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sexta-feira, 25 de abril de 2008

BRASIL ACIMA DE TUDO XX

Manifestação a respeito do alerta do General Augusto Heleno, Comandante Militar da Amazônia, guardião das fronteiras e mantenedor da soberania Nacional, contra inimigos externos ou internos. SELVA !!!

Pronunciamento do Vereador WILSON LEITE PASSOS, no dia 17.04.08, apoiando o discurso do General Augusto Heleno, Comandante Militar da Amazônia, referente a Amazônia.

O SR. WILSON LEITE PASSOS - Senhor Presidente, senhores Vereadores.

Não posso, como cidadão que desde o início de sua vida política vem-se dedicando a servir aos interesses nacionais, não posso fugir ao meu dever de, publicamente, manifestar a minha revolta, como de todos os bons brasileiros, ao que está sucedendo no Brasil de hoje: um processo de degradação geral de ordem moral e de ordem cívica. Processo esse que está levando a Nação a rumos mais perigosos do que se possa imaginar para o nosso futuro, com a conivência do Governo Federal, dominado por bandoleiros que estão a serviço deles mesmos, de seus bolsos e, talvez, de interesses estrangeiros.

Essas afirmações eu as faço levando em conta o que se está passando na Amazônia. É um processo, longamente premeditado, de intervenção na Amazônia, conforme foi pregado, há muitos anos, por Herman Khan, o futurólogo do Instituto Humboldt, que considerava que a Amazônia era internacional, não podia pertencer ao Brasil. O projeto de Herman Khan, que foi abraçado por vários governos, só não se desenvolveu porque os governos da época do Brasil, chamados governos ditos militares, se opuseram de forma severa a respeito. No entanto, não deixou o processo de se desenvolver.

Em vários países, no exterior, foram feitas campanhas - e ainda são feitas - no sentido de desmoralizar o Brasil, particularmente no que se refere à Amazônia, sob pretextos os mais variados, pueris e indignos, falando em nome de genocídio de silvícolas, coisa que não ocorre no Brasil, ao mesmo tempo que se inventam nações que não existem, nações indígenas que viriam a ser o pretexto para, num determinado instante, elas se declararem independentes, com o apoio de outros países, e, conseqüentemente, o Brasil vir a perder grande parte da Amazônia.

Ainda ontem, no Clube Militar, assistimos a uma brilhante exposição do General Augusto Heleno, Comandante Militar da Amazônia, em que documentou, amplamente, o processo que está sendo desenvolvido para fazer com que o Brasil perca o domínio daquelas regiões, com demarcações sobretudo abusivas e inaceitáveis, imensas, maiores inclusive que alguns países, em favor de poucos milhares de silvícolas. Isso como pretexto para que, mais tarde, sejam proclamadas essas chamadas nações independentes.

Esse processo, Sr. Presidente, é um processo que vem tendo um apoio sistemático de brasileiros inconscientes e outros brasileiros corruptos, a serviço de interesses externos, com o mesmo objetivo, ou seja, o de promover uma justificativa para a intervenção na Amazônia.

Na Inglaterra, durante algum tempo, viam-se nas ruas, nos veículos que circulavam, frases como esta: "Mate um brasileiro para salvar a Amazônia". Margareth Tatcher fez uma manifestação dizendo que o período de conscientização de que a Amazônia não pertence ao Brasil já havia passado; que deveríamos entrar na execução prática da intervenção na Amazônia.

O Presidente Miterrand, da França, foi no mesmo diapasão, considerando que a Amazônia era Internacional. E o próprio Al Gore, que hoje é um ambientalista, declarou também que considerava que a Amazônia não pertencia ao Brasil. Só os brasileiros, em geral, não têm consciência do que se está passando. Esse é um processo contínuo e que tem contado, infelizmente, com a cobertura do governo federal. Esse processo iniciou-se, Sr. Presidente, com uma ação sistemática que ainda se verifica, diariamente, de desmoralização das forças armadas brasileiras, de seu enfraquecimento para alcançar esse objetivo final. Diariamente, são criados inúmeros pretextos para se desmoralizar e denegrir as forças armadas, fazendo com que elas percam o respeito, não somente nacional, mas internacional. Diariamente, são inventados pretextos no sentido de minimizar o poderio das nossas forças armadas, recusando o governo conceder-lhes os recursos mínimos necessários para que elas possam cumprir com a sua missão constitucional, não tendo recursos, nem meios materiais, para se impor e para inclusive agir, no momento preciso, em defesa do território nacional. É indispensável e urgente que os brasileiros despertem para o que se está passando no Brasil. Há um processo real, verdadeiro e sistemático destinado a promover a internacionalização da Amazônia e que começa com a desmoralização indigna, sistemática, de nossas forças armadas. Isso, com o apoio de muitos brasileiros, por inconsciência, e outros tantos, talvez, por conveniência. Nesta Sessão, neste momento, como bom brasileiro que tem cumprido com os seus deveres, faço mais uma vez um alerta - como já fiz há vários anos atrás quando estive na Câmara Federal, onde pronunciei um discurso sob o título Forças Armadas, defesa da Sociedade e da Amazônia e que foi publicado na Tribuna da Imprensa. É indispensável, Sr. Presidente, Srs. Vereadores, que todos os brasileiros tomem consciência do que se está passando, do que estou dizendo e reajam por todas as formas à ação criminosa do atual governo que desmoraliza sistematicamente as forças armadas e ao mesmo tempo possibilita que as nossas fronteiras fiquem indefesas e possam ser facilmente ocupadas por forças externas. Na Guiana Francesa já existem forças da legião estrangeira, há muito tempo, treinando guerra nas selvas, com algum objetivo. É, portanto, indispensável, que os brasileiros não somente despertem, mas reajam e é também necessário que se diga uma verdade: as forças armadas existem constitucionalmente para a defesa da integridade nacional e se for necessário, certamente, continuando esse processo de desintegração nacional, se for necessário, repito, certamente, elas hão de saber agir no momento oportuno. Para aqueles que estão conscientes, digo apenas uma coisa: que por muito menos do que isso, houve 1964; lembrai-vos de 1964, enquanto é tempo!...