se voltam contra as FFAA, no sentido de tentar diminuir junto a Nação a credibilidade que tem , e sempre tiveram as Forças Armadas, sentinela democrática, onde se socorre a Nação sempre que se vê acuada por ilegítimas ideologias.
A matéria, é uma aula, sobre o que representa a responsabilidade daqueles que são galgados ao comando, - desnecessária para os militares, mas bem atual para os leigos que se inserem em seu meio sacro.
Comandar em síntese não é ser dono da verdade, mas fazê-la brilhar impessoal e incontestável. Comandar é fazer-se respeitar por seus exemplos e decisões frutos do cumprimento das Leis, normas e regulamentos ao quais também devem obediência. A matéria é mais que explicita e transparente em seu conteúdo,nada contendo e nada se fez necessário colocar em “entre linhas”, não traz em seu bojo nada mais que não seja a necessidade de mostrar, aos “neófitos mandatários” ocasionais, e leigos ,a realidade da soberania das FFAA que constitucionalmente são instituições permanentes, cuja existência não depende de esporádico uniformizados com vestimentas da feira do Paraguai, onde prolifera a falsidade e a pirataria, a esses um alerta: General e aquele que cumpriu tudo o que a Pátria lhe exigiu , da base ao ápice da pirâmide hierárquica, a farda é o complemento que o identifica perante seus comandados, e consta do rol dos artigos relacionados no Regulamento de Uniformes , sendo bens privativos das FFAA, é de uso exclusivo das FFAA e auxiliares. Vestir uma farda sem ter um comando, e pura blasfêmia, falsidade ideológica, configurado como crime no Código Militar, independente da interpretação e vontade política e/ou falta de coragem, de qualquer Juiz, e que não muda o seu conteúdo, nem faz jurisprudência, devido a sua condição transitória, e cujas sentenças podem ser contestadas,
Comandar não é valer-se da confiança de seus pares para investir contra a Carta Magna, tornando duvidoso os valores ali consignados, Comandar é muito menos, fugir as suas responsabilidades, engavetando processos (19 ADIN), com fulcro apenas em possíveis benesses, que ora se concretizam, por parte do desgoverno que assola o País, destrói o moral, e escraviza a Nação brasileira, fazendo com que quarenta e seis milhões de brasileiros se torne eleitores escravos, ao preço que não lhes cobre sequer o alimento necessário.
José Nascimento ST R/1 do EB. Editor do reservativa.

Transcrição: Jornal do Comércio –Porto Alegre 24SET2007.
A arte de comandar

“É fácil a missão de comandar homes livres, basta mostrar-lhes o caminho do dever” Este princípio as Forças Armadas brasileiras herdaram do general Osório, patrono da arma de cavalaria, Comandar não é dobrar vontades, muito menos quebrá-las, mas, galvanizá-las levando-as ao bom cumprimento da missão. Aqueles a quem è dada a autoridade jamais devem ameaçar seus subordinados. Comandante é aquele que está à testa. É a cabeça. É aquele que sabe, quer, realiza, e é também quem faz saber, faz querer e faz realizar. Comandante é quem sabe conciliar a iniciativa com a disciplina, o entusiasmo com a ponderação, a energia com a complacência. Comandante é aquele que dá exemplo. Os homens não se conduzem jamais com as prescrições da razão pura, têm necessidade de ver o seu ideal encarnado num homem que os leve atrás de si, pela sedução do seu exemplo. Se o direito de comandar é um atributo da autoridade, é o talento de se fazer obedecer que dá a medida do chefe. Estas considerações, aprendidas na Escola de Sargento das Armas ( A Arte de Ser Chefe – Gaston de Courtois), me assaltaram no momento em que os nossos soldados sofreram ameaças por parte do ministro da Defesa , se discordassem das aleivosias contidas no livro “Direito a memória e a verdade”. Mas ainda temos comandantes, as Força Armadas não estão acéfalas . O Alto Comando soube responder com elegância e firmeza aos arroubos da prepotência . (Sergio Chaves, subtenente RRm, Porto Alegre – schavesadm@yahoo.com.br


terça-feira, 25 de setembro de 2007

- Dilma: como o PAC, nem na era do milagre


¶ Mulher ladra guerrilheira e mentirosa ¶....
¶ Engana o povo, em favor do seu tutor...¶.
Cabore, feliz da vida por Patricia ser desmascarada em sua mentira deslavada sobre o crescimento do PAC (Plano de Ascenção Comunista), e sua infeliz comparação.
Dilma (Wanda) a cega, fala sério, o que você fez com os 26 milhões do cofre?
____________________________________________________________
24/09 - Dilma: como o PAC, nem na era do milagre

Matéria extraída do site www.averdadesufocada.com


Por Flávia Barbosa e Tereza Cruvinel – O Globo - capa – 23/09/2007

A ministra Dilma Rousseff diz em entrevista ao GLOBO que nem na era do milagre econômico, nos anos 70, o país viveu um processo de desenvolvimento similar ao que está sendo proporcionado pelo PAC. Ela destaca a geração de empregos e afirma que o empresário que esperar para investir “perderá a hora”.
Comentário do site:
Creio que falta conhecimento ou lembrança à ministra Dilma Rousseff dessa época áurea do desenvolvimento brasileiro. Comparar o Programa de Aceleração do Crescimento ao chamado “milagre brasileiro”, da década de 70, pode ser considerado um verdadeiro absurdo.
Provavelmente, a atual ministra, Estela, Luiza, Patrícia ou Wanda, dos tempos de militância na luta armada, não tenha tido tempo para verificar o progresso pelo qual o país passava. Andava muito ocupada, envolvida com organizações subversivo-terroristas, como a POLOP, o COLINA, a VAR-Palmares e a VPR (de Lamarca). Seu tempo era gasto na infra-estrutura de assaltos . "Nessa condição , planejou o que seria o mais rentável golpe da luta armada, em todo mundo: o roubo do cofre de Adhemar de Barros” .
Fonte: (www.jornaldeuberaba.com.br/)
O assalto rendeu, segundo a matéria, uma mega-sena, em torno de R$ 26 milhões. Além disso, em janeiro de 1970 , foi presa e, provavelmente, ao ser solta, negou-se a enxergar o progresso à sua volta.
Para refrescar sua memória seletiva transcrevemos abaixo trechos do livro- de Carlos Alberto Brilhante Ustra, a respeito desse período. A Verdade Sufocada – A história que a esquerda não quer que o Brasil Conheça
“Governo Médici e o milagre brasileiro
30/10/69 - 15/03/1974
Seu governo foi o período de maior desenvolvimento e prosperidade. A economia teria o maior crescimento, alcançando a taxa anual de 11,9%. Por cinco anos o crescimento foi superior a 9% ao ano. As empresas estatais encarregavam-se da infra-estrutura: indústrias de base, hidrelétricas, rodovias, ferrovias, portos e comunicações. A produção de bens de consumo desenvolveu-se consideravelmente. A indústria automobilística atingiu a produção anual de um milhão de unidades, triplicando a produção de veículos. Havia trabalho para todos".
Observação do site: O governo Lula vangloria-se por esperar esse ano um crescimento entre 4,55% e 4,73%.
"Ao invés de desempregados perambularem meses em busca de emprego, como hoje, eram comuns, nas indústrias e no comércio, as tabuletas nas portas oferecendo emprego. Nos bairros, Kombis passavam com alto-falantes oferecendo trabalho.
As políticas interna e externa e o modelo econômico adotados estimulavam as exportações, principalmente de artigos manufaturados, colocando o Brasil na ordem econômica mundial como o país com o crescimento mais rápido que a história contemporânea conhecera. Passou de 46ª economia mundial à posição de 8ª economia. A inflação se estabilizou em torno de 20% ao ano. As exportações ultrapassaram a marca dos três bilhões de dólares.
Foi criado o Fundo de Modernização e Reorganização Industrial para financiar a modernização do parque industrial. Além da indústria, o abastecimento e a produção agrícola eram prioridades do governo.
O ministério de Médici era constituído por administradores das respectivas áreas e não por políticos profissionais, como é de praxe.
Mário Gibson Barbosa, ministro das Relações Exteriores, foi o responsável pela implementação da política externa do período Médici, que ficou conhecida como “diplomacia do interesse nacional”. O objetivo principal do governo era o desenvolvimento do País. O Brasil queria, precisava crescer e crescia.
O PIB teve um crescimento em níveis jamais alcançados: índice de 9,5% ao ano. A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro bateu recordes em volume de transações.
O nível das reservas cambiais era excelente. O Balanço de Pagamentos apresentava constantes superávits. As exportações de produtos industrializados passaram de um bilhão de dólares. Duplicara a produção de aço, triplicara a produção de veículos e quadruplicara a de navios.
. Uma pesquisa do IBOPE atribuiu ao presidente Médici 82% de aprovação.
Eis Algumas das principais realizações do governo Médici:
- Inauguração de 15 hidrelétricas, entre elas, Solteira e Urubupungá, gerando 15,8 milhões de kw;
- Abertura das Rodovias Transamazônica e Perimetral Norte;
- Construção da Ponte Rio-Niterói, inaugurada em 04/03/1974, na gestão do ministro dos Transportes Mário David Andreazza;
- Construção da ponte fluvial de Santarém;
- Asfaltamento da Belém-Brasília e da Belém-São Luis;
- Criação do Provale (Programa para o Vale do São Francisco);
- Criação do Prodoeste (Programa para o Pantanal Matogrossense);
- Criação do Plano de Integração Social (PIS);
- Implementação do Projeto Rondon (Integração da Amazônia à Unidade Nacional, relançado agora, como novidade, pelo governo Lula);
- Criação do Programa de Aposentadoria ao trabalhador rural;
- Criação do Proterra (programa de redistribuição de terras e de estímulo à
agroindústria do Norte e do Nordeste);
- Criação do Funatel;
- Instituição do Programa de Telecomunicações e criação da Empresa Brasileira de Telecomunicações - Embratel;
- Inauguração do sistema de transmissão de televisão em cores. No governo Médici se tornou possível estabelecer uma rede nacional de televisão, que levaria a quase todo o Brasil os programas de TV. Isso foi feito pela TV Globo, que na época era uma defensora e difusora entusiasmada das idéias e dos feitos do regime militar;
- Aceleramento das obras dos metrôs do Rio e de São Paulo;
- Finalização das obras da BR-101, que corta o Brasil de Norte a Sul;
- Exploração, pela Petrobras, da Plataforma Marítima;
- Reforma do ensino;
- Aumento, em sete vezes, o número de universitários (de 60.000 para 450.000), na gestão do ministro da Educação, Jarbas Passarinho; e
- Implementação do Mobral (Alfabetização de adultos, com a diminuição significativa do número de analfabetos), também na gestão do ministro Jarbas Passarinho.
Em 1971, o Brasil possuía três vezes mais estradas que em 1964 e todas as capitais brasileiras estavam interligadas a Brasília.
Elio Gaspari, um dos maiores críticos dos governos militares, em seu livro
A Ditadura Escancarada, página 133, escreve o seguinte:
“Presidiu o País em silêncio, lendo discursos escritos pelos outros, sem confraternizações sociais, implacável com mexericos.
Passou pela vida pública com escrupulosa honorabilidade pessoal. Da Presidência tirou o salário de Cr$ 3.439,98 líquidos por mês (equivalente a 724 dólares) e nada mais.
Adiou um aumento da carne para vender na baixa os bois de sua estância e desviou o traçado de uma estrada para que ela não lhe valorizasse as terras. Sua mulher decorou a granja oficial do Riacho Fundo com móveis usados recolhidos nos depósitos do funcionalismo de Brasília."
Nada melhor para corroborar o que afirmamos do que o trecho abaixo, do depoimento de Luiz Inácio Lula da Silva, dado, em 03/04/1997, a Ronaldo Costa Couto e publicado no livro Memória Viva do Regime Militar. Brasil:
1964-1985 - Editora Record 1999
.
“... Agora, com toda a deformação, se você tirar fora as questões políticas, as perseguições e tal, do ponto de vista da classe trabalhadora o regime militar impulsionou a economia do Brasil de forma extraordinária. Hoje a gente pode dizer que foi por conta da dívida externa, “milagre” brasileiro e tal, mas o dado concreto é que, naquela época, se tivesse eleições diretas, o Médici ganhava.
É o problema da questão política com as outras questões. Se houvesse eleições, o Médici ganhava. E foi no auge da repressão política mesmo, o que a gente chama de período mais duro do regime militar. A popularidade do Médici no meio da classe trabalhadora era muito grande. Ora, por quê? Porque era uma época de pleno emprego. Era um tempo em que a gente trocava de emprego na hora que a gente queria. Tinha empresa que colocava perua para roubar empregado de outra empresa ...”
“... Eu acho que o regime militar, ele com todos os defeitos políticos, com todas as críticas que a gente faz, acho que há uma coisa que a gente tem de levar em conta. Depois do Juscelino, que estabeleceu o Plano de Metas, os militares tinham Planos de Metas.O Brasil vai do jeito que Deus quer. Não existe projeto de política industrial, não existe projeto de desenvolvimento. E os militares tiveram, na minha opinião, essa virtude. Ou seja, pensar o Brasil enquanto Nação e tentar criar um parque industrial sólido. indústrias de base, indústrias de setor petroquímico...
Isso, obviamente, deu um dinamismo. É por isso que os exilados, quando voltaram tiveram um choque com o Brasil. Porque o Brasil, nesse período, saiu de um estado semi-industrial pra um estado industrial..."

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Petrobras financia comunismo descaradamente

Nunca antes nesse país, a utilização do dinheiro das estatais e de seus acionistas , foi tão transparentemente utilizado, para a consecução dos objetivos colimados desse governo comunista.
Petrobras desvia fundos dos acionistas para campanhas de guerrilha.
Somos um País de palhaços. Incapazes sequer de se indignar.
Cada povo tem o governo que merece, e que elegeu.
Trabalhador "canguru", (usuário eterno do bolsa familia) , vota e trabalhador . Ver caso Lula. Corrupto vota em corrupto, ver caso Renan.
Cabore.






JÁ ESTÁ NA HORA

Produzido pelo Ternuma Regional Brasília

Pelo Gen Div Murillo Neves Tavares da Silva


Passei a semana lendo a respeito de duas modificações no Ministério da Defesa. Como foram as medidas. A quem elas atingiram. Quais os seus propósitos. E, também, eventuais repercussões na imprensa, no Congresso, no Exército Brasileiro (principal atingido na figura de dois oficiais-generais de quatro estrelas, um da ativa e outro da reserva remunerada). Não consegui formar uma opinião sobre a aceitação ou, simplesmente, sobre o descaso da opinião pública em relação ao que se passou.

Por serem meus conhecidos de longa data e, em circunstâncias distintas, meus subordinados imediatos, liguei-me aos generais Bini e Santa Rosa, para hipotecar-lhes minha solidariedade, por considerar que seus afastamentos caracterizam mais uma indelicadeza, para com o Exército Brasileiro, desse falsificador confesso da Constituição Brasileira, que agora ocupa - não por méritos ou conhecimentos indispensáveis, mas por maquinações políticas do apedeuta Presidente da República - o cargo de Ministro da Defesa. Da prudência com que se portaram em nossas conversas - e nem seria lícito esperar outra coisa de dois homens da mais alta hierarquia da Força Terrestre - não pude concluir, senão, que se tratava de duas medidas de caráter puramente político, com as quais o fanfarrão jobim (quem se fizer de revisor, em eventual transcrição deste artigo, não ponha maiúscula no jota) pretende pavimentar caminho para candidatura presidencial. Se o ameaçador ministro esperava reação, a decepção deve ter sido grande, até porque - acredito - nenhum dos dois generais devia estar à vontade servindo sob ordens diretas de pessoa não confiável.

Não estando subordinado a essa figura – que, no Supremo Tribunal Federal, ousou até advertir um ministro daquela excelsa corte, em pleno exercício do direito de votar, abrindo um precedente odioso - devo dizer-lhe, com todas as letras o que significa chegar à quarta estrela de general. É um longo processo de avaliação e capacitação. Capacitação que está bem caracterizada numa belíssima frase gravada num dos pátios da Academia Militar das Agulhas Negras: “Cadete, ides comandar, aprendei a obedecer”. Assim se forjam os chefes militares. Ninguém chega a capitão se não tiver sido tenente. Ninguém chega a general se não foi coronel. Não há DAS, nem outras facilidades. Ninguém entra pela janela, sem concurso. Só porque é do PMDJ, PMDS, PMDH, PMDZ, ou que outro P seja. Muito estudo em cursos obrigatórios e facultativos (sem colas, nem falsificações), transferências que dão vivência nacional, observação constante e conceituação honesta dos superiores, além da implacável avaliação dos subordinados (que avalia os verdadeiros líderes) que também, indiretamente, se reflete na formação do perfil dos futuros generais.

Assim, com todos os indispensáveis requisitos chegaram meus amigos Bini e Santa Rosa ao mais alto posto da hierarquia terrestre. Bini, já na reserva, foi convidado a permanecer no Ministério da Defesa por suas qualidades, por sua experiência, por sua integridade. De repente, a Secretaria de Estudos e de Cooperação que ele chefiava foi extinta; em seu lugar, o ameaçador ministro criou uma Secretaria de Aviação Civil e, nela, colocou uma senhora na chefia. Ora, se o Departamento de Aviação Civil, que sempre era chefiado por um experiente e honrado oficial-general da Força Aérea Brasileira, foi considerado dispensável e substituído pela tal de ANAC (desnecessários comentários quanto a sua eficiência...), por que, agora, criar uma secretaria, sem extinguir a agência reguladora? Na luta entre as pernas compridas do ministro e as poltronas da aviação comercial, cria-se mais uma coisa dispensável, cabide de cargos, instrumento de pressão para forçar o senhor Zuanazi a se afastar, mesmo se protegido pela poderosa ministra Dilma, da Casa Civil?

Quanto ao Santa Rosa, conheço-o desde 1966, quando fui comandar a Companhia de Cadetes de Infantaria, em Agulhas Negras. Por dois anos, participei de sua formação para ser oficial da Rainha das Armas. Compenetrado, estudioso, sério, respeitado e querido por seus companheiros, diplomou-se entre os primeiros de sua turma. Emocionei-me quando ele foi promovido a general-de-exército, porque sabia que o Exército reconhecia os méritos de quatro décadas de dedicação, revestidas de modéstia por todos apreciada. Qualquer posição que tome, qualquer pronunciamento que faça, qualquer reação que esboce a possíveis empregos de tropa do exército, serão sempre em benefício da Pátria Brasileira. Tenho certeza de que, como não se calou diante da fúria insaciável das tais organizações não governamentais (ONG) que só se nutrem dos dinheiros governamentais ou de fontes que são contrárias aos interesses nacionais, não se calará diante de outras tentativas dos que querem prejudicar ou se aproveitar do Brasil. Talvez o falastrão de pernas compridas tivesse a esperança de que o ínclito general pedisse seu boné e fosse para casa. Seria um obstáculo a menos para planos políticos demagógicos de muita gente. Volta para a Força Terrestre, com sua dignidade na plenitude, com o respeito de seus pares e subordinados, com a indispensável autoridade para desempenhar qualquer uma das funções compatíveis com sua alta patente.
Patente de oficial-general, que lhe é outorgada pela Nação Brasileira, como consta, literalmente, na carta-patente que é expedida e firmada pelo Presidente da República que estiver em exercício. Não será um ministro de ocasião quem vai macular diploma tão importante.

Desde a posse, esse senhor mostrou-se destemperado. Seu discurso inicial já foi alvo de críticas pela inoportunidade e, até, pela grosseria. Seu posicionamento, quando do lançamento de um livro feito por comunistas derrotados e ressentidos por não terem implantado o comunismo no Brasil, ameaçando quem se pronunciasse contra, foi simplesmente ridículo, pela tentativa de intimidação dos chefes militares. Em momento algum, foi levado a sério, nem mesmo pelos esquerdinhas mais ferrenhos. Sabe-se, mas a prudência dos chefes militares não permite que se confirme, que andou levando uns trancos e se aquietou. Já é hora de mandar esse cara a ... bom, deixa pra lá...

Brasília, DF, 23 de setembro de 2007.

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