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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

O ABOMINÁVEL MOVIMENTO COMUNISTA “NACIONAL”

O ABOMINÁVEL MOVIMENTO COMUNISTA “NACIONAL”
Nas décadas de cinquenta, sessenta e setenta, do século passado, nós acompanhávamos, por dever profissional, o inexorável avanço do comunismo nos países democráticos e o soçobrar de inúmeros, pela força das armas da União Soviética, ou pela subversão interna naqueles países, através do MCI (Movimento Comunista Internacional).
 Assistíamos ao caos e à desordem que os arautos do marxismo - leninismo mergulhavam aquelas nações. Aquelas décadas foram auspiciosas para os adeptos do comunismo.
Nas proximidades, Cuba foi tomada sem fazer força pelo falastrão Fidel, que sem delongas apossou - se do País, e lá está até hoje, servindo como um portentoso exemplo para os nossos festeiros comunistas.
Em 1989, vimos a queda do muro de Berlim e a derrocada de toda a cantilena marxista. Foi decretado o fim do comunismo.
Ledo engano. Na América Latrina, não. Nem no Brasil, seu centro de irradiação.
Aqui, fantasiando a ideologia marxista, encampando os espertos ensinamentos de Gramsci, e empregando a verborragia de cretinos populistas, tudo com desvairada distribuição de esmolas retiradas de pesados impostos arrecadados, a nave comunista singrou triunfante.
       Assim, em diversos países da área, com distorções da democracia, demagogos e populistas assumiram o poder sob o forte apoio do Foro de São Paulo e do Brasil.
Contudo, como no Brasil, a administração desastrosa daqueles patifes, em geral perniciosa e entre amigos, tem levado aqueles países à bancarrota.
Um dia, seria interessante que muitos lessem como a União Soviética atingiu o seu ponto mais baixo, inclusive economicamente e, em 1989, viu a queda do Muro de Berlim.
Para quem não se lembra, lá como aqui, os cargos eram exercidos, não pela capacidade dos indivíduos, mas pelo seu enlace com a mais alta cúpula, quando despreparados e incompetentes assumiam os mais altos cargos e efetivavam o rodízio como o seu meio de apegar - se ao poder.
Hoje, lá está a Venezuela, um dos ícones do Foro de São Paulo.  Mirando para o sul, vemos a Argentina, da mesma forma, mergulhada na péssima governança e caminhando para a ruína.
Basta observarmos alguns governantes de esquerda, que foram abençoados pelo Foro de São Paulo, para percebermos que todos vão mal das pernas.
Hoje, é nítida a impressão de que no Brasil, a esquerda teme a derrocada de Maduro, pois está ouriçada, imaginando que o exemplo possa alastrar - se pelo Brasil, e que a população perceba que nos doze anos em que desgovernaram o País, nada fizeram, apenas institucionalizaram as bolsas que se transformaram nos seus votos.
 Na medida em que um de seus baluartes do maquiado comunismo nativo estabelecido na Venezuela através da cooptação dos poderes legislativo e judiciário, com a compra de substancial parte da mídia, com o escambo de votos por questionáveis benesses para a população pobre, a conhecida canalha lulo - socialista do Brasil estremece, pois são os sinais da queda do “Muro da América Latina”.
A cúpula comunista tem esbravejado, pois assiste à derrocada de seus assombrosos planos de transformarem a América Latrina em baluarte de uma ideologia que naufragou no mundo.
A estratégia de implantarem na região um arremedo da antiga União Soviética está se esborrachando, mas como disse um renomado filósofo, “O comunismo no Brasil é inevitável”.
Nós, na amoitada caverna, concordamos, pois na contramão do bom senso e da democracia, a massa votante troca qualquer valor moral ou virtude por uma esmola, por uma partida de futebol, por novelas, por reality shows, que quanto mais sacanas, melhor.
É lamentável, mas é a mais cruel realidade.
Brasília, DF, 28 de fevereiro de 2014
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira