Translate

sábado, 19 de março de 2011

Dilma usa ministro Cardozo de laranja para atacar militares contrários à Comissão da Verdade.

Por Jorge Serrão

Enquanto se preparam para sofrer uma tsunâmica reengenharia funcional, as Forças Armadas brasileiras sofrem mais um golpe ideológico-assimétrico do esquema revanchista pós-1964. A Presidenta Dilma Rousseff usou ontem seu ministro da Justiça como “laranja” para desferir mais um ataque aos militares, principalmente do Exército, contrários à instalação da Comissão da Verdade – que visa apenas a investigar exclusivamente os crimes (mortes, torturas, desaparecimentos, perseguições) atribuídos aos militares na repressão à luta armada que sonhava implantar o comunisno no Brasil, nas décadas de 60-70.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, mandou um recado direto aos militares que ainda resistem à constituição da Comissão: “Quem quiser resistir à busca da verdade, o fará nos termos da exposição democrática. A sociedade brasileira hoje quer a verdade. Se alguém é contra, que se expresse. Vamos apoiar esse projeto”. A nova tática do governo, combinada com a Chefona-em-comando Dilma, é que os “opositores” botem a cara para bater, publicamente. Quem se expuser, será enquadrado hierarquicamente e punido regulamentarmente.

Cardozo aproveitou para manifestar a posição da Presidenta Dilma, que assumiu o compromisso de implantar a Comissão da Verdade, durante evento realizado ontem, em Brasília, para homenagear mulheres perseguidas pelo regime militar e que foram presas e torturadas. Além de defender o pagamento de indenização para as “vítimas”, entre elas a Dilma, Cardozo exibiu a costumeira retórica revanchista, a pretexto de fazer justiça histórica:

“Essa homenagem a mulheres que estiveram na luta contra o período do obscurantismo do governo militar. Muitas mulheres tombaram, lutaram e algumas sobreviveram. Temos que resgatar essa memória e assumir os erros do Estado no passado para que isso não mais aconteça”. Cardozo homenageou, na cerimônia, três amigas de cela da guerilheira-terrorista Dilma Rousseff: Rose Nogueira, Rita Sipahi e Sônia Hipólito.

Edição do Alerta Total – http://www.alertatotal.net/
Leia mais artigos no site Fique Alerta – www.fiquealerta.net

Um comentário:

Jose C disse...

JN
"Quem se expuser, será enquadrado hierarquicamente e punido regulamentarmente."

João Goulart também disse essas palavras, uniu-se aos Sargentos e quebrou a hierarquia.
Hierarquicamente qualquer chamada à atenção, cabe ao Comandante da Força, qualquer coisa fora desse contesto é quebra de hierarquia, chama-se "passar por cima", e o fato só acontece se a autoridade responsável é "FROUXA".
Vejam o que aconteceu a João Goulart.
Nota: Seu ministro "regulamentarmente" não é uma palavra da língua portuguesa. Desculpe mas é regulamentar a defesa da lingual pátria..