Translate

terça-feira, 22 de maio de 2012

ESSA "COMESSÃO DA VERDADE", NÃO ROLA !!


ASSALTO A BANCO, COLOCAÇÃO DE BOMBA, ASSASSINATOS, JUSTIÇAMENTOS E SEQUESTRO SEGUIDO DE MORTE, NÃO SÃO CRIMES A SEREM APURADOS PELA "COMISSÃO DA VERDADE" O QUE A TRANSFORMA EM COMISSÃO VINGATIVA E PESSOAL DA  "WANDA", E O QUE OS TERRORISTAS FIZERAM EM NOME DE IMPLANTAR O COMUNISMO INTERNACIONAL,  - PASMEM,  FORAM APENAS "ABUSOS"

"A sombra e a mentira não são capazes de promover a concórdia"  Palavras da Presidente Dilma.

 Ela sabe, mais insiste.

Título e  subtítulo são nossos  RESERVATIVA

LEIAM O  ESCLARECEDOR ARTIGO DE  CARLOS CHAGAS   19052012

Investigação, só dos crimes praticados pela ditadura... 

CARLOS CHAGAS  *

Prova de maturidade democrática, mas com uma pitada de cara de pau, foi a presença dos quatro ex-presidentes. Porque não dá para esquecer que Fernando Collor ameaçou prender José Sarney, que Fernando Henrique disse o diabo de Luís Inácio da Silva e que o Lula não poupou os antecessores em todas as comparações feitas entre sua administração e as anteriores.

Coube ao locutor que apresentou a cerimônia, na quarta-feira, a fundamental definição sobre a Comissão da Verdade, então instalada: “Seu objetivo será de apurar as violações aos direitos humanos cometidas pelo Estado brasileiro, até hoje não esclarecidas”.
O anônimo personagem foi mais claro do que os oradores ouvidos a seguir, mesmo a presidente Dilma. Ela elogiou, reconheceu e valorizou quantos “enfrentaram bravamente a truculência da ditadura”, mas foi o locutor a deixar claro que a Comissão da Verdade não investigará atos praticados por quantos se opuseram ao regime militar apelando para atos criminosos.
Resolve-se, assim, o primeiro impasse que cercava a Comissão da Verdade, porque um dos seus sete membros, José Carlos Dias, havia defendido a apuração dos excessos dos agentes do Estado e também dos terroristas, logo contraditado por seu colega Paulo Sérgio Pinheiro, ao sustentar que aqueles que pegaram em armas contra o regime de exceção já haviam sido julgados, condenados e punidos. O próprio José Carlos Dias, por conta da celeuma escolhido para discursar como representante dos sete, voltou atrás e disse que os abusos verificados na luta contra a ditadura não justifivam os atos de violência do Estado.
A solenidade contou com a presença dos comandantes das três forças armadas e do chefe do Estado-Maior conjunto, além de quatro ex-presidentes da República, José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e Luís Inácio Lula da Silva.
A presidente Dilma, em seu pronunciamento, fez questão de ressaltar a ação do falecido presidente Itamar Franco e sua trajetória pelas liberdades públicas, sem concessões ao autoritarismo. Lembrou que Fernando Collor mandou abrir os arquivos do DOPS de São Paulo e do Rio. Citou Fernando Henrique, que sancionou a Lei Sobre Mortos e Desaparecidos, quando o Estado reconheceu sua responsabilidade. Exaltou o Lula na luta pelos direitos humanos e a criação da Comissão da Verdade. Para não deixar Sarney de fora, referiu-se ao seu papel de consolidar a transição para a democracia, iniciado por Tancredo Neves.
Prova de maturidade democrática, mas com uma pitada de cara de pau, foi a presença dos quatro ex-presidentes. Porque não dá para esquecer que Fernando Collor ameaçou prender José Sarney, que Fernando Henrique disse o diabo de Luís Inácio da Silva e que o Lula não poupou os antecessores em todas as comparações feitas entre sua administração e as anteriores.
Com familiares de mortos e desaparecidos, vítimas do regime militar, a posse dos sete integrantes da Comissão da Verdade terá servido para afastar de seus trabalhos a sombra do revanchismo, do ressentimento e do ódio? Tomara que sim, ainda que jamais do perdão aos crimes cometidos pelos detentores do poder de exceção. Quem assim se exprimiu foi a própria presidente Dilma, que chegou às lágrimas ao referir-se “aos 28 benditos anos do regime democrático”.

* CARLOS CHAGAS
Comentarista do SBT e Radio Jovem Pan, coluna publicada em 25 jornais, membro da ABI, foi diretor do Jornal Estado de nSão Paulo, de 1972 a 1988, também foi Secretário de Imprensa da Presidência da República, no  governo Costa e Silva, em 1969  e conquistou o Prêmio Esso de Jornalismo em 1970

chagas@brasiliaemidia@com.br

CREDITOS: www.brasiliaemmidia.com.br
Vale apena dar uma olhada e ficar freguês
Pedimos desculpas ao autor Carlos Chagas por em seu texto ter iluminado  a palavra   abuso em vemelho

JNascimento
josecnas@gmail.com
www.reservativa@gmail.com