Translate

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Um Ornitorrinco no Ministério da Defesa.


Sobre a fantasia ilustrada, a esquerda, como não poderia ser diferente, nota-se insigna falsificada (possivelmente da Feira do Paraguai) de general, e abaixo um porta nome de velcro, servindo para uso generico.
Ve-se tambem o que o mesmo mais usa : Garganta.
Cabore
Sobre essa coisa,
Produzido pelo Ternuma Regional Brasília.
Por Carlos ALberto Cordella
Desde sua criação, no governo FHC, o Ministério da Defesa tem servido de instrumento para o Presidente da República tentar expor os militares ao ridículo perante a nação.

A idéia jamais foi a de colocar os militares sob a subordinação civil, até porque o papel destinado as Forças Armadas está bem definido na Constituição de 1988, independentemente de seu titular.

Não se trata de quem esteja exercendo a pasta de Ministro da Defesa, mas, apenas, humilhar os militares, numa demonstração velada de revanchismo inconseqüente.

O governo dos senhores FHC e, agora, Lula da Silva, jamais teve a intenção de fortalecer as Forças Armadas como instituição de sustentação do país e do estado brasileiro.

A pasta de Ministro da Defesa já foi ocupada por figuras das mais exóticas.

Primeiro foi o ex-senador Élcio Álvares que não tinha nenhuma relação com os temas de defesa. Determinou que as Forças Armadas participassem, diretamente, do combate ao narcotráfico e ao crime organizado, embora seu escritório de advocacia continuasse defendendo narcotraficantes.

Foi substituído pelo Advogado Geral da União, Geraldo Quintão, outro peixe fora d’água.

Já, no governo Lula, o terceiro ministro foi um embaixador, José Viegas Filho, que acabou numa crise política com o próprio presidente da República.

Para substitui-lo foi nomeado o vice-presidente da República, que não podia ser demitido, por motivos óbvios, e que, também, lá esteve de passagem.

Em seu lugar foi nomeado o ex-governador Waldir Pires, um morto vivo, que acabou se envolvendo num dos fatos mais picarescos, do atual governo. Reuniu-se com sargentos para tratar de greve dos controladores de vôo, como se fosse um líder sindical, abalando os dois pilares mais sagrados de sustentação das instituições militares, a hierarquia e a disciplina.

Ao ser passado o atestado de óbito ao Ministro Waldir Pires o presidente, em mais uma afronta às Forças Armadas, nomeia outro Ornitorrinco para ocupar o cargo de Ministro da Defesa.
O atual Ministro da Defesa, Nelson Jobim, tão logo assumiu o cargo, publicamente fez uma ameaça aos militares, creditando a si poderes que a Constituição não lhe outorga. Na cerimônia de posse foi desrespeitoso com seu antecessor, ao qualificá-lo como incompetente. Fantasiou-se de General de Exército, como se estivesse num baile à fantasias, e arrota ser o comandante das Forças Armadas. Sua última peripécia foi afirmar que levará os militares, mesmo da reserva, a depor sobre a Guerrilha do Araguaia.

Na realidade os dois governos apenas criaram Ministros da Defesa e um séqüito de cargos, ocupados por amigos e “amigas íntimas”, para prestar assessoramento e exercer funções de chefia, sem apresentarem nenhuma qualificação ou comprometimento com o papel das Forças Armadas.

Desde a criação do Ministério da Defesa, em 1999, ficou claro que o governo jamais teve como objetivo fortalecer as Forças Armadas para integrá-las como instrumento de sustentação do estado brasileiro e capacitá-las às exigências de uma concepção política moderna.

O ressentimento amargo que tem se constituído em barreira para uma integração perfeita entre Forças Armadas e Governo, deve-se a pessoas do próprio governo e nomeadas pelo presidente Lula com o único objetivo de reacender um revanchismo insano e inconseqüente.

De 1999 para cá as Forças Armadas vêm sendo sucateadas. Os militares, hoje, recebem os menores salários da administração pública.
Um servidor público de nível superior, ao ingressar na carreira, recebe remuneração superior à dos oficiais superiores das Forças Armadas com mais de 25 anos de serviço.

A verdade, que precisa ser mostrada à nação, é que o atual governo não vai investir nas Forças Armadas e não vai melhorar, adequadamente, os salários dos militares .

A seqüência de Ornitorrincos nomeados para exercerem o cargo de Ministro da Defesa deixa clara essa afirmação.

De 1985 para cá, quando o último presidente militar, João Figueiredo, entregou o cargo a José Sarney, os militares têm dado provas de sua capacidade disciplinar e de estarem completamente integrados à democracia.
Têm dado constantes demonstrações do entendimento de sua missão e têm sobejamente trabalhado, lado a lado, com os governos eleitos. Não fazem greve, não cruzam os braços, não paralisam suas atividades e não criam problemas ao governo.
Por isso gozam de um índice de aprovação e de credibilidade de 73% junto à população brasileira..

O governo está acendendo um estopim, muito curto, junto a um barril de pólvora e torce por uma explosão.

Mas, afinal para que serve um Ornitorrinco?


Nota do autor:
O ornitorrinco é o mamífero menos parecido com os mamíferos existentes. Provavelmente, é também o bicho mais esquisito sobre a face da terra. Dizem que a existência desse animal confuso é a prova de que Deus tem senso de humor! Veja por que: o ornitorrinco vive na água, tem um bico parecido com o do pato, bota ovos, é mamífero e ainda por cima, venenoso!

Visite nosso site http://www.ternuma.com.br/
Nota do webmaster:
O autor esqueceu de dizer quem cortou o rabo do ornitorrinco e o adestrou para caminhar usando apenas duas patas
.