28/04/2011 - 20h08
Ministro do STJ solta Débora Guerner
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Napoleão Nunes Maia Filho determinou hoje (28) a libertação da promotora de Justiça Débora Guerner e de seu marido, Jorge Guerner. Os dois estão envolvidos com o mensalão de Brasília, comandado pelo ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda. Débora estava presa desde a última quarta-feira (20), depois que a polícia encontrou indícios de que ela vinha tentando forjar um estado de insanidade mental, para tentar atrapalhar o curso das investigações contra ela.
Na última quinta-feira (21), outro ministro do STF, João Otávio de Noronha, negara um pedido de soltura do casal. A decisão do ministro do STJ será enviada ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que determinou a prisão preventiva do casal. Depois disso, o tribunal deverá informar a Polícia Federal para que solte a promotora e o marido.Napoleão Nunes Maia entendeu que a prisão de Débora e seu marido contrariavam o "direito de ir e vir". (1)
Débora é investigada em pelo menos três processos relacionados com o mensalão de Arruda.Ela nega participação. Quando da prisão, ela e seu marido voltavam de uma viagem à Itália. Débora e o marido, argumentou o ministro do STJ, não estavam proibidos de sair do país. E, no entender do ministro, a suspeita de forjar laudos psiquiátricos para simular insanidade não interferia nas investigações contra ela.
(1) Com base nesse ato de explicito corporativismo todos os presos deverão ser soltos, pois todos eles tem o seu "direito de ir e vir"prejudicado, e acrescente-se por analogia o de roubar trangiversar, receber proprina, vender HC, prejudicar ação da policia, ameaçar testemunha, fingir "lé lé da cuca" e tudo mais que seu mestre mandar. PQP (JN)