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sábado, 8 de setembro de 2012

NIÓBIO & MENSALÃO


Publicado no Jornal Inconfidência em jan 2012
Postado agora no RESERVATIVA, por suas referência  diretas com o mensalão



O CASO NIÓBIO IV – Final

A VILANIA DOS RESPONSÁVEIS PELA SOBERANIA E SEGURANÇA NACIONAIS

O CASO NIÓBIO IV - Final

No artigo, .Renúncia Criminosa., publicado em junho de 2011, escolhi uma afirmativa com a qual encimei o referido artigo. Utilizo-a, novamente, para enfatizar o que ocorre com o nióbio em nosso País, onde o sistema de pressões e de constrangimentos têm a colaboração vil de muitos dos responsáveis pela soberania e segurança nacionais.



.Os países industrializados não poderão viver da maneira como existiram até hoje se não tiverem à sua disposição os recursos naturais não renováveis do planeta.

Terão que montar um sistema de pressões e constrangimentos garantidores da consecução de seus intentos.. Henry Kissinger- Secretário de Estado, EUA



.Quem pagou a conta? A CIA (Agência de Inteligência Norte-Americana) na guerra fria da cultura., escrito por Francis Stonor Saunders, torna ainda mais claro o conteúdo do livro da escritora francesa Brigitte Leoni

Fernando Henrique Cardoso : O Brasil do possível...

À página 154, mostra Brigite, mais uma vez, como FHC se ligou à Fundação

Ford (braço da CIA, segundo Saunders), recebendo uma grande quantia em dólares para fundar o .CEBRAP. (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), meio de cooptar intelectuais e políticos brasileiros para a difusão das idéias

pregadas pela CIA e que conformavam a Guerra Psicológica, levada a efeito por aquela Agência, na defesa dos interesses norte-americanos. FHC tornou-se conhecido mundialmente, patrocinado pela Fundação Ford, que o auxiliou a, VOLUNTARIAMENTE, asilar-se no Chile, em 64, onde viveu nababescamente. FHC é, atualmente, Vice-Presidente da ONG Diálogo Interamericano . DI - (vide Internet), a cuja reunião inicial compareceu, subscrevendo a ata de fundação respectiva, no início da década de 80. O DI é ligado ao Congresso dos EUA por meio do Centro Acadêmico Woodrow Wilson (CAWW), órgão oficial do mesmo. As verdadeiras finalidades estatutárias do DI são esconhecidas. O que se sabe, seguramente, é que, desde a sua criação, o DI vem atuando na difusão das teses da .globalização subalterna.. Prega, como já vem ocorrendo, que os países ibero-americanos façam drástica diminuição dos efetivos e dos gastos militares, transferindo tais gastos para a promoção social e para o desenvolvimento. Que seja modificada a destinação constitucional das FFAA dos mesmos, minimizando-se as funções tradicionais de Segurança e Defesa e priorizando-se ações contra  o terrorismo e o narcotráfico, ações de controle ecológico/ambiental, de Defesa Civil e contenção de danos. Que se priorize o preparo para o enfrentamento de grandes sinistros e desastres

ambientais. Além disso, uma das teses prioritárias do DI é a .institucionalização de uma força supranacional interamericana, apta para .ações intrusivas. dentro de países ibero-americanos, sem a autorização destes, invocando-se como

justificativa o direito de ingerência.. O objetivo maior é a manutenção da hegemonia norte-americana e a erradicação do obstáculo maior que é a

posição contrária, de algumas das FFAA, principalmente, das FFAA brasileiras.

O conjunto de medidas ficou conhecido como .Projeto Democracia. e foi anunciado pelo então Presidente Reagan. Dez anos depois, o Diálogo Interamericano anunciou um plano para .eliminar, à curto prazo, a soberania dos estados da América Latina, substituindo suas funções por uma rede

de instituições supranacionais, subordinadas aos interesses hegemônicos dos Estados Unidos, via Nações Unidas, FMI, ONU e Organizações Não  governamentais.. Esse projeto fundamenta-se no argumento de que .a soberania dos estados nacionais não poderia constituir-se num escudo atrás do

qual governos ou grupos armados poderiam esconder-se

..

Não vou repetir aqui o que já escrevi em artigo recente e que consubstancia

um sem número de atos concretizados por FHC e lesivos a nossa soberania,

coerentes com o ideário do DI. No Itamaraty, onde ficou apenas 10 meses, abandonou a política independente, de autodeterminação e de não intervenção, mantida pelos governos militares, levando o Brasil para um alinhamento automático com os EUA. Durante a sua gestão no Ministério

das Relações Exteriores, pressionou fortemente o Congresso Nacional para a negativa aprovação da Lei das Patentes e da Propriedade Intelectual (TRIPS). Em seu governo, em 10 de junho de 1999, foi criado o Ministério da Defesa, mediante claras pressões norte-americanas, entregue a um civil, afastando os militares da cúpula do governo e do centro das mais importantes decisões nacionais. Quatro anos antes, em 1995, pregando o mesmo que o DI, durante sua visita ao Brasil, o Secretário de Defesa William Perry declarou a .O Globo., com descarada clareza, que o seu governo .QUER CIVIS CHEFIANDO OS MILITARES NA AMÉRICA LATINA.. FHC permitiu a abertura de escritório formal do FBI no Brasil e a presença da DEA dentro da Polícia Federal. Assinou o Tratado de Não Proliferação Nuclear e a proibição do  desenvolvimento de mísseis.

Cedeu parte da base de Alcântara aos americanos (o que foi obstado por forte reação de patriotas brasileiros). Privatizou e desnacionalizou setores estratégicos da economia.

É mister repetir para melhor enfatizar, pois, relevante para o artigo em tela, a negociata traduzida pela tentativa de venda, em seu governo, da maior concentração de nióbio do planeta e de outros minérios raros, existentes em Roraima, o. Carbonatito dos Seis Lagos., pela bagatela de 600 mil reais, sendo a maior interessada a CBMM ( vide artigos anteriores), forte

parceira, então, do Grupo Rockfeller. Afirmava, naquela época, o Presidente da CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais . empresa pública do Ministério de Minas e Energia), que apoiava a venda, por não ser .xenófobo., nem tampouco .militarista .. Realmente, era mais um traidor da Pátria.

A negociata não se deu pela vigorosa reação de brasileiros patriótas, entre eles militares como o Almirante Roberto Gama e Silva.



Se a negociata do nióbio não se deu com FHC, durante a semana anterior em que se tornaria o presidente oficial do Brasil, noticiado por jornais, o apedeuta Lula foi hóspede, em Araxá, do grupo Moreira Salles. De lá, saiu com grande ajuda financeira para os programas sociais de seu então futuro governo, incluso para a formação dos currais eleitorais, com distribuição do mais tarde chamado .Bolsa Família., base do plano anunciado pelo chefe da quadrilha do

Planalto, José Dirceu, traduzindo longos anos no Poder ( .O Poder pelo Poder.). A finalidade não era servir o Brasil, mas dele se servir, conforme

comprovam variados escândalos, inclusive o chamado .mensalão. Quando da CPI dos Correios, ligada ao .mensalão., o corrupto Marcos Valério, também partícipe da quadrilha do Palácio do Planalto, revelou pela TV, para todo o Brasil ver e ouvir, que .O dinheiro do mensalão não é nada, o grosso do

dinheiro vem do contrabando (sic) do nióbio.. E

mais : .O Ministro José Dirceu estava negociando com o banco BMG (envolvido profundamente no .mensalão. e objeto de favores do governo) uma mina de

Nióbio na Amazônia..



A grande verdade é que, como mostramos em artigo anterior (artigo nióbio 1), quase 100% do nióbio comercializado no mundo é brasileiro. Mas não ditamos o preço, nem nosso País se beneficia da comercialização do mineral como deveria. Estima-se que percamos cerca de US$ 100 bilhões por ano com o descaminho, incluso em meio a toneladas de minério de ferro bruto, sem que as estatísticas registrem, e pela comercialização irregular do metal (preços subfaturados aqui e superfaturados no exterior ).

Tudo isso ocorre em meio à leniência e corrupção desenfreadas, que ermeiam os poderes constituídos, sob as vistas de autoridades que se omitem e de grande parcela de um povo alienado, ignorante e enganado em sua maior parte. O País encontra-se com sua infraestrutura destruída, carente de assistência em saúde, parte considerável da população, pobre, morando nas periferias das cidades em favelas, sem sistema de esgotos, sem

educação e instrução adequadas. Temos elevada dívida pública. As drogas, a violência e a criminalidade estão disseminadas por todo  o País, atacadas pela demagogia dos governantes e políticos que não transformam a verborragia vazia em ações concretas saneadoras. Insegurança por toda parte. Sistema

prisional bárbaro. Polícias mal equipadas e mal pagas e Forças Armadas desarmadas, sem remuneração adequada ( Exp: salário família de 0,16 centavos) e sem condições materiais de cumprir com seus respectivos deveres

constitucionais. Postulamos vaga no Conselho de segurança da ONU, sem Forças Armadas a altura das responsabilidades da pretensão.



Este é o novo País tão decantado por ter uma (falsa) economia forte. Exportamos cada vez mais commodities e cada vez menos produtos

industrializados com agregados tecnológicos, pois, não investimos em Ciência

e Tecnologia, buscando inovações que façam a diferença.



Ao contrário da propaganda demagógica do Governo, o País é um gigante com pés de barro!



Torna-se impositivo que os responsáveis  tomem, de imediato, firmes medidas para reverter a sangria do nióbio, incrementar a defesa de nossas imensas riquezas, cobiçadas por outros países, pois, já escassas ou inexistentes no mundo, e da soberania aviltada em benefício da imagem do País e das

agruras da Nação.



O reaparelhamento das FFAA e manutenção de real poder de dissuasão é imprescindível e urgente. É questão de visão estratégica, vontade e decisão  políticas. Trata-se, também, de atitude firme dos Comandantes das FFAA em mostrar à Nação o risco que corre a Segurança Externa do Brasil. Um  documento demagógico e ideológico, em linguagem marxista-gramscista como a atual Estratégia Nacional de Defesa, desconexa da Política Nacional de Defesa, um absurdo, e sem respectivos recursos aprovados, é ridícula peça de ficcão. Vejam o caso da compra de caças para a Força Aérea que se arrasta por longos anos, conforme o humor de governantes irresponsáveis.



A fixação de valor extra orçamentário, impositivo, anual e proporcional à receita

advinda da exportação de commodities como ferro, petróleo, nióbio e outros impõe-se, urgentemente, para tal reaparelhamento e manutenção de uma real Força de Dissuasão em um mundo pleno de choques de interesses

e de conflitos violentos.



É necessário afirmar que Politica Externa se faz com Diplomacia e Poder Militar!


*Cientista Político, ex-Oficial de Ligação ao Comando 
e Armas Combinadas do Exército Norte Americano,
ex-Assessor do Gabinete do Ministro do Exército,
Analista de Inteligência
E-mail: marco.felicio@yahoo.com .
reservativa RECOMENDA   a leitura e assinatura  virtual do
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".O dinheiro do mensalão não é nada, o grosso do dinheiro vem do contrabando (sic) do nióbio.. E mais : .O Ministro José Dirceu estava negociando com o banco BMG (envolvido profundamente no .mensalão, e objeto de favores do governo) uma mina de Nióbio na Amazônia..
A atual Estratégia Nacional de Defesa, desconexa da Política Nacional de Defesa,um absurdo, e sem respectivos recursos aprovados, é ridícula peça de ficcão." Marco Antonio Felício Silva