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sábado, 13 de outubro de 2012

Como neutralizar a influência d Dilma....

joaovinhosa vinhosa
18:02
para mim, nascimento
 
sábado, 13 de outubro de 2012

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por João Vinhosa
Obviamente, nas disputas eleitorais em curso, os candidatos da chamada base aliada procurarão ligar seu nome ao nome de Dilma, na tentativa de se beneficiarem do alto índice de aceitação da presidenta.

Marketeiramente apresentada como uma eficiente gestora de políticas públicas, uma administradora transparente e uma “faxineira” que não compactua com deslizes de seus comandados, Dilma tem o perfil ideal para ser usado no convencimento dos eleitores.

Por isso, é natural que toda a base aliada queira se aproveitar do nome da presidenta; também, é natural que a oposição tema se desgastar, ao criticar uma figura tida como tão conceituada.

Diante desses fatos, a única solução para combater o desequilíbrio provocado pelo uso do apoio de Dilma é desmistificar a presidenta – de maneira direta, correta e inquestionável.

E nada mais perfeito para desmistificar Dilma que o seguinte fato: contrariando a propaganda, a transparente Dilma sequer se manifestou diante de categóricas denúncias de crimes altamente lesivos ao interesse público cometidos na área sob o seu comando.

Incontestavelmente, o procedimento de Dilma diante do caso Gemini chega a ser vergonhoso. O histórico de tal caso pode ser visto nos arquivos do Alerta Total (www.alertatotal.net).

Conforme publicado, na condição de Ministra de Minas e Energia e presidenta do Conselho de Administração da Petrobras, Dilma avalizou a constituição da Gemini – sociedade por meio da qual o cartório de gás natural liquefeito (GNL) foi entregue a uma empresa pertencente ao grupo norte-americano Praxair Inc.
Serra sabe

O candidato a prefeito de São Paulo, Serra, sabe perfeitamente que Dilma não tem saída quando acusada de ter permitido esse autêntico crime de lesa-pátria em área que comandava com mão-de-ferro.

Desde a época em que a enfrentou na campanha presidencial, Serra já sabia que Dilma era incapaz de explicar esse monumental ato lesivo ao interesse nacional, que tornou a Petrobras refém de uma notória espoliadora dos cofres públicos.

Pena que Serra utilizou essa mancha na reputação de Dilma de maneira muito tímida.

Serra só tocou no assunto no último debate (realizado pela TV Record, em 25 de outubro de 2010). E, como se sabe, as regras desse debate não possibilitavam o contraditório: um candidato falava, e o outro replicava, não havendo direito à tréplica. Assim, Serra fracassou ao tentar discutir o assunto; Dilma simplesmente ignorou a provocação, e nada comentou a respeito do tema.

No debate, Serra afirmou: “O atual governo cedeu para a White Martins, uma multinacional, a sociedade do fornecimento de gás liquefeito. A Petrobrás ficou com a menor parte, 40%. Ela favoreceu uma multinacional em relação à ação da Petrobras, que tinha toda a condição para fazer esse trabalho”.

Tendo fracassado em obter uma manifestação sobre a Gemini, só restou a Serra alfinetar a então candidata. Em entrevista concedida ao final do debate, Serra afirmou ironicamente que havia ficado curioso para saber o pensamento de Dilma sobre “essa associação estranha da Petrobras com a White Martins, que entregou a essa multinacional o controle do gás liquefeito no Brasil”.

Pois, agora, Serra poderá matar sua curiosidade, usando o caso Gemini logo na primeira vez em que Haddad utilizar o guarda-chuva da “cumpanheira” Dilma.
Dilma também sabe

Não se alegue que Dilma não sabe das arrasadoras denúncias contra a sociedade que foi arquitetada no período em que ela acumulava as funções de titular do Ministério de Minas e Energia e presidenta do Conselho de Administração da Petrobras. Tal alegação não se sustenta, pois Dilma foi formalmente informada por meio de cartas protocoladas tanto na Presidência da República quanto na sede da Petrobras.

Torna-se importante destacar que a área jurídica do citado ministério era chefiada por ninguém menos que Erenice Guerra – fiel escudeira de Dilma, até ser pega com a boca na botija.

É absolutamente inacreditável que Dilma não tenha se manifestado nem mesmo sobre a denúncia de corrupção explicita (com requintes de crueldade, parafraseando propagandas de filmes de sacanagem) feita em matéria publicada pelo jornal do sindicato dos trabalhadores na indústria do petróleo (Sindipetro). Ressalte-se que, ilustrando tal matéria, existe uma charge “pornográfica”: uma pessoa com uma mala recheada de dinheiro, na qual se encontra gravado o nome da empresa que se beneficiou da “maracutaia” petista.

Dilma também deveria se manifestar sobre as brechas facilitadoras de superfaturamentos contra os cofres da Petrobras, deixadas no Acordo de Quotistas da Gemini. Em defesa do patrimônio da Petrobras, e da moralidade administrativa, necessário se torna apurar responsabilidades relativas a tal desastroso Acordo, que se encontra vinculado ao Contrato Social da Gemini.
Se não sabem, fiquem sabendo

Provavelmente, Serra e Dilma desconhecem a matéria “Joaquim Barbosa, Dilma, Ildo Sauer e Eike Batista: as maracutais no setor energético do governo Lula”, cujo link se encontra ao final.

Publicada no Alerta Total de 1 de outubro de 2012, referida matéria apresenta a outra face de Dilma.

Aos fatos já conhecidos, tal matéria traz uma novidade sensacional: a entrevista dada por Ildo Sauer ao programa “Brasil em discussão”, da Record News, em 23 de setembro de 2012, apresentado por Heródoto Barbeiro.

Em referida entrevista, aquele que foi diretor de Gás e Energia da Petrobras durante os cinco primeiros anos do governo Lula, afirmou: “Demandaria uma investigação da Polícia ou do Ministério Público para saber se há ilícitos. Mas, politicamente, eu entendo que houve um problema gravíssimo de responsabilidade do então presidente da República e da sua czar da energia, a atual presidenta da República”.

Segue o link da matéria citada.
http://www.alertatotal.net/2012/10/joaquim-barbosa-dilma-ildo-sauer-e-eike.html