10/12/2013
às 21:03 \ EducaçãoA matemática da suruba
No vídeo “Casal Normal” do Porta dos Fundos, os pais do Bruninho vão à escola pedir uma orientação ao professor, porque o Bruninho está “chegando naquela fase de muita curiosidade, ele está com seis anos, então ele está querendo saber agora como é que ele fez para chegar na barriga da mamãe”. Acontece que a aparentemente mamãe Cláudia, na verdade, é o papai transexual Waldir (que ainda virou lésbica), e o aparentemente papai Mauro é a mamãe Solange (que colocou silicone durante seis meses “para apimentar a relação”). Se até o professor fica confuso a ponto de precisar desenhar para entender o esquema, como explicar ao Bruninho?
Bons tempos esses. Se o Plano Nacional de Educação (PLC 103/2012), que pretende sacralizar pelos próximos 10 anos a ideologia de gênero nas escolas, for aprovado no Plenário do Congresso em votação desta quarta-feira, 11 de dezembro, o futuro será outro: os Bruninhos e Bruninhas do Brasil inteiro é que poderão ter revelações ainda mais exóticas a fazer a seus pais em casa, depois de aprender com seus professores que eles precisam se libertar da “ditadura” de seus corpos e construir alegremente suas identidades escolhendo o próprio “gênero” (masculino, feminino, andrógino, transgênero, ou qualquer outro) e sua orientação sexual (heterossexual, homossexual, bissexual, transexual, pedófilo, sado-masoquista, etc.).
E se à ideologia de gênero obrigatória e à educação sexual já avançada no ensino público, somar-se ainda uma lei como a californiana que autoriza os “transgêneros” biologicamente machos a entrar em banheiros (e até em times esportivos) femininos, mostrando o “piu-piu” à vontade, sem sequer esclarecer se têm de estar vestidos de mulher ou basta se sentir uma, e se o direito é o mesmo para homo, bi ou drag, aí então é que as surpresinhas prometem.
Com o estímulo das escolas e a perda do direito de objeção de consciência dos pais, o que vai ter de “casal normal” entre crianças e adolescentes há de render vídeos diários para uma década, com direito a desenhos de esqueminhas variados no fim, incluindo árvores, bichinhos e chicotes. A “pretensão a anular a influência da família” é um dos quatro traços mais relevantes da revolução pedagógica em curso no mundo inteiro, como aponta Pascal Bernardin em “Maquiavel Pedagago – ou o ministério da reforma psicológica“, mas qual Bruninho precisa da família se já tem o senador e proponente Vital Rêgo (PMDB-PB) a defendê-lo de seu corpo?
A ideologia de gênero imposta pelo MEC, como quer a Fundação Ford, o PT e talvez o capeta, que deve estar na ala mais moderada do partido, é o novo fator de progresso para a educação esquerdista brasileira, fundamental para tirar o Brasil dos últimos lugares do Pisa.
Nossa maior chance é essa: desenvolver nos Bruninhos e Bruninhas o talento para montar esquemas complexos na grande matemática da suruba.
Felipe Moura Brasil
Bons tempos esses. Se o Plano Nacional de Educação (PLC 103/2012), que pretende sacralizar pelos próximos 10 anos a ideologia de gênero nas escolas, for aprovado no Plenário do Congresso em votação desta quarta-feira, 11 de dezembro, o futuro será outro: os Bruninhos e Bruninhas do Brasil inteiro é que poderão ter revelações ainda mais exóticas a fazer a seus pais em casa, depois de aprender com seus professores que eles precisam se libertar da “ditadura” de seus corpos e construir alegremente suas identidades escolhendo o próprio “gênero” (masculino, feminino, andrógino, transgênero, ou qualquer outro) e sua orientação sexual (heterossexual, homossexual, bissexual, transexual, pedófilo, sado-masoquista, etc.).
E se à ideologia de gênero obrigatória e à educação sexual já avançada no ensino público, somar-se ainda uma lei como a californiana que autoriza os “transgêneros” biologicamente machos a entrar em banheiros (e até em times esportivos) femininos, mostrando o “piu-piu” à vontade, sem sequer esclarecer se têm de estar vestidos de mulher ou basta se sentir uma, e se o direito é o mesmo para homo, bi ou drag, aí então é que as surpresinhas prometem.
Com o estímulo das escolas e a perda do direito de objeção de consciência dos pais, o que vai ter de “casal normal” entre crianças e adolescentes há de render vídeos diários para uma década, com direito a desenhos de esqueminhas variados no fim, incluindo árvores, bichinhos e chicotes. A “pretensão a anular a influência da família” é um dos quatro traços mais relevantes da revolução pedagógica em curso no mundo inteiro, como aponta Pascal Bernardin em “Maquiavel Pedagago – ou o ministério da reforma psicológica“, mas qual Bruninho precisa da família se já tem o senador e proponente Vital Rêgo (PMDB-PB) a defendê-lo de seu corpo?
A ideologia de gênero imposta pelo MEC, como quer a Fundação Ford, o PT e talvez o capeta, que deve estar na ala mais moderada do partido, é o novo fator de progresso para a educação esquerdista brasileira, fundamental para tirar o Brasil dos últimos lugares do Pisa.
Nossa maior chance é essa: desenvolver nos Bruninhos e Bruninhas o talento para montar esquemas complexos na grande matemática da suruba.
Felipe Moura Brasil