|
04/12/14
| |||
Repasso: ainda existem oásis de esperança no deserto da humanidade. Carancho.
O que era para ser, unicamente, uma atitude pessoal, ganhou o mundo graças a
uma turista do Arizona, que registou com a câmara do seu celular e colocou no
Facebook a imagem de um ser humano agindo com humanidade.
Estranho, este nosso mundo...
O que deveria ser corriqueiro, casou espanto e admiração...
Foram mais de 1.000.000 de compartilhamentos. Tudo começou quando Larry De Primo, um policial de Nova York de 25 anos, fazia
a sua ronda normal pela 7.ª Avenida, junto da Rua 44...
De Primo, observou sentado na calçada um sem-abrigo, que tremia de frio... Sem ter com que se cobrir e descalço, o homem tentava aquecer-se mantendo-se encolhido e silencioso. Diante da cena, o jovem policial aproximou-se, olhou, deu meia volta, entrou numa loja e, com o dinheiro que tinha no seu bolso, comprou um par de meias térmicas e umas botas de inverno - gastando 75 dólares. De volta à presença do morador de rua, De Primo, entregou-lhe as meias e as botas. O homem, segundo disse De Primo, deu um sorriso de orelha a orelha e disse: “Eu nunca tive um par de sapatos em toda a minha vida”. No entanto, o gesto não se concluiu na entrega do presente...
Percebendo que o sem-abrigo tinha dificuldade em mover-se, o policial agachou-se,
colocou as meias, as botas, amarrou os cadarços "atacadores" e pergunto: ficou bom?
A resposta, foram dois olhos felizes, lacrimejados e um novo sorriso.
Ao despedir-se, De Primo perguntou se o homem queria um copo de café e algo para comer... “Ele olhou-me e, cortesmente, declinou a oferta. Disse que eu já havia feito muito
por ele”.
Aqui deveria ser o fim da cena. O pano cairia e todos iriam para casa... Mas não foi. Jennifer Foster, autora da foto, foi para casa, abriu o seu computador e colocou na sua página a foto e escreveu o seguinte texto, dirigido ao Departamento de Polícia de Nova York. “Hoje, deparei-me com a seguinte situação. Caminhava pela cidade, quando vi um homem sentado na rua com frio, sem cobertor e descalço. Aproximei-me e,
justamente quando ia falar com ele, surgiu por trás de mim um policial de seu
d
epartamento. O policial disse: ‘tenho umas botas tamanho 12 para si e umas
meias. As botas servem para todo tipo de clima. Vamos colocar!?”
“Afastei-me e fiquei a observar. O polícia abaixou-se, calçou as meias no homem, as botas e amarrou seus cadarços "atacadores". Falou mais alguma coisa que não
eu entendi, levantou-se e falou, cuide-se!”
“Foi discreto, não fez aquilo para chamar a atenção, não esperou reconhecimento, apenas fez”. Foi-se embora sem perceber que eu o olhava e que havia fotografado a cena.
Pena, faltou-me coragem para me aproximar, estender-lhe a mão e dizer obrigado
por me fazer crer que a polícia que eu sonho é possível”.
“Bem, digam-lhe isto por mim”. Jennifer Foster. Em poucas horas, o texto e a foto de Jennifer pipocaram por todo o território americano e por um boa parte do mundo. Larry De Primo, soube por um colega que lhe telefonou a contar... Quando voltou ao trabalho e se preparava para sair para as ruas, foi chamado pelos seus superiores, ouviu um elogio, recebeu abraços de seus companheiros e quando o seu chefe lhe disse que o departamento iria ressarci-lo do dinheiro que gastou de seu próprio bolso, Larry recusou e disse: “Não senhor, obrigado! Com o meu dinheiro, faço as coisas nas quais acredito”. |