OS
5 GENERAIS PRESIDENTES:
CASTELO
BRANCO, COSTA E SILVA, GARRASTAZU MÉDICI, ERNESTO GEISEL, JOÃO FIGUEIREDO, grandes patriotas cumpriram seu
juramento e serviram à Pátria, mesmo com excessos e autoritarismo, mas com a
honestidade a toda prova. Os políticos hoje, SERVEM-SE da Pátria.
"Erros
foram praticados durante o regime militar, eram tempos difíceis. Claro que, no
reverso da medalha, foi promovida ampla modernização das nossas estruturas
materiais. Fica para o historiador do futuro emitir a sentença para aqueles
tempos bicudos." Mas uma evidência salta aos olhos: a honestidade pessoal
de cada um!
Quando Castelo
Branco morreu num desastre de avião, verificaram os herdeiros que seu
patrimônio limitava-se a um apartamento em Ipanema e umas poucas ações de
empresas públicas e privadas.
Costa
e Silva,
acometido por um derrame cerebral, recebeu de favor o privilégio de permanecer
até o desenlace no palácio das Laranjeiras, deixando para a viúva a pensão de
marechal e um apartamento em construção, em Copacabana.
Garrastazu
Médici dispunha,
como herança de família, de uma fazenda de gado em Bagé, mas quando adoeceu
precisou ser tratado no Hospital da Aeronáutica, no Galeão.
Ernesto
Geisel,
antes de assumir a presidência da República, comprou o Sítio dos Cinamonos, em
Teresópolis, que a filha vendeu para poder manter-se no apartamento de três
quartos e sala, no Rio.
João
Figueiredo,
depois de deixar o poder, não aguentou as despesas do Sítio do Dragão, em
Petrópolis, vendendo primeiro os cavalos e depois a propriedade. Sua viúva, recentemente
falecida, deixou um apartamento em São Conrado que os filhos agora colocaram à
venda, ao que parece em estado de lamentável conservação.
OBS:
foi operado no Hospital dos Servidores do Estado, no Rio.
Não
é nada, não é nada, mas os cinco generais-presidentes até podem ter cometido
erros, mas não se meteram em negócios, não enriqueceram nem receberam benesses
de empreiteiras beneficiadas durante seus governos.
Sequer
criaram institutos destinados a preservar seus documentos ou agenciar contratos
para consultorias e palestras regiamente remuneradas.
Bem
diferente dos tempos atuais, não é?
Pois
é... o pior é que ninguém faz nada !
Acrescento:
Nenhum
deles mandou fazer um filme pseudo biográfico, pago com dinheiro público, de
auto-exaltação e culto à própria personalidade!
Nenhum
deles usou dinheiro público para fazer um parque homenageando a própria mãe.
Nenhum
deles usou o hospital Sírio e Libanês.
Nenhum
deles comprou avião de luxo no exterior.
Nenhum
deles enviou nosso dinheiro para "ajudar" outro país.
Nenhum
deles saiu de Brasília, ao fim do mandato, acompanhado por 11 caminhões lotados
de toda espécie de móveis e objetos roubados.
Nenhum
deles exaltou a ignorância.
Nenhum
deles falava errado.
Nenhum
deles apareceu embriagado em público.
Nenhum
deles se mijou em público.
Nenhum
deles passou a apoiar notórios desonestos depois de tê-los chamado de ladrões.