Comentário 156 - 15 de janeiro de 2013
Assuntos:O futuro, Ambientalistas, Sem noção e Cel. Hiram
Fatos novos portadores do futuro
Foi descoberta na China uma das maiores reservas de urânio do mundo, na região da Mongólia Interior. Com essa descoberta, a China passa a ter uma mina de urânio em escala mundial. Naturalmente o urânio aumentará a autonomia energética chinesa e reforçará seu arsenal nuclear.
Foi anunciada a existência de grandes jazidas de xisto na Argentina, ainda maiores do que as dos EUA e do Canadá. Caso a exploração se torne economicamente vantajosa o Oriente Médio islâmico perderá importância e só encontrará mercado na China e no Japão...É provável que os EUA, paulatinamente se retirem do Extremo Oriente, inclusive de Taiwan.
A questão do nióbio está começando a chamar atenção da sociedade nacional, ainda não tanto pela questão econômica e estratégica, mas pelas notícias (ainda não confirmadas) de envolvimento de políticos como o Zé Dirceu e o Aécio Neves em relação ao subfaturamento do minério de Araxá. Na medida em que o nosso País desperte e sinta que pode impor o preço desse estratégico metal.
Na Raposa-Serra do Sol se fala em descaminho de nióbio usando índios, e que a própria Funai esteja envolvida. A maior reserva de nióbio do mundo, a do Morro dos Seis Lagos, em São Gabriel da Cachoeira (AM), é conhecida desde os anos 80, mas nunca foi explorada, pois o nióbio de Araxá e o contrabando da Raposa tem sido suficientes para suprir o mundo, a preços de banana.
Esse escândalo talvez esteja para estourar, afinal, o segredo sobre o nióbio como moeda de troca, não está resistindo às pressões da mídia esclarecida e patriótica.
Ambientalistas radicais – Burros ou traidores mesmo?
Será que eles não sabem que os nossos rios cortam o País em centenas de milhares de quilômetros? Que um montinho de represas, canais e eclusas, possibilitariam fantástico transporte fluvial em todas as direções, Afora regularização de enchentes, incremento de peixes e de enorme armazenamento energético?
Todos no mundo se preocupam com o desenvolvimento de acumuladores de energia, e aqui, onde a topografia fornece armazenagem hídrica espetacular intrínseca, criam-se os obstáculos ambientais esotéricos para impedir o nosso desenvolvimento .
Está mais moderno falar em gás de xisto do que em água acumulada. Os desvios de verbas e orçamentos podem ser ainda maiores, mais velados e mais velozes. É mais um prato cheio, digo, uma bandejão, para os ladrões e seus laranjas.
Uma última observação, o complexo energético incluindo Belo Monte, está sendo construído com menos de 10% da capacidade de armazenagem ótima possível, bem ao gosto do príncipe inglês, cuja mãe homenageia o Lula e a Marina, certamente por serviços prestados.
(Resumido de texto de Thomas Fendel)
Sem noção
Prioridade errada - A aplicação de recursos da ordem de R$ 7 bilhões por ano em subsídios para custear o Vale-Cultura em detrimento das obras de infraestrutura, da educação e da Defesa Nacional.
A evasão de divisas é pior do que algum subsídio - É certo que os custos da Bandeira Brasileira, na navegação de longo curso são superiores aos das bandeiras de conveniência, principalmente por questões salariais, mas todos os navios que atuam em nossa importação e exportação são estrangeiros e isso não pode continuar. Algo tem de ser feito para conter essa enorme evasão nos fretes internacionais.
Uma fria - A Petrobras concorreu e venceu o recente leilão de bloco de exploração na Bolívia. A empresa parece não ter noção ao colocar a Bolívia nos seus planos, tendo em vista a insegurança jurídica daquele país A Petrobras deveria se mancar e concentrar os recursos no território nacional, de preferência no pré sal, antes que seja disputado por outras nações.
Se não queres que ninguém saiba, não o faças. Hoje as operações da PF já não conseguem esconder a “farra” realizada entre pareces, licitações esquisitas, acordos discutidos entre quatro paredes e muito mais no Porto de Santos, favorecendo a grupos em detrimento da ordem institucional, jurídica, moral e ambiental do País.
O efeito do ambientalismo - As ONGs tanto pressionaram que conseguiram impedir a construção de várias hidrelétricas, retardar a construção de outras tantas e diminuir a capacidade das principais, obrigando a aumentar o tempo de uso das termoelétricas. Em consequencia as emissões de CO2 das térmicas em operação vão superar as emissões provocadas pelos desmatamentos. Tudo em nome da proteção ao meio ambiente.
Na verdade o CO2 não faz mal algum. É o gás da vida. Plantas não comem terra. Comem CO2, mas as ONGs parecem não saber disto. Se opõem ao desenvolvimento para evitar emissão desse gás. Estão completamente perdidos.
Democracia cara demais – Precisamos de três senadores por estado ou apenas um representaria melhor aquela Unidade Federada? - O nosso País precisa mesmo ter mais deputados do que os Estados Unidos? Para que? – Parece que somos quase o único país que remunera vereadores, e muito caros. Está na hora de uma reformulação.
Enquanto isso:
- O Ministro Lobão, agraciado com o título de “Homem do Ano” pela Câmara de Comércio Brasil-Inglaterra, saiu falando em leilões do pré-sal, que é o que esse pessoal quer. Estão “massageando” o ego dele, uma forma de pressionar os vaidosos, e criar situações favoráveis aos interesses estrangeiros em detrimento dos interesses dos brasileiros. Já vimos esse filme antes, com outros atores: Marina Silva, FHC e Lula.
- Está assegurado aos índios, desde que estejam aos cuidados de alguma ONG estrangeira, o transporte aéreo para a capital, à fim de serem tratados e o retorno até as suas aldeias. Também se assegura o tratamento dentário, bem com o a prótese de membros superiores e inferiores. Em contrapartida, os índios deverão ser dóceis às ordens das ONGs para as manifestações étnicas e sociais que se fizerem necessárias, constituindo-se de protestos, denúncias, entrega de documentos e até ocupações violentas. Nós pagamos.
- Está assegurado aos animais selvagens, de terra ou de água, tratamento veterinário imediato, com direito ao uso de equipamentos de última geração e até mesmo próteses dentárias ou de membros. Tudo isso tem sido frequentemente mostrado em todas as TVs. Nós pagamos.
- Não está assegurado aos produtores rurais com propriedades produtoras legitimamente constituídas e pagando impostos, nem mesmo a posse sobre sua terra, que pode ser entregue para “os índios” - leia-se ONGs estrangeiras ou serem invadidos pelo MST, com destruição do que ali existir, sejam edificações, pasto ou agricultura. Surgirão no local barracos de lona, sem água, sem energia, sem esgoto mas “ecologicamente corretos”. Os invasores terão apenas que cumprir as ordens do MST, para terem o “direito” de receberem um lote na área. Depois disso, poderão vender os “seus direitos”, e partirem para outra invasão em prol do “uso social da terra� �.
- Está programado o emburrecimento da juventude e a destruição da família- O Ministério da Educação,tentou emplacar um programa para “emburrecer” aos estudantes, fazendo cartilhas e proselitismo do falar errado como sendo “certo” . Depois tentou a aceitação do homossexualismo, como sendo atitude “normal”, distribuindo cartilha e filme incentivando a pornografia infantil. O que esperar agora do Haddad em São Paulo e da Marta no Ministério. Nós pagaremos.
- Está em execução o programa de acovardamento nacional – “ Desarme-se; não resista mesmo que violem suas filhas. Confiem na misericórdia de bandidos sem alma, eles talvez nem o matem se você não resistir” . Se nossa gente nem pensar em resistir a assaltos, a Nação também não resistirá a ameaças. Nós pagaremos, e não será só com dinheiro. Devíamos saber que a luta é a realidade da vida, mas os covardes preferem medidas psicológicas que visam transformar nossos filhos em dóceis Bambis. Lembram dele? Aquele gentil veadinho saltitante de olhos meigos .... Uma vítima inerme à espera do predador.
Chantagem internacional
Recentemente o Lula teria recebido uma exigência milionária de um hacker para não publicar escandalosos “malfeitos” que abalariam sua já combalida imagem. O dinheiro deveria ser depositado numa conta na Chechênia, dando a entender que se trataria da máfia russa. Os malfeitos podem até serem reais; a vida do Lula nos dá margem a essas desconfianças, mas por que agora? Porque o dar a entender que se trata da máfia russa? Será uma manobra de despistamento?
Provavelmente visa mesmo é atingir o pré sal e a manobra lulista de retomada da posse do petróleo, doado por FHC às multinacionais do ramo, uma das poucas coisas em que o Lula não cedeu às pressões estrangeiras. Cabe a nós separar as coisas: Lula que pague pelo que fez de errado, mas que isto não seja pretexto para novamente entregarmos o pré sal, como o fez o FHC
Coronel Hiram Reis
A maioria de nossos correspondentes o conhece; cientista de valor, está navegando a remo todos os grandes rios da Amazônia, sem apoio oficial, corrigindo os mapas e anotando os dados antes desconhecidos. Um verdadeiro herói.
Transcrevo seu pedido de apoio. Ele o merece:
Caros amigos já descemos o Rio Juruá (aproximadamente 710 km) desde a Foz do Breu até Cruzeiro do Sul. Infelizmente não temos suprimento de fundo para isso. Continuamos solicitando vosso apoio financeiro. Ainda faltam aproximadamente de 3.590km do total de 4.300 km até Manaus. Senhoras e senhores a situação é desesperadora. As implicações físicas e logísticas dessa grandiosa expedição são enormes, por isso, esperamos poder contar novamente com vossa imprescindível colaboração e se possível de seu empenho em conquistar novos investidores.
O último livro dele “Desafiando o Rio-Mar – Descendo o Solimões” está sendo comercializado, em Porto Alegre, na Livraria EDIPUCRS – PUCRS e na rede da Livraria Cultura (http://www.livrariacultura.com.br). Para visualizar, parcialmente, o livro acesse o link:
Tendo vontade de o ajudar com algum recurso, a conta dele no B do Brasil é 117889X, agencia 4848 8. Será um investimento em soberanis
Que Deus guarde a todos nós
Gelio Fregapani
ADENDO
Prefácio do próximo livro do Cel. Hiram
A tempera de um herói, paisagens amazônicas e reportagens empolgantes
Heróis são homens de coragem, homens capazes de se sacrificar por uma causa; não são homens comuns.
Pouquíssimos homens ousariam, por mais que desejassem, realizar por dias e dias tal esforço físico e enfrentar as tensões e os perigos que lhe exigiriam atenção total.
Sem dúvida isto é tarefa para alguém com tempera de herói, mas por que Hiram o teria realizado? Por que descrever tudo num livro? O que será que queria com isto?
Hiram conhecia o passado. Sabia que as nações não surgiram em um passe de mágica. Sem exceções, todas conquistaram seu território em guerras, tenha sido de conquista ou de independência. Com frequencia também necessitaram de novos heróis para manter, seja seu território, seja sua posição no mundo.
Mas um País há muito sem guerras e sem ambições imperialistas ainda necessita de heróis? – Haverá quem pense que não, mas além da segurança, heróis são indispensáveis para outras missões as vezes onde o perigo é idêntico ao dos combates e o sacrifício exigido chega a ser maior.
Vejamos o caso da nossa Amazônia; certamente ainda teremos que lutar para mantê-la, mas no momento trava-se uma guerra surda, onde o governo paralizado por injunções enfrenta em desvantagem elementos não governamentais, embora a serviço de governos estrangeiros.
Hiram sabia que a Amazônia está tão disputada hoje quanto o fora no século XVII. Que então a disputáramos com os ingleses e holandeses. Que hoje temos os mesmos inimigos, acrescidos dos poderosos Estados Unidos da América do Norte. Sabia também que, seguindo Machiavel e Sun Tzu, os adversários tentavam a conquista sem luta, segundo um sistema que se convencionou chamar de “Guerra de Quarta Geração” Que se disputa palmo a palmo o domínio da Amazônia no terreno "opinião pública", ou seja, dos corações e mentes. Que os temas “direitos humanos, proteção ambiental, questões indigenistas e fundiárias e igualdade racial”, têm sido manipulados pelos centros anglo-americanos como parte de sua agenda de enfraquecimento dos Estados nacionais, com papel crescente das ONGs, as quais, supostamente, representariam melhor as demandas das sociedades. Que a maioria dessas ONGs são elementos de guerra irregular, influenciando a formulação de políticas públicas e ações governamentais segundo o interesse dos governos e fundações privadas estrangeiros, de uma forma muito mais eficiente do que seria possível com ações militares clássicas – o que se enquadra no conceito de “guerra de quarta geração”, no qual à um Estado se opõe a elementos não-estatais (mesmo que estes estejam a serviço de outro Estado nacional).
Hiram sabia que a Amazônia está tão disputada hoje quanto o fora no século XVII. Que então a disputáramos com os ingleses e holandeses. Que hoje temos os mesmos inimigos, acrescidos dos poderosos Estados Unidos da América do Norte. Sabia também que, seguindo Machiavel e Sun Tzu, os adversários tentavam a conquista sem luta, segundo um sistema que se convencionou chamar de “Guerra de Quarta Geração” Que se disputa palmo a palmo o domínio da Amazônia no terreno "opinião pública", ou seja, dos corações e mentes. Que os temas “direitos humanos, proteção ambiental, questões indigenistas e fundiárias e igualdade racial”, têm sido manipulados pelos centros anglo-americanos como parte de sua agenda de enfraquecimento dos Estados nacionais, com papel crescente das ONGs, as quais, supostamente, representariam melhor as demandas das sociedades. Que a maioria dessas ONGs são elementos de guerra irregular, influenciando a formulação de políticas públicas e ações governamentais segundo o interesse dos governos e fundações privadas estrangeiros, de uma forma muito mais eficiente do que seria possível com ações militares clássicas – o que se enquadra no conceito de “guerra de quarta geração”, no qual à um Estado se opõe a elementos não-estatais (mesmo que estes estejam a serviço de outro Estado nacional).
Por causa dessa influência, estrangeiros já podem explorar o que encontrarem nas terras indígenas, onde brasileiros são proibidos de entrar.
Dá para compreender porque tem tantas ONGs internacionais na Amazônia, e para entender porque gastam dinheiro, tempo e espaço na mídia defendendo, lá de fora mais terra para os índios brasileiros. As ONGs, os ingênuos e os maus brasileiros aliados dessa gente ainda estão dominantes em suas posições, mas iniciam a perder terreno, pois muitos compatriotas nossos começam a perceber o perigo embutido no disfarce de servir à humanidade e à “mãe-terra”
Dá para compreender porque tem tantas ONGs internacionais na Amazônia, e para entender porque gastam dinheiro, tempo e espaço na mídia defendendo, lá de fora mais terra para os índios brasileiros. As ONGs, os ingênuos e os maus brasileiros aliados dessa gente ainda estão dominantes em suas posições, mas iniciam a perder terreno, pois muitos compatriotas nossos começam a perceber o perigo embutido no disfarce de servir à humanidade e à “mãe-terra”
Já se disse que a posse da Amazônia será decidida pelo saber. Não há como negar uma parcela de razão; no embate pelos corações e mentes,só se ama aquilo que se conhece. Testemunho que, durante meus três quartos de século de vida, ninguém fez mais pelo conhecimento da Amazônia do que o coronel Hiram. Suas anotações, únicas pela amplitude, ainda não foram cientificamente avaliadas, mas não me surpreenderei se um dia forem consideradas mais amplas e profundas do que as de Bates, Martius e Spitz.
Ainda no campo da conquista de corações e mentes, devemos lembrar que só as aventuras podem atrair o interesse da juventude. As aventuras descritas pelo nosso herói com freqüência ultrapassam as estórias de ficção; a descida do traiçoeiro Madeira, do correntoso Amazonas, o encanto dos lagos e paranás, o povo amistoso das margens, os índios sedentos do conforto da civilização, os rios e as margens são descritos de uma forma em que o leitor se sente parte. Aos poucos se envolve ao ponto de sentir no rosto a umidade do ar, perceber como se estivesse vendo a coloração das águas dos rios e os diferentes matizes do verde da floresta. Sentirá o efeito do sol abrasador na própria pele enfrentará os ventos e as ondas dos banzeiros e sentirá os arrepios da solidão na desconhecida escuridão da noite num mundo ainda em formação.
Amigo leitor, envolva-se com este livro. Conheça essa parte da Amazônia, como só se pode conhecer mostrada por quem a palmilhou, e a sabe descrever. Os feitos descritos neste livro seguem em aventura, dedicação e patriotismo as trilhas dos anteriores heróis amazônicos: Orellana e Pedro Teixeira, até então somente igualados por Plácido de Castro; e como reportagem compara-se a um Frei Carvajal
Um dia teremos que defender a Amazônia pelas armas. O saber e a sorte das armas será importante, mas o fator decisivo será a ocupação por nossos patrícios. O perigo principal está na desnacionalização dos corações e mentes, processo que temos que interromper. Para isto é necessário mostrar a nossa Amazônia à todos os brasileiros.
Isto faz este livro. Não é o primeiro livro do coronel Hiram. Ele prossegue em sua missão, e muito ainda espera dele o nosso Brasil.
Não hesito em chamá-lo HERÓI!