sábado, 6 de outubro de 2012
A dor de Dilma diante da idiotice de Gilberto Carvalho
Edição
do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Dilma Rousseff ficou irritada com a idiotice verbal politicamente inconveniente cometida por seu Secretário-Geral da Presidência da República. A Presidenta mandou que Gilberto Carvalho se retratasse publicamente sobre o infeliz comentário acerca do julgamento do Mensalão: "Aquela coisa do outro lado da rua dói muito". Reservadamente, Dilma comentou que o gesto de Carvalho foi “idiota”
Doeu em Dilma a bobagem dita ontem por Gilberto Carvalho, durante a inauguração de uma exposição com telas do pintor italiano renascentista Caravaggio (1571-1610), no Palácio do Planalto. Raciocinando com o intestino e expelindo o resultado da infeliz reflexão pela boca, Gilberto Carvalho agrediu e desrespeitou o Supremo Tribunal Federal - cujo prédio fica em frente ao Palácio do Planalto, do outro lado da Praça dos Três Poderes.
Mesmo que “aquela coisa do outro lado da rua” se refira ao julgamento que condena seus amigos da cúpula petista, pelo cargo que ocupa, jamais Gilberto Carvalho poderia ter feito a jornalistas um comentário infeliz que afrontasse a mais alta instância do Poder Judiciário. Por ironia da idiotice, durante o evento artístico, Carvalho ficou posicionado exatamente à direita do presidente “daquela coisa do outro lado da rua”, Carlos Ayres Britto.
A bronca de Dilma nem deve ter doído em Carvalho – que se acha uma eminência parda do governo – acima do bem e do mal. Petista histórico, Gilberto Carvalho representa a onipresença, onipotência e onisciência de Luiz Inácio de Lula da Silva como sombra permanente sobre Dilma Rousseff. Carvalho, que foi chefe de gabinete do ex-presidente Lula durante todos os oito anos de governo (2003-2010), opera um poder paralelo no Palácio do Planalto. Age como o olho de Lula que vê tudo o que a Dilma faz.
A dor de Carvalho contra “aquela coisa do outro lado da rua” é justificável. Afinal, além de fiel escudeiro de Lula, Carvalho sempre teve relacionamento politicamente muito íntimo com José Dirceu e José Genoino. Carvalho também foi assessor direto do cadáver politicamente insepulto Celso Daniel – o prefeito petista de Santo André (ABC-SP) barbaramente sequestrado, torturado, seviciado e assassinado – certamente porque sabia de altos esquemas petralhas de corrupção, bem antes do estouro do agora famoso escândalo do Mensalão.
Dilma só não exonerou Gilberto Carvalho pela bobagem dita ontem porque sabe da crise que causaria com o PT. Mas o rompimento dela com o Partido dos Trabalhadores será inevitável. A criatura, uma brizolista histórica e sem DNA petista, vai se descolar de seu criador Lula. Basta ele ter mesmo coragem de tomar a equivocada decisão de tirar Dilma do caminho para tentar o retorno triunfal ao trono do Palácio do Planalto.
A fidelidade de Dilma a Lula vai durar até o ponto em que a recíproca for verdadeira: Lula também for fiel a ela. Egressa da luta armada contra os militares para implantar o comunismo no Brasil, Dilma não tolera traição. Naquela época, entre os militantes esquerdistas, tal crime era punível com o “justiçamento”. Agora é diferente. Lula dificilmente será justiçado por Dilma. Mas é melhor que a cúpula petralha tenha a convicção de que Dilma Rousseff não é Celso Daniel...
Os petralhas idiotas que se cuidem...
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
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Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Dilma Rousseff ficou irritada com a idiotice verbal politicamente inconveniente cometida por seu Secretário-Geral da Presidência da República. A Presidenta mandou que Gilberto Carvalho se retratasse publicamente sobre o infeliz comentário acerca do julgamento do Mensalão: "Aquela coisa do outro lado da rua dói muito". Reservadamente, Dilma comentou que o gesto de Carvalho foi “idiota”
Doeu em Dilma a bobagem dita ontem por Gilberto Carvalho, durante a inauguração de uma exposição com telas do pintor italiano renascentista Caravaggio (1571-1610), no Palácio do Planalto. Raciocinando com o intestino e expelindo o resultado da infeliz reflexão pela boca, Gilberto Carvalho agrediu e desrespeitou o Supremo Tribunal Federal - cujo prédio fica em frente ao Palácio do Planalto, do outro lado da Praça dos Três Poderes.
Mesmo que “aquela coisa do outro lado da rua” se refira ao julgamento que condena seus amigos da cúpula petista, pelo cargo que ocupa, jamais Gilberto Carvalho poderia ter feito a jornalistas um comentário infeliz que afrontasse a mais alta instância do Poder Judiciário. Por ironia da idiotice, durante o evento artístico, Carvalho ficou posicionado exatamente à direita do presidente “daquela coisa do outro lado da rua”, Carlos Ayres Britto.
A bronca de Dilma nem deve ter doído em Carvalho – que se acha uma eminência parda do governo – acima do bem e do mal. Petista histórico, Gilberto Carvalho representa a onipresença, onipotência e onisciência de Luiz Inácio de Lula da Silva como sombra permanente sobre Dilma Rousseff. Carvalho, que foi chefe de gabinete do ex-presidente Lula durante todos os oito anos de governo (2003-2010), opera um poder paralelo no Palácio do Planalto. Age como o olho de Lula que vê tudo o que a Dilma faz.
A dor de Carvalho contra “aquela coisa do outro lado da rua” é justificável. Afinal, além de fiel escudeiro de Lula, Carvalho sempre teve relacionamento politicamente muito íntimo com José Dirceu e José Genoino. Carvalho também foi assessor direto do cadáver politicamente insepulto Celso Daniel – o prefeito petista de Santo André (ABC-SP) barbaramente sequestrado, torturado, seviciado e assassinado – certamente porque sabia de altos esquemas petralhas de corrupção, bem antes do estouro do agora famoso escândalo do Mensalão.
Dilma só não exonerou Gilberto Carvalho pela bobagem dita ontem porque sabe da crise que causaria com o PT. Mas o rompimento dela com o Partido dos Trabalhadores será inevitável. A criatura, uma brizolista histórica e sem DNA petista, vai se descolar de seu criador Lula. Basta ele ter mesmo coragem de tomar a equivocada decisão de tirar Dilma do caminho para tentar o retorno triunfal ao trono do Palácio do Planalto.
A fidelidade de Dilma a Lula vai durar até o ponto em que a recíproca for verdadeira: Lula também for fiel a ela. Egressa da luta armada contra os militares para implantar o comunismo no Brasil, Dilma não tolera traição. Naquela época, entre os militantes esquerdistas, tal crime era punível com o “justiçamento”. Agora é diferente. Lula dificilmente será justiçado por Dilma. Mas é melhor que a cúpula petralha tenha a convicção de que Dilma Rousseff não é Celso Daniel...
Os petralhas idiotas que se cuidem...
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.