Nunca fui assassino, diz coronel Ustra à Comissão Nacional da Verdade
Convocado pelo colegiado para falar
sobre crimes ocorridos durante a ditadura, o militar defendeu sua atuação no
período: 'Quem tem que estar aqui é o Exército, não eu'
Do Editor Reservativa.
A declaração do Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, se reveste de uma constatação lógica em uma Organização Militar, quem comanda é o responsável pelos atos prticados por seus subordinados no cumprimento da missão.
Quando o subordinado estrapola no cumprimento da missão, ele se torna passivel de punição ou ações adfministrativas, conforme a natyureza da missão e os resultado pou cumpre
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D
Ustra surpreende Comissão
da Verdade ao depor e deve participar de acareação
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Expectativa era de que o comandante do Doi-Codi não
falasse no depoimento desta sexta-feira; sessão terminou com bate-boca entre
vítima e aliados do militar, assista ao vídeo
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Wilson Lima - iG Brasília | 10/05/2013
14:59:53 - Atualizada às 10/05/2013 16:58:57
Os quatro membros da Comissão Nacional da Verdade (CNV) que estavam
presentes ao depoimento do
coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra , comandante do
Destacamento de Operações de Informações-Centro de Operações de Defesa Interna
do 2º Exército em São Paulo (DOI-Codi/SP), entre 1970 e 1974, ficaram surpresos
com o depoimento do coronel mas mesmo assim não afastaram a possibilidade de
chamá-lo para uma acareação com vítimas do regime militar..
Ustra, no entanto, não pretende ficar frente a frente com qualquer
pessoa que alega ter sido vítima do regime. Durante seu depoimento desta
sexta-feira, Ustra, inclusive, chegou a se desentender com o vereador Gilberto
Natalini (PV), ao chamá-lo de
terrorista . Natalini, que preside a Comissão da Verdade de São
Paulo, disse que foi torturado por Ustra e diante da negativa do militar,
afirmou aos berros: "Sou um brasileiro de bem. O senhor é que é
terrorista. Eu fui torturado pelo coronel Ustra”. Aliados do coronel
protestaram e o tumulto interrompeu a sessão.
Depoimento
Antes de seu seu depoimento à CNV, Ustra leu uma carta na qual falava
sobre o combate à luta armada no Brasil. “Na primeira quinzena de 1970, o
terrorismo aumentava cada vez mais principalmente no Estado de São Paulo e no
Rio de Janeiro. Os órgãos policiais assim surpreendidos estavam despreparados
para enfrentar as ações terroristas até mesmo em São Paulo, com a atuação da
Operação Bandeirante”, disse Ustra.
Falando “em nome de Deus”, Ustra negou mortes ou estupros que ocorriam
dentro das unidades do DOI-Codi. “Durante o meu comando, nunca fui punido,
nunca fui repreendido. Recebi os melhores elogios da minha vida militar e
recebi a mais alta condecoração outorgada pelo exército brasileiro em tempo de
paz”, disse. “Estávamos cientes de que estávamos lutando para preservar a
democracia, para combater o comunismo. Hoje, se não fosse essa luta, eu estaria
no paredão”, acusou Ustra. Ele inclusive disse que a presidente Dilma Rousseff
fazia parte de quatro organizações terroristas no Brasil durante o período da
luta armada. “O objetivo principal da luta armada não foi o combate à ditadura
foi a implantação do comunismo”, disse Ustra em referência à presidente Dilma.
Ustra certamente esqueceu que na Comissão todos rezam pela cartilha do comunismo, são ateus e que ao assumirem o poder providenciaram e proibiram a exposição de cristo crucificado, em todas as repartições públicas . Falar em Deus com esse tipo de gentalha causa neles as mesmas reações causada na personagem de " O Exorcista", possuída pelo demônio.
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