Translate

segunda-feira, 31 de março de 2008

De Norte a Sul vivas à Contra-Revolução


02/04/1964 - 800.000 pessoas comemoraram a contra-revolução. Use a lógica. O que motivaria quase 1 milhão de pessoas a deixar suas casas e trabalho para manifestar alegria nas ruas ?
“Desde ontem se instalou no País a verdadeira legalidade...Legalidade que o caudilho não quis preservar, violando-a no que de mais fundamental ela tem: a disciplina e a hierarquia militares. A legalidade está conosco e não com o caudilho aliado dos comunistas.”
(Editorial do Jornal do Brasil - Rio de Janeiro - 1º de abril de 1964).

“Multidões em júbilo na Praça da Liberdade. Ovacionados o governador do estado e chefes militares. O ponto culminante das comemorações que ontem se fizeram em Belo Horizonte, pela vitória do movimento pela paz e pela democracia foi, sem dúvida, a concentração popular defronte ao Palácio da Liberdade. Toda área localizada em frente à sede do governo mineiro foi literalmente tomada por enorme multidão, que ali acorreu para festejar o êxito da campanha deflagrada por Minas (...), formando uma das maiores massas humanas já vistas nesta cidade.”
(O Estado de Minas - Belo Horizonte - 2 de abril de 1964)

“Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares que os protegeram de seus inimigos.”
“Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais.”
(O Globo - Rio de Janeiro - 2 de abril de 1964).

“A população de Copacabana saiu às ruas, em verdadeiro carnaval, saudando as tropas do Exército. Chuvas de papéis picados caíam das janelas dos edifícios enquanto o povo dava vazão, nas
ruas, ao seu contentamento.”
(O Dia - Rio de Janeiro - 2 de abril de 1964).

“Escorraçado, amordaçado e acovardado, deixou o poder como imperativo da legítima vontade popular o Sr. João Belchior Marques Goulart, infame líder dos comuno-carreiristas-negocistas-sindicalistas.
Um dos maiores gatunos que a história brasileira já registrou, o Sr. João Goulart passa outra vez à história, agora também como um dos grandes covardes que ela já conheceu.”
(Tribuna da Imprensa - Rio de Janeiro - 2 de abril de 1964).

“A Paz Alcançada. A vitória da causa democrática abre ao País a perspectiva de trabalhar em paz e de vencer as graves dificuldades atuais. Não se pode, evidentemente, aceitar que essa perspectiva seja
toldada, que os ânimos sejam postos em fogo. Assim o querem as Forças Armadas, assim o quer o povo brasileiro e assim deverá ser, pelo bem do Brasil.”
(Editorial de O Povo - Fortaleza - 3 de abril de 1964).

“Ressurge a Democracia!
Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial:
a democracia, a lei e a ordem.
Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas que, obedientes a seus chefes, demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do
governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições”.
“Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ter a garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade não seria legítimo
admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada...”
(O Globo - Rio de Janeiro - 4 de abril de 1964).

“Milhares de pessoas compareceram, ontem, às solenidades que marcaram a posse do marechal Humberto Castelo Branco na Presidência da República...O ato de posse do presidente Castelo Branco revestiu-se do mais alto sentido democrático, tal o apoio que obteve.”
(Correio Braziliense - Brasília - 16 de abril de 1964).

“Vibrante manifestação sem precedentes na história de Santa Maria para homenagear as Forças Armadas.” “Cinqüenta mil pessoas na Marcha Cívica do Agradecimento.”
(A Razão - Santa Maria-RS - 17 de abril de 1964).

“Vive o País, há nove anos, um desses períodos férteis em programas e inspirações, graças à transposição do desejo para a vontade de crescer e afirmar-se.
Negue-se tudo a essa revolução brasileira, menos que ela não moveu o País, com apoio de todas as classes representativas, numa direção que já a destaca entre as nações com parcela maior de
responsabilidades.”
(Editorial do Jornal do Brasil - Rio de Janeiro - 31 de março de 1973).

“Sabíamos, todos que estávamos na lista negra dos apátridas - que se eles consumassem os seus planos, seríamos mortos. Sobre os democratas brasileiros não pairava a mais leve esperança, se
vencidos. Uma razzia de sangue vermelha como eles, atravessaria o Brasil de ponta a ponta, liquidando os últimos soldados da democracia, os últimos paisanos da liberdade.”
O Cruzeiro Extra - 10 de abril de 1964 - Edição Histórica da Revolução - “Saber ganhar” - David Nasser

Essa mesma imprensa, hoje, faz coro aos perdedores, classificando o movimento de 31 de março de 1964 de golpe.
Ou a memória do povo brasileiro é curta, ou só o que conta é o ressentimento esquerdista e a farsa de suas versões.
Aos derrotados não interessa que outra história seja do conhecimento da sociedade brasileira, a que chamam de sociedade civil, excluindo as Forças Armadas desse contexto, como se não fizessem parte da Nação.
Para eles, as manifestações populares de júbilo pela vitória da Contra-Revolução ou o milhão de pessoas na Marcha da Família com Deus pela Liberdade constituem ficção da direita.
Na verdade, as Forças Armadas foram e continuam sendo o pesadelo que, até hoje, povoa os sonhos dos comunistas...


Extraído do livro "A Verdade Sufocada - A História que a esquerda não quer que o Brasil conheça" - Carlos Alberto Brilhante Ustra


Arquivos podem ferir Chávez e Correa

O ESP Domingo, 30 de março de 2008 - Pág A 19
Andres Oppenheimer*

"Ou Uribe é louco de convidar a Interpol para verificar a autenticidade dos arquivos, ou Chávez e Correa em breve ficarão expostos ao mundo como mentirosos compulsivos e aliados de terroristas.
A julgar pelo que os especialistas em computadores dizem, será uma coisa ou outra. Façam suas apostas."
O presidente venezuelano Hugo Chávez, o presidente do Equador, Rafael Correa, e guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) emitiram declarações frenéticas refutando a autenticidade de arquivos de computador explosivos recolhidos pela Colômbia depois de seu ataque de 1º de março a um acampamento rebelde no Equador.

Eles podem ter boas razões para estar preocupados.

Se forem provadas autênticas por uma equipe de especialistas forenses em computador da Interpol convidada pelo governo colombiano para examinar três laptops Toshiba arrebatados do líder rebelde morto, Raúl Reyes, durante o ataque, os documentos indicariam, entre outras coisas, que as carreiras políticas de Chávez e Correa foram parcialmente financiadas por um dos grupos terroristas mais violentos do mundo.

Além disso, os documentos falam de um fundo de cerca de US$ 300 milhões que Chávez estaria criando para as Farc, e de um apoio ativo de Correa a acampamentos das Farc no Equador. Enquanto Chávez pede que o mundo dê às Farc um status de “beligerante”, o que equivaleria a uma legitimação diplomática, os EUA, o Canadá e os 27 países da União Européia definem as Farc como um grupo “terrorista”. A equipe da Interpol que está examinando os computadores deve emitir seu veredicto sobre a autenticidade dos arquivos em meados de abril.

O governo Chávez ridicularizou os arquivos como “falsificações”, e Correa os tem chamado de “infâmia”. Uma declaração das Farc publicada no site do Ministério da Informação da Venezuela ridiculariza as afirmações da Colômbia sobre os arquivos, dizendo que eles não teriam sobrevivido ao ataque do Exército colombiano “mesmo que fossem à prova de bala”.

Ante essas negativas, telefonei para altas autoridades colombianas, incluindo o chefe de polícia, general Óscar Naranjo, o encarregado da investigação da Colômbia, e para analistas políticos. Perguntei como eles pretendem convencer o mundo de que os documentos são autênticos. Entre suas respostas:

Primeiro, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, estaria cometendo o maior erro de sua carreira - equivalente à afirmação de George W. Bush de que havia armas de destruição em massa no Iraque - se tivesse divulgado documentos que se revelariam falsificações.

Segundo, Uribe seria muito tolo de convidar a Interpol para examinar os computadores de Reyes e tornar público seu relatório. A Colômbia informa que deu à equipe da Interpol pleno acesso não só à investigação, mas também aos próprios computadores.

Terceiro, é quase impossível manipular um disco rígido de computador sem deixar traços que seriam detectados por especialistas. “Os especialistas da Interpol poderão determinar, além de qualquer dúvida, se esses documentos foram modificados, apagados ou acrescentados à memória do computador após o ataque de 1º de março”, disse-me o general Naranjo.

Quarto, há mais de 2 mil fotos de Reyes e seus colegas guerrilheiros das Farc nos computadores, incluindo alguns visitantes bem conhecidos em acampamentos rebeldes. Como o Exército colombiano poderia ter forjado essas fotos?, perguntam autoridades colombianas. Até mesmo uma foto do computador de Reyes que autoridades colombianas haviam erroneamente descrito como mostrando Reyes em companhia de um ministro equatoriano revelou-se uma foto autêntica do líder rebelde morto com outra pessoa, dizem elas.

Quinto, autoridades costa-riquenhas encontraram US$ 480 mil em dinheiro na casa de um simpatizante das Farc perto da capital da Costa Rica, com base em informações encontradas em computadores de Reyes, segundo autoridades colombianas e costa-riquenhas.

Sexto, as autoridades colombianas ridicularizam as alegações das Farc de que os computadores não poderiam ter sobrevivido ao ataque: mais da metade das estimadas 60 pessoas que estavam no acampamento guerrilheiro no momento sobreviveu, e muitos objetos sofreram poucos danos, dizem eles.

Depois de entrevistar autoridades colombianas, liguei para vários especialistas em computador para perguntar se seria tecnicamente possível o Exército colombiano ter alterado os computadores sem deixar marcas. “Seria extremamente difícil, se não impossível, alguém plantar evidências consistentes depois do fato”, disse Jason Paroff, chefe de operações forenses de computadores da Kroll Ontrack Inc., uma das maiores empresas mundiais de recuperação de dados, com sede em Minneapolis. “Se alguém plantou evidências, a equipe (da Interpol) descobrirá.”

Ou Uribe é louco de convidar a Interpol para verificar a autenticidade dos arquivos, ou Chávez e Correa em breve ficarão expostos ao mundo como mentirosos compulsivos e aliados de terroristas.
A julgar pelo que os especialistas em computadores dizem, será uma coisa ou outra. Façam suas apostas.

*Andres Oppenheimer é colunista do ‘Miami Herald’

domingo, 30 de março de 2008

Em especial para os 'trabalhadores" petistas

Texto que o Marcelo Tas postado em seu BLOG
Por não ser petista, sempre fui considerado "de direita" ou "tucano"pelos meus amigos do falecido Partido dos Trabalhadores.
Vejam, nunca fui "contra" o PT. Antes dessa fase arrogante mercadântica-genoínica, tinha respeito pelo partido e até cheguei a votar nos "cumpanheiro". A produtora de televisão que ajudei a fundar no início da década de 80, a Olhar Eletrônico, fez o primeiro programa de TV do PT. Do qual aliás, eu não participei.
Desde o início, sempre tive diferenças intransponíveis com o Partido dos Trabalhadores. Vou citar duas.
Primeira: nunca engoli o comportamento homossexual dos petistas. Explico: assim como os viados, os petistas olham para quem não é petista com desdém e falam: deixa pra lá, um dia você assume e vira um dos nossos.
Segunda: o nome do partido. Por que "dos Trabalhadores"? Nunca entendi. Qual a intenção?
Quem é ou não é "trabalhador"? Se o PT defende os interesses "dos Trabalhadores", os demais partidos defendem o interesse de quem? Dos vagabundos?
E o pior, em sua maioria, os dirigentes e fundadores do PT nunca trabalharam.
Pelo menos, quando eu os conheci, na década de 80, ninguém trabalhava. Como não eram eleitos para nada, o trabalho dos caras era ser "dirigentes do partido". Isso mesmo, basta conferir o currículum vitae deles.
Repare no choro do Zé Genoníno quando foi ejetado da presidência do partido. Depois de confessar seus pecadinhos, fez beicinho para a câmera e disse que no dia seguinte ia ter que descobrir quem era ele. Ia ter "que sobreviver" sem o partido. Isso é: procurar emprego. São palavras dele, não minhas.
Lula é outro que se perdeu por não pegar no batente por mais de 20, talvez 30 anos...
Digam-me, qual foi a última vez, antes de virar presidente, que Luis Ignácio teve rotina de trabalhador? Só quando metalúrgico em São Bernardo. Num breve mandato de deputado, ele fugiu da raia. E voltou pro salarinho de dirigente de partido. Pra rotina mole de atirar pedra em vidraça.
Meus amigos petistas espumavam quando eu apontava esse pequeno detalhe no curriculum vitae do Lula. O herói-mor do Partido dos Trabalhadores não trabalhava!!!
Peço muita calma nessa hora. Sem nenhum revanchismo, analisem a enrascada em que nosso presidente se meteu e me respondam. Isso não é sintoma de quem estava há muito tempo sem malhar, acordar cedo e ir para o trabalho. Ou mesmo sem formar equipes e administrar os rumos de um pequeno negócio, como uma padaria ou de um mísero botequim?
Para mim, os vastos anos de férias na oposição, movidos a cachaça e conversa mole são a causa da presente crise. E não o cuecão cheio de dólares ou o Marcos Valério. A preguiça histórica é o que justifica o surto psicótico em que vive nosso presidente e seu partido. É o que justifica essa ilusão em Paris... misturando champanhe com churrasco ao lado do presidente da França... outro que tá mais enrolado que espaguete.
Eu não torço pelo pior. Apesar de tudo, respeito e até apoio o esforço do Lula para passar isso tudo a limpo. Mesmo, de verdade.
Mas pelamordedeus, não me venham com essa história de que todo mundo é bandido, todo mundo rouba, todo mundo sonega, todo mundo tem caixa 2... Vocês, do PT, foram escolhidos justamente porque um dia conseguiram convencer a maioria da população (eu sempre estive fora desse transe) de que vocês eram diferentes. Não me venham agora querer recomeçar o filme do início jogando todos na lama.
Eu trabalho desde os 15 anos. Nunca carreguei dinheiro em mala. Nunca fui amigo dessa gente.
Pra terminar uma sugestão para tirar o PT da crise. Juntem todos os "dirigentes", "conselheiros", "tesoureiros", "intelectuais" e demais cargos de palpiteiros da realidade numa grande plenária. Juntos, todos, tomem um banho gelado, olhem-se no espelho, comprem o jornal, peguem os classificados e vão procurar um emprego para sentir a realidade brasileira.

Vai lhes fazer muito bem. E quem sabe depois de alguns anos pegando no batente, vocês possam finalmente, fundar de verdade um partido de trabalhadores.

MARCELO TAS é jornalista, autor e diretor de TV. A ênfase de seu trabalho está na criação de novas linguagens nas várias mídias onde atua. Entre suas obras destacam-se os videos do repórter ficcional Ernesto Varela; participação na criação das séries "Rá-Tim-Bum", da TV Cultura e o "Programa Legal", na TV Globo. Recentemente, Tas realizou o "Beco das Palavras", um game interativo que ocupa uma das salas mais concorridas do novo Museu da Lingua Portuguesa, na Estação da Luz, em São Paulo.

Golpe ou contra-revolução?

28/03.
É desconhecimento, memória fraca ou conveniência classificar de golpe o que na realidade foi apenas a interrupção de um processo revolucionário de tomada do poder pelos comunistas, iniciado antes de 1960 e intensificado no governo Jango. O historiador Jacob Gorender, do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário PCBR), e ativo militante da luta armada, em seu livro Combate nas Trevas, intitula o capítulo 8 de “Pré-revolução e golpe preventivo”. A seguir transcrevo opiniões irrefutáveis de militantes que participaram da luta armada, de jornalistas, de professores de História e de Sociologia:

“Nos primeiros meses de 1964 esboçou-se uma situação pré-revolucionária e o golpe direitista se definiu, por isso mesmo, pelo caráter contra-revolucionário preventivo. A classe dominante e o imperialismo tinham sobradas razões para agir antes que o caldo entornasse.”
(GORENDER, Jacob. Combate nas Trevas. 5ª edição, 1998).

Sob o título “Cuba Apoiou Guerrilha já no Governo Jânio”, Mário Magalhães, da sucursal do Rio, do jornal Folha de São Paulo, edição de 08/04/2001, publicou o seguinte:
“Desde o início (1959), os cubanos estavam convictos de que a luta armada era o caminho da Revolução”, diz o historiador Jacob Gorender.

Parte da entrevista de Daniel Aarão Reis Filho, publicada em O Globo de 23/09/2001:
“As ações armadas da esquerda brasileira não devem ser mitificadas. Nem para um lado nem para o outro. Eu não compartilho da lenda de que no final dos anos 60 e no início dos 70 (inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência democrática.
Acho isso um mito surgido durante a campanha da anistia. Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário,ofensivo e ditatorial. Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentassem como instrumento da resistência democrática.”
Observação do autor: em 15 de junho de 70, Daniel Aarão Reis Filho foi um dos quarenta militantes banidos para a Argélia, em troca do embaixador da Alemanha. Atualmente é professor titular de História Contemporânea da UFF.

“Livro revelou que PCB planejava dar golpe em 1964”
“... Malina confirma no livro que o “partidão”, com o apoio de Luís Carlos Prestes, chegou a planejar um golpe em 1964, antes da tomada do poder pelos militares. “O último secretário” dá conta ainda de que havia uma organização militar clandestina dentro do PCB desde a Revolução de 30...”
(MALINA, Salomão - secretário-geral do PCB - O Globo - 01.09.2002, pág. 12 B).

Em 29/03/2004, o jornal O Globo publicou a reportagem abaixo, da qual transcrevo trechos:
“Falava-se em cortar cabeças; essas palavras não eram metáforas”
Aydano André Motta, Chico Otávio e Cláudia Lamego
“Um dogma precioso aos adversários da ditadura militar iniciada a 31 de março de 1964 está em xeque. Novos estudos realizados por especialistas no período - alguns deles integrantes dos grupos de oposição ao regime autoritário - propõem uma mudança explosiva, que semeia fúria nos defensores de outras correntes: chamar de resistência democrática a luta da esquerda armada na fase mais dura do regime está errado, historicamente falando.
Falava-se em cortar cabeças, essas palavras não eram metáforas. Se as esquerdas tomassem o poder haveria, provavelmente, a resistência das direitas e poderia acontecer um confronto de grandes proporções no Brasil - atesta Daniel Aarão Reis, professor de História da UFF e ex-guerrilheiro do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8). - Pior, haveria o que há sempre nesses processos e no coroamento deles: fuzilamento e cabeças cortadas.” “Ninguém estava pensando em reempossar João Goulart”

Denise Rollemberg, mestre em História Social da UFF, destaca que o objetivo da esquerda era a ditadura do proletariado e que a democracia era considerada um conceito burguês.
“Não se resistiu pela democracia, pela retomada do status quo pré-golpe. Ninguém estava pensando em reconstituir o sistema partidário ou reempossar João Goulart no cargo de presidente” diz Denise.
“A professora explica - e Aarão Reis concorda - que a expressão sequer surgiu no fim dos anos 60, início das batalhas entre militares e terroristas.”
“A descoberta da democracia pela esquerda se dá apenas no exílio, com a leitura de filósofos e pensadores como o italiano Antonio Gramsci...”.

Aarão Reis diz ainda na mesma reportagem: :“As esquerdas radicais se lançaram na luta contra a ditadura, não porque a gente queria uma democracia, mas para instaurar o socialismo no País, por meio de uma ditadura revolucionária, como existia na China e em Cuba. Mas, evidentemente, elas falavam em resistência, palavra muito mais simpática, mobilizadora, aglutinadora.
Isso é um ensinamento que vem dos clássicos sobre a guerra.”

Professor de Sociologia da Unicamp, Marcelo Ridente argumenta que o termo “resistência” só pode ser usado se for descolado do adjetivo “democrática.”
“Houve grupos que planejaram a ação armada ainda antes do golpe de 1964, caso do pessoal ligado ao Francisco Julião, das Ligas Camponesas. Depois de 1964, buscava-se não só derrubar a ditadura, mas também caminhar decisivamente rumo ao socialismo.”

Professor do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, autor do
aclamado Como eles agiam, sobre o funcionamento do regime, Carlos Fico
chama de ficção a idéia de resistência democrática. Ele também ataca a crença de
que a luta armada foi uma escolha motivada pela imposição do AI-5.
“A opção de pegar em armas é anterior ao ato institucional. Alguns grupos de
esquerda defenderam a radicalização antes de 1968 - garante ele.”

Em 31/03/2004, o jornal O Estado de S. Paulo publicou a entrevista abaixo da qual transcrevo um trecho:
“Derrotados escreveram a História”
Estado - O que levou os militares ao movimento de 1964?
Ruy Mesquita - Acho fundamental, para que se possa fazer uma análise objetiva e fria, sobre a chamada revolução de 64 - que na realidade não foi uma revolução, foi uma contra-revolução; não foi um golpe, foi um contragolpe -, situá-la no tempo político internacional. No começo dos anos 60, com a vitória de Fidel Castro e com a sua entrada no jogo do bloco soviético, o foco principal da guerra fria passou a ser a América Central, o centro geográfico das Américas. A tal ponto que ali nasceu a primeira e talvez única ameaça concreta e iminente de uma guerra nuclear, quando em 62 houve a crise dos mísseis nucleares que os russos instalaram clandestinamente no território cubano. O risco era real. Diz-se que a história é sempre escrita pelos vencedores.
A história do golpe de 64 foi escrita pelos derrotados.”
Tais manifestações e pronunciamentos falam por si.
Não há qualquer sustentação na história ou nos documentos da esquerda que comprove ter havido um “golpe da direita” ou um “golpe militar”. Tais conceitos fazem parte da mesma orquestração em que se inclui a falácia de que a esquerda revolucionária pós 1964 lutava contra a “ditadura”. Não tenho idéia de quem urdiu essas mentiras, mas com muita convicção afirmo que tudo faz parte de um processo para desmoralizar o movimento de 31 de março de 1964 e de mitificar os “heróis” das esquerdas.
Houve, realmente, uma Contra-Revolução: um duro golpe contra as pretensões de comunização do Brasil.
"A verdade sufocada – A História que a esquerda não quer que o Brasil conheça" - 4ª edição.
Credito: Matéria extraída do site www.averdadesufocada.com

terça-feira, 11 de março de 2008

Você sabe como capturar porcos selvagens?


Do Editor 12mar 2008 01.00h (enquanto o Senado ainda trabalha e Jucá atrapalha)
Essa imagem, testemunha ocular de vandalismo, com proteção Presidencial , só poderia ser tirada e publicada, sem que ninguém fosse denunciado, em um Brasil dos aloprados , em um Brasil de 40 denunciado e outros 40 logo nomeados Um Brasil onde as autoridades se locupletam do erário, deixando cair migalhas que distraem aqueles que rastejam a beijam seus pés. Somos pobres, pobres de patriotismo, de ética, de honorabilidade, pobres de coragem para defender a Pátria que nos abriga e a quem juramos defender , pobres de FFAA sucateadas, vilipendiadas e desonradas pelos inimigos da Pátria que democraticamente se apoderaram do governo e que agora tramam contra a democracia que os elegeu, somos pobres de espírito porque aceitamos que as vésperas de eleição, se criem mensalão para jovens eleitores de 16 e 17 anos, num flagrante compra de votos antecipada. Somos pobres de coragem, quando os comandantes das três forças , fazem pose de paisagem diante da enxurrada de trambicagens , roubos e desvios de conduta e de numerários aos quais reagem como avestruz colocando num buraco a cabeça, enquanto o rabo fica exposto ao julgamento da tropa. Transitam com elegante leveza nesse mar de lama , e acham que não sujarão as sapatilhas, ledo engano, esses lentíssimos senhores haverão por certo de ter de prestar contas a seus pares e quiçá a seus subordinados, que já os julgam como prevaricadores, visto que a permissividade em excesso prevarica também os subordinados. Faltar, por interesse ou má fé, aos deveres do cargo, é sem duvidas praticar o crime de prevaricação. O grande e ilustre causídico e político Rui Barbosa, nos deixou uma frase em que se refere a ação do governo junto a magistrados: "
"Instiga os magistrados a prevaricarem, antepondo a popularidade à justiça." (Rui Barbosa,)
hoje bem poderia ser repetida em relação a lula e as FFAA : "Instiga os comandantes a prevaricarem, antepondo a popularidade aos militares"( Cabore) . Somos pobres e corruptos, porque fechamos os olhos a corrupção, porque fechamos os olhos a progressão do comunismo em nosso País. Somos acomodados (para não baixar o nível) porque jogamos fora uma vitória e aceitamos o tratamento de derrotados. Somos pobres porque estamos permitindo que a ideologia do mau reacenda sua luta armada contra a democracia. Somos uns desmoralizados por nos tornarmos meganhas e pelegos de lula em passeio em favela. Somos tristes porque os que podem não se atrevem, e os que se atrevem não podem.
Estamos temporariamente desonrados porque seguimos "comandantes" que caminham de costas para o os subordinados e lado a lado com o inimigo, mas sempre há tempo, para virar o jogo.


Bem a proposito a estoria de como se captura porco selvagem? (autor por desconhecido)

Havia um professor de química em um famoso colégio , com alunos de intercâmbio em sua turma. Um dia, enquanto a turma estava no laboratório, o professor notou um jovem do intercâmbio que continuamente coçava as costas e se esticava como se elas doessem. O professor perguntou ao jovem qual era o problema. O aluno respondeu que tinha uma bala alojada nas costas pois tinha sido alvejado enquanto lutava contra os comunistas de seu país nativo que estavam tentando derrubar seu governo e instalar um novo regime, um "outro mundo possível". No meio da sua história ele olhou para o professor e fez uma estranha pergunta: "O senhor sabe como se capturam porcos selvagens?"O professor achou que se tratava de uma piada e esperava uma resposta engraçada. O jovem disse que não era piada. "Você captura porcos selvagens encontrando um lugar adequado na floresta e colocando algum milho no chão. Os porcos vêm todos os dias comer o milho de gratuito. Quando eles se acostumam a vir todos os dias, você coloca uma cerca mas só em um lado do lugar em que eles se acostumaram a vir. Quando eles se acostumam com a cerca, ele voltam a comer o milho e você coloca um outro lado da cerca. Mais uma vez eles se acostumam e voltam a comer. Você continua desse jeito até colocar os quatro lados da cerca em volta deles com uma porta no último lado. Os porcos que já se acostumaram ao milho fácil e às cercas, começam a vir sozinhos pela entrada. Você então fecha a porteira e captura o grupo todo." "Assim, em um segundo, os porcos perdem sua liberdade. Eles ficam correndo e dando voltas dentro da cerca, mas já foram pegos. Logo, voltam a comer o milho fácil e gratuito. Eles ficaram tão acostumados a ele que esqueceram como caçar na floresta por si próprios, e por isso aceitam a servidão."

O jovem então disse ao professor que era exatamente isso que ele via acontecer neste país. O governo ficava empurrando-os para o comunismo e o socialismo e espalhando o milho gratuito na forma de programas de auxílio de renda, bolsas isso e aquilo, impostos variados, estatutos de "proteção", cotas para estes e aqueles, subsídio para todo tipo de coisa, pagamentos para não plantar, programas de "bem-estar social", medicina e medicamentos "gratuitos", sempre e sempre novas leis, etc, tudo ao custo da perda contínua das liberdades, migalha a migalha. Devemos sempre lembrar que "Não existe esse negócio de almoço grátis" ( conforme Milton Fridman, economista, EUA ) e também que "não é possível alguém prestar um serviço mais barato do que seria , se você mesmo o fizesse".Finalmente, se você percebe que toda essa maravilhosa "ajuda" governamental é um problema que se opõe ao futuro da democracia em nosso país, você vai mandar esta mensagem para seus amigos. Mas se você acha que políticos e ongueiros pedem mais poder para as classes deles tirarem liberdades e dinheiro dos outros para beneficiar *você* ou "os pobres" então você provavelmente vai deletar este email, mas que Deus o ajude quando trancarem a porteira!

- Inversão de valores - Terrorista premiado - vítimas ignoradas



09/03

Matéria publicada no site www.averdadesufocada.com



Publicada no Diário Oficial da União de 24 de janeiro de 2008 – pág. 38

Ministério da Justiça - GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA Nº 112 DE 23 DE JANEIRO DE 2008O MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA, no uso de suas atribuições legais, com fulcro no artigo 10 da Lei nº 10.559, de 13 de novembro de 2002, publicada no Diário Oficial de 14 de novembro de 2002 e considerando o resultado do julgamento proferido pela Comissão de Anistia, na 75ª Sessão realizada no dia 06 de setembro de 2007, no Requerimento de Anistia nº 2003.01.17477, resolve: Declarar DIÓGENES JOSÉ CARVALHO DE OLIVEIRA portador do CPF nº 428.216.490-53, anistiado político, concedendo-lhe reparação econômica, de caráter indenizatório, em prestação mensal, permanente...

Texto completo e curriculo do senhor Diógenes
e continuada, correspondente ao cargo de Auxiliar Administrativo, conforme informado pela Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul - CEEE - GT, no valor de R$ 1.627,72 (um mil, seiscentos e vinte e sete reais e setenta e dois centavos), com efeitos retroativos da data do julgamento em 06.09.2007 a 05.10.1988, perfazendo um total retroativo de R$ 400.337,73 (quatrocentos mil, trezentos e trinta e sete reais e setenta e três centavos), e a contagem do tempo, para todos os efeitos, do período compreendido entre 06.06.1966 e 10.10.1979, nos termos do artigo 1º, incisos I, II e III da Lei nº 10.559, de 2002.Vejam o currículo do senhor Diógenes José Carvalho de Oliveira para merecer o prêmio de R$ 400.337,73 e mais uma pensão mensal vitalícia, livre de imposto de renda, no valor de R$ 1627,72.

AÇÕES PRATICADAS POR DIÓGENES JOSÉ CARVALHO DE OLIVEIRA ( também conhecido como "LEANDRO", "LEONARDO", "LUIZ" e "PEDRO")
- A revolução de Mar 64 encontrou o sr Diógenes José Carvalho de Oliveira como militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Sentindo-se perseguido, fugiu para o Uruguai, onde ingressou, em 1966, no recém-criado Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR) de Leonel Brizola.

- Ainda nesse ano, arranjado por Brizola, foi fazer curso de guerrilha em Cuba, onde ficou um ano e se destacou como especialista em explosivos.

- De volta ao Brasil, Diógenes queria, ardentemente, exercitar o que aprendera na ilha de Fidel . Em Porto Alegre conheceu Almir Olímpio de Melo que o conduziu a Onofre Pinto em São Paulo.

- Em Mar 68, concretizou-se o Congresso de fundação da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) - organização comunista criada para implantar uma ditadura comunista - cuja primeira direção ficou constituída por Wilson Egídio Fava, Waldir Carlos Sarapu e João Carlos Kfouri Quartim de Morais, pelo grupo dissidente da Política Operária (POLOP), e Onofre Pinto, Pedro Lobo de Oliveira e Diógenes José Carvalho de Oliveira, pelo núcleo de remanescentes do MNR. - Diógenes iniciou a prática do que aprendera nos cursos de guerrilha em Cuba, deixando um longo rastro de sangue, realizando algumas dezenas de ações terroristas na capital paulista, dentre as quais assaltos a bancos, explosões de bombas e assassinatos. O que se segue é, apenas, uma pequena, uma pálida idéia do que praticou esse militante comunista.

1 - No início da madrugada de 20 Mar 68, participou do atentado que fez explodir uma bomba-relógio na biblioteca da USIS, no consulado dos EUA, localizado no térreo do Conjunto Nacional da Avenida Paulista. Três estudantes amigos, que caminhavam pelo local, foram feridos: Edmundo Ribeiro de Mendonça Neto, Vitor Fernando Sicurella Varella e Orlando Lovecchio Filho, que perdeu o terço inferior da perna esquerda;

2 - Na madrugada de 20 Abr 68, preparou mais uma bomba, desta vez lançada contra o jornal "O Estado de São Paulo", que funcionava na esquina da Rua Major Quedinho com a Rua Martins Fontes; do mesmo modo que a anterior, a explosão feriu três inocentes;

3 - Na madrugada de 22 Jun 68, participou do assalto ao Hospital do Exército em São Paulo, localizado no Cambuci. Fardados de tenente e soldados, cerca de 10 militantes da VPR renderam a guarda e roubaram nove fuzis FAL, três sabres e quinze cartuchos 7,62 mm ;

4 - Na madrugada de 26 Jun 68, fez parte do grupo de 10 terroristas que lançou um carro-bomba contra o Quartel General do então II Exército, no Ibirapuera, matando um dos sentinelas, o soldado Mario Kosel Filho, e ferindo mais quinze militares;

5 - Em 01 Ago 68, participou do assalto ao Banco Mercantil de São Paulo, localizado na Rua Joaquim Floriano, 682, no bairro do Itaim, com o roubo de NCr$ 46 mil;

6 - Em 20 Set 68, participou do assalto ao quartel da Força Pública, no Barro Branco. Na ocasião, foi morto a tiros o sentinela, soldado Antonio Carlos Jeffery, do qual foi roubada a metralhadora INA;

7 - Em 12 Out 68, participou do grupo de execução que assassinou o capitão Chandler, do Exército dos EUA. Foi Diógenes quem se aproximou do capitão - que retirava seu carro da garagem, na frente da mulher e filhos - e nele descarregou os seis tiros de seu revólver Taurus calibre .38;
8 - Em 27 Out 68, participou do atentado à bomba contra a loja Sears da Água Branca;

9 - Em 06 Dez 68, participou do assalto ao Banco do Estado de São Paulo (BANESPA) da Rua Iguatemi, com o roubo de NCr$ 80 mil e o ferimento, a coronhadas, do civil José Bonifácio Guercio;

10 - Em 11 Dez 68, participou do assalto à Casa de Armas Diana, na Rua do Seminário, de onde foram roubadas cerca de meia centena de armas, além de munições. Na ocasião, foi ferido a tiros o civil Bonifácio Signori;

11 - Diógenes foi o coordenador do assalto realizado em 24 Jan 69, ao 4º RI, em Quitaúna, com o roubo de grande quantidade de armas e munições e que marcou o ingresso de Carlos Lamarca na VPR;

- Em 02 Mar 69, Diógenes e Onofre Pinto foram presos na Praça da Árvore, em Vila Mariana;

- Um ano depois, em 14 Mar 70, foi um dos cinco militantes comunistas banidos para o México, em troca da vida do cônsul do Japão em São Paulo.
- Diógenes ficou pouco tempo no México, indo rever seus amigos em Cuba, onde ficou por cerca de um ano. Em 25 Jun 71, saiu de Cuba e foi para o Chile, que havia se tornado, com Allende, a nova "Cuba sul-americana". Com a queda de Allende, em Set 73, retornou ao México e daí foi para a Europa, onde esteve em diversos países, dentre os quais a Itália e a Bélgica.

- Em fins de 1974, radicou-se em Lisboa, onde permaneceu um ano.
- Em Jan 76, iniciou seu périplo africano, onde foi para Angola e Guiné-Bissau, sempre junto com sua então companheira Dulce de Souza Maia, a "Judith" da VPR.

- Em 1979 e em 1981, representando o governo de Guiné-Bissau, esteve no Brasil por alguns dias.

- Em 1986, era o assessor do vereador do PDT Valneri Neves Antunes, antigo companheiro da VPR e fazia parte do movimento "Tortura Nunca Mais".
- Na década de 90, ingressou nos quadros do PT/RS, sempre assessorando seus líderes mais influentes.

- Era o Diógenes da VPR. Hoje, é o Diógenes do PT
- Foi presidente do Clube de Seguros da Cidadania, em Porto Alegre, órgão encarregado de coletar fundos para o PT, ocasião em que "estourou" um escândalo a respeito de desvio de verbas.

Por todos esses crimes, a Comissão de Anistia e o Ministro da Justiça, Tarso Genro, resolveram premiá-lo com uma belíssima aposentadoria , livre de Imposto de Renda e com atrasados que lhe proporcionarão uma vida tranquila, ao contrário de muito trabalhador honesto, que depois de uma vida inteira de trabalho pesado, mal consegue comprar o básico para o sustento da família.
Assim como Diógenes do PT, milhares de outros militantes também foram beneficiados com polpudas indenizações.
Aos familiares de suas vítimas, esquecidas, pelas autoridades, o nosso desejo de que a sociedade brasileira lhes faça justiça e resgate aos seus familiares a certeza de que não serão esquecidas. Eles perderam a vida no confronto com seus verdugos, que embora derrotados, exibem, na prática, os galardões de uma vitória bastarda, urdida por um revanchismo odioso.
A essas vítimas o reconhecimento da democracia e a garantia da nossa permanente vigilância, para que o sacrifício de suas vidas não tenha sido em vão.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Chávez e Correa "dão apoio a criminosos"

05/03/2008 14:58 Washington Post: Chávez e Correa "dão apoio a criminosos"

Editorial do jornal norte-americano "The Washington Post" publicado nesta quarta-feira expõe o verdadeiro significado das posições adotadas pelos presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e do Equador, Rafael Correa. Segundo o texto, eles "dão apoio a criminosos que lutam contra a democracia da Colômbia, e o primeiro [Chávez] se mostra cada vez mais irresponsável".De acordo com o Post, a operação que eliminou o número dois das Farc "mostra que o governo democrático da Colômbia está ganhando a luta contra os grupos assassinos que atormentaram o país durante décadas". O jornal apontou que Chávez, "é um simpatizante explícito e possivelmente financia as Farc". "Em sua pressa de distrair a atenção de uma situação econômica dentro da Venezuela, que está se deteriorando rapidamente e de sua derrota em um plebiscito recente, Chávez atua de maneira cada vez mais irresponsável", conclui o artigo.

quarta-feira, 5 de março de 2008

VASCULHANDO O ORVIL - Capítulo VII

04/03 ALN – As “quedas” em São Paulo
Pela editoria do site www.averdadesufocada.com

O início de 1969 foi de prisões e "quedas". No dia 07/05, dia em que assaltava a União de Bancos Brasileiros, em Suzano, a ALN sofreria três “quedas” . Seriam presos, na esquina das ruas Mirassol, em São Paulo, os militantes Rolando Fratti, Alexandre Malavazzi e José Jofre de Farias.
A partir de agosto, a ação dos Órgãos de Segurança atingiria profundamente a organização, mas ela continuava com suas ações.
Em agosto, o grupo de José Wilson Lessa Sabag assaltou o Curso Objetivo, de onde levou 8 mil cruzeiros novos em dinheiro e 12 mil em cheques, que foram depositados na conta de "Luiz Rodolfo Goldman" (nome falso de Antenor Meyer). Para verificar se os cheques haviam sido compensados, e se a conta falsa funcionava, no início de setembro, os militantes resolveram comprar um gravador, na loja Lutz Ferrando na esquina das ruas São Luiz com Ipiranga.
A mercadoria ficou retida na loja, até o cheque de "Luiz Rodolfo Goldman" ser descontado, podendo ser retirada no dia seguinte.
O que eles temiam aconteceu: a loja foi comunicada de que os cheques depositados na conta eram roubados e que se os compradores voltassem para retirar a mercadoria , a polícia deveria ser avisada.
Confiando na sorte, no dia seguinte, em um Volks, Antenor Meyer, José Wilson Lessa Sabag , Francisco José de Oliveira e Maria Augusta Thomaz resolveram ir buscar o gravador. José Wilson e Francisco entraram na loja. Antenor ficou ao volante. Maria Augusta, de pé na calçada. Três guardas já estavam nas proximidades, em vigilância, aguardando a possível chegada dos assaltantes. Dizendo que ia apanhar o gravador no depósito o vendedor alertou os guardas.
Ao dar voz de prisão aos terroristas, foi iniciado intenso tiroteio. O guarda civil João Szelacsok Neto ficou ferido na coxa e o funcionário da Lutz Ferrando, José Getúlio Borba, veio a falecer em conseqüência dos ferimentos. Maria Augusta fugiu a pé. Sabag, ferido no braço, e Francisco conseguiram entrar no carro dirigido por Antenor que arrancou rapidamente em direção à rua da Consolação.
Retidos em um sinal vermelho, logo foram alcançados. Os três, abandonaram o carro. Francisco conseguiu fugir do local. Sabag e Antenor, sempre perseguidos pelos guardas, que já tinham como reforço um soldado da Força Pública do Estado de São Paulo, correram para o edifício da Rua Epitácio Pessoa, nº 162, e se refugiaram no apartamento 46 , onde morava Roberto Ricardo Cômodo, apoio de Antenor.
Com o prédio cercado, Antenor propôs a Sabag que se entregassem, não sendo atendido. José Wilson Lessa Sabag, fanatizado pelas idéias de Marighela, resolveu resistir até a morte, como sugeria o Mini Manual do Guerrilheiro Urbano. Roberto Cômodo tentou fugir, descendo as escadas. Foi preso sem resistência. Antenor tentou a fuga passando de um apartamento para outro. Desesperado, ao chegar ao 7º andar, tentou escapar descendo por um encanamento de água existente do lado de fora do prédio. No 4º andar, não agüentando o peso do corpo, estatelou-se na área interna, sendo preso com uma perna e a bacia fraturada. José Wilson, encurralado, recebeu a tiros e matou o soldado da FPESP João Guilherme de Brito, quando o apartamento foi invadido. Ainda tentou furar o cerco, atirando para todos os lados, sendo morto no local.
Carlos Eduardo Pires Fleury assumiu o controle do grupo de ação de José Wilson Lessa Sabag.
Mesmo com as "quedas" e a morte de Sabag, a violência não podia parar. No dia seguinte, 04/09/1969, já estava planejado um atentado a bomba, de grande vulto, que jamais se conseguiu saber onde seria executado. Pela manhã, bem cedo, Ishiro Nagami , que se havia ligado ao grupo de Sabag, ao conduzir uma poderosa bomba no Volkswagen azul, placa 44-52-77, para mais um atentado, foi surpreendido com a explosão do petardo, morrendo estraçalhado, junto a outro terrorista que, desintegrado com a explosão, somente viria a ser identificado, tempos depois, como Sérgio Roberto Correa.
A explosão ocorreu às 05.45 horas, em frente ao nº 758 da Rua da Consolação, esquina com a Rua Maria Antônia.
O final de setembro seria melancólico para a ALN, em São Paulo. No dia 24, elementos do Grupo Tático Armado (GTA) foram surpreendidos na Alameda Campinas, quando iam apanhar dois carros roubados para praticar ações. A resistência à prisão foi violenta, como de costume. Após cerrado tiroteio foram presos, feridos, Takao Amano, Luís Augusto Fogaça Balboni e Carlos Lichtszejn. Luís Fogaça , levado ao Hospital das Clínicas, não resistiu aos ferimentos e faleceu .
Em conseqüência dessas prisões, em uma semana, foi desbaratado o GTA da ALN e parte do setor de apoio. Foram presos: João Katsonomu Amano, Francisco Gomes da Silva, Antônio Carlos Fon e Maria Aparecida dos Santos. O coordenador do GTA, Virgílio Gomes da Silva, reagiu à prisão e veio a falecer, em conseqüência dos ferimentos.
Celso Antunes Horta foi preso no dia 29 de setembro ao “ cobrir ponto” com Francisco Gomes da Silva. Também, em 30 de setembro, foram presos por indicação de Francisco: Ilda Martins da Silva, e Manoel Cyrillo de Oliveira Netto.
Pouco a pouco, foram "caindo". No dia 30 de setembro foi preso Carlos Eduardo Pires Fleury. O dono da casa onde ele se homiziava, José Paulo Reis, Oficial R2, também foi preso e confessou que a casa era um "aparelho" da ALN, onde eram guardadas armas e munições, além de esconder militantes. Nesse mesmo dia foram presos José Luiz Novaes Lima e Gontran Guanaes Netto, ambos do setor de apoio.
Ainda no dia 30 de setembro, Márcio Beck Machado, do setor de apoio, foi preso na Rua Maria Antônia , em frente à Universidade Mackenzie. Quando era conduzido para a viatura policial, três elementos que faziam sua cobertura, começaram um intenso tiroteio, que feriu o agente Cláudio Ernesto Canton, que não resistiu aos ferimentos. Aproveitando a confusão e o momento de atendimento ao agente, Márcio e os demais militantes aproveitaram para fugir.
No dia 1º de outubro foram presos Paulo de Tarso Venceslau, coordenador do setor de apoio, e Abel Bella.
Ainda em outubro também "cairam" : Carlos Alberto Lobão da Silveira Cunha e Denílson Luiz de Oliveira, remanescentes do grupo de Takao Amano.
Essas ações fulminantes dos Órgãos de Segurança resultaram na prisão de 19 terroristas e no “ estouro” de 12 “aparelhos”. O grupo de ação de Takao Amano foi todo preso. O grupo de Carlos Eduardo Pires Fleury, sem seu líder, também sofreu muitas “quedas”. Outro grupo desbaratado foi o de Vírgilio Gomes da Silva, que com sua morte ficou sem sua indiscutível liderança. Assim , em 1969, a ALN , bastante desestruturada em São Paulo, levou alguns militantes como Aton Fon Filho e Maria Aparecida da Costa a fugirem para o Rio de Janeiro, o que iria reforçar bastante a estrutura da ALN naquela cidade.
Vários terroristas dos GTA de São Paulo, por problemas de segurança devido às últimas “quedas”, fugiram para o Uruguai.
Esses elementos, após esbanjarem o dinheiro dos assaltos praticados, hospedando-se em hotéis de luxo, e fazendo turismo, dirigiram-se para Buenos Aires, onde em 04/11/69, seqüestraram o Boeing 707 da Varig, prefixo PP-VJX, que fazia o vôo Buenos Aires - Santiago (Chile).
Com nomes falsos, chefiados por Adalberto Mortati, 8 terroristas, entre eles Rui Carlos Vieira Berbet, Maria Augusta Thomaz, Lauriberto José Reys e Marcílio César Ramos Krieger obrigaram o piloto a desviar o avião para Cuba. Durante o seqüestro ameaçaram os passageiros com armas e bombas e distribuíram panfletos.
Em Cuba, aproveitaram para fazer cursos de guerrilhas, proporcionado por Fidel Castro aos militantes de organizações subversivas. Assim voltariam ao Brasil mais preparados para continuar sua luta insana.
Com as “quedas” do segundo semestre de 1969, foi desmantelado o restante do setor e chegou-se aos frades dominicanos. Foram presos: frei Fernando e frei Ivo, frei Tito e frei Jorge; Carlos Guilherme penafiel, ex-repórter da Folha da Tarde, responsável pelas fotos para documentos falsos; João Antônio Caldas Valença , ex- frei Maurício, responsável pelo setor de imprensa; o casal Luis Roberto Clauset e Rosemeire Nogueira Clauset, ele ex-diretor da Folha da Tarde; Roberto de Barros Pereira, engenheiro do metrô, que registrou um carro da organização em seu nome; Manoel Carlos Guimarães Morais, engenheiro, que emprestou o carro para levar Joaquim Câmara, Ferreira "Toledo" ao Uruguai, depois do seqüestro do embaixador americano; e Genésio Homem de Oliveira, que emprestava sua casa para reuniões de “Toledo” e escondia terroristas. Os dominicanos também entregaram o esquema de fuga para o Uruguai, propiciando a prisão de frei Beto no Rio Grande do Sul.
Mas a perda pior, da ALN e da própria subversão, de um modo geral, foi a morte Carlos Marighela, narrada no Capítulo VIII. Marighela seria substituído no comando por Joaquim Câmara Ferreira, " Toledo" . A ALN , com novos elementos, logo voltaria a atuar com força total.
Visite o site www.averdadesufocada.com e deixe seu comentário

terça-feira, 4 de março de 2008

As fakcatruas do Lula






O livro sobre as falcatruas do Lula, que foi proibido, está disponível para leitura na Internet. O livro, que compila todos os escândalos do desastroso governo LULA, não conseguiu ser publicado! Todos se negaram a publicá-lo. Assim sendo, seu autor resolveu colocá-lo na Internet à disposição, dos interessados para ler on-line ou baixar.


clique no link e faça o download de 368 paginas em PDF
http://www.escandalodomensalao.com.br/

Por que não choras, Lula?

Por que não choras, Lula?
04/03/2008


Luto em Brasília. E o pior: o presidente Lula está proibido de chorar em público pela morte do companheiro Raúl Reyes, segundo em comando, líder militar das FARC, a guerrilha comunista maior e mais importante da América Latina. O braço político da revolução chama-se Foro de São Paulo, organização fundada por Lula e Fidel Castro e que reúne governos latino-americanos, partidos políticos de esquerda, e grupos guerrilheiros comunistas que vivem da exploração da cocaína, do seqüestro de personalidades ( empresários, políticos, americanos), e do contrabando de armas. A perda para ambos foi grande. Marco Aurélio top top Garcia (MAG) estava arrasado. Entrevistado pelo programa Atualidade da Rádio Gaúcha dia 03/03/2008, mal disfarçava a dor. Felizmente foi poupado de maiores constrangimentos pela apresentadora Ana Amélia Lemos, chefe da sucursal do jornal e da RBS em Brasília, que em momento algum mencionou a organização em que MAG é um dos principais líderes. A Ana Amélia, eu presumo, nada sabe do Foro de São Paulo.

Mas as pessoas informadas da realidade latino-americana sabem da equivalência entre Raúl Reyes com MAG. Ela não é despropositada. Ambos são chefes diplomáticos das FARC e do Foro de São Paulo, respectivamente. Raúl Reyes é velho conhecido e camarada de MAG e Lula. Raúl escreveu uma carta a Lula cumprimentando-o pelo apoio e pela “vitória eleitoral” por duas vezes e seu nome aparece nas atas do Foro de São Paulo. Então ele era velho amigo, companheiro e colega de Lula, de MAG, e de toda a diplomacia brasileira comprometida com a revolução comunista latino-americana. Devemos respeitar a dor desta gente, mesmo que eles não respeitem a nossa.

É de se convir que o Foro de São Paulo tem sofrido revezes importantes, e não apenas por culpa de Álvaro Uribe, o presidente colombiano carrasco dos terroristas das FARC. Uribe é amado pelo povo colombiano, cujo clamor recentemente chegou ao mundo todo. A imprensa grande do Brasil omitiu o fato: milhares de pessoas saindo às ruas no mundo todo exigindo o fim da guerrilha assassina comunista colombiana. Por sua vez, Chàvez acumula derrotas pessoais há meses. Fidel Castro, a múmia assassina, renunciou à ditadura formal de Cuba. Só falta o Brasil saber das coisas. Se depender da RBS não saberá nunca, e o povo brasileiro continuará a ignorar o que é o Foro de São Paulo.

É do conhecimento público, entretanto, que os novos líderes comunistas da América Latina estão todos envolvidos em maracutaias e crimes diversos contra os direitos humanos. Mas assim como aqui, também é lá. Onde está a Justiça para os companheiros? Cristina Kirchner se elegeu com dinheiro venezuelano. Um novo tiranete cresce no Paraguay, e é imitador confesso de Evo Morales, o lamentável índio cocalero boliviano a quem o Brasil cedeu a Petrobrás e sua dignidade. Rafael Correa, o líder equatoriano do Foro de São Paulo, agora posa de vítima, embora tenha grande dificuldade de explicar porque as FARC estavam sob sua proteção no Equador.

Então, não existe “contencioso diplomático” algum, como quis significar o jornalismo desinformado e “neutro” da RBS. A palavra usada no Atualidade não se aplica a guerrilhas comunistas que seqüestram pessoas por anos, comercializam cocaína nos morros do Rio de Janeiro, e fomentam a guerra revolucionária na América Latina. O sonho da “Pátria Grande” é o sonho marxista-leninista em curso amplamente divulgado pela propaganda comunista e sequer foi mencionado por Ana Amélia Lemos. A ladainha audaciosa de Chàvez é a mesma dessa gente toda. Apenas ele, como desmiolado que é, tem coragem de vocalizar, e agora se sabe, auxiliar as FARC com 300 milhões de dólares.

Ouvir Hugo Chàvez bravatear e ameaçar a Colômbia e seu povo livre é a prova mais clara de como o golpe foi duro para os comunas do Foro de São Paulo. Foi duro também para essa imprensa infantil. Então não surpreende nada ver os comunistas todos se juntarem em desagravo à morte do guerrilheiro Raúl Reyes. E o que a imprensa nanica moral faz? Torna Lula mediador do conflito! É de dar risada a mediação de Lula! Alguém na Colômbia pensa que Lula é neutro nesta história? Desde quando Lula é juiz de alguma coisa? O próprio Lula em defesa das FARC acusou Álvaro Uribe de ser “terrorista de Estado”! E quem mais se esforçou para libertar Olivério Medina, chefe do tráfico da cocaína no Brasil? Graças aos esforços do PSol, do PT, do PSDB e da diplomacia brasileira, Olivério Medina (amigão de Olivio Dutra, lembram?) foi devolvido à guerrilha da cocaína por conta de um artifício jurídico muito conhecido nosso e que dá mole para bandidos e propagandistas da revolução. Ou alguém conhece algum traficante das FARC preso no Brasil, além do Fernandinho Beira-Mar? E os 5 milhões de dólares da cocaína na campanha de Lula em 2002? Já esqueceram também que Antonio Palocci queria fundar uma representação diplomática das FARC em Ribeirão Preto? Ah, homens e mulheres de pouca memória! Saibam que é por conta desta promiscuidade toda que Lula não pode chorar em público a morte do aliado.

Carlos Reis (assinante de Zero Hora)

Os terroristas e a caricat

Ah, sim: O governo do Equador vinha colaborando com os terroristas

Por Reinaldo Azevedo

As Farc são parte da Internacional do Terror que opera hoje na América Latina. Ela junta duas drogas: o "socialismo", de que são entusiastas os presidentes Hugo Chávez (Venezuela), Rafael Corrêa (Equador) e Evo Morales (Bolívia), e a cocaína dos narcoterroristas. Toda essa gente está submetida a uma orientação política, que lhe é dada pelo Foro de São Paulo, fundado por Lula e Fidel Castro, integrado por movimentos e partidos de esquerda do continente. Ali têm assento, vejam vocês, tanto as Farc de Raúl Reyes, o pançudo morto, como o PT. Sim, o PT. O silêncio cúmplice de parte da imprensa brasileira é uma vergonha que grita.A loucura da canalha narcocomunista acaba de produzir mais um capítulo. Na operação das forças colombianas que resultou na morte de Reyes, foram apreendidos três computadores que deixam claro a colaboração entre as Farc e o governo equatoriano. É isto mesmo que vocês leram: Rafael Correa, que se faz agora de agravado, colaborava com os narcoterroristas. O principal contato é Gustavo Larrea, ministro do Interior do Equador. Num dos documentos, fala-se da disposição do governo do país de ajudar efetivamente os bandidos na área de fronteira ocupada pela guerrilha; em outro, o próprio Reyes informa que "Larrea, em nome do presidente Correa, tem interesse em oficializar suas relações com as Farc".O governo do Equador, ora, ora, nega tais relações. É mesmo? Correa foi à TV, chamou o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, de "mentiroso" e acusou a violação de território. Deslocou soldados para a fronteira e classificou a ação de ato de guerra. É mesmo? Não seria também um "ato de guerra" abrigar terroristas que atacam o vizinho? O aspecto mais patético da fala do delinqüente equatoriano é a afirmação de que os terroristas mortos estavam de pijama. Como se vê, a tranqüilidade era tal, não é?, que eles podiam se despir daqueles uniformes de camuflagem para vestir, sei lá eu, ceroulas de bolinhas. A idéia de que o pançudo, seqüestrador e assassino morreu vestindo uma ceroula de bolinhas deve alimentar o nosso senso de justiça contra esses homicidas.O cerco de que o presidente Uribe é vítima é de uma canalhice formidável. Recomendam-lhe prudência. Mais: é tratado com visível má vontade, como se demonstrasse intransigência ao não ceder às chantagens do terror. Tem de suportar as censuras de "estadistas" como o também "forista" Daniel Ortega, aquele das orelhas grandes e idéias curtas. "As orelhas do outro agora são uma categoria política, Reinaldo?" Não! São uma caricatura, assim como a ceroula e bolinhas do pançudo ou os arroubos do Beiçola de Caracas.Deus do céu! Estamos num teatro de horrores. Forças comprovadamente terroristas são tratadas por governos latino-americanos e por pelo menos um europeu — o da França — como um grupo com o qual se pode dialogar e negociar.Uribe fez bem. Ao abrigar terroristas, fornecer-lhes apoio e manter com eles um "entendimento", quem declarou guerra à Colômbia foi o Equador. É isto mesmo: é para buscar os facínoras onde eles estiverem. Com suas ceroulas de bolinhas.
Por Reinaldo Azevedo

segunda-feira, 3 de março de 2008

DITADURA MILITAR ????

GAZETA DO PARANA
Jornalista PAULO MARTINS - GAZETA DO PARANA
3. 3. 2008

Está aí uma ditadura pior do que aquela que hoje insistem em apelidar de "ditadura militar". Como nos dias de hoje, naquele período fui também um crítico. Não lembro de ter sido perseguido, como insistem em afirmar que era o hábito da época aqueles que, por falta de argumento para uma retórica razoável, apelam sem disfarces para o desvirtuado e corrosivo "ouvi dizer". Que ditadura era aquela que me permitia votar ? Que nunca me proibiu de tomar uma cervejinha num desses bares da vida após as vinte e três horas ? Ou num restaurante de beira de estrada ? Que ditadura era aquela que (eu não fumo) nunca proibiu quem quer que seja de fumar ? Que ditadura era aquela que nunca usou cartão corporativo para as primeiras damas colocarem até botox no rosto ou para outros roubarem milhões de reais do povo brasileiro ? Vi, sim, perseguições, porém contra elementos de alta periculosidade à época, como o eram os Zés Dirceus, Zé Genoino, Dilma Rousseof – a Estela – Marco Aurélio Garcia, Diógenes, o assassino do Capitão Schandler, como os que colocaram bombas em lugares públicos, como aquela no aeroporto de Guararapes, cujo resultado foi a morte de gente inocente, ações de subversivos que desejavam implantar no Brasil um regime comunista, e para tal seguiam planos de formar nas selvas o que hoje, na Colômbia, chamam de FARCs. Que ditadura era aquela que permitia que a oposição combatesse o governo, como ocorria com deputados como Ulisses Guimarães, apenas para se citar um nome? Que ditadura era aquela que jamais sequer pensou em proibir a população de usar armas para se defender, como hoje criminosamente pretendem ? Que ditadura era aquela que em nome da democracia, jamais admitiu invasão de propriedades e jamais sustentou bandidos com cestas básicas em acampamentos e jamais impediu a policia de agir, como a ditadura de hoje ? Que ditadura engraçada aquela que chegou a criar até partido de oposição! Curiosa essa democracia de agora, em comparação ao que chamam de "ditadura militar", "democracia que permite que ladrões do dinheiro público continuem ocupando cadeiras no parlamento e cargos no governo e tolera até mesmo um presidente alegar que "não sabia", para fugir de sua responsabilidade para com a causa pública. Que ditadura militar era aquela que jamais deu dinheiro de mão beijada para governantes comunistas, amigos de presidente, como ocorre com a ditadura de hoje e, contra a qual não nos permitem sequer contestação ? Que ditadura era aquela que jamais proibiu a revelação das fuças de bandidos em foto e TV como ocorre na "democracia" de hoje, numa gritante e vergonhosa proteção do meliante, agressor da sociedade ? Escuta telefônica, eis mais uma ação da "democracia" de hoje e proibida à época "daquela ditadura militar". Ah...é verdade...Aquela ditadura proibia casamento de homem com homem, sexo explícito na TV alcançando crianças, proibia a pouca vergonha e não dava folga para corruptos que eram cassados quando prevaricavam, sem permitir que a sociedade fosse punida com a permanência no palco da corrupção dos delinqüentes, que hoje fazem CPIs para tapearam a sociedade e se escalam às mesmas como raposas cuidando do galinheiro. Caetano Veloso está quieto em relação a essa ditadura que hoje aí está. Apostasia de "seu ideal"? À época lançou a música "É proibido proibir". Hoje se cala. O que ajudou a promover, junto com Chico Buarque, Gilberto Gil e outros, está no poder. Que pelo menos altere o nome da música para os dias de hoje para: "É permitido proibir". E que vá se catar.

GENERAL....

É preciso ouvir o pensamento oficial da Força! VExa é o comandante do Exército Brasileiro - o nosso Comandante! Não silencie frente à mentira e ao comportamento pusilânime de "autoridades" governamentais que tisnam a verdade, escarrando na honra e nas instituições nacionais. Nunca há recursos adequados para os militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
Enquanto isto, os insensatos marcham em busca de amesquinhados benefícios pessoais e de interesses de amorais grupelhos políticos que bailam no escarlate mundo palaciano, e que, por conveniência, se esquecem das juntas aspirações das FFAA.
Faça ouvir a sua manifestação séria, ética e sensata de soldado, sobre a veracidade dos fatos que interessam à nossa Força. Fale com os seus comandados. Muito mais do que índices justos de aumento, necessitamos de dignidade e de respeito à nossa profissão militar. Já extirparam muitos dos nossos direitos. Somos soldados por vocação e patriotas por devoção, mas não somos mercenários e muito menos subservientes. Almejamos, isto sim, uma remuneração justa e em conjunção com as demais profissões públicas nacionais.
Fale, general! O soldado quer ouvir a palavra comedida, firme e prudente de seu comandante. O cenário político nacional está a exigir a sua manifestação pública, antes que algum "salvador da pátria" assuma o palanque e tente, em vão, nos conduzir pelos caminhos da ilegalidade e da anarquia. Somos soldados, não queremos ouvir políticos, principalmente nos dias desavergonhados de hoje.
Face à míngua nos recursos, insanos baderneiros tentam inculcar o gérmen da desconfiança nos soldados brasileiros, quebrando a nossa união entre ativa e reserva e, principalmente, maculando os elevados valores basilares da hierarquia e da disciplina. Portanto, está mais do que na hora, Comandante. Precisamos ouvi-lo!

Cel Erildo