A presidente Dilma Roussef viajará a Buenos Aires em duas semanas para se reunir com Cristina Kirchner, confirmou nesta quinta-feira (11) o governo brasileiro ao jornal La Nacion. Segundo a reportagem assinada pelo jornalista Alberto Armendariz, o encontro já estava sendo analisado há um mês junto à Casa Rosada e foi adiado por conta da morte do presidente venezuelano, Hugo Chávez.
“Originalmente a reunião aconteceria na cidade El Calafate, na Patagônia argentina, a convite da presidente Kirchner, porém agora decidiu-se por sua realização em Buenos Aires, no dia 25 de abril, e poderá se estender por dois dias. Tudo está sendo negociado”, informou o assessor de imprensa do Palácio do Planalto.
A presidente argentina havia convidado Dilma Roussef a encontrá-la em El Calafate durante a última reunião do Mercosul, realizada em Brasília no último mês de dezembro. A data planejada era 7 de março, mas o encontro foi postergado dois dias antes, por causa da morte de Chávez, que levou as duas presidentes ao velório em Caracas.
Neste meio tempo, a Vale, gigante mineradora brasileira, anunciou que devido ao aumento de custos pela inflação não reconhecida e pela defasagem do câmbio oficial argentino, abandonaria seu projeto de extração de potássio no Rio Colorado. Mendoza, umempreendimento avaliado em US$ 6 milhões, afetou a mais de 4 mil trabalhadores.
“Sem dúvida o caso da Vale estará em pauta, porque se trata de um dos investimentos brasileiros mais importantes no mundo”, apontaram fontes do Planalto. Ainda segundo estas fontes, Dilma viajará com o chanceles Antonio Patriota, eplo ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e pelo assessor presidencial para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia.
Além da Vale, outro tema que certamente será tratado é a iminente venda de ativos da Petrobras à Argentina ao empresário Cristóbal López, da rede de relacionamento dos Kirchner. Segundo a mídia brasileira, López já teria firmado um compromisso em relação ao negócio. Entre outros temas bilaterais que deverão ser tratados pelas presidentes estão as constantes amararas entre o comércio dos dois países.
Mr Been disse:
Hum.... fedeu... lascou-se a PeTrobras, ladeira abaixo. Pobres acionistas que ainda não caíramfora.