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sábado, 30 de abril de 2011

DE BANDIDOS A JUÍZES - ESCOLHIDOS TRANSFORMAM ÉTICA EM ETÍTICA

Unidos em defesa da impunidade. Quadrilha se organiza para a tomada da CCJ.
QUEM VAI FAZER O QUE?  E QUANDO? 


Novo "Conselho de ética"  tem  Renan e aliados do Sarney (hihihi)



Depois de responder a cinco processos por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética do Senado, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) foi eleito ontem membro titular do órgão, responsável por investigar a conduta dos 81 senadores.
Ao lado de Renan, foram escolhidos para compor o colegiado outros 14 senadores -grande parte com processos na Justiça.
Amigo de Renan e do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o senador João Alberto (PMDB-MA) foi indicado para presidir o conselho. O peemedebista deve ser eleito hoje para o comando do órgão.
Apesar da ligação com Sarney, que respondeu a 11 processos no conselho em 2010, Alberto promete independência. "O conselho é cortar na nossa própria carne", disse. "Já estou preparado, exerci o cargo duas vezes."
A vice-presidência do conselho deve ser ocupada por Gim Argello (PTB-DF), que é investigado em inquérito que está no STF (Supremo Tribunal Federal) por ter alugado computadores por valor superfaturado quando era deputado distrital em Brasília.
Entre os indicados para o Conselho de Ética estão os senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Valdir Raupp (PMDB-RO), que também respondem a processos judiciais. Foram indicados seis líderes partidários, depois que muitos senadores se recusaram a ocupar cadeiras no conselho temendo futuros desgastes políticos.
Único a votar contra as indicações para o conselho, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) disse que Sarney escolheu sua tropa de choque para controlar o órgão.
"Quem vai mandar alguma coisa para um conselho que tem pessoas amigas do presidente da Casa?", perguntou.

O conselho estava sem seu quadro completo desde agosto de 2009, quando a oposição se retirou do colegiado em protesto contra o arquivamento dos processos contra Sarney. Criado em 1993, o órgão analisou desde então mais de 20 representações contra senadores, das quais 15 foram arquivadas.
No caso de Renan, o conselho chegou a aprovar o pedido de cassação do parlamentar, que foi rejeitado pelo plenário. Renan respondeu a uma série de denúncias em 2007, quando foi acusado de ter recorrido a um lobista para pagar aluguel e pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha.
Comentário:
JN disse:
80 Senadores aprovaram a escolha da quadrilha para a CCJ.  – O s motivos são fortes e obvios.  O Senado já não dispõe d meios para separa o “joio do trigo,” e nem na maneira mais fácil, pela circunstâcia, “ separar o trigo do joio”, hoje em maior volume.
Pelo resultado da votação,   - acabou a oposição . os “bons” se uniram aos maus, pelo jeito foram abduzidos pelas beneces de acesso fácil ao erário. 
Adeus Senado! Toque-se a marcha funebre, e comecem a cavar o buraco. 
Tomara que eu esteja errado. Mas...  já não resta esperança.   Essa M...a, não tem jeito