Buraco na BR-222, no Ceará: irregularidade em obra na estrada levou à
decretação de inidoneidade da empreiteira DelDIÁRIO DO
NORDESTE/09-05-2011
Por onde passa o PT deixa um buraco. |
BRASÍLIA e RIO - O Brasil se tornou alvo de pressão internacional porque
protela a aprovação de uma lei anticorrupção que puna até mesmo com a extinção
empresas que pagam suborno para fechar negócios dentro e fora do país. O
governo levou a proposta ao Congresso em 2010, mas a tramitação se arrasta em
uma Comissão Especial da Câmara desde setembro do ano passado. Deputados da
comissão, ouvidos pelo GLOBO na última semana, afirmam que o atraso é provocado
pelo lobby de empresas de engenharia e de construção civil, contrárias ao texto
do Executivo.
Na lingua portuguesa sem rodeios. Está claro que as empresas de construção e que mandam no script da fantasiosa Comissão Especial de Corruptos, digo da Camara (tanto faz, bater na cabeça ou acima do pescoço)
Aprovar uma Lei anticorrupção no Brasil é fechar o Congresso por falta de incentivo, ou alguem duvida dos motivos de suas candidatura.
Mais fácil e um tanque passar de ré num buraco de agulha. (JCN)
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/lei-anticorrupcao-se-arrasta-no-congresso-6759762#ixzz2CX4OgYvI
Muito discurso, pouca eficiência, por Sandro Vaia
Já foi o tempo em que governar
era apenas abrir estradas.
Para
ser mais preciso, foi há 92 anos que Washington Luis adotou esse lema em sua
campanha presidencial.
O
Partido dos Trabalhadores, que chefia a coalizão que governa o País, costuma
confundir Nação, Estado, País e partido. Para eles, parece ser tudo uma geléia
só.
Por
isso, parece estar muito mais preocupado em divulgar notas gravemente ofensivas
às instituições republicanas, como o Poder Judiciário, culpado por condenar os
malfeitos de alguns de seus mais ilustres militantes, do que realmente conduzir
o país nos trilhos do crescimento sustentado com eficiência e competência.
Seria
melhor que o partido que comanda a coalizão se preocupasse com o primor de
gestão que está sob sua responsabilidade e sob o comando da senhora gerente
famosa por seu rigor e seus murros na mesa que, por enquanto, entre outras
coisas, produziu:
* oito
apagões consecutivos no Norte e no Nordeste do País em menos de quatro meses;
* a
declaração de seu ministro da Justiça de que preferia se matar a cumprir pena
numa prisão brasileira, sendo que as prisões estão sob sua área de
responsabilidade e dos 312 milhões de reais que deveria investir em sua
melhora, conseguiu gastar apenas 63,5 milhões;
* o
primeiro prejuízo da Petrobrás nos últimos 13 anos e perda de valor de mercado
da empresa em mais de 50% em menos de 3 anos. A não realização de metas
“irreais” (segundo sua presidente Graça Foster), entre as quais a construção de
3 refinarias prometidas durante o governo Lula;
*
crescimento de 1,5%, o mais fraco entre os países emergentes, depois de o
ministro da Fazenda ter previsto sucessivamente crescimentos de 4,5% ,4%, 3,5%
, 3% ,2,5 % e 2%, sem acertar nenhuma das previsões;
* o
anúncio repetido da meta da construção de 6 mil creches, sendo que não há
notícia que tenham sido entregues mais de 10 em todo o País;
* a
incapacidade de gerar o superávit primário prometido de 3,1% do PIB, ou 139,8
bilhões de reais;
* a
incapacidade de atingir o centro da meta de inflação, de 4,5%, apesar das
sucessivas baixas de juros promovidas pelo Banco Central;
* a
incapacidade de gerar políticas públicas destinadas a reduzir a violência no
País e melhorar o espantoso índice de 50 mil homicídios anuais;
* a
falta de medidas destinadas a baixar o Custo Brasil e melhorar os índices de
produtividade da produção industrial brasileira;
*
atraso nas obras de transposiçao do Rio São Francisco.
Estes
são alguns indicadores de que a gestão do País não deveria se resumir apenas à
produção de manifestos recheados de bravatas políticas e vazios de conteúdo e
bom senso.
Sandro Vaia é jornalista. Foi repórter,
redator e editor do Jornal da Tarde, diretor de Redação da revista Afinal,
diretor de Informação da Agência Estado e diretor de Redação de “O Estado de
S.Paulo”. É autor do livro “A Ilha Roubada”, (editora Barcarolla) sobre a
blogueira cubana Yoani Sanchez.
E.mail: svaia@uol.com.br
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