O “Foro de São Paulo” (FSP) em ação coordenada, ante o novo quadro da ibero América, com a péssima influencia dos governos de Cuba e Venezuela. Mas de sessenta delegações de organizações esquerdistas de uns trinta países, especialmente ibero americanas, se reuniram na capital salvadorenha para traçar estratégias políticas e marcantes nas atuações do denominado “Foro de São Paulo” (FSP) que nasceu em 1990 como resultado de uma iniciativa de Fidel Castro e do Partido de dos Trabalhadores (PT), do Brasil). As atuações de Fidel Castro, Chaves e Lula presidindo, as ações deste XIII encontro do FSP, mantém várias de suas reuniões a portas fechadas e as quais se impediu o acesso dos jornalista credenciados. Destacamos os seguintes assuntos do temário deste Encontro do FSP:
• igrejas comprometidas;
• o papel dos meios de comunicação;
• ações culturais.
GOVERNO e ESQUERDA URUGUAYA NO FSP
Vários setores da Frente Ampla foram os fundadores do FSP. Em 1995, a coalizão frente ampla, hoje governantes, se integraram formalmente como tal a FSP. Atualmente, Aníbal Pereyra (deputado pelo Movimiento de Participación Popular (MPP) e os dirigentes de esquerda Manuel Laguarda (Partido Socialista) e Álvaro Coronel (Vertiente Artiguista), entregaram a delegação da Frente Ampla que assiste ao XIII Encontro do FSP em São Salvador.
Com escassas informações pública, em agosto do ano passado, se reuniram em Montevidéu, múltiplos representantes de partidos e organizações de esquerda de toda América. Entre outras, estiveram presentes delegações do Partido Comunista de Cuba, do Exército de Libertação Nacional (ELN) e das Forças Armadas Revolucionarias da Colômbia (FARC); da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) da Nicarágua; da União Revolucionaria Nacional da Guatemala (URNG); da Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN) de El Salvador, etc. Esse encontro foi organizado pela Cone Sul do Foro de São Paulo encabeçado pelo PT do Brasil e pela governamental coalizão de frente do Uruguai. Foi inaugurado pela vice-ministra de Relações Exteriores do Uruguai, Belela Herrera, e vem sendo apresentado como "experiências de governo dos partidos de esquerda e progressistas da América Latina e Caribe". Os integrantes do FSP insistem em mostrar o Foro como propugnando vias democráticas para ascender ao poder. Entretanto de fato o FSP defende ditadura sanguinárias como as de Fidel Castro e a grupos guerrilheiros que empoem o terror revolucionário como as FARC, o Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) do e o Movimento Revolucionário Tupac Amaru (MRTA), do Peru, que formam parte do próprio FSP. Essas organizações criminosas coexistem em harmonia com a esquerda considerada "moderada" ou "light" (como a do Chile, por exemplo). Tudo parece confirmar o que sempre se soube: entre a esquerda que se mostra "moderada" e a chamada "radical" há coincidência substancial dos fins últimos perseguidos. São fins comuns que emergem de una ideologia comum aos quais pretendem arribar por meios distintos porem convergentes. As diferenças, que são de ordem metodológico, se articulam para fazerem funcionar o avanço esquerdista. Eles próprios como si houvessem combinado -táctica o explicitamente – avançar juntos ainda que com velocidades diversas e utilizando-se reciprocamente para melhor incidir nos diversos sectores de opinião. O FSP declara também ser apenas um âmbito de discussão e analise teórica porem, na realidade, tem teoria e ademais práxis revolucionaria porque executa ações concretas, coordenadas que resultam em acoes de governo através de grupos integrados por seus próprios membros que se mostram animados pelos últimos resultados eleitorais que possibilitaram a diversos partidos de esquerda ascender ao governo em diferentes países. (Nicarágua, Equador, etc.) Medardo González, conhecido como Comandante Milton Méndez, líder do salvadorenho "Frente Farabundo Martí para la Liberación Nacional" (FMLN), anfitrião do FSP, fez uma resenha dos últimos anos desde que, pela primeira vez, se celebrou o FSP, em 1990, em seguida a caída do Muro de Berlin, da implosão de da União Soviética, de crise cubana e da derrota eleitoral dos sandinistas. Nesse momento , "estábamos a la defensiva y el neoliberalismo, a la ofensiva.” Se dizia que era o fim da historia", disse a ex comandante guerrilheira Nidia Díaz, uma das principais líderes do FMLN. Acrescentou que aquela etapa foi superada: "Hoje a derrota do neoliberalismo é evidente, vários de nossos integrantes, como por exemplo Lula, Chávez, Evo Morales, estão no poder; em Cuba, a revolução sobreviveu e se fortaleceu e, ademais, os movimentos sociais, em geral, se fortaleceram". O líder do FMLN recordou que, em 1996, havia "resistências" para admitir a Chávez, porque era um militar golpista. Sem duvida hoje Chávez e um pilar fundamental, um motor principal da esquerda regional. González, elogiou a criação por parte de Cuba e Venezuela do projeto conhecido como "Alternativa Bolivariana para las Américas" (ALBA), que se contrapõem a ALCA. "Hoje,a ALBA está integrada por Cuba, Venezuela, Bolívia e Nicarágua. Se assegura que também aderira o Equador, devido as recentes tomada de posição de Rafael Correa. Menos de 24 horas depois de haver assumido a presidência da Nicarágua, Daniel Ortega deixou transparecer sua inclinação para unir-se com Fidel Castro, Chávez e Evo Morales na ALBA. Os principais testemunha dos fatos foram Chávez, Evo Morales e José Ramón Machado, vice presidente de Cuba. Laura Castillo, uma das principais figuras de da Juventude Sandinista de Nicarágua, afirma "este foro se celebra a poucas horas da tomada de posição de Ortega (presidente da Nicarágua) e da chegada da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) outra vez no Governo. Estamos contentes pelo projeto revolucionário que começou em 1979 e se interrompeu em 1990 sendo agora retomado. A ex guerrilheira guatemalteco, e atual deputada, Alba Maldonado também se expressa com otimismo, e estima que "melhorará " o panorama na Guatemala logo que se celebre as próximas eleições gerais, levando como candidato o indigenista Álvaro Colom, favorito segundo as pesquisas. Se produzindo a Victoria de Colom, o único país centro americano que seria governado por políticos que não são vistos como de esquerda seria El Salvador, que terá eleições gerais em 2009, e nas que o FMLN apresentará uma candidatura com "muitas probabilidades de êxito".
Documento de encerramento do FSP XIII: Aprofundar processos; políticas públicas e reformas estruturais, González explicou que o Foro aprovará um documento político que, em sua essência, assinala a necessidade de aprofundar os processos, más além da participação eleitoral, pondo em marcha pelos Governos de políticas públicas e reformas estruturais. "Não é que o socialismo seja uma alternativa mais para América Latina, senão que é a única alternativa, porque as outra são a pobreza", disse por sua parte o alcaide chavista de Caracas, Fredy Bernal. Miguel D´Escoto, sacerdote e chanceler da Nicarágua durante e primeiro governo sandinista, representante de Daniel Ortega, presidente de Nicarágua, disse que a caída dos regimes da Europa oriental golpeou profundamente a esquerda, porem já está superado o impacto. "Agora já não se só Fidel e Daniel (Ortega), como naquela época; Fidel tem hoje seus retornos principais em Hugo Chávez, Evo Morales, Lula...", disse D´Escoto.-
Fonte:
FLASHES Culturales - Dir. Resp.: Prof. Alexander Torres Mega.
Versão em português: José C Nascimento