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quinta-feira, 14 de julho de 2011

PT  PROVANDO O MESMO REMÉDIO
METALÚRGICO DE SACO CHEIO

Ato de metalúrgicos em SP interdita pistas da Via Anchieta

Os trabalhadores protestam contra a importação de veículos no Brasil e tentam chamar a atenção do governo federal para o que consideram um risco de desindustrialização e de perda de postos de trabalho.

Protesto reúne 15 mil metalúrgicos na via Anchieta, em SP

Os manifestantes pretendem entregar ao governo federal um documento que reivindica investimentos em tecnologia e inovação, medidas para inibir as importações, redução de juros, investimento em qualificação profissional e outras ações que fortaleçam a produção nacional e os empregos Mario Ângelo/Sigmapress/AE
Os manifestantes pretendem entregar ao governo federal um documento que reivindica investimentos em tecnologia e inovação, medidas para inibir as importações, redução de juros, investimento em qualificação profissional e outras ações que fortaleçam a produção nacional e os empregos Mario Ângelo/Sigmapress/AE
  SÃO PAULO - Cerca de 15 mil metalúrgicos, segundo a Polícia Rodoviária do Estado de São Paulo, participam neste momento de um protesto  em defesa do emprego e da indústria nacional. Eles ocupam as cinco faixas da pista local da Via Anchieta, que liga a capital a Baixada Santista.
Conforme antecipou o Valor, o objetivo da paralização é protestar contra a desindustrialização. A manifestação foi organizada pelos sindicatos dos Metalúrgicos de São Paulo e do ABC Paulista. Além de cobrar do governo medidas para a proteção da indústria nacional, eles reivindicam investimentos em tecnologia e inovação, a redução da taxa básica de juros e políticas de qualificação profissional.
Os sindicatos devem ser multados por ocupar a via. Uma decisão da 3ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo proíbe as duas entidades de utilizar na manifestação faixas da Anchieta, sob pena de receberem multa diária de R$ 1 milhão. O presidente dos Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Miguel Torres, disse que está ciente da decisão da Justiça, mas reafirmou que o protesto será mantido.