Cesare_Battitsti Lino_Sabbadin
o criminoso comum Filho de uma vitima
Em carta aos brasileiros, italiano conta como Battisti matou seu pai açougueiro
Frio, Battisti se deliciava com o “sangue jorrando” de suas vitimas.
Lino, o açougueiro: vítima de crime comum
Atualmente aos 46 anos de idade, Adriano Sabbatini tinha 17 quando o terrorista Cesare Battisti e seu bando invadiram o açougue de seu pai, Lino Sabbadin, e o mataram. Indignado com a proteção do governo Lula ao assassino, concedendo-lhe asilo político, Sabbadin fez publicar no jornal Corriere Del Veneto uma carta aberta aos brasileiros, A ntradução e do jornalista Giulio Sanmatini.
“ Vivo em uma pequena cidade na província de Veneza. Escrevo a todos os brasileiros, pois hoje m sinto profundamente ferido pela decisão de vosso ministro da Justiça de considerar Cesare Battisti um refugiado político. Há 30 anos ele assassinou meu pai. Não quero vingança, mas uma justiça que não chega. Quem é Battist: ele começou na política dentro do cárcere, detido que estava POR CRIMES COMUNS, ai conheceu o terrorista de estrema esquerda Arrigo Cavallina.
A primeira vitima dos Proletários Armados para o Comunismo – PAC, foi o suboficial da guarda carcerária Antonio Santoro.
Quando este saia de casa para o trabalho, Battisti lhe atira nas costas (6/6/1978) Retomando ao seu grupo ele conta excitado à sua companheira efeitos de ver “alguém jorrando sangue”.
Depois de uma série de assaltos o grupo resolve centrar contra aos agentes da “contra revolução” , isto é, comerciantes que haviam reagido contra assaltos comuns.
Inicialmente pensou em somente feri-los, mas a vontade de mostrar a própria força a outros grupos de terroristas de esquerda convence o PAC que é necessário fazer ver que se é capaz de matar. Chegaram a nosso açougue pelas 4 e meia da tarde. Meu pai, ajudado pela minha mãe, atendia a algum clente, eu estava nos fundos falando ao telefone, quando ouvi os tiros de pistola que ribombavam nos meus ouvidos. Apavorado, corri para nossa casa que ficava no andar superior, depois de longuíssimos minutos vi homens que saiam num carro em disparada. Quando cheguei ao açougue, vi minha mãe com avental branca todo ensangüentado e meu pai no chão dentro de uma poça de sangue. A ambulância chegou rapidamente, mas nada pôde fazer.
Nos processos, seja a perícia e o testemunho de um arrependido, fez ver que Battisti tinha dado, sem piedade, os tiros mortais em meu pai. Battisti esteve sempre presente no grupo armado, colocando à disposição sua experiência de bandido e ficou conhecido por sua determinação em matar, jamais hesitando em fazê-lo.
Por todos estes crimes Battisti cumpriu somente um ano de cadeia, enquanto minha vida ficou completamente destruída. Me ci aos 1’7 anos como chefe da família e um vazio que o tempo só fez aumentar. Não consigo entender o que levou vosso ministro da justiça classificar Battisti como refugiado político, declarando que na na Itália existem aparatos ilegais de repressão ligados a Máfia e a CIA ( Central de Inteligence Agency), por isso pode conceder a extradição, o fato me parece uma folia e mais que isso, ofensivo a nossa democracia.
Peço que façam um apelo ao vosso presidente para que reveja essa decisão.
Adriano Sabbadin
Um comentário:
Não creio que ele seja criminoso, muitos esquerdistas do brasil também estiveram em situações parecidas, e até foram exilados do país, voltando depois como grandes intelectuais renomados, a exemplo do Gabeira, Chico Buarque e do FHC, é uma pena que o Battisti não tenha essa sorte que os militantes brasileiros tiveram...
Indico a todos assistir o filme O Que É Isso Companheiro? e tirar por base dele. O que muitos consideram criminosos, para mim são heróis!
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