Comentário 135
30 de maio de
2012
Assuntos: Cenários; Premissas e
perspectivas
Cenário
Internacional
O momento é de calma. Provavelmente nada acontecerá antes das eleições
nos EUA. Depois, ou um cede ou haverá o ataque, a menos que o Irã consiga fazer
a tempo artefatos nucleares e desenvolver meios de lançá-los. Então talvez
(apenas talvez) possa haver uma paz duradoura.
Enquanto isto as moedas fortes continuam deteriorando. A China crescendo,
mas perdendo os mercados dos países em recessão. A situação tende a se
deteriorar e os países centrais dificilmente aceitarão perder sua posição sem
reagir militarmente. A perspectiva é de guerra, mas não para
já.
Premissas e Consequencias
Premissa Estratégica:
A
união faz a força – O incentivo à rivalidade étnica
nos conduzirá a resultados funestos.
Premissa
Militar:
Riquezas atraem ambições e debilidade
militar atrai agressões. –
Nossa debilidade militar ainda atrairá muita desgraça
Premissa Judicial:
A
Lei deveria ser para caracterizar o que é Direito. – A nossa,
protegendo demasiadamente os
malfeitores, dissolverá o próprio
Direito.
Premissa
Econômica:
Valorizando demais a nossa moeda os produtos
estrangeiros levam vantagem – Passaríamos a importar
tudo
Premissa
Psico-social:
O
desarmamento induz a covardia, o incentivo à
dissolução familiar, e o apoio ao uso de drogas matará a alma da
nação
Premissa
Industrial:
Sem
alguma proteção nenhuma indústria se desenvolve. - O mercado livre
só é útil depois de haver condições de competir
O STF julgará o caso do
Mensalão?
Os três Poderes da República têm problemas de
funcionamento, mas no Judiciário aparecem mais. Seus membros buscam privilégios
tal como o dos outros Poderes, talvez mais, não somente nos salários como nas
mordomias. Veja-se o batalhão de seguranças (veio a público 453) e as centenas
de funcionários por juiz (e regiamente pagos).
Como não são eleitos, mas vitalícios, se
julgam com autonomia para impor seus destorcidos valores, e o fazem de costas
para a Nação. É certo, há pelo menos um juiz que não compartilha desses
defeitos, mas contra a opinião geral entregaram a Raposa Serra do Sol às ONGs,
fazem o possível para destruir a instituição familiar e tendem a liberalizar o
uso de entorpecentes
– É possível acreditar que resistirá às pressões? – Se acontecer será uma
agradável surpresa
Notícias nacionais
Os juros continuam baixando. Pagando
menos juros haverá mais recursos para educação, saúde, segurança e obras de
infra estrutura. E mais: o dinheiro começa a migrar do rendimento e da
especulação para os empreendimentos produtivos, criando empregos e
riquezas.
Então por que os presidentes anteriores
não o fizeram? Porque precisavam de dinheiro emprestado? Certamente não, pois
podiam imprimi-lo. Impressão descontrolada causa inflação? – Certo, causa, mas
empréstimos também. Talvez a causa principal tenha sido as “comissões”, pagas
pelos emprestadores banqueiros
internacionais e nacionais. A inimizade deles certamente é o perigo maior;
principalmente para uma Presidente no momento em que perde a confiança de seu
Exército e arrisca a diminuir a produção agrícola do País. Ao menos nesse momento, melhor faria a
Presidente se aliviasse os impostos da produção agríco
la.
Código Florestal -
perspectivas
Não sabemos o que está por acontecer, mas
podemos levantar cenários: O Congresso ainda pode derrubar os vetos; Se mantidos
os vetos, ainda pode o Código não ser aplicado ou pode se tentada sua
implantação. Este último chamaríamos de “O pior cenário”. De imediato o mundo rural se voltaria contra o
Governo, bem como os patriotas por saberem que a pressão foi estrangeira. Além
da impossibilidade de pagamento das multas por muitos dos produtores, o Brasil
perderá significativas áreas de plantio, e isto significa quebradeiras,
empreendimentos abandonados, desemprego rural, r eação armada aos fiscais do
Ibama, e a médio prazo aumento de preço
dos gêneros alimentícios.
Nesse cenário, que esperamos que não
venha a acontecer, nossa Presidente não chegaria ao fim do mandato. Haveria, no
campo e até nas cidades, turbas de desempregados famintos, incontroláveis, pois
estariam movidos pelo desespero e não pela ambição como os do MST. As “bases
políticas”, já descontentes aproveitariam para abandonar a governante, bem como
os ministros do STF, na ânsia de salvarem sua reputação ou mesmo seus cargos que
em época normal seriam vitalícios. Quem a defenderia? O Exército? Não depois da
Comissão da Vingança. Os ambientalistas talvez? Sim, mas com discursos e fumaças
de maconha.
Para a Presidente pergunta-se: Vale a pena, somente para fazer a Rio + 20
e contentar os estrangeiros que mandaram as oitocentas mil assinaturas? E se
eles, aproveitando a nossa convulsão interna, garantirem a secessão das áreas
indígenas para se apoderar das nossas jazidas minerais? Ou quem sabe forçarem
tratados cedendo o pré-sal, ou impondo a abertura do mercado sem contrapartida?
Qual dos nossos venais partidos recusaria ceder vantagens ao estrangeiro em
troca de apoio eficaz?
Esperemos que isto não aconteça, mesmo
porque em alguns casos esse Código é de aplicação impossível. Queremos ver
conseguirem retirar os ribeirinhos da Amazônia com suas hortinhas de mandioca da
beira do rio e os mandarem para dentro da floresta. Ainda está em tempo da
melhor solução: derrubar os vetos. A palavra está com o
Congresso
Observações
1- Se a idéia é acabar com o
empreendedorismo rural, será que o MST produzirá alimentos para a
nação?
2 - Para a Ministra do Meio-Ambiente os
países subdesenvolvidos não devem melhorar seu padrão de vida, pois poluiria o
mundo?
3 - Há quem diga que
temos de reagir apenas com diplomacia contra qualquer tipo de intervenção
internacional. São ingênuos ou traidores?
Que Deus guarde a todos
nós