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terça-feira, 9 de maio de 2006

Se desinfla la integración











Distanciamento.
Em primeiro plano, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva , e adiante seus homólogos de Venezuela Hugo Chaves, e da Argentina, Nestor kirchner, três protagonistas de uma crise de difícil prognóstico. A viabilidade de uma Comunidade Sul-americana de Nações está hoje más que nunca dependendo de um elo.


As assimetrias econômicas, a ideologia e os nacionalismos se complementam, para criar uma crise nos blocos regionais más importantes do continente, Estados Unidos observa e espera.

Karina Jiménez Tolentino
Tiempos del Mundo

O dois blocos regional más importante da América do Sul está em crise. A Comunidade Andina de Nações (CAN) ainda não digeriu a decisão de presidente Hugo Chaves de retirar a Venezuela do organismo. Como resposta a negociação dos Tratados de Livre Comercio(TLC) da Colômbia e Peru com os Estados Unidos.
No Mercado Comum do Sul(Mercosul), o panorama também, e de prognóstico reservado devido principalmente ao mal estar do Uruguai e Paraguai, os sócios menores do bloco comercial, que sentem que Argentina e Brasil costumam impor suas condições sem favorecer a integração dos paises pequenos.
Tiempos del Mundo pesquisou pelo continente, para conhecer o critério diplomático, analistas e membros da sociedade civil, para fazer um diagnóstico da gravidade da crise.
“Todos os projetos de integração latina americana, que se conhece, desde os tempos de Bolívar em diante, tem encontrado as mesmas dificuldades, a falta de complementação das economias latinoamericanas”, é o que explica Olga Ulianova da academia da Universidade de Santiago do Chile, quando consultada sobre as dimensões do problema.
Certamente, se bem que um dos principais fatores que provocou a desavença no interior de ambos os blocos foi a assimetria das economias de seus membros, o que impediu o desenvolvimento uniforme dos paises, e atual conjuntura a que se incorporar o terma ideológico.
Os amigos dos meus inimigos
“vamos sair daí, isso não serve, está morto”, sentenciou Chaves há umas semanas ao referir-se a continuidade da Venezuela na CAN. O mandatário já havia advertido desta possibilidade se chegassem a termos as negociações para a assinatura de tratados comerciais do Peru e Colômbia com os Estados Unidos.
Essa foi a gota de água que derramou o vaso, reconheceria logo o presidente boliviano Evo Morales, e que também disse entender os interesses do presidente colombiano Álvaro Uribe, por assinar um acordo com a potencia do Norte.
As primeira conseqüências da crise andina poderiam sentir-se a partir de 12 de maio durante o encontro entre a CAN e a União Européia (EU), pois o bloco do velho continente exige total unidade de sua contraparte andina para negociar.
O acordo estipulado na agenda inclui a criação de uma zona de livre comércio.
“ A retirada da Venezuela mostra uma debilidade em momentos em que o processo de globalização se estende no mundo e exige o fortalecimento das regiões e bloco comerciais” , expressou em comunicado pela imprensa o Conselho Consultivo Empresarial Andino, composto por grêmios empresariais da sub-região.
As repercussões podem ser muito maiores, como deixa entrever o analista internacional e ex-embaixador do Peru Hugo Zela Hurtado . “Em tudo isto há um fator político que está introducindo uma espécie de cunha nestes blocos sul-americanos”. “Minha apreciação e que o responsável é Chaves, quem como tem a força e o poder, que lê dá o petróleo, pretende converter-se em líder de um movimento latinoamericano que tem como norte enfrentar-se com os Estados Unidos”
O Diplomático sustenta que o presidente Venezuelano pretende envolver outros países nesse enfrentamento, porém não se dá conta de que as outras nações já assinaram ou estão por assinar um TLC com o país norte-americano
Para Hugo Saguier Guanes, assessor de Chancelaria do Paraguai, a situação é praticamente irreversível porque soma actitudes e posições contrárias a uma integração de longa data. “Chile tampouco colaborou com a União andina. Sendo este um país da cordilheira dos Andes, não pertence a nenhum dos mercados da América do Sul, sendo que firmou tratados comerciais com os Estados Unidos, a União Européia e potencias emergentes do Extremo Oriente”.
Sergio Farjardo, alcaide da cidade colombiana de Medellín e expôs em seminário sobre integração convocado recentemente pela CAN, assinalou que “ o bloco pode acabar-se porque todavia seguimos pensando como sociedades individuais . Seguimos sendo povos de indivíduos e não de projetos coletivos, e essa é uma característica de nosso subdesenvolvimento. Nossa incapacidade para trabalhar juntos nos tem condenado a muitos atrasos”.

Insatisfalçao e nacionalismos
Más ao sul, os mandatários do Uruguai e Paraguai, Tabaré Vázques e Nicanor Duarte, respectivamente, reclamam a meses dos desequilíbrios comerciais no interior do Mercosul. Também se queixam do evidente interesse do Brasil e Argentina em busca outros sócios comerciais, incluindo Estados Unidos.
“Se não se conseguem maiores equilíbrios no interior do bloco sul-americano, este poderia ficar isolado”, assinalou Vázques.
O que tem piorado o cenários na sub-região e o distanciamento entre Argentina e Uruguai, que continuam sem alcançar um acordo a respeito da construção das plantas celulosas em território uruguaio.
Para os Argentinos essas industrias contaminam, ainda que o Uruguai desminta essa afirmação. Grupos ecologistas Argentinos mantiveram bloqueadas as pontes de conexão entre ambos os paises, o que gerou milhões de perdas ao comercio e aos turismo uruguaio.
Sobre a crise, os ex-presidentes uruguaios Julio Maria Sanguinetti(1985-990 e 1995-2000) e Luiz Alberto Lacalle(1990-1995), coincidiram sobre a gravidade da situação do Mercosul, que a juízo deles deixou de ser a plataforma comercial da região, ainda que reconheceram que não há mérito para sair do bloco.
“Uruguai não deve alijar-se do Mercosul , porém tampouco pode deixar de buscar acordos de livre comercio com quem queer que seja, como podem ser Japão, China, Estados Unidos, ou qualquer dos países. Como tem demonstrado Chile”, comenta Sanguinetti.
“Se não se consegue equilíbrios no interior do bloco, se poderá ficar isolado.
Tabaré Vázques, presidente do Uruguai.
No Paraguai, o tema e muito mais sério, segundo adverte a chanceler Leila Rachid .” O Mercosul , tal qual existe, não é um projeto que nós originalmente desejávamos ter em 1991. Portanto, não nos serve e é inútil para os interesses nacionais.
O mercosul terá de redefinir seus rumos para satisfazer a demanda das´pequenas economias”.

Para o analista Saguier, “ Mercosul se iniciou com um tratado bilateral entre Brasi e Argentina”. Uruguai e Paraguai foram convidados de importância secundaria. Assim foi e assim é até hoje em dia. Nós os “paises pequenos” representamos junto 5% do Produto Interno Bruto deste mercado. Isso influirá sempre houver entendimento entre os “paises grandes”.
“ O golpe mortal no Mercosul o deu o presidente Fernando Henrique Cardoso(1995-2003), quando desvalorizou o real em uns 40%, em meados da década de 90, porque com isso começou o problema da entrada da Argentina no mercado brasileiro”, explica o analista. “Foi uma medida protecionista do Brasil, que não está permitida no Mercosul, a qual causou uma quebra para a Argentina que até hoje vem tentando equilibrar a balança comercial porque eles só, não são nada na economia internacional”
Acontece que Brasil tem más autonomia e perspectivas comerciais. Por isso quem esta tratando de salvar o Mercosul e a Argentina porque o Brasil tem muitos convênios comerciais com a Índia, China e vários paises do Oriente que lhe dão uma autonomia de vôos muito importantes.


De Washington~
Tradução de
José C Nascimento

Um comentário:

WALTER DELGADO ACEVEDO disse...

A rodovía interoceanica vai gerar negocios só para o Brasil que tem uma industria desenvolvida e competitiva , Perú tem uma industria primaria que nao pode competir. Perú importa tudo, automovéis, maquinaria, electrodomésticos, entre outros produtos, é mais um exportador de bens primarios minerais e alguns produtos do campo.

Mais a vantagem competitiva é a posicao estratégica y o turismo, aí nos poderemos competir o tirar vantagem da integracao territorial com o Brasil.

Tambem temos que medir a agresividade do empresario brasileiro que esta acostumado a voracidade do mercado internacional y a turbulencia dos negocios no mundo global.

O empresario peruano esta com uma visao feudal do seculo pasado e vai ser dificil tirar vantagens dos escenarios que vao se presentar a partir do 2012

Walter Delgado A.
Lima - Perú