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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

A COMISSÃO DE DH VAI INVESTIGAR JUNTO COM A OAB - ME ENGANA QUE EU GOSTO


Morte de coronel na Capital02/11/2012 | 09h23

Quantidade de tiros disparados contra ex-comandante do DOI no Rio chama a atenção da Polícia Civil

Júlio Miguel Molinas Dias, 78 anos, estava à frente do Destacamento de Operações Internas do Exército no Rio (DOI) à época do Caso Riocentro, em 1981

Quantidade de tiros disparados contra ex-comandante do DOI no Rio chama a atenção da Polícia Civil Jean Schwarz/Agencia RBS
Crime ocorreu por volta das 21h de quinta-feiraFoto: Jean Schwarz / Agencia RBS
José Luís Costa
morte do coronel do Exército reformado Júlio Miguel Molinas Dias, 78 anos, na noite de quinta-feira, começa a ser investigada pela Polícia Civil. Molinas Dias era comandante do Destacamento de Operações Internas do Exército no Rio (DOI) durante o Caso Riocentro. Em 30 de abril de 1981, um sargento morreu quando carregava uma bomba que explodiu perto do local onde se realizaria uma concentração de artistas e políticos em protesto contra o regime militar.
De acordo com o chefe de Polícia, Ranolfo Vieira Jr., são trabalhadas duas hipóteses: homicídio (execução) ou latrocínio (roubo seguido de morte).
Para o delegado Cléber Ferreira, diretor em exercício do Departamento de Polícia Metropolitana, chama atenção a quantidade de tiros disparados contra Dias — de 10 a 15 — e os diferentes calibres, que seriam de três tipos de armas. O fato levanta maiores suspeitas ao crime de execução, acredita a polícia.
— Estamos trabalhando com o objetivo de esclarecer o caso. Se for roubo de carro, já existe a determinação ao diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) para cada vez mais concentrar esforços naquela região. Na nossa ótica, são fundamentais ações do Deic para reduzir os índices de roubo e furto de veículos na Capital — afirma Ranolfo.
Gaúcho de São Borja, o coronel foi morto a tiros quando chegava em casa na Rua Professor Ulisses Cabral, no bairro Chácara das Pedras. Segundo a Polícia Civil, ele teria reagido após um carro vermelho ter cortado a frente do veículo em que estava. Não foi encontrada arma com a vítima, que foi alvejada com pelo menos seis tiros