Contas Públicas
Projeção de receita do Orçamento 2015 é elevada em R$ 21,2 bi
Relator Paulo Pimenta cita a maior arrecadação de receitas operacionais e efeitos do crescimento da economia para jusiticar aumento
Itens da estimativa anterior foram "subestimados", diz relator
(Beatriz Albuquerque/VEJA)
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A métrica serviu de base para Pimenta elevar em 1,5% a receita primária esperada pelo governo, para 1,447 trilhão em 2015. A maior parte do aumento é apresentada pela elevação das chamadas "receitas administradas", ou seja, controladas pelo governo, tais como Imposto de Renda, IPI automotivo, PIS/Pasep. Esse lote soma 9,727 bilhões na nova estimativa do relator. A segunda fatia mais consistente do aumento será das "receitas não administradas" - entre elas: concessões, dividendos e operações de ativos da União.
O relator contabilizou como fonte de receita o pagamento das outorgas do leilão do 4G. O leilão deve render até 5,3 bilhões de reais aos cofres da União, que esperava cerca de 8 bilhões de reais pela venda da frequência de 700 MHz e se viu frustrada no certame realizado em outubro, quando a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) negociou apenas quatro dos seis lotes de tecnologia 4G no país.
(Com Estadão Conteúdo)