12/12/2014
às 6:17
OS MORTOS SEM SEPULTURA HISTÓRICA DA
COMISSÃO DA FARSA 1 – Os assassinados pelas
esquerdas antes do AI-5
No dia 12 de janeiro de 2010 — há quase cinco anos, portanto —, publiquei a lista de
todas as pessoas que foram assassinadas pelos terroristas de esquerda. Cheguei a 119.
O Clube Militar fala em 120. Que fossem apenas duas, pouco importa: suas respectivas
mortes e seus respectivos nomes tinham de estar na lista da Comissão da Verdade. Por
que não estão? Pelo visto, essa turma não leva a sério aquela história de que a morte de
qualquer homem nos diminui. Eles não se sentem diminuídos nem com mais de 100.
E que se note: entre os 434 mortos “do bem” (os assassinados pelas esquerdas, pelo
visto, são “mortos do mal”), há uma pessoa que já se sabe estar, felizmente, viva. Trata-se
de Dirce Machado da Silva. A relação elaborada pelas esquerdas inclui, por exemplo, os
que morreram de arma na mão no Araguaia. Antes que prossiga, uma questão de
princípio: não deveria ter morrido uma só pessoa depois de rendida pelo Estado. Ponto
final. Não há o que discutir sobre esse particular.
Mas o que é que os livros de história, boa parte da imprensa e, agora, a Comissão da
Verdade escondem de você, leitor? Apenas a… verdade! As esquerdas alegavam até
outro dia que o Regime Militar, ao longo de 21 anos, havia matado 424 pessoas — número
agora ampliado para 434. É um total provavelmente inflado. Mortos comprovados eram
293 (agora não sei). Os outros constavam como “desaparecidos” e se dava de barato que
tenham sido eliminados por agentes do regime. Havia casos em que a vinculação com a
luta política não estava comprovada. E, como já lembrei, estão na lista os mortos do
Araguaia, que estavam lá para matar ou morrer. Que corpos tenham sumido, é evidente, é
inaceitável. Que pessoas tenham sido executadas depois de rendidas, idem. Adiante.
O que não se diz é que o terrorismo de esquerda matou nada menos de 119 pessoas,
muitas delas sem vinculação com a luta política. Quase ninguém sabe disso. Consolidou-
se ainda outra brutal inverdade histórica, segundo a qual as ações armadas da esquerda
só tiveram início depois do AI-5, de 13 de dezembro de 1968. É como se, antes disso, os
esquerdistas tivessem se dedicado apenas à resistência pacífica.
Neste primeiro post sobre as vítimas dos terroristas de esquerda, listo apenas as pessoas
mortas antes do AI-5: nada menos de 19. Em muitos casos, aparecem os nomes dos
assassinos.
Se vocês forem procurar, muitos homicidas estão na lista dos indenizados do Bolsa
Ditadura, beneficiados por sua suposta “luta em favor da democracia”. Ou, então, suas
respectivas famílias recebem o benefício, e o terrorista é alçado ao panteão dos heróis. Os
casos mais escandalosos são os facinorosos Carlos Marighella e Carlos Lamarca. Quem
fez a lista dos assassinados pela esquerda é o grupo Terrorismo Nunca Mais. “Ah, lista
feita pelo pessoal ligado os militares não vale!!!” E a feita pela extrema esquerda? Vale?
Ademais, as mortes estão devidamente documentadas. Seguem os nomes das 19
pessoas assassinadas antes do AI-5 e, sempre que possível, de seus algozes. Em outros
posts, os outros 100 nomes.
Ah, sim: PARA AS VÍTIMAS DA ESQUERDA, NÃO HÁ INDENIZAÇÃO. Como vocês
sabem, elas não têm nem mesmo direito à memória. Foram apagados da história pela
Comissão da Verdade, que é de mentira.
AS VÍTIMAS DAS ESQUERDAS ANTES DO AI-5
1 – 12/11/64 – Paulo Macena, vigia – RJ
Explosão de bomba deixada por uma organização comunista nunca identificada, em
protesto contra a aprovação da Lei Suplicy, que extinguiu a UNE e a UBES. No Cine Bruni,
Flamengo, com seis feridos graves e um morto.
2 – 27/03/65 – Carlos Argemiro Camargo, sargento do Exército – Paraná
Emboscada de um grupo de militantes da Força Armada de Libertação Nacional (FALN),
chefiado pelo ex-coronel Jeffersom Cardim de Alencar Osório. Camargo foi morto a tiros.
Sua mulher estava grávida de sete meses.
3 – 25/07/66 – Edson Régis de Carvalho, jornalista – PE
Explosão de bomba no Aeroporto Internacional de Guararapes, com 17 feridos e 2 mortos.
Ver próximo nome.
4 – 25/07/66 – Nelson Gomes Fernandes, almirante – PE
Morto no mesmo atentado citado no item 3. Além das duas vítimas fatais, ficaram feridas
17 pessoas, entre elas o então coronel do Exército Sylvio Ferreira da Silva. Além de
fraturas expostas, teve amputados quatro dedos da mão esquerda. Sebastião Tomaz de
Aquino, guarda civil, teve a perna direita amputada.
5 – 28/09/66 – Raimundo de Carvalho Andrade, cabo da PM, GO
Morto durante uma tentativa de desocupação do Colégio Estadual Campinas, em Goiânia,
que havia sido ocupado por estudantes de esquerda. O grupo de soldados convocado
para a tarefa era formado por burocratas, cozinheiros etc. Estavam armados com balas de
festim. Andrade, que era alfaiate da Polícia Militar, foi morto por uma bala de verdade
disparada de dentro da escola.
6 – 24/11/67 – José Gonçalves Conceição (Zé Dico), fazendeiro – SP
Morto por Edmur Péricles de Camargo, integrante da Ala Marighella, durante a invasão da
fazenda Bandeirante, em Presidente Epitácio. Zé Dico foi trancado num quarto, torturado
e, finalmente, morto com vários tiros. O filho do fazendeiro que tentara socorrer o pai foi
baleado por Edmur com dois tiros nas costas.
7 – 15/12/67 – Osíris Motta Marcondes, bancário – SP
Morto quando tentava impedir um assalto terrorista ao Banco Mercantil, do qual era o
gerente.
8 – 10/01/68 – Agostinho Ferreira Lima, Marinha Mercante – Rio Negro/AM
No dia 06/12/67, a lancha da Marinha Mercante “Antônio Alberto” foi atacada por um grupo
de nove terroristas, liderados por Ricardo Alberto Aguado Gomes, “Dr. Ramon”, que,
posteriormente, ingressou na Ação Libertadora Nacional (ALN). Neste ataque, Agostinho
Ferreira Lima foi ferido gravemente, vindo a morrer no dia 10/01/68.
9 – 31/05/68 – Ailton de Oliveira, guarda penitenciário – RJ
O Movimento Armado Revolucionário (MAR) montou uma ação para libertar nove de seus
membros que cumpriam pena na Penitenciária Lemos de Brito (RJ) e que, uma vez
libertados, deveriam seguir para a região de Conceição de Jacareí, onde o MAR pretendia
estabelecer o “embrião do foco guerrilheiro”. No dia 26/05/68, o estagiário Júlio César
entregou à funcionária da penitenciária Natersa Passos, num pacote, três revólveres
calibre 38. Às 17h30, teve início a fuga. Os terroristas foram surpreendidos pelos guardas
penitenciários Ailton de Oliveira e Jorge Félix Barbosa. Foram feridos, e Ailton morreu no
dia 31/05/68. Ainda ficou gravemente ferido o funcionário da Light João Dias Pereira, que
se encontrava na calçada da penitenciária. O autor dos disparos que atingiram o guarda
Ailton foi o terrorista Avelino Brioni Capitani.
10 – 26/06/68 – Mário Kozel Filho, soldado do Exército – SP
No dia 26/06/68, Kozel atua como sentinela do Quartel General do II Exército. Às 4h30, um
tiro é disparado por um outro soldado contra uma camioneta que, desgovernada, tenta
penetrar no quartel. Seu motorista saltara dela em movimento, após acelerá-la e direcioná-
la para o portão do QG. O soldado Rufino, também sentinela, dispara 6 tiros contra o
mesmo veículo, que, finalmente, bate na parede externa do quartel. Kozel sai do seu posto
e corre em direção ao carro para ver se havia alguém no seu interior. Havia uma carga
com 50 quilos de dinamite, que, segundos depois, explode. O corpo de Kozel é dilacerado.
Os soldados João Fernandes, Luiz Roberto Julião e Edson Roberto Rufino ficam muito
feridos. É mais um ato terrorista da organização chefiada por Lamarca, a VPR.
Participaram do crime os terroristas Diógenes José de Carvalho Oliveira, Waldir Carlos
Sarapu, Wilson Egídio Fava, Onofre Pinto, Edmundo Coleen Leite, José Araújo Nóbrega,
Oswaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz Guerra Andrade e
José Ronaldo Tavares de Lima e Silva. Ah, sim: a família de Lamarca recebeu
indenização. De Kozel, quase ninguém mais se lembra.
11 – 27/06/68 – Noel de Oliveira Ramos, civil – RJ
Morto com um tiro no coração em conflito na rua. Estudantes distribuíam, no Largo de São
Francisco, panfletos a favor do governo e contra as agitações estudantis conduzidas por
militantes comunistas. Gessé Barbosa de Souza, eletricista e militante da VPR, conhecido
como “Juliano” ou “Julião”, infiltrado no movimento, tentou impedir a manifestação com
uma arma. Os estudantes, em grande maioria, não se intimidaram e tentaram segurar
Gessé que fugiu atirando, atingindo mortalmente Noel de Oliveira Ramos e ferindo o
engraxate Olavo Siqueira.
12 – 27/06/68 – Nelson de Barros, sargento PM – RJ No dia 21/06/68, conhecida como a
“Sexta-Feira Sangrenta”, realizou-se no Rio uma passeata contra o regime militar. Cerca
de 10.000 pessoas ergueram barricadas, incendiaram carros, agrediram motoristas,
saquearam lojas, atacaram a tiros a embaixada americana e as tropas da Polícia Militar.
No fim da noite, pelo menos 10 mortos e centenas de feridos. Entre estes, estava o
sargento da PM Nelson de Barros, que morreu no dia 27.
13 – 01/07/68 – Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen, major do
Exército Alemão – RJ
Morto no Rio, onde fazia o Curso da Escola de Comando e Estado Maior do Exército.
Assassinado na rua Engenheiro Duarte, Gávea, por ter sido confundido com o major
boliviano Gary Prado, suposto matador de Che Guevara, que também cursava a mesma
escola. Autores: Severino Viana Callou, João Lucas Alves e um terceiro não identificado.
Todos pertenciam à organização terrorista Colima – Comando de Libertação Nacional.
14 – 07/09/68 – Eduardo Custódio de Souza, soldado da PM – SP
Morto com sete tiros por terroristas de uma organização não identificada quando de
sentinela no Deops, em São Paulo.
15 – 20/09/68 – Antônio Carlos Jeffery, soldado da PM – SP
Morto a tiros quando de sentinela no quartel da então Força Pública de São Paulo (atual
PM) no Barro Branco. Organização terrorista que praticou o assassinato: Vanguarda
Popular Revolucionária. Assassinos: Pedro Lobo de Oliveira, Onofre Pinto, Diógenes José
Carvalho de Oliveira, atualmente conhecido como “Diógenes do PT”, ex-auxiliar de Olívio
Dutra no Governo do RS.
16 – 12/10/68 – Charles Rodney Chandler, capitão do Exército dos Estados Unidos –
SP
Herói na guerra com o Vietnã, veio ao Brasil para fazer o Curso de Sociologia e Política,
na Fundação Álvares Penteado, em São Paulo/SP. No início de outubro de 68, um
“Tribunal Revolucionário”, composto pelos dirigentes da VPR (Vanguarda Popular
Revolucionária), Onofre Pinto (Augusto, Ribeiro, Ari), João Carlos Kfouri Quartin de Morais
(Maneco) e Ladislas Dowbor (Jamil), condenou o capitão Chandler à morte, porque ele
“seria um agente da CIA”. Os levantamentos da rotina de vida do capitão foram realizados
por Dulce de Souza Maia (Judite). Quando retirava seu carro da garagem para seguir para
a faculdade, Chandler foi assassinado com 14 tiros de metralhadora e vários tiros de
revólver, na frente da sua mulher, Joan, e de seus três filhos. O grupo de execução era
constituído pelos terroristas Pedro Lobo de Oliveira (Getúlio), Diógenes José de Carvalho
Oliveira (Luis, Leonardo, Pedro) e Marco Antônio Bráz de Carvalho (Marquito).
17 – 24/10/68 – Luiz Carlos Augusto, civil – RJ
Morto, com um tiro, durante uma passeata estudantil.
18 – 25/10/68 – Wenceslau Ramalho Leite, civil – RJ
Morto, com quatro tiros de pistola Luger 9 mm durante o roubo de seu carro, na avenida 28
de Setembro, Vila Isabel, RJ. Autores: Murilo Pinto da Silva (Cesar ou Miranda) e Fausto
Machado Freire (Ruivo ou Wilson), ambos integrantes da organização terrorista Colima
(Comando de Libertação Nacional).
19 – 07/11/68 – Estanislau Ignácio Correia, civil – SP
Morto pelos terroristas Ioshitame Fujimore, Oswaldo Antônio dos Santos e Pedro Lobo
Oliveira, todos integrantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), quando roubavam
seu automóvel na esquina das ruas Carlos Norberto Souza Aranha e Jaime Fonseca
Rodrigues, em São Paulo.
12/12/2014
às 6:13
OS MORTOS SEM SEPULTURA HISTÓRICA DA
COMISSÃO DA FARSA 2 – Muitas das vítimas eram
pessoas comuns: só tiveram a má sorte de cruzar com
um esquerdista
Prossigo com a lista das pessoas assassinadas pelos terroristas de esquerda. Seguem
mais 31 nomes. Sempre que possível, identificam-se o grupo e os assassinos.
Impressiona a quantidade de pessoas comuns mortas pelos esquerdistas, gente que só
teve a má sorte de cruzar com um daqueles humanistas…
Quando a lista estiver completa, reparem que a ALN (Ação Libertadora Nacional) e a VPR
(Vanguarda Popular Revolucionária) estão entre os grupos mais violentos. Seus
respectivos chefões, Carlos Marighella e Carlos Lamarca, são hoje considerados “heróis”.
20 – 07/01/69 – Alzira Baltazar de Almeida, dona de casa – Rio de Janeiro/RJ
Uma bomba jogada por terroristas embaixo de uma viatura da polícia, estacionada em
frente à 9ª Delegacia de Polícia, ao explodir, matou Alzira, que passava pela rua.
21 – 11/01/69 – Edmundo Janot, lavrador – Rio de Janeiro/RJ
Morto a tiros, foiçadas e facadas por um grupo de terroristas que haviam montado uma
base de guerrilha nas proximidades da sua fazenda.
22 – 29/01/69 – Cecildes Moreira de Faria, subinspetor de polícia – Belo
Horizonte/MG
23 – 29/01/69 – José Antunes Ferreira, guarda civil – Belo Horizonte/MG
Policiais chegaram a um “aparelho” do Comando de Libertação Nacional (Colina), na rua
Itacarambu nº 120, bairro São Geraldo. Foram recebidos por rajadas de metralhadora,
disparadas por Murilo Pinto Pezzuti da Silva, “Cesar” ou “Miranda”, que mataram o
subinspetor Cecildes Moreira da Silva (ver acima), que deixou viúva e oito filhos menores.
Ferreira também morreu. Além do assassino, foram presos os seguintes
terroristas: Afonso Celso L. Leite (Ciro), Mauricio Vieira de Castro (Carlos), Nilo Sérgio
Menezes Macedo, Júlio Antonio Bittencourt de Almeida (Pedro), Jorge Raimundo Nahas
(Clovis ou Ismael) e Maria José de Carvalho Nahas (Celia ou Marta). No interior do
“aparelho”, foram apreendidos 1 fuzil FAL, 5 pistolas, 3 revólveres, 2 metralhadoras, 2
carabinas, 2 granadas de mão, 702 bananas de dinamite, fardas da PM e dinheiro de
assaltos.
24 – 14/04/69 – Francisco Bento da Silva, motorista – SP
Morto durante um assalto praticado pela Ala Vermelha do PC do B ao carro pagador (uma
Kombi) do Banco Francês-Italiano para a América do Sul, na Alameda Barão de
Campinas, quando foram roubados vinte milhões de cruzeiros. Participaram dessa ação os
seguintes terroristas: Élio Cabral de Souza, Derly José de Carvalho, Daniel José de
Carvalho, Devanir José de Carvalho, James Allen Luz, Aderval Alves Coqueiro, Lúcio da
Costa Fonseca, Gilberto Giovanetti, Ney Jansen Ferreira Júnior, Genésio Borges de Melo
e Antônio Medeiros Neto.
25 – 14/04/69 – Luiz Francisco da Silva, guarda bancário – SP
Também morto durante o assalto acima relatado.
26 – 08/05/69 – José de Carvalho, investigador de polícia – SP
Atingido com um tiro na boca durante um assalto ao União de Bancos Brasileiros, em
Suzano, no dia 7 de maio, vindo a falecer no dia seguinte. Nessa ação, os terroristas
feriram, também, Antonio Maria Comenda Belchior e Ferdinando Eiamini. Participaram os
seguintes terroristas da Ação Libertadora Nacional (ALN): Virgílio Gomes da Silva, Aton
Fon Filho, Takao Amano, Ney da Costa Falcão, Manoel Cyrilo de Oliveira Neto e João
Batista Zeferino Sales Vani. Takao Amano foi baleado na coxa e operado, em um
“aparelho médico”, por Boanerges de Souza Massa, médico da ALN.
27 – 09/05/69 – Orlando Pinto da Silva, guarda civil – SP
Morto com dois tiros, um na nuca e outro na testa, disparados por Carlos Lamarca, durante
assalto ao Banco Itaú, na rua Piratininga, bairro da Mooca. Na ocasião também foi
esfaqueado o gerente do banco, Norberto Draconetti. Organização responsável por esse
assalto: Vanguarda Popular Revolucionária (VPR).
28 – 27/05/69 – Naul José Montovani, soldado da PM – SP
Em 27/05/69 foi realizada uma ação contra o 15º Batalhão da Força Pública de São Paulo,
atual PMESP, na Avenida Cruzeiro do Sul, em São Paulo. Os terroristas Virgílio Gomes da
Silva, Aton Fon Filho, Carlos Eduardo Pires Fleury, Maria Aparecida Costa, Celso Antunes
Horta e Ana Maria de Cerqueira César Corbusier metralharam o soldado Naul José
Montovani, que estava de sentinela e que morreu instantaneamente. O soldado Nicário
Conceição Pulpo, que correu ao local ao ouvir os disparos, foi gravemente ferido na
cabeça, tendo ficado paralítico.
29 – 04/06/69 – Boaventura Rodrigues da Silva, soldado da PM – SP
Morto por terroristas durante assalto ao Banco Tozan.
30 – 22/06/69 – Guido Bone, soldado da PM – SP
Morto por militantes da ALN que atacaram e incendiaram a rádio-patrulha RP 416, da
então Força Pública de São Paulo, hoje Polícia Militar, matando os seus dois ocupantes,
os soldados Guido Bone e Natalino Amaro Teixeira, roubando suas armas.
31 – 22/06/69 – Natalino Amaro Teixeira, soldado da PM – SP
Morto por militantes da ALN na ação acima relatada.
32 – 11/07/69 – Cidelino Palmeiras do Nascimento, motorista de táxi – RJ
Morto a tiros quando conduzia, em seu carro, policiais que perseguiam terroristas que
haviam assaltado o Banco Aliança, agência Muda. Participaram deste assassinato os
terroristas Chael Charles Schreier, Adilson Ferreira da Silva, Fernando Borges de Paula
Ferreira, Flávio Roberto de Souza, Reinaldo José de Melo, Sônia Eliane Lafóz e o autor
dos disparos Darci Rodrigues, todos pertencentes à organização terrorista VAR-Palmares.
33 – 24/07/69 – Aparecido dos Santos Oliveira, soldado da PM – SP
O Banco Bradesco, na rua Turiassu, no bairro de Perdizes, foi assaltado por uma frente de
grupos de esquerda. Foram roubados sete milhões de cruzeiros. Participaram da ação:
- pelo Grupo de Expropriação e Operação: Devanir José de Carvalho, James Allen Luz,
Raimundo Gonçalves de Figueiredo, Ney Jansen Ferreira Júnior, José Couto Leal;
- pelo Grupo do Gaúcho: Plínio Petersen Pereira, Domingos Quintino dos Santos, Chaouky
Abara;
- pela VAR-Palmares: Chael Charles Schreier, Roberto Chagas e Silva, Carmem Monteiro
dos Santos Jacomini e Eduardo Leite.
Raimundo Gonçalves Figueiredo baleou o soldado Oliveira. Já caído, ele recebeu mais
quatro tiros disparados por Domingos Quintino dos Santos.
34 – 20/08/69 – José Santa Maria, gerente de banco – RJ
Morto por terroristas que assaltaram o Banco de Crédito Real de Minas Gerais, do qual era
gerente.
35 – 25/08/69 – Sulamita Campos Leite, dona de casa, PA
Parente do terrorista Flávio Augusto Neves Leão Salles. Morta na casa dos Salles, em
Belém, ao detonar, por inadvertência, uma carga de explosivos escondida pelo terrorista.
36 – 31/08/69 – Mauro Celso Rodrigues, soldado da PM – MA
Morto quando procurava impedir a luta entre proprietários e posseiros, incitada por
movimentos subversivos.
37 – 03/09/69 – José Getúlio Borba, comerciário – SP
Os terroristas da Ação Libertadora Nacional (ALN) Antenor Meyer, José Wilson Lessa
Sabag, Francisco José de Oliveira e Maria Augusta Tomaz resolveram comprar um
gravador na loja Lutz Ferrando, na esquina da Avenida Ipiranga com a Rua São Luís. O
pagamento seria feito com um cheque roubado num assalto. Descobertos, receberam voz
de prisão e reagiram. Na troca de tiros, o guarda civil João Szelacsak Neto ficou ferido
com um tiro na coxa, e o funcionário da loja José Getúlio Borba foi mortalmente ferido.
Perseguidos pela polícia, o terrorista José Wilson Lessa Sabag matou a tiros o soldado da
Força Pública (atual PM) João Guilherme de Brito.
38 – 03/09/69 – João Guilherme de Brito, soldado da Força Pública/SP
Morto na ação acima narrada.
39 – 20/09/69 – Samuel Pires, cobrador de ônibus – SP
Morto por terroristas quando assaltavam uma empresa de ônibus.
40 – 22/09/69 – Kurt Kriegel, comerciante – Porto Alegre/RS
Morto pela Var-Palmares em Porto Alegre.
41 – 30/09/69 – Cláudio Ernesto Canton, agente da Polícia Federal – SP
Após ter efetuado a prisão de um terrorista, foi atingido na coluna vertebral, vindo a falecer
em consequência desse ferimento.
42 – 04/10/69 – Euclides de Paiva Cerqueira, guarda particular – RJ
Morto por terroristas durante assalto ao carro transportador de valores do Banco Irmãos
Guimarães.
43 – 06/10/69 – Abelardo Rosa Lima, soldado da PM – SP
Metralhado por terroristas numa tentativa de assalto ao mercado Peg-Pag. Autores:
Devanir José de Carvalho (Henrique), Walter Olivieri, Eduardo Leite (Bacuri), Mocide
Bucherone e Ismael Andrade dos Santos. Organizações terroristas: REDE (Resistência
Democrática) e MRT (Movimento Revolucionário Tiradentes).
44 – 07/10/69 – Romildo Ottenio, soldado da PM – SP
Morto quando tentava prender um terrorista.
45 – 31/10/69 – Nilson José de Azevedo Lins, civil – PE
Gerente da firma Cornélio de Souza e Silva, distribuidora da Souza Cruz, em Olinda. Foi
assaltado e morto quando ia depositar, no banco, o dinheiro da firma. Organização: PCBR
(Partido Comunista Brasileiro Revolucionário). Autores: Alberto Vinícius Melo do
Nascimento, Rholine Sonde Cavalcante Silva, Carlos Alberto Soares e João Maurício de
Andrade Baltar.
46 – 04/11/69 – Estela Borges Morato, investigadora do Dops – SP
Morta a tiros quando participava da operação em que morreu o terrorista Carlos
Marighella.
47 – 04/11/69 – Friederich Adolf Rohmann, protético – SP
Morto durante a operação que resultou na morte do terrorista Carlos Marighella.
48 – 14/11/69 – Orlando Girolo, bancário – SP
Morto por terroristas durante assalto ao Bradesco.
49 – 17/11/69 – Joel Nunes, subtenente da PM – RJ
Neste dia, o PCBR assaltou o Banco Sotto Maior, na Praça do Carmo, no subúrbio carioca
de Brás de Pina, de onde foram roubados cerca de 80 milhões de cruzeiros. Na fuga,
obstados por uma viatura policial, surgiu um violento tiroteio no qual Avelino Bioni Capitani
matou o sargento da PM Joel Nunes. Na ocasião, foi preso o terrorista Paulo Sérgio
Granado Paranhos.
50 – 18/12/69 – Elias dos Santos, soldado do Exército – RJ
Havia um aparelho do PCBR na rua Baronesa de Uruguaiana nº 70, no bairro de Lins de
Vasconcelos. Ali, Prestes de Paula, ao fugir pelos fundos da casa, disparou um tiro de
pistola 45 contra Elias dos Santos.
12/12/2014
às 6:11
OS MORTOS SEM SEPULTURA HISTÓRICA DA
COMISSÃO DA FARSA 3 – Ou: A impressionante
covardia de Carlos Lamarca
E continua a lista com os nomes das vítimas dos terroristas de esquerda. Neste grupo,
destaca-se a impressionante covardia de Carlos Lamarca, o grande herói do panteão da
mistificação. Sabe-se que era um assassino frio. Mas prestem atenção às circunstâncias
da morte de Alberto Mendes Junior, a vítima nº 56. Lamarca era também perverso.
51 – 17/01/70 – José Geraldo Alves Cursino, sargento da PM – São Paulo
Morto a tiros por terroristas.
52 – 20/02/70 – Antônio Aparecido Posso Nogueró, sargento da PM – São Paulo
Morto pelo terrorista Antônio Raimundo de Lucena quando tentava impedir um ato
terrorista no Jardim Cerejeiras, Atibaia/SP.
53 – 11/03/70 – Newton de Oliveira Nascimento, soldado da PM – Rio de Janeiro
No dia 11/03/70, os militantes do grupo tático armado da ALN Mário de Souza Prata,
Rômulo Noronha de Albuquerque e Jorge Raimundo Júnior deslocavam-se num carro
Corcel azul, roubado, dirigido pelo último, quando foram interceptados no bairro de
Laranjeiras por uma patrulha da PM. Suspeitando do motorista, pela pouca idade que
aparentava, e verificando que Jorge Raimundo não portava habilitação, os policiais
ordenaram-lhe que entrasse no veículo policial, junto com Rômulo Noronha Albuquerque,
enquanto Mauro de Souza Prata, acompanhado de um dos soldados, iria dirigindo o
Corcel até a delegacia mais próxima. Aproveitando-se do descuido dos policiais, que não
revistaram os detidos, Mário, ao manobrar o veículo para colocá-lo à frente da viatura
policial, sacou de uma arma e atirou, matando com um tiro na testa o soldado da PM
Newton Oliveira Nascimento, que o escoltava no carro roubado. O soldado Newton deixou
a viúva dona Luci e duas filhas menores, de quatro e dois anos.
54 – 31/03/70 – Joaquim Melo, investigador de polícia – Pernambuco
Morto por terroristas durante ação contra um “aparelho”.
55 – 02/05/70 – João Batista de Souza, guarda de segurança – São Paulo
Um comando terrorista, integrado por Devanir José de Carvalho, Antonio André Camargo
Guerra, Plínio Petersen Pereira, Waldemar Abreu e José Rodrigues Ângelo, pelo
Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT) e mais Eduardo Leite (Bacuri), pela
Resistência Democrática (REDE), assaltou a Companhia de Cigarros Souza Cruz, no
Cambuci/SP. Na ocasião Bacuri assassinou o guarda de segurança João Batista de
Souza.
56 – 10/05/70 – Alberto Mendes Junior, primeiro-tenente da PM – São Paulo
Esta é uma das maiores expressões da covardia e da violência de que era capaz o
terrorista Carlos Lamarca. No dia 08/05/70, 7 terroristas, chefiados por ele, estavam numa
pick-up e pararam num posto de gasolina em Eldorado Paulista. Foram abordados por
policiais e reagiram a bala, conseguindo fugir. Ciente do ocorrido, o tenente Mendes
organizou uma patrulha. Em duas viaturas, dirigiu-se de Sete Barras para Eldorado
Paulista. Por volta das 21h, houve o encontro com os terroristas, que estavam armados
com fuzis FAL, enquanto os PMs portavam o velho fuzil Mauser modelo 1908. Em nítida
desvantagem bélica, vários PMs foram feridos, e o tenente Mendes verificou que diversos
de seus comandados estavam necessitando de urgentes socorros médicos. Julgando-se
cercado, Mendes aceitou render-se desde que seus homens pudessem receber o socorro
necessário. Tendo os demais componentes da patrulha permanecido como reféns, o
tenente levou os feridos para Sete Barras.
De madrugada, a pé e sozinho, Mendes buscou contato com os terroristas, preocupado
que estava com o restante de seus homens. Encontrou Lamarca, que decidiu seguir com
seus companheiros e com os prisioneiros para Sete Barras. Ao se aproximarem dessa
localidade, foram surpreendidos por um tiroteio, ocasião em que dois terroristas –
Edmauro Gopfert e José Araújo Nóbrega – desgarraram-se do grupo, e os cinco terroristas
restantes embrenharam-se no mato, levando junto o tenente Mendes. Depois de
caminharem um dia e meio na mata, os terroristas e o tenente pararam para descansar.
Carlos Lamarca, Yoshitame Fujimore e Diógenes Sobrosa de Souza afastaram-se e
formaram um “tribunal revolucionário”, que resolveu assassinar o tenente Mendes. Os
outros dois, Ariston Oliveira Lucena e Gilberto Faria Lima, ficaram vigiando o prisioneiro.
Poucos minutos depois, os três terroristas retornaram. Yoshitame Fujimore desfechou-lhe
violentos golpes na cabeça, com a coronha de um fuzil. Caído e com a base do crânio
partida, o tenente Mendes gemia e se contorcia em dores. Diógenes Sobrosa de Souza
aplicou-lhe outros golpes na cabeça, esfacelando-a. Ali mesmo, numa pequena vala e com
seus coturnos ao lado da cabeça ensanguentada, o tenente Mendes foi enterrado. Em
08/09/70, Ariston Lucena foi preso pelo DOI-CODI e apontou o local onde o tenente estava
enterrado.
57 – 11/06/70 – Irlando de Moura Régis, agente da Polícia Federal – Rio de Janeiro
Foi assassinado durante o sequestro do embaixador da Alemanha, Ehrendfried Anton
Theodor Ludwig Von Holleben. A operação foi executada pelo Comando Juarez
Guimarães de Brito. Participaram Jesus Paredes Soto, José Maurício Gradel, Sônia Eliane
Lafóz, José Milton Barbosa, Eduardo Coleen Leite (Bacuri), que matou Irlando, Herbert
Eustáquio de Carvalho, José Roberto Gonçalves de Rezende, Alex Polari de Alverga e
Roberto Chagas da Silva.
58 – 15/07/70 – Isidoro Zamboldi, segurança – São Paulo
Morto pela terrorista Ana Bursztyn durante assalto à loja Mappin.
59 – 12/08/70 – Benedito Gomes, capitão do Exército – São Paulo
Morto por terroristas, no interior do seu carro, na Estrada Velha de Campinas.
60 – 19/08/70 – Vagner Lúcio Vitorino da Silva, guarda de segurança – Rio de Janeiro
Morto durante assalto do Grupo Tático Armado da organização terrorista MR-8 ao Banco
Nacional de Minas Gerais, no bairro de Ramos. Sônia Maria Ferreira Lima foi quem fez os
disparos que o mataram. Participaram, também, dessa ação os terroristas Reinaldo
Guarany Simões, Viriato Xavier de Melo Filho e Benjamim de Oliveira Torres Neto, os dois
últimos recém-chegados do curso em Cuba.
61 – 29/08/70 – José Armando Rodrigues, comerciante – Ceará
Proprietário da firma Ibiapaba Comércio Ltda. Após ter sido assaltado em sua loja, foi
sequestrado, barbaramente torturado e morto a tiros por terroristas da ALN. Após seu
assassinato, seu carro foi lançado num precipício na serra de Ibiapaba, em São Benedito,
CE. Autores: ex-seminaristas Antônio Espiridião Neto e Waldemar Rodrigues Menezes
(autor dos disparos), José Sales de Oliveira, Carlos de Montenegro Medeiros, Gilberto
Telmo Sidney Marques, Timochenko Soares de Sales e Francisco William.
62 – 14/09/70 – Bertolino Ferreira da Silva, guarda de segurança – São Paulo
Morto durante assalto praticado pelas organizações terroristas ALN e MRT ao carro
pagador da empresa Brinks, no bairro do Paraíso, em São Paulo.
63 – 21/09/70 – Célio Tonelly, soldado da PM – São Paulo
Morto em Santo André. Quando de serviço em uma rádio-patrulha, tentou deter terroristas
que ocupavam um automóvel.
64 – 22/09/70 – Autair Macedo, guarda de segurança – Rio de Janeiro
Morto por terroristas durante assalto a empresa de ônibus Amigos Unidos.
65 – 27/10/70 – Walder Xavier de Lima , sargento da Aeronáutica – Bahia
Morto quando, ao volante de uma viatura, conduzia terroristas presos, em Salvador. O
assassino, Theodomiro Romeiro dos Santos (Marcos), o atingiu com um tiro na nuca.
Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário).
66 – 10/11/70 – José Marques do Nascimento , civil – São Paulo
Morto por terroristas que trocavam tiros com a polícia.
67 – 10/11/70 – Garibaldo de Queiroz, soldado da PM – São Paulo
Morto em confronto com terroristas da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) que
faziam uma panfletagem armada na Vila Prudente, São Paulo.
68 – 10/11/70 – José Aleixo Nunes, soldado da PM – São Paulo
Também morto na ocorrência relatada acima.
69 – 10/12/70 – Hélio de Carvalho Araújo, agente da Polícia Federal – Rio de Janeiro
No dia 07/12, o embaixador da Suíça no Brasil, Giovanni Enrico Bucher, foi sequestrado
pela VPR. Participaram da operação os terroristas Adair Gonçalves Reis, Gerson
Theodoro de Oliveira, Maurício Guilherme da Silveira, Alex Polari de Alverga, Inês Etienne
Romeu, Alfredo Sirkis, Herbert Eustáquio de Carvalho e Carlos Lamarca. Após interceptar
o carro que conduzia o embaixador, Carlos Lamarca bateu com um revólver Smith-
Wesson, cano longo, calibre 38, no vidro do carro. Abriu a porta traseira e, a uma distância
de dois metros, atirou, duas vezes contra o agente Hélio. Os terroristas levaram o
embaixador e deixaram o agente agonizando. Transferido para o hospital Miguel Couto,
morreu no dia 10/12/70.
70 – 07/01/71 – Marcelo Costa Tavares, estudante – Minas Gerais
Morto por terroristas durante um assalto ao Banco Nacional de Minas Gerais.
Autor dos disparos: Newton Moraes.
71 – 12/02/71 – Américo Cassiolato, soldado da PM – São Paulo
Morto por terroristas em Pirapora do Bom Jesus.
72 – 20/02/71 – Fernando Pereira, comerciário – Rio de Janeiro
Morto por terroristas quando tentava impedir um assalto ao estabelecimento “Casa do
Arroz”, do qual era gerente.
73 – 08/03/71 – Djalma Peluci Batista, soldado da PM – Rio de Janeiro
Morto por terroristas, durante assalto ao Banco do Estado do Rio de Janeiro.
74 – 24/03/71 – Mateus Levino dos Santos, tenente da FAB – Pernambuco
O PCBR necessitava roubar um carro para participar do sequestro do cônsul norte-
americano, em Recife. No dia 26/06/70, o grupo decidiu roubar um Fusca, estacionado em
Jaboatão dos Guararapes, na Grande Recife, nas proximidades do Hospital da
Aeronáutica. Ao tentarem render o motorista, descobriram tratar-se de um tenente da
Aeronáutica. Carlos Alberto disparou dois tiros contra o militar: um na cabeça e outro no
pescoço. Depois de nove meses de intenso sofrimento, morreu no dia 24 de março de
1971, deixando viúva e duas filhas menores. O imprevisto levou o PCBR a desistir do
sequestro.
75 – 04/04/71 – José Julio Toja Martinez, major do Exército – Rio de Janeiro
No início de abril, a Brigada Pára-Quedista recebeu uma denúncia de que um casal de
terroristas ocupara uma casa localizada na rua Niquelândia, 23, em Campo Grande/RJ.
Não desejando passar esse informe à 2ª Seção do então I Exército, sem aprofundá-lo, a 2ª
Seção da Brigada, chefiada pelo major Martinez, montou um esquema de vigilância da
casa. Por volta das 23h, chega um casal de táxi. A mulher ostentava uma volumosa
barriga, sugerindo gravidez.
O major Martinez acabara de concluir o curso da Escola de Comando e Estado-Maior do
Exército, onde, por três anos, exatamente o período em que a guerra revolucionária se
desenvolvera, estivera afastado desses problemas em função da própria vida escolar
bastante intensa. Estagiário na Brigada de Pára-Quedista, a quem também não estava
afeta a missão de combate à subversão, não se havia habituado à virulência da ação
terrorista.
Julgando que o casal nada tinha a ver com a subversão, Martinez iniciou a travessia da
rua, a fim de solicitar-lhe que se afastasse daquela área. Ato contínuo, da barriga, formada
por uma cesta para pão com uma abertura para saque da arma ali escondida, a “grávida”
retirou um revólver, matando-o antes que pudesse esboçar qualquer reação. O capitão
Parreira, de sua equipe, ao sair em sua defesa, foi gravemente ferido por um tiro desferido
pelo terrorista. Nesse momento, os demais agentes desencadearam cerrado tiroteio, que
causou a morte do casal de terroristas. Eram os militantes do MR-8 Mário de Souza Prata
e Marilena Villas-Bôas Pinto, responsáveis por uma extensa lista de atos terroristas. No
“aparelho” do casal, foram encontrados explosivos, munição e armas, além de dezenas de
levantamentos de bancos, de supermercados, de diplomatas estrangeiros e de generais
do Exército. Martinez deixou viúva e quatro filhos, três meninas e um menino, a mais
velha, à época, com 11 anos.
76 – 07/04/71 – Maria Alice Matos, empregada doméstica – Rio de Janeiro
Morta por terroristas quando do assalto a um depósito de material de construção.
77 – 15/04/71 – Henning Albert Boilesen, industrial – São Paulo
Quando da criação da Operação Bandeirante, o então comandante do II Exército, general
Canavarro, reuniu-se com o governador do Estado de São Paulo, com várias autoridades
federais, estaduais, municipais e com industriais paulistas para solicitar o apoio para um
órgão que necessitava ser criado com rapidez, a fim de fazer frente ao crescente
terrorismo que estava em curso no Estado de São Paulo. Assim, vários industriais, entre
eles Boilesen, se cotizaram para atender ao pedido daquela autoridade militar. Por decisão
de Lamarca, Boilesen, um dinamarquês naturalizado brasileiro, foi assassinado.
Participaram da ação os terroristas Yuri Xavier Pereira, Joaquim Alencar Seixas, José
Milton Barbosa, Dimas Antonio Casimiro e Antonio Sérgio de Matos. No relatório escrito
por Yuri, e apreendido pela polícia, aparecem as frases “durante a fuga trocávamos
olhares de contentamento e satisfação. Mais uma vitória da Revolução Brasileira”. Vários
carros e casas foram atingidos por projéteis. Duas mulheres foram feridas. Sobre o corpo
de Boilesen, atingido por 19 tiros, panfletos da ALN e do MRT, dirigidos “Ao Povo
Brasileiro”, traziam a ameaça: “Como ele, existem muitos outros e sabemos quem são.
Todos terão o mesmo fim, não importa quanto tempo demore; o que importa é que eles
sentirão o peso da JUSTIÇA REVOLUCIONÁRIA. Olho por olho, dente por dente”.
78 – 10/05/71 – Manoel da Silva Neto, soldado PM – São Paulo
Morto por terroristas durante assalto à Empresa de Transporte Tusa.
79 – 14/05/71 – Adilson Sampaio, artesão – Rio de Janeiro
Morto por terroristas durante assalto às lojas Gaio Marti.
80 – 09/06/71 – Antônio Lisboa Ceres de Oliveira, civil – Rio de Janeiro
Morto por terroristas durante assalto à boate Comodoro.
Texto publicado originalmente às 22h29 desta quinta
às 6:09
OS MORTOS SEM SEPULTURA HISTÓRICA DA
COMISSÃO DA FARSA 4 – O alto grau de letalidade
daqueles humanistas
Abaixo, a conclusão da lista de pessoas assassinadas por aqueles pacifistas de esquerda,
que tanto lutaram pela democracia no Brasil, não é mesmo? A questão fundamental: por
que o Brasil praticamente ignora essa história, mesmo existindo uma tal “Comissão da
Verdade?”
O Brasil, sem dúvida, vivia uma ditadura, onde operaram grupos paramilitares. Havia
milhares de agentes do estado empenhados em conter a subversão. E o número de
mortos, reconhecido pelas próprias esquerdas, é 434. Os esquerdistas, na comparação,
eram meia-dúzia de gatos pingados. Mesmo assim, mataram 119 pessoas. Isso indica o,
digamos assim, alto grau de letalidade daqueles humanistas.
81 – 01/07/71 – Jaime Pereira da Silva – Civil – RJ
Morto por terroristas na varanda de sua casa durante tiroteio entre terroristas e policiais.
82 – 02/09/71 – Gentil Procópio de Melo -Motorista de praça – PE
A organização terrorista denominada Partido Comunista Revolucionário determinou que
um carro fosse roubado para realizar um assalto. Cumprindo a ordem recebida, o terrorista
José Mariano de Barros tomou um táxi em Madalena, Recife. Ao chegar ao Hospital das
Clínicas, quando fingia que ia pagar a corrida, apareceram seus comparsas, Manoel
Lisboa de Moura e José Emilson Ribeiro da Silva, que se aproximaram do veículo. Emilson
matou Procópio com dois tiros.
83 – 02/09/71 – Jayme Cardenio Dolce – Guarda de segurança – RJ
Assassinado pelos terroristas Flávio Augusto Neves Leão Salles, Hélio Pereira Fortes,
Antônio Carlos Nogueira Cabral, Aurora Maria do Nascimento Furtado, Sônia Hipólito e Isis
Dias de Oliveira, durante assalto à Casa de Saúde Dr. Eiras.
84 – 02/09/71 – Silvâno Amâncio dos Santos – Guarda de segurança – RJ
Assassinado na operação relatada acima.
85 – 02/09/71 – Demerval Ferreira dos Santos – Guarda de segurança – RJ
Assassinado na operação relatada no item 83
86 – –/10/71 – Alberto da Silva Machado – Civil – RJ
Morto por terroristas durante assalto à Fábrica de Móveis Vogal Ltda, da qual era um dos
proprietários.
87 – 22/10/71 – José do Amaral – Sub-oficial da reserva da Marinha – RJ
Morto por terroristas da VAR-PALMARES e do MR-8 durante assalto a um carro
transportador de valores da Transfort S/A. Foram feridos o motorista Sérgio da Silva
Taranto e os guardas Emílio Pereira e Adilson Caetano da Silva.
Autores: James Allen Luz (Ciro), Carlos Alberto Salles (soldado), Paulo Cesar Botelho
Massa, João Carlos da Costa.
88 – 01/11/71 – Nelson Martinez Ponce – Cabo PM – SP
Metralhado por Aylton Adalberto Mortati durante um atentado praticado por cinco
terroristas do MOLIPO (Movimento de Libertação Popular) contra um ônibus da Empresa
de Transportes Urbano S/A, em Vila Brasilândia, São Paulo
89 – 10/11/71 – João Campos – Cabo PM – SP
Morto na estrada de Pindamonhangaba, ao interceptar um carro que conduzia terroristas
armados.
90 – 22/11/71 – José Amaral Vilela – Guarda de segurança – RJ
Neste dia os terroristas Sérgio Landulfo Furtado, Norma Sá Ferreira, Nelson Rodrigues
Filho, Paulo Roberto Jabour, Thimothy William Watkin Ross e Paulo Costa Ribeiro Bastos
assaltaram um carro-forte da firma Transfort, na Estrada do Portela, em Madureira.
91 – 27/11/71 – Eduardo Timóteo Filho – Soldado PM – RJ
Morto por terroristas, durante assalto contra as Lojas Caio Marti.
92 – 13/12/71 – Hélio Ferreira de Moura – Guarda de Segurança – RJ
Morto, por terroristas, durante assalto contra um carro transportador de valores da Brink’s,
na Via Dutra.
93 – 18/01/72 – Tomaz Paulino de Almeida – Sargento PM – São Paulo / SP
Morto a tiros de metralhadora no bairro Cambuci quando um grupo terrorista roubava o
seu carro. Autores do assassinato: João Carlos Cavalcante Reis, Lauriberto José Reyes e
Márcio Beck Machado, todos integrantes do Molipo.
94 – 20/01/72 – Sylas Bispo Feche – Cabo PM São Paulo / SP
O cabo Sylas Bispo Feche integrava uma Equipe de Busca e Apreensão do DOI/CODI/II
Exército. Sua equipe executava uma ronda quando um carro VW, ocupado por duas
pessoas, cruzou um sinal fechado quase atropelando uma senhora que atravessava a rua
com uma criança no colo. A sua equipe saiu em perseguição ao carro suspeito, que foi
interceptado. Ao tentar aproximar-se para pedir os documentos dos dois ocupantes do
veículo, o cabo Feche foi metralhado. Dois terroristas, membros da ALN, morreram.
95 – 25/01/72 – Elzo Ito – Estudante – São Paulo / SP
Aluno do Centro de Formação de Pilotos Militares, foi morto por terroristas que roubaram
seu carro.
96 – 01/02/72 – Iris do Amaral – Civil – Rio de Janeiro
Morto durante um tiroteio entre terroristas da ALN e policiais. Ficaram feridos nesta ação
os civis Marinho Floriano Sanches, Romeu Silva e Altamiro Sinzo. Autores: Flávio Augusto
Neves Leão Salles (“Rogério”, “Bibico”) e Antônio Carlos Cabral Nogueira (“Chico”,
“Alfredo”.)
97 – 05/02/72 – David A. Cuthberg – Marinheiro inglês – Rio de Janeiro
A respeito desse assassinato, sob o título “REPULSA”, o jornal “O Globo” publicou:
“Tinha dezenove anos o marinheiro inglês David A. Cuthberg que, na madrugada de
sábado, tomou um táxi com um companheiro para conhecer o Rio, nos seus aspectos
mais alegres. Ele aqui chegara como amigo, a bordo da flotilha que nos visita para
comemorar os 150 anos de Independência do Brasil. Uma rajada de metralhadora tirou-lhe
a vida, no táxi que se encontrava. Não teve tempo para perceber o que ocorria e, se
percebesse, com certeza não poderia compreender. Um terrorista, de dentro de outro
carro, apontara friamente a metralhadora antes de desenhar nas suas costas o fatal risco
de balas, para, logo em seguida, completar a infâmia, despejando sobre o corpo, ainda
palpitante, panfletos em que se mencionava a palavra liberdade. Com esse crime
repulsivo, o terror quis apenas alcançar repercussão fora de nossas fronteiras para suas
atividades, procurando dar-lhe significação de atentado político contra jovem inocente, em
troca da publicação da notícia num jornal inglês. O terrorismo cumpre, no Brasil, com
crimes como esse, o destino inevitável dos movimentos a que faltam motivação real e
consentimento de qualquer parcela da opinião pública: o de não ultrapassar os limites do
simples banditismo, com que se exprime o alto grau de degeneração dessas reduzidas
maltas de assassinos gratuitos”.
A ação criminosa foi praticada pelos seguintes terroristas, integrantes de uma frente
formada por três organizações comunistas:
– ALN – Flávio Augusto Neves Leão Salles (“Rogério”, “Bibico”), que fez os disparos com a
metralhadora, Antônio Carlos Nogueira Cabral (“Chico”, “Alfredo”), Aurora Maria
Nascimento Furtado (“Márcia”, “Rita”), Adair Gonçalves Reis(“Elber”, “Leônidas”, “Sorriso”);
– VAR-PALMARES – Lígia Maria Salgado da Nóbrega (“Ana”, “Célia”, “Cecília”), que jogou
dentro do táxi os panfletos que falavam em vingança contra os “Imperialistas Ingleses”;
Hélio Silva (“Anastácio”, “Nadinho”), Carlos Alberto Salles(“Soldado”);
– PCBR – Getúlio de Oliveira Cabral(“Gogó”, “Soares”, “Gustavo”)
98 – 15/02/72 – Luzimar Machado de Oliveira – Soldado PM – Goiás
O terrorista Arno Preiss encontrava-se na cidade de Paraiso do Norte, que estava incluída
no esquema de trabalho de campo do MOLIPO. Usava o nome falso de Patrick McBundy
Comick. Arno tentou entrar com sua documentação falsa no baile carnavalesco do clube
social da cidade. Sua documentação levantou suspeita nos policiais, que o convidaram a
comparecer à delegacia local. Ao deixar o clube, julgando-se desmascarado, Arno sacou
seu revólver e disparou à queima roupa contra os policiais, matando o PM Luzimar
Machado de Oliveira e ferindo gravemente o outro PM que o conduzia, Gentil Ferreira
Mano. Acabou morto.
99 – 18/02/72 – Benedito Monteiro da Silva – Cabo PM – São Paulo
Morto quando tentava evitar um assalto terrorista a uma agencia bancária em Santa Cruz
do Rio Pardo.
100 – 27/02/72 – Napoleão Felipe Bertolane Biscaldi – Civil – São Paulo
Morto durante um tiroteio entre os terroristas Lauriberto José Reyes e José Ibsem Veroes
com policiais, na rua Serra de Botucatu, no bairro Tatuapé. Nesta ação, um policial foi
ferido a tiros de metralhadoras por Lauriberto. Os dois terroristas morreram no local.
101 – 06/03/72 – Walter César Galleti – Comerciante – São Paulo
Terroristas da ALN assaltaram a firma F. Monteiro S/A. Após o assalto, fecharam a loja,
fizeram um discurso subversivo e assassinaram o gerente Walter César Galetti e feriram o
subgerente Maurílio Ramalho e o despachante Rosalindo Fernandes.
102 – 12/03/72 - Manoel dos Santos – Guarda de Segurança – São Paulo
Morto durante assalto terrorista à fábrica de bebidas Charel Ltda.
103 – 12/03/72 - Aníbal Figueiredo de Albuquerque – Coronel R1 do Exército – São
Paulo
Morto durante assalto à fábrica de bebidas Charel Ltda., da qual era um dos proprietários
104 – 08/05/72 – Odilo Cruz Rosa – Cabo do Exército – PA
Morto na região do Araguaia quando uma equipe comandada por um tenente e composta
ainda, por dois sargentos e pelo Cabo Rosa foram emboscados por terroristas
comandados por Oswaldo Araújo Costa, o “Oswaldão”, na região de Grota Seca, no Vale
da Gameleira. Neste tiroteio foi morto o Cabo Rosa e feridos o Tenente e um Sargento.
105 – 02/06/72 – Rosendo – Sargento PM – SP
Morto ao interceptar 04 terroristas que assaltaram um bar e um carro da Distribuidora de
Cigarros Oeste LTDA.
106 – 29/06/72 – João Pereira – Mateiro-região do Araguaia – PA
“Justiçado exemplarmente” pelo PC do B por ter servido de guia para as forças legais que
combatiam os guerrilheiros. A respeito, Ângelo Arroyo declarou em seu relatório: “A morte
desse bate-pau causou pânico entre os demais da zona”.
107 – 09/09/72 – Mário Domingos Panzarielo – Detetive Polícia Civil – RJ
Morto ao tentar prender um terrorista da ALN.
108 – 23/09/72 – Mário Abraim da Silva – Segundo Sargento do Exército – PA
Pertencia ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva, com sede em Belém. Sua Companhia foi
deslocada para combater a guerrilha na região do Araguaia. Morto em combate, durante
um ataque guerrilheiro no lugarejo de Pavão, base do 2º Batalhão de Selva.
109 – 27/09/72 – Sílvio Nunes Alves – Bancário – RJ
Assassinado em assalto ao Banco Novo Mundo, na Penha, pelas organizações terroristas
PCBR – ALN – VPR – Var Palmares e MR8. Autor do assassinato: José Selton Ribeiro.
110 – –/09/72 – Osmar… – Posseiro – PA
“Justiçado” na região do Araguaia pelos guerrilheiros por ter permitido que uma tropa de
paraquedistas acampasse em suas terras.
111 – 01/10/72 – Luiz Honório Correia – Civil – RJ
Morto por terroristas no assalto à empresa de Ônibus Barão de Mauá
112 – 06/10/72 – Severino Fernandes da Silva – Civil – PE
Morto por terroristas durante agitação no meio rural.
113 – 06/10/72 – José Inocêncio Barreto – Civil – PE
Morto por terroristas durante agitação no meio rural.
114 – 21/02/73 – Manoel Henrique de Oliveira – Comerciante – São Paulo
No dia 14 de junho de 1972, as equipes do DOI de São Paulo, como já faziam há vários
dias, estavam seguindo quatro terroristas da ALN que resolveram almoçar no restaurante
Varela, no bairro da Mooca. Quando eles saíram do restaurante, receberam voz de prisão.
Reagindo, desencadearam tiroteio com os policiais. Ao final, três terroristas estavam
mortos, e um conseguiu fugir. Erroneamente, a ALN atribuiu a morte de seus três
companheiros à delação de um dos proprietários do restaurante e decidiu justiçá-lo. O
comando “Aurora Maria do Nascimento Furtado”, constituído por Arnaldo Cardoso Rocha,
Francisco Emanuel Penteado, Francisco Seiko Okama e Ronaldo Mouth Queiroz, foi
encarregado da missão e assassinou, no dia 21 de fevereiro, o comerciante Manoel
Henrique de Oliveira, que foi metralhado sem que pudesse esboçar um gesto de defesa.
Seu corpo foi coberto por panfletos da ALN, impressos no Centro de Orientação Estudantil
da USP por interveniência do militante Paulo Frateschi.
115 – 22/02/73 – Pedro Américo Mota Garcia – Civil – Rio de Janeiro
Por vingança, foi “justiçado” por terroristas por haver impedido um assalto contra uma
agência da Caixa Econômica Federal.
116 – 25/02/73 – Octávio Gonçalves Moreira Júnior – Delegado de polícia – São Paulo
Com a tentativa de intimidar os integrantes dos órgãos de repressão, um “Tribunal Popular
Revolucionário” decidiu “justiçar” um membro do DOI/CODI/II Exército. O escolhido foi o
delegado de polícia Octávio Gonçalves Moreira Júnior.
117 – 12/03/73 – Pedro Mineiro – Capataz da Fazenda Capingo
“Justiçado” por terroristas na Guerrilha do Araguaia.
118 – Francisco Valdir de Paula – Soldado do Exército-região do Araguaia – PA
Instalado numa posse de terra, no município de Xambioá, fazendo parte de uma rede de
informações montada na área de guerrilha, foi identificado pelos terroristas e assassinado.
Seu corpo nunca foi encontrado.
119 – 10/04/74 -Geraldo José Nogueira – Soldado PM – São Paulo
Morto numa operação de captura de terroristas.