Translate

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012


Esse artigo de Reinaldo Azevedo, brilhante colunista da Revista Veja, abre as cortinas da realidade brasileira, no que tange ao relacionamento dos militares, que em 1964 e anos subsequentes lutaram em defesa da Democracia, no cumprindo de sua missão Constitucional, e por amor as liberdades do povo que representam, contra  outrora terroristas, a serviço da Internacional Comunista, liderados  por Fidel Castro, que embora anistiados com a aprovação dos militares, (que os derrotaram), teimam de maneira nada inteligente,  insistir em tornar cada vez mais difícil essa conivência pacífica, até agora levada a termo, apesar dos prejuízos causados pelo revanchismo  explicito dos novos governantes, aos integrantes das FFAA e a a Instituição com cortes de verbas e diversificação de missões, muitas inseridas no rotulo de Inconstitucional, mas... que os militares as cumpre, devido  ao reconhecimento da importância dessas missões, muitas em socorro de um povo mal assistido pelo governo, que sem planejamento corre atrás de prejuízos, incapaz que é para prevê-los, consequência da proposital desarticulação  das Agencias de Informação.  O revanchismo  infligidos, aos integrantes, militares substanciadamente ocasionaram penosas perdas salarias, a ponto de uma enorme quantidade de integrantes, deixarem as fileiras em busca de uma subsistência mais tranquila.
Reinaldo Azevedo, abriu essa cortina, que separava a realidade da fantasia, e deixou a descoberto tudo que havia no subconsciente dos militares, e não sejamos hipócritas e pensar que esse sentimento se instalou apenas nos corações e mentes de militares da Reserva e Reformados, o homem ou mulher que um dia teve oportunidade de servir  as FFAA , é livre para deixa-la seja por qual  motivo for,  mas jamais deixarão de relembra-las com orgulho, e estarão sempre prontos e ansiosos para voltar,  se o motivo e nobre e a necessidade relevante.
 Em síntese: As  FFAA tem um porta estreita para se entrar, uma vida cheia de sacrifício, para si e família, a disposição que se caracteriza por um desprendimento dos próprios desejos ou necessidades em prol da Instituição, de uma pessoa, causa ou princípios, é o que chamamos ALTRUISMO.
O que depreende do artigo de Reinaldo Azevedo pode ser sintetizado, nos simples ensinamento dito por Jesus Cristo ( e se não disse, deveria ter dito) “ ao instigar um gato, não lhe deixe sem opção de saída, porque, levado ao extremo pulara em sua cara”.
JNascimento

Em tempo o artigo a seguir, recebeu mais de 300 comentários que poderão ser lidos diretamente no blog do Reinaldo Azevedo.



29/02/2012
 às 6:07

Militares da reserva redigem novo documento com criticas ao governo: " Eles que venham, por aqui não passarão."

A presidente Dilma Rousseff — e algo me diz que o fez estimulada por Celso Amorim, ministro da Defesa — resolveu escolher a desnecessidade. E fez bobagem! No dia 16, os três clubes militares divulgaram uma nota protestando contra intervenções da ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Eleonora Menicucci (Mulheres). Consta que a soberana não gostou e, em nome da subordinação que mesmo o militares da reserva devem aos respectivos comandos — e, pois, a ela própria e a Amorim —, cobrou que o texto fosse retirado do ar. Foi…
Ocorre que os clubes militares são entidades associativas que têm o direito de protestar contra o que bem entender, nos limites da lei. Opinião de uma entidade que reúne reservistas não é sublevação — um exagero à altura de Amorim, que é chegadito a dar demonstrações ociosas de autoridade. Mas foi tratada como se fosse. Naquele texto (íntegra aqui), os militares destacam um trecho do discurso de Dilma Rousseff, tão logo eleita, e o contrastaram com intervenções das duas ministras. Leiam trechos:
“Dirijo-me também aos partidos de oposição e aos setores da sociedade que não estiveram conosco nesta caminhada. Estendo minha mão a eles. De minha parte, não haverá discriminação, privilégios ou compadrio. A partir da minha posse, serei presidenta de todos os brasileiros e brasileiras, respeitando as diferenças de opinião, de crença e de orientação política.”
No dia 31 de outubro de 2010, após ter confirmada a vitória na disputa presidencial, a Sra Dilma Roussef proferiu um discurso, do qual destacamos o parágrafo acima transcrito. Era uma proposta de conduzir os destinos da nação como uma verdadeira estadista.
(…)
Ao completar o primeiro ano do mandato, paulatinamente vê-se a Presidente afastando-se das premissas por ela mesma estipuladas. Parece que a preocupação em governar para uma parcela da população sobrepuja-se ao desejo de atender aos interesses de todos os brasileiros.
(…)
Na quarta-feira, 8 de fevereiro, a Ministra da Secretaria de Direitos Humanos concedeu uma entrevista à repórter Júnia Gama, publicada no dia imediato no jornal Correio Braziliense, na qual mais uma vez asseverava a possibilidade de as partes que se considerassem ofendidas por fatos ocorridos nos governos militares pudessem ingressar com ações na justiça, buscando a responsabilização criminal de agentes repressores, à semelhança ao que ocorre em países vizinhos. Mais uma vez esta autoridade da República sobrepunha sua opinião à recente decisão do STF, instado a opinar sobre a validade da Lei da Anistia. E, a Presidente não veio a público para contradizer a subordinada.
Dois dias depois tomou posse como Ministra da Secretaria de Política para as Mulheres a Sra Eleonora Menicucci. Em seu discurso a Ministra, em presença da Presidente, teceu críticas exacerbadas aos governos militares e, se auto-elogiando, ressaltou o fato de ter lutado pela democracia (sic), ao mesmo tempo em que homenageava os companheiros que tombaram na refrega. A platéia aplaudiu a fala, incluindo a Sra Presidente. Ora, todos sabemos que o grupo ao qual pertenceu a Sra Eleonora conduziu suas ações no sentido de implantar, pela força, uma ditadura, nunca tendo pretendido a democracia.”(…)
Voltei

Nunca apoiei, não apóio e não apoiarei insubordinação militar. Mas reitero que os três clubes militares (do Exército, da Marinha e da Aeronáutica) têm caráter associativo e, antes de mais nada, lembre-se, não dispõem de armas. Acima, vai uma análise de caráter político, concernente à categoria, que está perfeitamente adequada ao regime democrático. Em tempo: no mérito, o texto está certo nas duas coisas:
a) a fala de Maria do Rosário, com efeito, afronta decisão do Supremo;
b) Eleonora pertenceu a um grupo terrorista que nunca quis saber de democracia.
Que mal há em lidar com a verdade?
Dilma e Amorim não tinham de bulir com os clubes. Mas sabem como é a tentação do mando… Pressionaram para que a nota fosse retirada do ar. Agora, em novo texto, divulgado nesta terça, 98 militares da reserva reafirmam os termos daquele primeiro manifesto e publicam um protesto ainda mais duro, intitulado: “ELES QUE VENHAM. POR AQUI NÃO PASSARÃO” (leia íntegra). O documento está na Internet, à espera de adesões (íntegra aqui). Seguem trechos:
Este é um alerta à Nação brasileira, assinado por homens cuja existência foi marcada por servir à Pátria, tendo como guia o seu juramento de por ela, se preciso for, dar a própria vida. São homens que representam o Exército das gerações passadas e são os responsáveis pelos fundamentos em que se alicerça o Exército do presente.
Em uníssono, reafirmamos a validade do conteúdo do Manifesto publicado no site do Clube Militar, a partir do dia 16 de fevereiro próximo passado, e dele retirado, segundo o publicado em jornais de circulação nacional, por ordem do Ministro da Defesa, a quem não reconhecemos qualquer tipo de autoridade ou legitimidade para fazê-lo.
O Clube Militar é uma associação civil, não subordinada a quem quer que seja, a não ser à sua Diretoria, eleita por seu quadro social, tendo mais de cento e vinte anos de gloriosa existência. Anos de luta, determinação, conquistas, vitórias e de participação efetiva em casos relevantes da História Pátria.
(…)
O Clube Militar não se intimida e continuará atento e vigilante, propugnando comportamento ético para nossos homens públicos, envolvidos em chocantes escândalos em série, defendendo a dignidade dos militares, hoje ferida e constrangida com salários aviltados e cortes orçamentários, estes últimos impedindo que tenhamos Forças Armadas (FFAA) à altura da necessária Segurança Externa e do perfil político-estratégico que o País já ostenta. FFAA que se mostram, em recente pesquisa, como Instituição da mais alta confiabilidade do Povo brasileiro (pesquisa da Escola de Direito da FGV-SP).
(…)
VolteiPois é. Entre os signatários, estão 13 oficiais generais. Militares da reserva não provocam crise. Já uma Dilma e um Amorim meio destrambelhados… Desde a redemocratização, é a primeira vez que um presidente da República tem esse tipo de comportamento. E foi uma tolice.
Sei não… Acho que estão faltando um pouco de habilidade a Dilma na relação com os militares e, quem sabe?, um tantinho de decoro. Ontem, por exemplo, houve uma cerimônia de homenagens póstumas na Base Aérea do Galeão, no Rio, ao primeiro-sargento Roberto Lopes dos Santos e ao suboficial Carlos Alberto Figueiredo, que morreram no sábado tentando combater o incêndio na Estação Antártica Comandante Ferraz. Estavam lá Amorim, o vice-presidente Michel Temer e o comandante da Marinha.
Dilma tinha outros compromissos. Os dois corpos foram levados ao Rio em um Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB). Os militares foram promovidos ao posto de segundo-tenente, admitidos na Ordem do Mérito da Defesa, e suas respectivas famílias receberam a Medalha Naval de Serviços Distintos.
Mas onde estava Dilma? Em Recife, entregando 480 unidades habitacionais a famílias que foram removidas de palafitas, no bairro de Brasília Teimosa. Estava longe da notícia não-virtuosa. O evento renderia uma fotografia mais alegre. Não foi uma atitude muito decorosa da comandante-em-chefe das Forças Armadas…
PS - Comentem com moderação. Este blog não apóia arroubos de autoritarismo do governo nem manifestações de quebra da ordem legal — em consonância, diga-se, com militares da ativa e da reserva.. Já dei palestra duas vezes no Clube Militar do Exército. Nunca ouvi por ali, nem remotamente, a defesa da indisciplina.
Por Reinaldo Azevedo

29/02/2012

Negação de Direitos Humanos aos militares!


Por Paulo Chagas

Tive, por intermédio da Rádio CBN, contato com a opinião do Sr Paulo Moreira Leite, jornalista da revista ÉPOCA e ex redator chefe da VEJA, a respeito da curiosidade de alguns de seus colegas sobre a opinião de militares no tocante à nomeação do Embaixador Celso Amorim para a pasta da Defesa.

Ao chamar a “pesquisa” de “debate surrealista”, o senhor Moreira Leite demonstra desconhecimento dos procedimentos mais elementares que envolvem as relações de comando nas Forças Armadas e, mais grave, revela preconceituoso sectarismo acerca dos militares brasileiros, considerando-os, ou tentando fazer com que sejam considerados, cidadãos de segunda classe, sem direito a ter opinião, como, aliás, é o procedimento da grande maioria dos intelectuais orgânicos a serviço da construção do pensamento hegemônico.

É incrível que na defesa dos “direitos humanos”, pedra fundamental do seu pronunciamento, negue direito de opinião a toda uma classe de servidores do estado, comprometida, por dever de ofício, com a defesa da pátria, sua liberdade e sua soberania!

Se o Sr Moreira Leite fosse minimamente informado sobre as práticas militares, concluiria que a decisão da Presidente da República, Comandante Supremo das Forças Armadas, não será, nem poderia ser, contestada, como não são, perante seus subordinados, as decisões dos Sargentos, dos Tenentes, dos Capitães, dos Coronéis ou dos Generais, o que não os exime de terem e de poderem emitir suas opiniões sobre a decisão que, mesmo considerando equivocada, cumprirão, por força do que chamam de “disciplina intelectual”!

Entre os soldados, tanto quanto cumprir pronta e corretamente uma ordem dada, é obrigação ter opiniões e pareceres com que contribuir para a tomada de decisão do Chefe, bem como é obrigação alertá-lo para as possíveis conseqüências que dela poderão surgir, caso não tenha havido participação no processo que levou à sua adoção.

Faz todo o sentido, portanto, saber o que pensam os militares sobre a decisão tomada pela Comandante Supremo. Os militares, no Brasil, não são, realmente, um “poder autônomo”, nunca foram nem pretendem ser, mas têm direito e dever de ter posições. O dever de obediência às ordens corretas não lhes exclui o direito de opinar.

Os militares não fazem “manifestação política”, não questionam a nomeação do ministro ou a eleição da Presidente, mas, como quaisquer cidadãos brasileiros, com direito a voto e participação na vida pública, têm direito a opinar.

Se ninguém foi perguntar aos professores das universidades federais o que eles acham do ministro Fernando Haddad na Educação, quando a Presidente Dilma resolveu, desgraçadamente, mantê-lo na pasta, ou a opinião dos médicos que prestam serviços ao SUS sobre o ministro Padilha, isto deve ser colocado para os jornalistas que consideraram os fatos irrelevantes e indignos de nota ou pesquisa!

Na caserna, os coronéis que não dizem o que pensam das decisões dos Generais estão descumprindo suas obrigações funcionais e falhando na prática da lealdade!

Não é, portanto, “vício” ouvir a “opinião” dos militares é uma prática sadia, democrática e republicana. As heranças da “ditadura” são outras e não são malditas como as que o Sr Lula da Silva deixou à Presidente Dilma, porquanto entre elas está o direito dos jornalistas como o Sr Paulo Moreira Leite de ter opinião, mesmo que esta seja completamente equivocada, preconceituosa ou mal-intencionada!

Paulo Cesar Chagas é General na Reserva do EB.

O “Manifesto” dos Clubes Militares: ABD se manifesta

Artigo no Alerta Total – http://www.alertatotal.net
Por Ivan Frota

Temos todos que lamentar o triste espetáculo protagonizado pelos mais elevados escalões militares, ativos e inativos, do País no acontecimento do excelente e controvertido manifesto que “teria sido” elaborado e divulgado pelas, historicamente, dignas associações de oficiais das Forças Armadas, posteriormente alegado como apócrifo em inexplicável recuo dos seus atuais presidentes.

Vazado em sensata, oportuna e inquestionável argumentação, o referido documento expõe a respeitável figura da Presidente da República a uma delicada posição de inegável incoerência e de faltas à palavra empenhada, “vis-à-vis” às declarações feitas em época de campanha e no seu discurso de posse.

Consta pela imprensa, que a deplorável mudança de posição dos seus autores teria sido feita sob pressão, ante a ameaça de punição por transgressões regulamentares contra superiores hierárquicos.

Talvez não soubessem os envolvidos, Governo e Clubes, que a Lei nº 7.524 de 17/Jul/1986, de maneira cristalina, confere aos militares inativos (reserva ou reformado) o direito de externarem opiniões políticas individuais ou em grupos.

Assim, as ameaças de sanções disciplinares (se as houve) foram absolutamente inócuas, ingênuas e, mesmo, ridículas, desprovidas de qualquer respaldo regulamentar, em face do diploma legal que confere aos autores do pronunciamento público, confortável garantia de legalidade.

De qualquer forma, as alegações constantes do documento não significam desrespeito à autoridade presidencial e, sim, implicam a constatação

do desvio de conduta do Supremo Magistrado da Nação, o que comprome-te, inapelavelmente, os nomes do País e da própria sociedade nacional co-mo sua garantidora.

Portanto, como Presidente da Academia Brasileira de Defesa, com respaldo em suas disposições estatutárias e, em seu nome, manifesto intenso pesar pelos prejuízos morais causados a todos os entes envolvidos em tais fatos.

Da Comandante-em-Chefe até a integralidade da Instituição castrense, todos, foram envolvidos em tal pantomima, que acarretou enorme desrespeito ao Povo Brasileiro e um indesejável enfraquecimento estratégico do Brasil, ante os olhos atentos da comunidade internacional.

Ivan Frota é Presidente da ABD (Academia Brasileira de Defesa).

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Militares andam insatisfeitos

Segundo Leandro Mazzini, na Coluna Esplanada, militares, liderados por Jair Bolsonaro, pressionarão governo para conseguir reajuste salarial de 77% para os soldos

Revolta velada na casernaO deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), conhecido pelas declarações polêmicas, lidera a grita da caserna por melhores soldos e vai reforçar a artilharia contra a presidente Dilma Rousseff. Diz que os militares estão descontentes e cobram dela compromisso de reposição salarial de 7%. Na campanha, o comitê petista enviou carta da presidente às Forças Armadas garantindo ajuda, mas nada até agora. Capitão reformado do Exército, Bolsonaro nega que haverá motim como na PM. “Os militares são disciplinados”.

Creditos: Congressoemfoco.uol.com.br
Em tempo: Por problemas técnicos na Receita Federal, ficou para 12 de Março o prazo final para pagar o Simples Nacional. No Senado, o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), anunciou o problema como um benefício do governo aos microempresários.
Alem de corrupto  puxa saco e mentiroso, tira proveito até de desgraça. É o tipo de politico capaz de vender a mãe e como agravante,entregar a mercadoria.  JN

domingo, 26 de fevereiro de 2012

    COMESSÃO DA VERDADES


"A anistia, com seus efeitos jurídicos e políticos, seguiu um princípio ético e político superior – o princípio do perdão. E lhes franqueou o poder. Mas quem assume o ódio como categoria do seu ser político não consegue operar sem ele."


Percval Puggina


Entrevista com   Percival Puggina


Postado no blog do LícioMaciel

26/02/12
Fonte: Blog Direito à Memória, de Fabiana Santos Dantas.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1052712-clubes-militares-recuam-de-critica-a-dilma-por-opiniao-de-ministras.shtml.
Segundo as informações do jornal, o sítio do clube militar publicou um texto lacônico desau-torizando o manifesto assinado pelos representantes das três entidades em uma nota, que não está mais disponível.
Aparentemente, o Comandante do Exército mandou que o manifesto fosse retirado: http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/conteudo.phtml?tl=1&id=1226504&tit=Comandante-do-Exercito-manda-retirar-nota-contra-ministros.
Os Presidentes dos Clubes Militares emitiram, em nome da Comissão Interclubes Militares, no dia 16 de fevereiro de 2012, a memorável, nota abaixo transcrita, em que se traduz, de maneira até muito suave e elegante, o pensamento da esmagadora maioria dos sócios daquelas instituições e de quase todos os militares brasileiros, inclusive os da ativa.
Esta é a razão do desespero com que o governo procura, mais uma vez, fraudar a verdade, ao tentar impedir as legítimas manifestações de quem pensa de modo diferente, mesmo que para isso tenha de violentar direitos garantidos pelo Código Civil e pela Constituição desta combalida República Federativa do Brasil.
Mas o Código Civil e a Constituição nada significam para governan-tes que, por nada reconhecerem além dos dogmas da ideologia alienígena, impatriótica e sectária que professam, desrespeitam-nos, sem qualquer ves-tígio de pudor, sempre que lhes convém, diante da passividade alienada das instituições que deveriam coibi-lo.
Assim, avança cada vez mais a ditadura imposta pelo PT e consentida pelos seus aliados e por todos aqueles que se prostituem pelas migalhas que a proximidade com o poder ditatorial lhes confere.
Democracias não reprimem o pensamento contrário à verdade oficial chantageando, coagindo, ameaçando ou corrompendo as lideranças diver-gentes. Tais práticas são criminosas, como criminosos são quem as pratica.
No mesmo diapasão, soam as proibições das comemorações da reden-tora Revolução de 31 de Março, que nos salvou de nos transformarmos em uma Cuba grande, mas igualmente miserável, sob a ação desses mesmos traidores que, ainda hoje, infelicitam a Nação brasileira.
Quantas dessas pessoas que nos atiram pedras agora teriam sucumbido no “paredón” dos terroristas que se dizem democratas, mas continuam tão radicais e irresponsáveis como eram antes?
Proibir que se comemore uma data que nos é cara ou tentar impedir que se homenageiem as pessoas que foram, desde 1935, covardemente assas-sinadas pelos “heróis” dessa camarilha que hoje os venera com a imposição abusiva de seus nomes a ruas em cidades importantes, não mudará os sen-timentos dos militares, sócios ou não dos Clubes Militares.
É conhecido o repúdio que temos pela desonestidade, pela mentira, pela injustiça, pela corrupção, pela covardia, pela traição, pela subversão, pelo terrorismo, por todas as formas de autoritarismo e, igualmente, pelos comunistas, provavelmente, responsáveis por mais mortes (eufemismo para assassinatos) no mundo do que todas as guerras juntas. Repúdio esse que se estende a todos os canalhas de um modo geral.
Sim, os militares continuarão a pensar como sempre o fizeram, da mesma forma que continuarão atentos a todas as ameaças à Pátria que jura-ram defender com o sacrifício da própria vida, venham de onde vierem. Pelo menos, os dignos de assim serem chamados.
Mas o que se pretende não é mudar-lhes a cabeça, senão neutralizá-los. Os regimes totalitários somente sobrevivem se não houver contestação.
Seus dirigentes não querem convencer ninguém. Para eles é suficiente aterrorizar a todos – terroristas que são – de modo a impedir qualquer mani-festação contrária à verdade oficial.
Somente assim, conseguem manter a aparente “unanimidade do pen-samento nacional” que os mantém no poder.
Já submetidas todas as outras instâncias do País, é indispensável tirar as Forças Armadas do caminho. A melhor forma para isso é fazer crer aos brasileiros (e a elas mesmas também) que não passam de milícias que qual-quer comissário partidário de terceira categoria, desprezado por seus pares de profissão, possa controlar.
Como eles conhecem muito bem os militares, que sempre se opuse-ram aos seus devaneios ideológicos, sabem, perfeitamente, que os adesis-tas, com raríssimas exceções, apenas fingem-lhes simpatia para tirar vantagens imediatas, sejam para si, sejam para as instituições. Ao contrário das pessoais, a maioria das “vantagens” institucionais não passa de promessas que jamais serão cumpridas. Já os adesistas, de confiabilidade duvidosa (quem trai os seus, por que não haveria de trair os “outros”?), pensam que se sairão bem, porém, serão simplesmente eliminados, quando não mais forem necessários.
Foi assim em todos os países vitimados por regimes políticos seme-lhantes. Mas não é preciso ir tão longe, basta ver o que aconteceu, por aqui mesmo, em passado recente.
Cumpre lembrar, ainda, que, ao contrário do que dizem as notícias implantadas nos jornais, tais Clubes não são obrigados a cumprir regulamen-tos militares – associações de direito privado que são – nem se destinam exclusivamente a militares da Reserva, mas a todos, ativos e inativos, que compõem os seus quadros sociais, tendo, também, por força estatutária, a obrigação de defender os interesses e os direitos de todos os militares, sócios ou não, tão abandonados ultimamente.
Era justamente o que fazia a Comissão Interclubes Militares ao traduzir com tanta fidelidade o pensamento desse estamento, quando sofreu as pres-sões ilegítimas, constantes da citação em epígrafe, por parte de um governo cuja ilegitimidade não comentaremos, aqui, por já ter sido objeto do nosso trabalho “Ditadura da Maioria e Legitimidade”, de 8 de fevereiro de 2011.
Não encontramos a “nota lacônica” atribuída ao Clube Militar, mas não há por que pôr em dúvida a veracidade da notícia, pois a manifestação desapareceu dos sites dos três Clubes.
O triste episódio serviu somente para mostrar que nada devemos aguardar “com expectativa positiva” de qualquer dos agentes que infestam o cenário político nacional.
Eis a nota que abalou o governo a ponto de usar o poder do Estado, ao arrepio das Leis e da Constituição, para sonegar aos brasileiros o direito de saber o que pensam os seus militares:


Sen. Magno Malta sobre o "Kit Homossexual"





Comentário de leitor anônimo 

No momento o mais seguro é sair do Brasil com suas crianças, pois pela pantomina do trem, essa contra mão sexual vai acabar sendo obrigatório nos "colegios públicos". O Ministro da Saúde tem dedicado suas atenções para amenizar o problema da dor, distribuindo KIT lubrificante,ou KIT re pariu, e o da "Educação" (-hi hi hi,)  por "cartilhas"  difudido  para anal fabetos ou até não, segundo o qual esse pode ser o maior  "entrave" ou intrave" ou seria introdução. Sei lá. Os "entendidos" que se manifestem.
Enquanto isso os dois conjuntamente "juntos" permanecem na frescuras de seus gabinetes. Não e um ar da  Brastemp. mas.....