Gen. Jorge Rafael Videla |
Por Carlos Alberto Brilhante Ustra - Cel Ref EB
www.averdadesufocada.com
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A Logo após a Tricontinental, ainda em janeiro de 1966, foi criada a OLAS, numa reunião em Havana, com a presença de 700 delegados representando os movimentos revolucionários de 22 países. .
A sua finalidade era “Unir, coordenar e estimular a luta contra o imperialismo norte-americano, por parte de todos os povos explorados da América Latina”. O documento final determinava, por consenso, a existência de um Comitê Permanente, sediado em Havana,
Jorge Rafael Videla, no exercício do mandato eleitoral |
que se constituiria na genuína representação dos povos da América LatinaDessa organização partiriam as ondas vermelhas, em cujas cristas estariam os movimentos revolucionários que inundariam a América Latina.
A OLAS passou a ser dirigida por um Comitê de Organização, com representantes de Cuba, Brasil, Colômbia, Peru, Uruguai, Venezuela, Guatemala,Guiana e México. Como secretária-geral estava a cubana Haydee Santamaría e Aluísio Palhano como representante brasileiro.
Orientada política e ideologicamente pelo Partido Comunista da União Soviética (PCUS) e conduzida no nível estratégico pela OSPAAAL, caberia à OLAS conduzir e impulsionar, operacionalmente, o processo revolucionário na América Latina. Esse seria dinamizado, por um lado, pelo recrudescimento da guerrilha urbana e por ações de agitação, propaganda e recrutamento. Por outro, pelo estabelecimento da guerrilha rural com a criação de um foco guerrilheiro, como em Cuba, ou de um Exército Popular de Libertação, como na China.
"Cuba passou a dispor de dois instrumentos para exportar;a sua revolução. Nos anos seguintes, incitaria o recurso à luta armada, difundiria a teoria foquista da revolução e começaria a formar quadros para o desencadeamento daguerrilha na América Latina.”(Gen Agnaldo Del Nero Augusto)
A luta armada sigla OLAS em espanhol significa ondas.
A partir de então, surgiram na América Latina inúmeras organizações que participaram da luta armada, todas recebendo apoio em dinheiro, armamento e munição, fornecidos pela União Soviética, por intermédio de Cuba, além de cursos de treinamento de guerrilha nesse último país.
No Brasil, foram criadas 29 organizações terroristas e outras 22 que optaram por outras “formas de resistência”, sob o pretexto e a justificativa de lutarem contra a “ditadura”.
Na Argentina, no início da década de 70,vários grupos estavam em atividade, porém dois eram particularmente poderosos: os Montoneros e o Ejército Revolucionário del Pueblo (ERP).
Entre 1970 e 1973, o terror aumentou suas ações. Quando o presidente Juan Perón morreu, em 1º de julho de 1974, e sua mulher Isabelita - vice-presidente - o substituiu no governo, tudo se deteriorou e os guerrilheiros passaram a operar ostensivamente. Nesse ano, eles fizeram 21 tentativas de invasão de unidades militares, 466 atentados a bomba, assassinaram 110 pessoas e seqüestraram outras 117.
Na década de 1969-1979, foram praticados pelas organizações terroristas argentinas 21.000 atentados a bomba, 1.748 seqüestros e 1.501 assassinatos.
Na década de 1969-1979, foram praticados pelas organizações terroristas argentinas 21.000 atentados a bomba, 1.748 seqüestros e 1.501 assassinatos.
Em 1975, em meio a uma escalada da violência, uma ordem da presidente Isabelita determinou ao exército fazer o que fosse necessário para neutralizar ou aniquilar o processo subversivo-terrorista.
Os militares tomaram o poder em 24/03/1976, quando o movimento terrorista estava conduzindo o país ao caos e à anarquia.
Em 1983, ao término da luta armada, o saldo de mortos era superior a 30.000 pessoas.
Hoje, são muitos os ex-montoneros que estão no governo do presidente Kirchner.
Como se verifica, os militares da América do Sul, assumindo temporariamente o poder, evitaram que o terrorismo transformasse esses países em ditaduras comunistas, como preconizara a OLAS. Os governos que estabeleceram tiveram como principal objetivo a democracia. Premissa verdadeira, pois, em todos eles, sem exceção, o poder foi devolvido aos civis e, hoje, os derrotados de ontem, agora eleitos pelo povo, estão no governo. Muito diferente de Cuba, onde se instalaram em 1959 e onde Fidel Castro reina absoluto há praticamente 47 anos.
Como acontece em todos os movimentos onde os comunistas são derrotados, eles iniciam a volta lutando pela anistia, que, uma vez conquistada, lhes permite viver usando as liberdades democráticas que queriam destruir. Posteriormente, começam uma virulenta campanha para denegrir os que os combateram, posam de vítimas e de heróis e fazem da mentira e da calúnia o seu discurso. Não descansam enquanto não conseguem, por revanchismo, colocar na prisão aqueles que os combateram e derrotaram. Para isso, mudam as leis e até a própria Constituição, o que é feito com a corrupção do Legislativo e com o apoio de simpatizantes, escolhidos a dedo, para as mais altas funções do Judiciário".
Matéria extraída do livro "A VerdadeSufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça", de minha autoria.
"A Organização dos Estados Americanos - OEA - expulsou Cuba, do ditador Fidel Castro, em 1962, por seu apoio à subversão armada e ao terrorismo contra vários países, incluindo a Colômbia, onde as guerrilhas comunistas (FARC-EP) continuam cometendo todo tipo de atrocidades.Porém, os crimes do comunismo não foram punidos e, por isso eles continuam fazendo apologia da barbárie travestidos de ‘democracia, direitos humanos, igualdade, defesa dos pobres ... , num verdadeiro ultraje à democracia.
Com efeito, não se dá a mesma severidade na avaliação/punição da conduta dos movimentos de esquerda ideológica – financiadas pela ditadura da Ilha de Fidel Castro e pelo movimento comunista internacional a partir de Moscou, cujos crimes e violência praticados pelos grupos extremistas como seqüestros, assaltos, assassinatos, roubos ...., tem sido descaradamente objeto de apologia."
Editorial I, edición impresa de LA NACIÓN, de 16 de agosto de 2007.
(postado a seguir neste Blog versão para o português:
La Corte Suprema y los crímenes de lesa humanidad)
La Corte Suprema y los crímenes de lesa humanidad)
O revanchismo da esquerda foi muito maior na Argentina, onde, ao assumirem o poder os terroristas, adeptos da luta armada , conforme os ensinamentos da OLAS, hoje no poder, acabam de condenar à prisão perpétua um ex-presidente da republica, que preservou a democracia em seu país e evitou que o comunismo, o caos e a anarquia assolassem aquele país irmão.
Conforme foi divulgado na imprensa o ex- presidente da Argentina Jorge Videla (1976-81) foi condenado dia 22/12/2010 à prisão perpétua, por ter sido considerado culpado pela morte de militantes comunistas, durante a luta armada.
O ex-general, de 85 anos, já havia sido condenado à prisão perpétua em 1985 durante um processo histórico da junta militar por crimes cometidos durante a ditadura, segundo as organizações de defesa dos direitos humanos.
Entre os julgados está o ex-general Luciano Menendez, já condenado à prisão perpétua por três vezes, em processos por violação aos direitos do homem.
Num exemplo digno de verdadeiro chefe militar, o general Jorge Videla não se deixou abater e assim se pronunciou durante a farsa deste julgamento no tribunal de Córdoba, um dia antes da divulgação do veredicto:
“Assumo plenamente minhas responsabilidades. Meus subordinados limitaram-se a cumprir ordens”.
No depoimento final de 49 minutos que leu pausadamente, o ex-ditador, de 85 anos, disse que assumirá “sob protesto a injusta condenação que possam me dar”.
“Reclamo a honra da vitória e lamento as sequelas. Valorizo os que, com dor autêntica, choram seus seres queridos, lamento que os direitos humanos sejam utilizados com fins políticos”, disse Videla.
Depois apontou para o governo da presidente Cristina Kirchner, assinalando que as organizações armadas dissolvidas “não mais precisam da violência para chegar ao poder, porque já estão no poder e, daí, tentam a instauração de um regime marxista à maneira de (Antonio) Gramsci” (téorico marxista italiano).
Entre os julgados está o ex-general Luciano Menendez, já condenado à prisão perpétua por três vezes, em processos por violação aos direitos do homem.
Num exemplo digno de verdadeiro chefe militar, o general Jorge Videla não se deixou abater e assim se pronunciou durante a farsa deste julgamento no tribunal de Córdoba, um dia antes da divulgação do veredicto:
“Assumo plenamente minhas responsabilidades. Meus subordinados limitaram-se a cumprir ordens”.
No depoimento final de 49 minutos que leu pausadamente, o ex-ditador, de 85 anos, disse que assumirá “sob protesto a injusta condenação que possam me dar”.
“Reclamo a honra da vitória e lamento as sequelas. Valorizo os que, com dor autêntica, choram seus seres queridos, lamento que os direitos humanos sejam utilizados com fins políticos”, disse Videla.
Depois apontou para o governo da presidente Cristina Kirchner, assinalando que as organizações armadas dissolvidas “não mais precisam da violência para chegar ao poder, porque já estão no poder e, daí, tentam a instauração de um regime marxista à maneira de (Antonio) Gramsci” (téorico marxista italiano).
MANIFESTACIÓN ANTE LOS JUECES
TTE. GENERAL D. JORGE R. VIDELA: AL PUEBLO ARGENTINO
Jorge Rafael Videla, durante o julgamento |
December 23 2010 at 8:28 AM SIN JUSTICIA
Señores Jueces:
Reitero que ustedes no son mis jueces naturales; no obstante, en mi carácter de preso político, deseo manifestar lo siguiente: Las garantías constitucionales de las que gozamos quienes somos juzgados en este contexto, constituyen una farsa que, para ser interpretada, requiere de condiciones histriónicas que no poseo. Además, todo el poder político ha sido encauzado para lograr nuestra condena, a cualquier costa y por cualquier medio. Por ello, me he abstenido de alegar en una defensa que no guarda sentido.
Por otra parte, con este enjuiciamiento, desconociendo las garantías del debido proceso -entre otras la cosa juzgada y la irretroactividad de la ley penal- se pretende que, a través de la sentencia que vayan a dictar, homologuen una decisión política adoptada con sentido de revancha, por quienes, después de ser militarmente derrotados, se encuentran hoy ocupando los más diversos cargos del Estado.
Esta irregular situación, que bien podríamos calificar como terrorismo judicial, y que pudo disimularse mediante las formalidades de un debate, no bastó para que, conceptualmente, el derecho quedara afuera de la administración de justicia, produciendo su vaciamiento.
Frente a esa realidad que no está en mis manos modificar, asumiré, bajo protesta, la injusta condena que se me pueda imponer, como contribución de mi parte al logro de la concordia nacional; y la he de ofrecer a modo de un acto de servicio más, que debo prestar a Dios Nuestro Señor y a la Patria.
Con ello pretendo cumplir con mi conciencia. Cumplan ustedes con la suya.
Reitero que ustedes no son mis jueces naturales; no obstante, en mi carácter de preso político, deseo manifestar lo siguiente: Las garantías constitucionales de las que gozamos quienes somos juzgados en este contexto, constituyen una farsa que, para ser interpretada, requiere de condiciones histriónicas que no poseo. Además, todo el poder político ha sido encauzado para lograr nuestra condena, a cualquier costa y por cualquier medio. Por ello, me he abstenido de alegar en una defensa que no guarda sentido.
Por otra parte, con este enjuiciamiento, desconociendo las garantías del debido proceso -entre otras la cosa juzgada y la irretroactividad de la ley penal- se pretende que, a través de la sentencia que vayan a dictar, homologuen una decisión política adoptada con sentido de revancha, por quienes, después de ser militarmente derrotados, se encuentran hoy ocupando los más diversos cargos del Estado.
Esta irregular situación, que bien podríamos calificar como terrorismo judicial, y que pudo disimularse mediante las formalidades de un debate, no bastó para que, conceptualmente, el derecho quedara afuera de la administración de justicia, produciendo su vaciamiento.
Frente a esa realidad que no está en mis manos modificar, asumiré, bajo protesta, la injusta condena que se me pueda imponer, como contribución de mi parte al logro de la concordia nacional; y la he de ofrecer a modo de un acto de servicio más, que debo prestar a Dios Nuestro Señor y a la Patria.
Con ello pretendo cumplir con mi conciencia. Cumplan ustedes con la suya.
EPILOGO
Desde los tiempos más remotos -y así lo dice la Biblia- las sociedades recurrieron a la figura del chivo expiatorio para lavar sus culpas colectivas y, de esa manera, acallar sus conciencias.
La sociedad argentina, que fue principal protagonista de uno de los momentos más cruciales de nuestra historia reciente, abrumada por una tremenda campaña de acción psicológica, no escapó a aquella regla. Y lo hizo, aunque resulte penoso reconocerlo, permitiendo que se malversara la verdad histórica, mediante la aceptación de una visión hemipléjica de la misma, acerca de acontecimientos que costaron la vida de muchos conciudadanos, civiles y militares, que cayeron por defender a la Patria, o en pos de ideales equivocados.
Con esa actitud, sólo se ha logrado sembrar la discordia y anidar el odio en muchos corazones hermanos, postergando con ello la tan ansiada unión nacional.
Con esa actitud, sólo se ha logrado sembrar la discordia y anidar el odio en muchos corazones hermanos, postergando con ello la tan ansiada unión nacional.
Pareciera, llegado el tiempo para que la sociedad toda, a través de su dirigencia, asuma su protagonismo perdido; y, dejando de lado la memoria asimétrica predicada desde los círculos oficiales; fuera de cualquier especulación sectorial o de escapismos hipócritas; promueva -mediante un diálogo superador- el exhaustivo e imparcial examen necesario sobre los terribles años de nuestra última contienda interna, de tal manera que nos permita dejar atrás, sin cargos de conciencia, un luctuoso y traumático pasado.
Entregaremos así, a quienes nos sucedan, un legado que les ayude a superar los desencuentros padecidos por nuestra generación. Sin olvido, pero también sin rencor: para no repetir los errores del pasado; con justicia, pero no con venganza: dando y quitando con equidad a quien debe dársele y quitársele; en busca sólo de la unión nacional, concebida -al decir de Ortega y Gasset- como un proyecto compartido de Nación; de manera tal que podamos mostrarnos ante el Mundo, como un País libre, pujante, abierto a la concordia, reconciliado y en paz.
Entregaremos así, a quienes nos sucedan, un legado que les ayude a superar los desencuentros padecidos por nuestra generación. Sin olvido, pero también sin rencor: para no repetir los errores del pasado; con justicia, pero no con venganza: dando y quitando con equidad a quien debe dársele y quitársele; en busca sólo de la unión nacional, concebida -al decir de Ortega y Gasset- como un proyecto compartido de Nación; de manera tal que podamos mostrarnos ante el Mundo, como un País libre, pujante, abierto a la concordia, reconciliado y en paz.
Quiera Dios Nuestro Señor que así sea.