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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

“Todo o poder aos ladrões”,

Todo o poder aos ladrões”, é o título de uma analise da conjuntura política atual, feita pelo filosofo Olavo de Carvalho, que será postada após essas breves considerações, se é que se pode falar ou escrever de forma breve, sobre tanta sujeira gerida e administrada por essa “política” eivada de impatriotismo, incompetência, contaminada , maculada, e infectada do que pode haver de mais repugnante, num governo, que transformou um ambiente republicano num pantanal de matéria putrefaciente, de sedimentação asquerosa, produto da metamorfose de políticos inescrupuloso, a exemplo de Sarney, Renan elemento pernicioso capaz de grilar a terra da própria família, Jucá, o eterno líder de qualquer bosta que ganhe eleição. Não vou nominar os 400 picaretas da câmara, nem do Senado os 46 calados senadores, que ganham para votar e devem apenas balançar a cabeça, como cordeiros remunerados que são, - já que pretendi ser breve.

No impedimento de colocar essa camarilha na cadeia, ao povo cabe colocá-los no ostracismo, na próxima eleição.

Jamais se poderia esperar, - ou poderia? Que o fundador de PT, que se propôs a ser o defensor inconteste do trabalhador, após galgar a mais alta e respeitável posição no país, mostrasse a sua verdadeira falta de caráter, de compostura, de pudor e de desprezo pelos outros poderes, de forma a agir interna e externamente seguindo apenas a uma norma, a uma Lei, a uma ideologia, - a Sua.

Essa forma de desgovernar levou o país ao ridículo, somos reconhecidos como fracos, covardes, maria-vai-com-as-outras, alem de uma exposição constante do esvaziamento do erário, na compra de um falso prestigio, já que somos visto, a muito, como “imperialistas”.

Presenteia-se presidentes de outros países, ao bel prazer do apedeuto, alguns presentes voadores, dados secretamente, (hoje já não tão secreto) , perdões de dividas, aprovações de esbulho de bens de acionista de estatais no exterior, a aceitação pacifica, da expulsão de brasileiros por países visinhos, e apropriação indébita de empresas brasileiras, tudo com a aprovação do fundador do Partido dos “trabalhadores “, atual afundador do partido.

Entrementes, em pleno lamaçal, é mister que se diga, que uns 40% dos integrantes militantes políticos do partido, -( é difícil precisar ao certo, dado aos diversos matizes do camaleão ideológico do, PT,) se matem fies aos princípios democráticos e sociais de seu primeiro Estatuto. Por ocasião dos últimos acontecimentos, eles puderam ser visualizados sem muito esforço. Considerando-se, que, 70% dos simpatizantes do PT, nada tem a ver com a camarilha do roubo pátrio, e de se esperar que o Partido se recupere desde que nas próximas eleições saiba escolher o novo governante, não por partidos, mas pelas sua capacidade, decência e honestidade, - e, se livre dos mensaleiros, dos sanguessugas, dos fabricantes de dossiês, dos picaretas, - hoje é fácil identificá-los, eles não aparecem, só votam na hora certa, dos agitadores do clandestino exército do MST, dos intermediários da FARC e porque não, do Marco Aurélio Garcia, toc. Toc. , aglutinador e fundador com Lula, Fidel e o louco chaves, seguidos por outros pequenos e insignificantes , mastigadores de coca, e o Bispo,falsificado no Paraguai, que melhor se enquadra, como indiciado da CPI que Magno Malta, presidente. Todos aliados na fundação do Foro de São Paulo, a futura (se deixarmos), USCAL, União Social Comunista da America Latina, ou latrina.

Lula “saiu do nada, hoje é o contribuinte com maior número de “dependentes”, são milhões, “amigos” não eleitos dos partidos aliados, filhos de senadores aéticos, em troca de apoio, bolsa disso, bolsa daquilo, superamos em muito a Austrália e seus cangurus,” as “vitimas” da dita mole, (se fosse dura eles não estariam aqui), das mesadas, dos complementos, dos presentes não entregues ao patrimônio, das compras no exterior não declaradas na alfândega - ou seria querer demais? Lula tem o poder, mas o mundo tem muro baixo, a mentira, pernas curtas, - e pelo visto nove dedos. No poder Lula, usa com maestria, o transgredível jeitinho brasileiro , capaz de abrir uma joalheria em NY, as 10.00h PM, para realizar seu requintado sonho de consumo, pós cartões corporativos *, representado por um relógio de ouro, marca CARTIER modelo Santos Dummont , pelo qual, - até prova em contrario, o povo pagou a bagatela de 16.000,00 USD, by pass alfândega.

Para quem passou uma má parte de sua vida, sabendo das horas, pelo roncar do estomago, é uma grana da pesada.

Vamos ficar por aqui, alem de prometer ser breve.... nezze país se processa o indiciador , até mesmo se for Delegado.

Não faltarão eméritos escritores e “sábios” jornalista para escreverem a verdadeira história e perfil de Lula. Depois que ele sair, é claro, e ficar sem a verba de propaganda.

Viva o PAC, Plano de Aceleração da Corrupção, e sua criadora e EX-candidata ao ápice da pirâmide do erário.

ARE BABA que venha o fim do JABACULÊ

O Editor

Todo o poder aos ladrões

Olavo de Carvalho
Digesto Econômico, julho/agosto de 2009

No tempo dos militares, centenas de políticos passaram pela Comissão Geral de Investigações (CGI) e tiveram suas carreiras encerradas com desonra, por delitos de corrupção. Ao mesmo tempo, dos generais e coronéis que ocuparam altos postos na República, nenhum saiu milionário. O patrimônio que lhes sobrou é o que teriam adquirido normalmente com seus soldos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.

Com a Nova República, tudo mudou. Primeiro, o combate à corrupção deixou de ser um empreendimento discreto, levado a cabo por investigadores profissionais: tornou-se ocupação da mídia. Nos momentos mais intensos das CPIs nos anos 90, deputados e senadores confessavam que os jornais passavam por cima deles, investigando e descobrindo tudo antes que Suas Excelências tivessem acabado de tomar seu café da manhã. Tudo o que os parlamentares tinham a fazer era dar cunho oficial às sentenças condenatórias lavradas nas redações de jornais.

Segunda diferença: o partido que mais devotadamente se empenhou em denunciar corruptos, destruindo as carreiras de todos aqueles que pudessem se atravessar no seu caminho, e assim tornando viável, por falta de adversários, a candidatura presidencial de uma nulidade que de tanto sofrer derrotas já levava o título de “candidato eterno”, foi também aquele que, ao chegar ao poder, construiu a máquina de corrupção mais majestosa de todos os tempos, elevando o roubo a sistema de governo e provando que só conhecia tão bem as vidas e obras dos ladrões que denunciara por ser muito mais ladrão do que eles.

Essa transformação foi acompanhada de outra ainda mais temível: o crescimento endêmico do banditismo e da violência, que hoje atingem a taxa hedionda de 50 mil brasileiros assassinados por ano.

Completando o quadro, a classe política mais canalha que já se viu investiu-se da autoridade de educadora da pátria, impondo por toda a parte suas crenças e valores e destruindo os últimos resíduos de moralidade tradicional que pudessem subsistir na sociedade brasileira.

Definitivamente, há algo de errado no “combate à corrupção” tal como empreendido desde o retorno da democracia. Hoje em dia, espetáculos degradantes em que senhores de meia-idade, seminus, balançam suas banhas na Parada Gay são tidos como o auge da moralidade, o símbolo de direitos sacrossantos ante os quais a população, genuflexa, deve baixar a cabeça e dizer “amém”. O suprassumo da criminalidade reside em empresários que falharam em cumprir algum artigo de códigos labirínticos propositadamente calculados para ser de cumprimento impossível, criminalizando todo mundo de modo que os donos do poder possam selecionar, da massa universal de culpados, aqueles que politicamente lhes convém destruir, com a certeza de sempre encontrar algum delito escondido.

Ao mesmo tempo, juízes bem adestrados no espírito militante invertem a seu belprazer o sentido das leis, promovendo assassinos e narcotraficantes ao estatuto de credores morais da sociedade, e impõem como único princípio jurídico em vigor a “luta de classes”. Nesse quadro, qualquer acusação de corrupção, vinda da mídia ou do governo, é suspeita. Não que sempre os fatos alegados sejam falsos. Mas, por trás do aparente zelo pela moralidade, esconde-se, invariavelmente, alguma operação mais ilegal e sinistra do que os medíocres delitos denunciados.

A noção de “corrupção” implica, por definição, a existência de um quadro jurídico e moral estabelecido, de um consenso claro entre povo, autoridades e mídia quanto ao que é certo e errado, lícito e ilícito, decente e indecente. Esse consenso não existe mais. Quando uma elite de intelectuais iluminados sobe ao poder imbuída de crenças nefastas que aprenderam de mestres tarados e sadomasoquistas como Michel Foucault, Alfred Kinsey e Louis Althusser, é claro que essa elite, fingindo cortejar os valores morais da população, tratará, ao mesmo tempo, de subvertê-los pouco a pouco de modo que, em breve tempo, haverá dois sistemas jurídico-morais superpostos: aquele que a população ingênua acredita ainda estar em vigor, e o novo, revolucionário e perverso que vai sendo imposto desde cima com astúcia maquiavélica e sob pretextos enganosos.

Nesse quadro, continuar falando em “corrupção”, dando à palavra o mesmo sentido que tinha nos tempos da CGI, é colaborar com o crime organizado em que se transformou o governo da República.

Isso não aconteceria se, junto com a inversão geral dos critérios, não viesse também um sistemático embotamento moral da população, manipulada por uma geração inteira de jornalistas que aprenderam na faculdade a “transformar o mundo” em vez de ater-se ao seu modesto dever de noticiar os fatos. Quando um país se confia às mãos de uma elite revolucionária, sem saber que é revolucionária e imaginando que ela vai simplesmente governá-lo em vez de subvertê-lo de alto a baixo, a subversão torna-se o novo nome da ordem, e a linguagem dupla torna-se institucionalizada. Já não se pode combater a corrupção, porque ela se tornou a alma do sistema, consagrando a inversão de tudo como norma fundamental do edifício jurídico, ocultando e protegendo os maiores crimes enquanto se empenha, para camuflá-los, na busca obsessiva de bodes expiatórios. Sempre que o governo se sente ameaçado por denúncias escabrosas ou por uma queda nas pesquisas de opinião, logo aparece algum empresário que não pagou imposto, algum fazendeiro que reagiu a invasores, algum padre que expulsou um traveco do altar – e estes são apontados à população como exemplos máximos do crime e da maldade. Enquanto isso, o Estado protege terroristas e narcotraficantes, acoberta as atividades sinistras do Foro de São Paulo e lentamente, obstinadamente, sem descanso, vai impondo à população o respeito devoto a tudo o que não presta.

O mais abjeto de tudo, no entanto, é a presteza com que as próprias classes mais vitimizadas nesse processo – os empresários, as Forças Armadas, os proprietários rurais, as igrejas cristãs – se acomodam servilmente à nova situação, inventando os pretextos mais delirantes para fingir que acreditam nas boas intenções de seus perseguidores. Quando se torna institucional, a corrupção é ainda algo mais do que isso: é um veneno que se espalha pelas almas e as induz à cumplicidade passiva ou à adesão subserviente.


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