Mas sem duvida, fica mais completo ainda, com o encaminhamento de nossa Guerreira da Democracia Sônia van Dijck. Mas claro que seu comentário, só quebrando o sigilo da mente do epedeuta, e/ou publicando o resultado de exame de sua corrente etílica.
Ababosar-se em comício e coisa de honorável PeTista
JN
Sônia van Dijck
Caros amigos, quando li o discurso de Lula, no lançamento do PAC 2, fiquei com muita vontade de comentar a fala rasteira de estadista rasteiro, como conversa entre comadres, entremeada de gírias, que enfeitam uma linguagem inadequada para solenidades oficiais, por seu acento popularesco, que tanto contribui para o efeito messiânico salvífico. Mas, entendi que a solenidade de inauguração de mais um palanque da candidata Dilma só podia mesmo ser coroada com a fala presidencial de quem fala a "comadres", pois Lula estava rodeado por seus iguais. Nem Lula, nem a oportunista comissária Dilma e nem seus súditos babantes por migalhas do poder podem entender qualquer comentário que aponte a retórica rasteira de quinta categoria usada por Lula em solenidade oficial. Afinal, as "comadres" já estão tão acostumadas a tais ocasiões de brilho intelectual e político do apedeuta, que consideram que o nível da linguagem presidencial é o mais adequado para sua própria compreensão do momento político e sempre consideram que seus aplausos podem render dividendos nos bastidores da subserviência. Em meio ao delírio da comissária Dilma, que prometeu residências com energia solar para uma população quem nem sequer tem rede de esgoto e que tem seus familiares morrendo nos corredores dos hospitais públicos, os áulicos do governo governo petista bateram palmas até para as gírias de Lula, pronunciadas em solenidade oficial e consideraram suas tiradas de mau gosto como metáforas poéticas do novo messias. Desisti de escrever e apostei em Reinaldo Azevedo, sempre acompanhado pelos comentários de seus leitores. Repasso e peço que repassem irrestritamente. Sônia van Dijck
REINALDO AZEVEDO . REVISTA VEJA
segunda-feira, 29 de março de 2010
15:01
Na solenidade de lançamento do suposto PAC 2, Dilma afirmou que ele “incorpora, complementa e faz avançar o PAC 1″. Ah, entendi.
Então é assim: o governo age como o caminhante que anunciasse percorrer 100 quilômetros em 10 dias”. No 10º dia, tendo percorrido apenas 11 quilômetros, ele anuncia que, nos próximos 10, pretende é avançar 200 quilômetros em relação àquele ponto inicial. “Mas e os 89 quilômetros não-percorridos?”, indagaria alguém que não se deixa impressionar. Ora, a nova meta, naturalmente, “incorpora, complementa e faz avançar aquele objetivo inicial, entenderam?”
De saída, vejam que espetáculo, o caminhante dobrou o tempo para o cumprimento da primeira meta: serão 20 dias para os mesmos 100 quilômetros. O leitor inteligente vai logo indagar: “Mas e os novos 100 quilômetros prometidos?”
Ora, leitor amigo, quem não cumpriu a primeira parte não vai se incomodar em não cumprir também a segunda. Esse caminhante, como atleta, é um picareta. Ele só é um bom propagandista diante de pessoas que ignoram leis elementares da física, da matemática e da lógica.