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segunda-feira, 19 de maio de 2008

HERANÇA MALDITA DOS MILITARES

Agricultura.

Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil em 1500 e o Brasil descobriu a agricultura em 2000. Durante 500 anos a agricultura foi o rebotalho nacional. Entrava no jogo do poder de sobremesa. Mesmo quando o café era o centro da economia nacional, a agricultura não passava de uma moeda de exportação. Agora, de repente, a agricultura virou a salvação da lavoura. A indústria emperra, cresce a índices medíocres e ela dispara,comandando as exportações. Só que os neo bobos de sempre pensam que aconteceu por acaso, por puro milagre.

Ainda esta semana, na "Veja", o pomposo Roberto Pompeu de Toledo pergunta "Por onde andará Alysson Paulinelli, que há 30 anos a revista Time elencou entre 150 futuros líderes mundiais" (dois brasileiros, ele e Célio Borja).

Esta é uma história que os felpudos sobrenomes quatrocentões de Toledo não lhe deixam saber. Paulinelli é o pai da nova agricultura brasileira. O que está aí nas manchetes, nas estradas, nos portos, nas gordas estatísticas do comércio externo nasceu há 30 anos de uma visão revolucionária dele.

Em 73, no governo Médici, o ministro da Agricultura, Cirne Lima, do Rio Grande do Sul, criou a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisas Agrícolas). Mas ficou no papel. Cirne Lima brigou com Delfim, saiu, entrou o pernambucano Moura Cavalcanti. A Embrapa continuou uma idéia no papel.

Chega Geisel em 74, manda chamar para conversar o jovem secretário da Agricultura de Minas, Alysson Paulinelli, saído das salas de aula e da direção da Universidade Agrícola de Lavras, e diz a Geisel o óbvio: a agricultura brasileira só sairia da mesmice de 5 séculos de extrativismo se sofresse uma revolução tecnológica.

Geisel o convidou para ministro: "Vamos fazer."

Paulinelli chamou o presidente da adormecida Embrapa, Irineu Cabral e o diretor de Recursos Humanos, Eliseu Alves, e estabeleceram o rumo: "Não queremos cientistas para resolver problemas da ciência, mas para resolver os problemas da produção."

Pegaram uma verba de US$ 200 milhões e escolheram, nas melhores universidades brasileiras, 1.600 recém-formados e mandaram para fazer mestrado ou doutorado nas melhores universidades agrícolas do mundo: Califórnia, França, Espanha, Índia, Japão etc. Estava plantada a semente da maior revolução já feita na agricultura da América Latina.

Eliseu Alves, logo o Eliseu Alves, que havia chegado dos Estados Unidos como uma referência mundial como cientista e como gestor de ciência e tecnologia, assumiu a presidência da Embrapa e implantou linhas avançadas de trabalho:
• criou 14 Centros de Pesquisas, em 14 regiões do País, para pesquisar 14 produtos (exceção do café, que tinha o IBC, e do cacau, que tinha a Ceplac): soja em Londrina, no Paraná; mandioca e fruticultura em Cruz das Almas, na Bahia; milho e sorgo em Sete Lagoas, Minas; vinho em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul; feijão e arroz em Goiânia; gado de leite em Juiz de Fora; gado de corte em Campo Grande; seringueira em Manaus;
• criou quatro Centros de Recursos Genéticos para o cerrado, em Brasília.

Não foi milagre. Trinta anos depois, o investimento da Embrapa em aprendizado externo e pesquisas internas explodiram a agricultura brasileira. Não foi milagre, foi competência, visão correta da ciência e do País.

Paulinelli voltou para Minas, seus estudos, suas aulas, suas assessorias. Eliseu Alves está em Brasília, com seus estudos, suas pesquisas, suas consultorias, ainda hoje o grande guru da agricultura brasileira.
Aaahh... Esses militares...

O Editor
Eis porque os políticos de hoje, pertencentes a Partidos (todos) de esquerda não suportam os militares. Eles são sábios, decidem sempre a favor do Brasil, se preocupam com o futuro e o planejam no presente, são honestos, (raridade entre políticos,) competentes em todas as áreas, em especial segurança Nacional, têm , visão correta da ciência e do País.
E finalmente a causa maior desse ódio, são democratas, e estão dispostos a combater qualquer outra ideologia, principalmente contra entreguistas , socialistas Stalinistas, e "aloprados" do Foro de São Paulo.

Após a devolução do poder aos civis, infelizmente começou a era da mentira, dos roubos ao erário, das doações de nossas riquezas e a transferência de nossos patrimônios para os amigos do poder, do revanchismo contra os que os derrotaram no campo de batalha na forma escolhida por eles.

Agora a própria soberania se acha ameaçada. Leia a seguir o comentário da BBC Brasil, sobre a reportagem do New York Times, sob o título 'De quem é a Amazônia, afinal?', verá que a perda da Amazônia já não é mais uma lenda.
Todos os Generais que estiveram no poder saíram com a mesma declaração de bens , Entraram pobres, porque o militarismo no Brasil não enrriquece ninguem, e assim saíram. Já os civis! Cala-te boca! A revista Forbes que o diga.
E agora? Cara pálida MENTIROSO!
Mande o seu exército de vagabundos do MST, com o 100 mil fuzis do Chaves , fazer ronda na fronteira,
Sabemos que quando perdermos a Amazônia o apedeuta estará aplaudindo, já que sua preocupação tem sido com apóiar futuros ditadoreszinhos sul americano a quem distribui salamaleques, cada vez que se apossam dos nossos bens e de nossas estatais.

O Filosofo Juca Chaves assim falou “ Quanto mais o artista se abaixa, mas a bunda aparece”