Produzido pelo Ternuma Regional Brasília
Por Paulo Carvalho Espíndola, Cel Reformado
Eu nunca tive vergonha de ser brasileiro. Neste momento, entretanto, confesso que não tenho orgulho do meu país, por ver a soberania nacional enxovalhada por conchavo político com uma ditadura cruel. Disso não tenho dúvidas.
Doeu-me ver nos noticiários da televisão dois cidadãos cubanos caçados e algemados pela Polícia Federal, por terem desertado da delegação cubana em meio ao Pan Rio 2007. Foram, sim, caçados como criminosos, algemados, e vão expiar pelo “delito” de buscar a liberdade, fugindo de um regime assassino.
Lula e a sua política de servidão a Fidel Castro e aos outros títeres do regime castrista, mais uma vez, mostra ao que veio, rompendo com os sentimentos cristãos e humanistas, que são característicos da índole do brasileiro.
Às favas a liberdade, dane-se a Democracia, pois, afinal, as “zurêias” não ouvem vaias e só se preocupam com a claque corrompida pelos ódios de um revanchismo imoral.
Todos nós nos lembramos de que maus brasileiros, criminosos, eles todos, fugiram para Cuba, nos idos dos anos sessenta e setenta, patrocinados por Fidel Castro, a fim de “lutar” contra a “ditadura” dos militares. Pergunto: quantos brasileiros de bem bandearam-se para a ilha cubana, mesmo sob o repto dos governos militares, que dizia “Brasil, ame-o ou deixe-o”? Só o deixaram bandidos, recebidos com pompa e circunstância por Castro e seus sequazes, com o fito de matar e de fazer com que os fins justificassem os meios, na consecução de tornar o país mais um chiqueiro socialista.
Envergonhei-me. Afinal, de qual crime foram acusados os dois cubanos? Eles tinham passaportes que lhes davam o direto de estar no Brasil, com vistos para sessenta dias. Ocorre que os agentes do governo cubano proibiram-lhes de portar esses documentos. Ficaram eles sem lenço e sem documentos e, no máximo, poderiam ser presos por vadiagem, se é que isso é crime.
Por que os Valérios, os Dirceus e outros tantos canalhas e criminosos jamais foram algemados, mesmo com as imensas folhas corridas que lhe adornam os currículos?
As “zurêias”, se é isso ainda é possível, hão de ouvir a indignação do povo brasileiro, e esses cubanos vão ter oportunidade de viver em paz, no Brasil ou onde bem lhes aprouver, longe da ditadura do “comandante” Fidel. As suas famílias, todavia, ainda estarão sob as garras do ditador amigo do Lula, do José Dirceu, do Marco Aurélio Garcia e de tantos outros que juraram escravizar-nos, enquanto bebem o rum caribenho e fumam charutos.
Fazer voltar a Cuba esses dois cidadãos, buscadores da liberdade, é tornar-se cúmplices de um justiçamento bem ao modo dos comunistas. Para quem não sabe, justiçamento, significa paredón.
Quero voltar a ter orgulho do meu país.
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