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quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Governo de Lula descumpri acordo internacional

Governo de Lula descumpri acordo internacional firmado com Estados Unidos. Pelo visto o Advogado da White Martins,Tomas Bastos, continua advogando, cumulativamente com o cargo de Ministro da Justiça. “A situação torna-se ainda mais preocupante ao considerarmos que o Ministro conhece profundamente o quanto a empresa White Martins (líder do cartel) tem prejudicado o consumidor brasileiro; afinal, na condição de advogado da White Martins, nosso atual Ministro da Justiça fracassou ao alegar que a mesma agia honestamente nas licitações realizadas por nossos hospitais públicos.”
Como se sabe a cliente de Tomas Bastos foi condenada a devolver ao HFA 50 milhões de reais, superfaturados.
Publico apenas para registro e conhecimento, já que como de praxe as autoridades responsáveis pela fiscalização do Governo, agem como CAIFAZ nada vê nada faz.
Caboré.
Itaperuna-RJ, 30 de agosto de 2006

EMBAIXADOR CLIFFORD SOBEL
EMBAIXADOR DOS ESTADOS UNIDOS NO BRASIL

O Brasil está, deliberadamente, descumprindo o Acordo de Cooperação firmado com os Estados Unidos para combater cartéis. Faço essa acusação baseado na argumentação do Ministério da Justiça de nosso país para justificar sua decisão de não notificar as autoridades norte-americanas sobre as investigações que aqui estão sendo realizadas contra o “Cartel do Oxigênio” – organização criminosa cujos integrantes também atuam no mercado dos Estados Unidos. V. Exª. há de convir que tal procedimento aniquila com referido Acordo.

Apesar das graves conseqüências que poderão advir deste fato (falência do Acordo, abalo da confiança entre as partes e inibição de futuras parcerias), as autoridades de nosso tão corrupto país têm agido de maneira preocupante, colocando em risco os últimos resquícios de credibilidade moral que ainda temos. Parece até que descumprir acordo não prejudica a reputação do país, com reflexos, inclusive, sobre uma das maiores pretensões de nossa política externa, que é ter assento no Conselho de Segurança da ONU.

O Ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos – autoridade sob cujo comando se encontra a área responsável por zelar pelo fiel cumprimento do Acordo – não se manifestou sobre o assunto nem mesmo diante de um categórico documento a ele repassado pelo Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Roberto Busato. A situação torna-se ainda mais preocupante ao considerarmos que o Ministro conhece profundamente o quanto a empresa White Martins (líder do cartel) tem prejudicado o consumidor brasileiro; afinal, na condição de advogado da White Martins, nosso atual Ministro da Justiça fracassou ao alegar que a mesma agia honestamente nas licitações realizadas por nossos hospitais públicos.

Denunciei o descumprimento do Acordo até mesmo ao Presidente Lula. De nada adiantou: ele, simplesmente, determinou o encaminhamento de minha denúncia ao Ministério da Justiça, sem se dar conta da gravidade da situação.

Em carta-aberta dirigida ao Ministro Márcio Thomaz Bastos, manifestei estranheza por tanta negligência com a reputação do Brasil no cenário internacional. Nela, salientei o fato que a defesa da reputação do Brasil no cenário internacional é tão importante que foi usada até mesmo como pretexto para a ridícula tentativa de expulsão do correspondente do New York Times que noticiou exageros etílicos do Presidente Lula. Ainda assim, o Ministro se calou.

Demonstrei que, mesmo se não existisse o Acordo de Cooperação em questão, o Ministério da Justiça deveria notificar as autoridades norte-americanas sobre as investigações que aqui estão sendo realizadas contra o “Cartel do Oxigênio”. Afinal, seria uma ótima oportunidade de retribuir a ajuda recebida por nosso país no caso do “Cartel Roche-Basf”. Tal ajuda, prestada pelos Estados Unidos, foi o embrião do Acordo em questão; em decorrência dela, o Ministro da Justiça José Carlos Dias (do Governo Fernando Henrique) negociou o Acordo com as autoridades norte-americanas.

Cumpre esclarecer, nesta altura, Excelência, que a empresa norte-americana Praxair Inc. é proprietária da totalidade das ações da White Martins, líder no setor de Oxigênio no Brasil. E o remanejamento de executivos entre as empresas é um forte indício de procedimentos comerciais idênticos. Logo, lícito torna-se inferir que o consumidor de seu país esteja sendo explorado da mesma maneira que o consumidor brasileiro.

Finalizando, Senhor Embaixador, venho solicitar que V.Exª. determine às Autoridades de Defesa da Concorrência dos Estados Unidos nominadas no Acordo (The United States Departament of Justice e The Federal Trade Commission) a apuração dos fatos.

João Batista Pereira Vinhosa
Signatário: João Batista Pereira Vinhosa – Rua 10 de Maio, 446 – Itaperuna-RJ – Cep.: 28 300-000
Tel.: (22) 3822-0126 – E-mail: joaovinhosa@hotmail.com

quarta-feira, 23 de agosto de 2006

"Me-Engana-Que-Eu-Gosto"







Candidata
"Me-Engana-Que-Eu-Gosto"
Ela vem chegando empunhando o estandarte da coerência, da ética e da honestidade, assim como Lula, que a muitos enganou antes de chegar à Presidência. Já vimos esse filme: acusar os outros daquilo que se pratica, justamente para poder continuar praticando sem que ninguém desconfie. A imagem é de guerreira implacável contra os inimigos corruptos e de mãe amorosa com os colegas de partido e com as pessoas do povo. Calça Jeans, camiseta branca, cabelos presos, sorriso nos lábios e uma braçada de flores na mão são as peças do uniforme da candidata Heloísa Helena. Ela não precisa de espaço no horário eleitoral gratuito e nem de desperdiçar vultosas quantias com propaganda – a mídia faz um trabalho de marketing promocional "voluntário" dos mais amplos e solidários com a senadora-candidata. A moça tem cobertura de gente grande mesmo. Fora isso, há, por todos os lados, gente graúda e famosa dizendo estar caída de amores pela guerreira de ética.
Em recente entrevista ao Jornal Nacional, na Rede Globo de Televisão, ao ser perguntada por Fátima Bernardes se não seria incoerente apresentar um programa de governo que não pretendia cumprir, Heloísa Helena, respondeu que o objetivo estratégico de um partido é algo que se pensa implementar em 30 anos, 40 anos, ressaltando que talvez quem não fosse militante de partido não entendesse muito bem isso. Eu concordo com a senadora: quem não milita em um partido com as origens do dela não entende mesmo que mentir seja necessário para chegar ao poder; ou seja, como quase ninguém lê programa de partido, fica lá o documento que poderá legitimar futuras ações, mas, da boca para fora, pode-se dizer o que quer que mande a conveniência.
Respondendo à mesma pergunta, a senadora ainda disse que é uma socialista por convicção e que teria aprendido a sê-lo na Bíblia, antes de ler os clássicos da história socialista: " Acho que nada de mais belo existe, a mais bela declaração de amor à humanidade de cada um conforme suas possibilidades e para cada um conforme sua necessidade". Heloísa Helena já repetiu essa frase, como se da Bíblia fosse, por diversas vezes. É bom que se esclareça que o princípio é bíblico, mas a frase não. Outra coisa: é um princípio que é usado pela Igreja para que se atribua a ela o papel de intermediária no recolhimento e na redistribuição das riquezas – exatamente o mesmo que rege o comunismo, onde se substitui, no caso, a figura da Igreja pela do Estado. Portanto, de bíblico pode até ter um pouco o pensamento da senadora-candidata, mas de cristianismo não (1).
Isso para não falar do fato de Heloísa Helena ter sido expulsa do PT justamente por cobrar do Governo Lula atitudes coerentes com o que estava estabelecido no programa de governo do PT. Hoje, a senadora e candidata à presidência regozija-se da expulsão, com ares de quem já estivesse enxergando os escândalos de corrupção que estavam para estourar com as confissões do deputado Roberto Jefferson sobre o mensalão e outras coisas mais. Na verdade, a senadora foi expulsa porque agia como quem quisesse a "revolução socialista", segundo os princípios e o próprio programa de governo do partido: " Dediquei toda a minha vida à construção do PT, que agora mudou de lado ao chegar ao governo". Mas, há algo de muito esquisito nesse comportamento revolucionário radical da senadora, assim, pouco antes da crise do mensalão, já que, desde que o PT começou a ocupar as primeiras prefeituras, é sabido que o partido aceitava dinheiro de bancos, de empresas privadas, de multinacionais, entre outras coisinhas bem ilícitas sobre as quais muitos de nós já sabemos faz tempo! Entretanto, HH, Luciana Genro, Babá e outros sempre participaram dos processos eleitorais, apoiando Lula, concorrendo pelo PT e, inclusive, sendo eleitos pelo partido.
Eu costumo desconfiar de fenômenos "casuais" que começam a ter uma função "inesperadamente" bastante útil em qualquer situação e principalmente se isso acontece no mundo da política. E não precisa ser muito velho para isso não – basta, por exemplo, que se tenha presenciado a ascensão e queda do ex-presidente Fernando Collor de Melo. Alguém, por exemplo também, se lembra do fato que acabou redundando na eliminação de Roseana Sarney da corrida presidencial que resultou na vitória a Lula, em 2002? Uma investigação mal feita e abafada acabou culpando justamente aquele que foi prejudicado no processo eleitoral, o candidato José Serra. Só há um comentário a fazer: nos cursos mais elementares de técnicas de investigação, a primeira coisa que se aprende é prestar atenção ao que responda a duas perguntas básicas – 1) A quem interessa? e 2) Quem acabou se beneficiando?
Voltando ao caso de Heloísa Helena, não podemos negar que seu desligamento do PT acabou por resultar na preservação dos princípios revolucionários que, afinal, fazem parte do PT e estão plenamente estabelecidos no Foro de São Paulo. Uma segunda coisa que não se pode negar é que, assim como era Roseana em 2002, uma mulher "ética e guerreira" representa uma tentadora opção eleitoral diante do quadro de caos político em que se encontra propositalmente o país. Outra coisa que não se pode negar é que a candidata do PSOL acabou representando uma alternativa de voto aos eleitores que se decepcionaram com Lula, de modo que seus votos não migrassem para Alckmin, que, aliás, também perde votos para HH, pelo fato de não apresentar as características de guerreiro que a senadora tanto faz questão de realçar na sua campanha e com a qual os eleitores tanto se identificam.
A seqüência de fatos e de conseqüências é tão extraordinariamente harmoniosa que causa estranheza. Parece até que o PT já sabia que os escândalos do mensalão estavam para estourar, com as denúncias de Roberto Jefferson, e que acabou providenciando o desligamento da parte do partido que deveria ser conservada como pura e como futura opção de voto e de continuidade dos ideais revolucionários. A pergunta é: quem se beneficiou afinal com a expulsão de Heloísa H. do PT? No mínimo a própria HH, o socialismo revolucionário e o Foro de São Paulo – o mesmo que ajudou Lula a chegar onde chegou.
O PSOL foi fundado algum tempo depois que a senadora Heloisa Helena e três deputados - Luciana Genro, João "Babá" Batista Araújo e João Fontes – foram expulsos do PT (2). Os argumentos formais para a expulsão foram os votos desses legisladores contra a reforma do sistema previdenciário exigida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e promovida pela administração Lula. Mas não foi só por isso. Heloisa Helena foi acusada de votar 19 vezes contra medidas apoiadas pelo governo no curso de um ano. Ela e outros membros da ala radical do PT vinham entrando em choque com a liderança partidária desde a campanha presidencial de 2002, quando se opuseram à escolha de José Alencar para vice-presidente - grande empresário do ramo têxtil e dirigente do PL e de uma igreja evangélica.
O site do PSOL ( http://www.psol.org.br/ ) mostra o programa do partido, oferece links para os mais diversos movimentos revolucionários. Vale a pena dar uma olhada para que se tenha a medida exata do que está por trás da candidata "mãe-de-todos", Heloísa Helena. Co-fundador do P-SOL, o companheiro de lutas de HH, Achille Lollo, escreve artigo sobre os fundamentos do partido ( http://www.psolsp.org/?id=548 ). Não há, entretanto, menção a quem seja Achille Lollo, nem no site do P-SOL nem por parte da mídia de grande alcance.
Achille Lollo é um italiano que militava no Partido Operário nos Anos de Chumbo do terrorismo na Itália. Num episódio que chocou aquele país, em 1973, Lollo e dois companheiros de partido participaram do atentado que ficou conhecido como "Rogo di Primavalle" (incêndio de Primavalle, um bairro da cidade de Roma), onde morreram dois dos filhos de Mario Mattei - gari e secretário da seção do MSI (Movimento Social Italiano, de direita) daquele bairro. Mattei, sua mulher e seus seis filhos moravam em um pequeno apartamento da Rua Bibbiena. Lollo e seus dois comparsas jogaram 5 litros de gasolina por baixo das entradas da residência onde a família vivia e atearam fogo. O casal conseguiu escapar, junto com quatro filhos; mas Virgilio, de oito anos, não conseguiu sair de seu quarto e Stefano, seu irmão de 22 anos, tentou salvá-lo, mas não conseguiu e os dois morreram queimados.
Em 1987, Achille Lollo e os dois companheiros de partido foram julgados e condenados a 18 anos de prisão. Lollo cumpriu 2 anos e os outros dois nunca foram localizados. Consta que Lollo teria sido solto para cumprir o resto da pena sob condicional, mas, ele fugiu da Itália e veio para o Brasil. Em 1993, como parte da nova ofensiva do Ministério Público italiano contra os procurados por terrorismo no exterior, o governo italiano pediu a extradição de Achille Lollo (3). Entretanto, o governo brasileiro negou-se a extraditá-lo, sustentando que, pela nossa Constituição, "não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião". Assim, ele vive até hoje no país, mas não como um simples e pacato cidadão que, pela situação de fugitivo da justiça italiana, se imaginaria dever ser seu comportamento. Ao contrário, ainda um cidadão italiano, Achille Lollo é Presidente da Associação para o Desenvolvimento da Imprensa Alternativa (Adia), é diretor e editor da revista trimestral Crítica Social e, ao lado da senadora Heloísa Helena, co-fundador do PSOL, partido cujo jornal oficial publica artigos de teoria marxista de sua autoria.
No Blog Síndrome de Estocolmo pode-se ler a declaração de um brasileiro que vive na Itália e que acompanha o caso do incêndio de Primavalle ( http://www.sindromedeestocolmo.com/). O texto diz o seguinte:
"O grande Flávio Prada deixou essa excelente contribuição para o post: _ 'Denise, o caso Achille Lollo é ainda muito comentado por aqui... Somente recentemente ele falou do caso. Disse que a intenção não era matar, mas apenas... de deixar um sinal forte de advertência. Porém, deixou nas entrelinhas, também, que a morte de um fascista não era assim um crime tão grave, era antes, a conseqüência da luta revolucionária... No fim, ele sustenta que foi um acidente... Eles foram armados de gasolina, ácido dentro de preservativos e um estopim. Diz que ninguém botou fogo em nada, pois o preservativo estourou e eles saíram correndo deixando tudo lá. Ele jura até hoje que ouviu vozes do outro lado da porta dizendo: "Eles chegaram" em uma evidência de que estavam sendo esperados. Todo seu depoimento, depois de trinta anos de "silencio ideológico", tenta jogar luz nesse fato, de que o atentado que foi planejado por eles, não deu certo e que foi concluído por outro alguém com o objetivo de culpá-los. Uma história muito obscura e cheia de contradições... O que sobra de tudo isso é que Lollo tem uma história de terrorista e fugitivo, não se mostra particularmente arrependido por isso e parece atuar ainda no mesmo espectro político de sempre... '".
Mas, como não poderia deixar de ser, Heloísa Helena tem outros companheiros no partido e na coligação PSol-PSTU-PCB pela qual ela concorre à presidência da república. Victor Madeira, dirigente do Partido Comunista Revolucionário (PCR) e diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Federais é um deles. Madeira disse, durante o lançamento oficial da candidatura de HH, no Rio de Janeiro, entre outras coisas, que a meta do seu partido " é eleger Heloísa Helena pelo voto, mas a implantação de um regime socialista por meio do uso de armas também não está descartada", e mais, que "se me perguntarem se fazemos treinamentos com armas, não vou dizer que sim e também que não. Obviamente não vamos entregar o jogo ". Ações inconstitucionais também foram defendidas pelo candidato a deputado federal pelo PCB Ilan Pinheiro: "Venceremos pelo voto, mas não descartamos uma militância por meios não institucionais". Nesse dia, uma empolgada Heloísa dedicou sua campanha aos mortos durante o regime militar e exaltou o companheiro César Benjamin, antigo dissidente do PT e candidato a vice na chapa da senadora, por ter sido "torturado nos porões", sem ter por isso entregado seus companheiros.
Depois de ler tudo isso sobre os companheiros de HH, vejam com que tamanha incoerência a candidata termina sua entrevista no Jornal Nacional, falando sobre o que considera um bom governo: " Um governo que possa acolher as crianças brasileiras e a juventude brasileira, do mesmo jeito que eu, mãe, acalento os meus próprios filhos. E eu quero também agradecer o carinho, a delicadeza, as flores e os beijinhos que a gente tem recebido nas nossas caminhadas pelo Brasil. É uma luta que tem que fazer nascer um Davi por dia nos nossos corações, nós estamos firmes, fé em Deus e fé na luta do povo sempre ".
Um discurso que ofende a inteligência de quem é bem informado nesse país e uma propaganda enganosa explícita para a maioria propositadamente desinformada dos brasileiros. Uma verdadeira engana "trouxas"!
Christina Fontenelle 21/08/2006.
chrisfontell@gmail.com http://infomix-cf.blogspot.com/

(1) A Igreja que o Cristo anunciava era aquela na qual o templo estava dentro de cada ser humano, individualmente. Ele nunca chamou para si a função de redistribuir riquezas e jamais perambulou pedindo doações. Ao contrário, deu o que tinha e o que podia sem pedir absolutamente nada em troca e mais, mandou que se desse a Cezar o que ao reino daquele senhor pertencesse. Pregou a verdade, anunciou a face verdadeira do Pai e disse que "a casa de meu Pai tem muitas moradas" e que "muitos caminhos levam ao Pai", reforçando a liberdade que cada homem deve ter para trilhar os caminhos que o levarão a Deus.
(2) Em 2003, o crime de Achille Lollo completou 30 anos e, pelas leis italianas, prescreveu (sua pena deixou de ter efeito). Entretanto, familiares das vitimas e grupos políticos italianos recolheram assinaturas e pressionaram a Justiça, que no ano passado (2005) declarou inválida a prescrição do crime. Ou seja: Lollo ainda tem uma pena de 18 anos para cumprir na Itália. Contudo, continua livre no Brasil (a leniência da Justiça brasileira não é novidade. Vide o caso Ronald Biggs).
(3) Os cortes propostos no sistema de pensões da reforma previdenciária provocaram demonstrações maciças de trabalhadores contra o governo, no início de 2003. Quando Fernando Henrique Cardoso propôs a mesma reforma como parte das negociações com o FMI, em 1999, o PT denunciou a proposta como revogação ilegal dos direitos dos trabalhadores. Mas, chegando ao poder, o governo Lula aderiu ao modelo prescrito pelo FMI - que o PT denunciava quando era na oposição -, aumentando a idade para aposentadoria, cortando benefícios previdenciários futuros dos trabalhadores e taxando as pensões dos aposentados. Heloísa Helena votou contra a reforma que o PT queria passar no Congresso, demonstrando indignação pelo fato do partido não estar sendo coerente: "É inaceitável a fraude no debate político. O PT faz no governo o contrário do que sempre defendeu na oposição".

ME-ENGANA-QUE-EU.GOSTO




É indiferente bater na cabeça de Lula, ou em cima do pescoço de Heloisa Helena, o resultado produzido é o mesmo. Amigos comuns,

Achilles Lollo, afinidades, idem. Sonhos de implantação de uma ditadura comunista, enfeitada de socialista, aos moldes de Cuba. Ao primeiro sinal dos Marines na tríplice fronteira, sul americana, Lula despacha seu "em viado" especial, misto de Ministro de Relações Exteriores, ao encontro de Mr. Bush com a missão enganosa de convence-lo de que no Brasil não temos terroristas.

Mas uma vez nosso blog Reservativa, apresenta uma excelente analise, de Christina Fontenelle, sobre a candidata a presidência, Senadora do PSOL Heloisa helena onde, inserido no contexto, torna-se explicito a existência de terroristas e assassinos tanto do Partido Comunista da Itália,assim como já existiam de outras facções, esses já bastante conhecidos e atuantes no MST e MLST e FARC. Pasmem o ” italiano”, acha-se sob a proteção do Governo Federal, que lhes cobre com o manto do asilo político, sem contudo cumprir as normas adequadas a sua condição, exercendo inclusive atividades politicas com a conivência do famigerado, que a oposição deixou de cassar , e agora está tendo de engulir..

Caboré



Candidata "Me-Engana-Que-Eu-Gosto"


Ela vem chegando empunhando o estandarte da coerência, da ética e da honestidade, assim como Lula, que a muitos enganou antes de chegar à Presidência. Já vimos esse filme: acusar os outros daquilo que se pratica, justamente para poder continuar praticando sem que ninguém desconfie. A imagem é de guerreira implacável contra os inimigos corruptos e de mãe amorosa com os colegas de partido e com as pessoas do povo. Calça Jeans, camiseta branca, cabelos presos, sorriso nos lábios e uma braçada de flores na mão são as peças do uniforme da candidata Heloísa Helena. Ela não precisa de espaço no horário eleitoral gratuito e nem de desperdiçar vultosas quantias com propaganda – a mídia faz um trabalho de marketing promocional "voluntário" dos mais amplos e solidários com a senadora-candidata. A moça tem cobertura de gente grande mesmo. Fora isso, há, por todos os lados, gente graúda e famosa dizendo estar caída de amores pela guerreira de ética.
Em recente entrevista ao Jornal Nacional, na Rede Globo de Televisão, ao ser perguntada por Fátima Bernardes se não seria incoerente apresentar um programa de governo que não pretendia cumprir, Heloísa Helena, respondeu que o objetivo estratégico de um partido é algo que se pensa implementar em 30 anos, 40 anos, ressaltando que talvez quem não fosse militante de partido não entendesse muito bem isso. Eu concordo com a senadora: quem não milita em um partido com as origens do dela não entende mesmo que mentir seja necessário para chegar ao poder; ou seja, como quase ninguém lê programa de partido, fica lá o documento que poderá legitimar futuras ações, mas, da boca para fora, pode-se dizer o que quer que mande a conveniência.
Respondendo à mesma pergunta, a senadora ainda disse que é uma socialista por convicção e que teria aprendido a sê-lo na Bíblia, antes de ler os clássicos da história socialista: " Acho que nada de mais belo existe, a mais bela declaração de amor à humanidade de cada um conforme suas possibilidades e para cada um conforme sua necessidade". Heloísa Helena já repetiu essa frase, como se da Bíblia fosse, por diversas vezes. É bom que se esclareça que o princípio é bíblico, mas a frase não. Outra coisa: é um princípio que é usado pela Igreja para que se atribua a ela o papel de intermediária no recolhimento e na redistribuição das riquezas – exatamente o mesmo que rege o comunismo, onde se substitui, no caso, a figura da Igreja pela do Estado. Portanto, de bíblico pode até ter um pouco o pensamento da senadora-candidata, mas de cristianismo não (1).
Isso para não falar do fato de Heloísa Helena ter sido expulsa do PT justamente por cobrar do Governo Lula atitudes coerentes com o que estava estabelecido no programa de governo do PT. Hoje, a senadora e candidata à presidência regozija-se da expulsão, com ares de quem já estivesse enxergando os escândalos de corrupção que estavam para estourar com as confissões do deputado Roberto Jefferson sobre o mensalão e outras coisas mais. Na verdade, a senadora foi expulsa porque agia como quem quisesse a "revolução socialista", segundo os princípios e o próprio programa de governo do partido: " Dediquei toda a minha vida à construção do PT, que agora mudou de lado ao chegar ao governo". Mas, há algo de muito esquisito nesse comportamento revolucionário radical da senadora, assim, pouco antes da crise do mensalão, já que, desde que o PT começou a ocupar as primeiras prefeituras, é sabido que o partido aceitava dinheiro de bancos, de empresas privadas, de multinacionais, entre outras coisinhas bem ilícitas sobre as quais muitos de nós já sabemos faz tempo! Entretanto, HH, Luciana Genro, Babá e outros sempre participaram dos processos eleitorais, apoiando Lula, concorrendo pelo PT e, inclusive, sendo eleitos pelo partido.
Eu costumo desconfiar de fenômenos "casuais" que começam a ter uma função "inesperadamente" bastante útil em qualquer situação e principalmente se isso acontece no mundo da política. E não precisa ser muito velho para isso não – basta, por exemplo, que se tenha presenciado a ascensão e queda do ex-presidente Fernando Collor de Melo. Alguém, por exemplo também, se lembra do fato que acabou redundando na eliminação de Roseana Sarney da corrida presidencial que resultou na vitória a Lula, em 2002? Uma investigação mal feita e abafada acabou culpando justamente aquele que foi prejudicado no processo eleitoral, o candidato José Serra. Só há um comentário a fazer: nos cursos mais elementares de técnicas de investigação, a primeira coisa que se aprende é prestar atenção ao que responda a duas perguntas básicas – 1) A quem interessa? e 2) Quem acabou se beneficiando?
Voltando ao caso de Heloísa Helena, não podemos negar que seu desligamento do PT acabou por resultar na preservação dos princípios revolucionários que, afinal, fazem parte do PT e estão plenamente estabelecidos no Foro de São Paulo. Uma segunda coisa que não se pode negar é que, assim como era Roseana em 2002, uma mulher "ética e guerreira" representa uma tentadora opção eleitoral diante do quadro de caos político em que se encontra propositalmente o país. Outra coisa que não se pode negar é que a candidata do PSOL acabou representando uma alternativa de voto aos eleitores que se decepcionaram com Lula, de modo que seus votos não migrassem para Alckmin, que, aliás, também perde votos para HH, pelo fato de não apresentar as características de guerreiro que a senadora tanto faz questão de realçar na sua campanha e com a qual os eleitores tanto se identificam.
A seqüência de fatos e de conseqüências é tão extraordinariamente harmoniosa que causa estranheza. Parece até que o PT já sabia que os escândalos do mensalão estavam para estourar, com as denúncias de Roberto Jefferson, e que acabou providenciando o desligamento da parte do partido que deveria ser conservada como pura e como futura opção de voto e de continuidade dos ideais revolucionários. A pergunta é: quem se beneficiou afinal com a expulsão de Heloísa H. do PT? No mínimo a própria HH, o socialismo revolucionário e o Foro de São Paulo – o mesmo que ajudou Lula a chegar onde chegou.
O PSOL foi fundado algum tempo depois que a senadora Heloisa Helena e três deputados - Luciana Genro, João "Babá" Batista Araújo e João Fontes – foram expulsos do PT (2). Os argumentos formais para a expulsão foram os votos desses legisladores contra a reforma do sistema previdenciário exigida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e promovida pela administração Lula. Mas não foi só por isso. Heloisa Helena foi acusada de votar 19 vezes contra medidas apoiadas pelo governo no curso de um ano. Ela e outros membros da ala radical do PT vinham entrando em choque com a liderança partidária desde a campanha presidencial de 2002, quando se opuseram à escolha de José Alencar para vice-presidente - grande empresário do ramo têxtil e dirigente do PL e de uma igreja evangélica.
O site do PSOL ( http://www.psol.org.br/ ) mostra o programa do partido, oferece links para os mais diversos movimentos revolucionários. Vale a pena dar uma olhada para que se tenha a medida exata do que está por trás da candidata "mãe-de-todos", Heloísa Helena. Co-fundador do P-SOL, o companheiro de lutas de HH, Achille Lollo, escreve artigo sobre os fundamentos do partido ( http://www.psolsp.org/?id=548 ). Não há, entretanto, menção a quem seja Achille Lollo, nem no site do P-SOL nem por parte da mídia de grande alcance.

Achille Lollo é um italiano que militava no Partido Operário nos Anos de Chumbo do terrorismo na Itália. Num episódio que chocou aquele país, em 1973, Lollo e dois companheiros de partido participaram do atentado que ficou conhecido como "Rogo di Primavalle" (incêndio de Primavalle, um bairro da cidade de Roma), onde morreram dois dos filhos de Mario Mattei - gari e secretário da seção do MSI (Movimento Social Italiano, de direita) daquele bairro. Mattei, sua mulher e seus seis filhos moravam em um pequeno apartamento da Rua Bibbiena. Lollo e seus dois comparsas jogaram 5 litros de gasolina por baixo das entradas da residência onde a família vivia e atearam fogo. O casal conseguiu escapar, junto com quatro filhos; mas Virgilio, de oito anos, não conseguiu sair de seu quarto e Stefano, seu irmão de 22 anos, tentou salvá-lo, mas não conseguiu e os dois morreram queimados.
Em 1987, Achille Lollo e os dois companheiros de partido foram julgados e condenados a 18 anos de prisão. Lollo cumpriu 2 anos e os outros dois nunca foram localizados. Consta que Lollo teria sido solto para cumprir o resto da pena sob condicional, mas, ele fugiu da Itália e veio para o Brasil. Em 1993, como parte da nova ofensiva do Ministério Público italiano contra os procurados por terrorismo no exterior, o governo italiano pediu a extradição de Achille Lollo (3). Entretanto, o governo brasileiro negou-se a extraditá-lo, sustentando que, pela nossa Constituição, "não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião". Assim, ele vive até hoje no país, mas não como um simples e pacato cidadão que, pela situação de fugitivo da justiça italiana, se imaginaria dever ser seu comportamento. Ao contrário, ainda um cidadão italiano, Achille Lollo é Presidente da Associação para o Desenvolvimento da Imprensa Alternativa (Adia), é diretor e editor da revista trimestral Crítica Social e, ao lado da senadora Heloísa Helena, co-fundador do PSOL, partido cujo jornal oficial publica artigos de teoria marxista de sua autoria.
No Blog Síndrome de Estocolmo pode-se ler a declaração de um brasileiro que vive na Itália e que acompanha o caso do incêndio de Primavalle ( http://www.sindromedeestocolmo.com/). O texto diz o seguinte:
"O grande Flávio Prada deixou essa excelente contribuição para o post: _ 'Denise, o caso Achille Lollo é ainda muito comentado por aqui... Somente recentemente ele falou do caso. Disse que a intenção não era matar, mas apenas... de deixar um sinal forte de advertência. Porém, deixou nas entrelinhas, também, que a morte de um fascista não era assim um crime tão grave, era antes, a conseqüência da luta revolucionária... No fim, ele sustenta que foi um acidente... Eles foram armados de gasolina, ácido dentro de preservativos e um estopim. Diz que ninguém botou fogo em nada, pois o preservativo estourou e eles saíram correndo deixando tudo lá. Ele jura até hoje que ouviu vozes do outro lado da porta dizendo: "Eles chegaram" em uma evidência de que estavam sendo esperados. Todo seu depoimento, depois de trinta anos de "silencio ideológico", tenta jogar luz nesse fato, de que o atentado que foi planejado por eles, não deu certo e que foi concluído por outro alguém com o objetivo de culpá-los. Uma história muito obscura e cheia de contradições... O que sobra de tudo isso é que Lollo tem uma história de terrorista e fugitivo, não se mostra particularmente arrependido por isso e parece atuar ainda no mesmo espectro político de sempre... '".
Mas, como não poderia deixar de ser, Heloísa Helena tem outros companheiros no partido e na coligação PSol-PSTU-PCB pela qual ela concorre à presidência da república. Victor Madeira, dirigente do Partido Comunista Revolucionário (PCR) e diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Federais é um deles. Madeira disse, durante o lançamento oficial da candidatura de HH, no Rio de Janeiro, entre outras coisas, que a meta do seu partido " é eleger Heloísa Helena pelo voto, mas a implantação de um regime socialista por meio do uso de armas também não está descartada", e mais, que "se me perguntarem se fazemos treinamentos com armas, não vou dizer que sim e também que não. Obviamente não vamos entregar o jogo ". Ações inconstitucionais também foram defendidas pelo candidato a deputado federal pelo PCB Ilan Pinheiro: "Venceremos pelo voto, mas não descartamos uma militância por meios não institucionais". Nesse dia, uma empolgada Heloísa dedicou sua campanha aos mortos durante o regime militar e exaltou o companheiro César Benjamin, antigo dissidente do PT e candidato a vice na chapa da senadora, por ter sido "torturado nos porões", sem ter por isso entregado seus companheiros.
Depois de ler tudo isso sobre os companheiros de HH, vejam com que tamanha incoerência a candidata termina sua entrevista no Jornal Nacional, falando sobre o que considera um bom governo: " Um governo que possa acolher as crianças brasileiras e a juventude brasileira, do mesmo jeito que eu, mãe, acalento os meus próprios filhos. E eu quero também agradecer o carinho, a delicadeza, as flores e os beijinhos que a gente tem recebido nas nossas caminhadas pelo Brasil. É uma luta que tem que fazer nascer um Davi por dia nos nossos corações, nós estamos firmes, fé em Deus e fé na luta do povo sempre ".
Um discurso que ofende a inteligência de quem é bem informado nesse país e uma propaganda enganosa explícita para a maioria propositadamente desinformada dos brasileiros. Uma verdadeira engana "trouxas"!
Christina Fontenelle21/08/2006http://by116fd.bay116.hotmail.msn.com/cgi-bin/compose?mailto=1&msg=8447C1CD-5041-442C-859B-8D106B71B95D&start=0&len=40150&src=&type=x&to=chrisfontell@gmail.com&cc=&bcc=&subject=&body=&curmbox=00000000-0000-0000-0000-000000000001&a=5d6c810f97956375d3a150cdc474a45854f242cce9d9853ef4ec437257a495f5http://infomix-cf.blogspot.com/(1) A Igreja que o Cristo anunciava era aquela na qual o templo estava dentro de cada ser humano, individualmente. Ele nunca chamou para si a função de redistribuir riquezas e jamais perambulou pedindo doações. Ao contrário, deu o que tinha e o que podia sem pedir absolutamente nada em troca e mais, mandou que se desse a Cezar o que ao reino daquele senhor pertencesse. Pregou a verdade, anunciou a face verdadeira do Pai e disse que "a casa de meu Pai tem muitas moradas" e que "muitos caminhos levam ao Pai", reforçando a liberdade que cada homem deve ter para trilhar os caminhos que o levarão a Deus. (2) Em 2003, o crime de Achille Lollo completou 30 anos e, pelas leis italianas, prescreveu (sua pena deixou de ter efeito). Entretanto, familiares das vitimas e grupos políticos italianos recolheram assinaturas e pressionaram a Justiça, que no ano passado (2005) declarou inválida a prescrição do crime. Ou seja: Lollo ainda tem uma pena de 18 anos para cumprir na Itália. Contudo, continua livre no Brasil (a leniência da Justiça brasileira não é novidade. Vide o caso Ronald Biggs). (3) Os cortes propostos no sistema de pensões da reforma previdenciária provocaram demonstrações maciças de trabalhadores contra o governo, no início de 2003. Quando Fernando Henrique Cardoso propôs a mesma reforma como parte das negociações com o FMI, em 1999, o PT denunciou a proposta como revogação ilegal dos direitos dos trabalhadores. Mas, chegando ao poder, o governo Lula aderiu ao modelo prescrito pelo FMI - que o PT denunciava quando era na oposição -, aumentando a idade para aposentadoria, cortando benefícios previdenciários futuros dos trabalhadores e taxando as pensões dos aposentados. Heloísa Helena votou contra a reforma que o PT queria passar no Congresso, demonstrando indignação pelo fato do partido não estar sendo coerente: "É inaceitável a fraude no debate político. O PT faz no governo o contrário do que sempre defendeu na oposição".

segunda-feira, 21 de agosto de 2006

Lula sabia e mandou cometer crimes

Lula sabia e mandou cometer crimes

É o que garante o jurista Hélio Bicudo, em entrevista ao jornal Tribuna da Imprensa, do Rio.

O ex-petista Hélio Bicudo, que acompanha a trajetória do candidato-presidente há 25 anos, declarou em entrevista ao jornal Tribuna da Imprensa, do Rio de Janeiro, que "Lula nunca delegou o poder a ninguém, ele sempre exerceu o poder dentro do partido", quando questionado sobre o responsável pela onda de corrupção.

O jornalista Luiz Nogueira havia perguntado ao jurista se ele acreditava que José Dirceu era o maior responsável pela formação da quadrilha organizada para tentar garantir a continuidade no poder, conforme denúncia do procurador geral da República ao Supremo Tribunal Federal.

Bicudo, que já foi procurador de Justiça do Estado de São Paulo, acrescentou que não acredita que José Dirceu tivesse a autonomia para atuar como ele atuou. Dirceu só teria atuado da forma que atuou porque Lula teria conhecimento do que ele estava fazendo. "Não só conhecimento como participação no Lula naquilo que ele estava fazendo."

O conceituado jurista afirmou ainda que "o presidente Lula foi o mandante e o beneficiário de parte da corrupção denunciada pelas CPIs". E foi além: "o Procurador Geral da República deveria ter denunciado também o presidente Lula porque no regime presidencial, o presidente não pode alegar ignorância dos fatos da administração".

Para ele, está claro o "conluio entre o Lula e o José Dirceu, para que o José Dirceu assumisse a responsabilidade, fosse ele punido e os outros não, que também participaram, para que o Lula parecesse como uma pessoa virginal, que ignora tudo e que é traído pelos amigos".

Hélio Bicudo não se conforma com o fato de o escândalo das ambulâncias acontecer num país democrático e questiona como o Procurador-Geral da República pôde denunciar todos aqueles que foram acusados de atos de corrupção no mensalão e deixar o presidente da República de fora.

O jurista aponta também a estratégia do PT para tentar a reeleição. Bicudo lembra que há alguns anos, durante uma conversa com José Dirceu, ele disse que a grande estratégia para a reeleição do Lula seria usar o Bolsa Família: "Então, isto tudo foi arquitetado não para que o Lula administrasse o país, mas para que o Lula recebesse as benesses da administração e fosse reeleito mais quatro anos".

Catherine Henry
Diretora executiva
www.agenciaeletronica.net

terça-feira, 15 de agosto de 2006

Brasil, sob o manto do Terror

O Creador renega a creatura.
Quando da divulgação das pretensões dos Estados Unidos, de atuarem com tropas americanas na região tríplices de fronteira, contra terroristas atuantes na América do Sul, o Governo Lula, que vem desde antes de assumir o Governo, envolvido no grau de cumplicidade explicita, com elementos de alta periculosidade, que atuam junto aos mais diversos grupos terroristas, apresou-se em mandar seu "fortuito" Ministro das Relações Exteriores, tentar convencer Bush de que no Brasil não existem terroristas. Realmente o apedeuta se esmera em fazer aflorar seu mal caráter e seu senso de ridículo, com se não fosse o fundador do Foro de São Paulo, onde como participante a seu convite, obteve cadeira privilegiada o representante da FARC. Ainda mais, vem mantendo financeiramente, organizações clandestinas de terroristas, sob o manto do não menos clandestino MST e MLST, ambos os movimentos vêem sendo treinados por elementos ligados a FARG, e outras organização ligadas ao seu homologo Chaves e o Ditador assassino Fidel Castro. Para o autista Lula, tocar fogos em transporte público; invadir e saquear fazendas particulares produtivas: invadir bens patrimoniais de empresas legitimas; órgão públicos; destruição de laboratório de pesquisa e ainda, sabotagem em plantação de cacau, não são atos terroristas, pelo simples fato de terem sido praticados por seus elementos de apoio político e seu famigerado Partido Bem pelo menos, enquanto servirem a seus propósitos.
O Documento de alerta sobre a existência do terrorismo e suas próximas ações, com certeza foi enviado para o endereço menos indicado. Não se avisa a raposa que tem raposas no galinheiro.
Caboré


ONG ligada à CIA manda dossiê para Lula e para o Senado denunciando corrupção nos três poderes que financia o terrorismo no Brasil
Por Jorge Serrão
Exclusivo – Os estrategistas do Palácio do Planalto entraram em pânico com o teor explosivo de um documento também enviado ao Senado, na quarta-feira passada, pela entidade denominada “Para o Bem da América Latina”, abastecida de informações pelo serviço internacional da CIA, a agência central de inteligência dos Estados Unidos. A entidade enviou ao presidente Lula da Silva e aos senadores um dossiê denunciando que a corrupção no Brasil está financiando o crime organizado e o terrorismo. O documento cita nominalmente os responsáveis por uma grande movimentação de “dinheiro sujo” que sai do Brasil para o exterior. Foram denunciados: três governadores, 25 deputados, 178 prefeitos, 133 desembargadores e 245 juízes. A entidade calcula que a rede de corrupção conte com 2.500 funcionários dos poderes Judiciário, Legislativo e Executivo. O maior problema é que o esquema estaria financiando a ação de grupos terroristas, que promovem as recentes ações de guerrilha urbana no País.O documento ao Senado deixa bem claro: “O relatório é para alertar todos os senadores sobre a real situação que a Presidência da República está omitindo, por conta da campanha eleitoral. A maior cidade da América do Sul está sitiada por uma célula terrorista. Esperam-se ataques de grandes proporções até as eleições”. O quadro preocupa a “Águia”. A Secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, manifestou semana passada, por telefone, ao presidente George W. C. Bush, sua preocupação com situação política e do avanço do terror no Brasil.Jornais norte-americanos já colocam o Brasil em sexto lugar na preocupação com redes de terrorismo. Os EUA temem que células terroristas que atuam junto com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital tenham ligações com grupos muçulmanos e da Europa, como o IRA (Exército Republicano Irlandês) e o ETA (grupo separatista basco). Os guerrilheiros daqui do Brasil estariam recebendo ordens vindas da Colômbia e da Venezuela. As armas viriam do Paraguai, onde foi recentemente desbaratada uma “célula de fornecedores”. O armamento entraria pelos estados do Paraná e Mato Grosso.
Uma prova da ação organizada dos terroristas, nos moldes europeus ou do Oriente Médio, foi o seqüestro do repórter da Rede Globo em São Paulo, Gulherme Portanova. Ele foi libertado aos 30 minutos desta segunda-feira, no bairro do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo. Ficou em poder dos bandidos deste às 8 horas da manhã de sábado, quando foi dominado junto com o auxiliar técnico Alexandre Calado, que foi solto antes para cumprir uma missão dos bandidos.A libertação do jornalista dependeria da divulgação de um vídeo, de 3 minutos e 5 segundos de duração, por suposta ordem do PCC. A Globo obedeceu seguindo os conselhos de sua consultoria de segurança, que é ligada ao serviço secreto inglês. No DVD, exibido pela TV Globo de São Paulo, à 0h 28min de domingo, um criminoso faz críticas ao sistema penitenciário brasileiro. O marginal, supostamente ligado ao PCC, defende um mutirão para revisão de penas, melhores condições carcerárias, e contra o RDD (Regime Diferencial Disciplinado).O PCC paulista já é considerado uma célula terrorista mais forte que o Hezbollah que é combatido por Israel, no Líbano. O relatório da ONG ligada à CIA e à Direção Nacional de Inteligência dos EUA ressalta que o presidente Bush está preocupado com Cuba, com a Venezuela e agora com o Brasil. Não será surpresa se, ao longo desta semana, o presidente Lula da Silva receber uma ligação da Casa Branca, advertindo sobre o problema, e cobrando uma solução enérgica contra a organização dos terroristas, sobretudo na tríplice fronteira entre o Brasil, a Argentina e o Paraguai.

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Os intelectuais da GROBO entrevistaaaaaa!!




De Bonner para Homer

Homer Simpson é o nome que William Bonner dá ao expectador característico do Jornal Nacional (TV Globo). Homer, para quem não sabe, é personagem de um desenho animado norte-americano feito principalmente para adultos. Ele é um típico trabalhador assalariado, casado, pai de família, desinformado (por falta de tempo e de vontade), bonachão e cujo maior prazer é chegar em casa, depois do trabalho, sentar em frente à televisão com um copo de cerveja e um controle remoto em cada mão. Resumindo: um cidadão que teve aproveitamento escolar medíocre, cresceu como um preguiçoso mental, com pouca capacidade e disposição para análises, por isso mesmo muito fácil de manipular, e que não tem a menor condição de avaliar o seja verdade ou mentira naquilo que é veiculado pelos noticiários de TV. Ou seja, é um expectador que acredita muito mais em pessoas e no que elas dizem sobre os fatos do que no que ele próprio seja capaz de apreender ao ver imagens ou ao analisar o que esteja sendo dito – confia mais nos outros do que em si mesmo.
Pois bem, não bastasse os vexames na cobertura da Copa do Mundo, quando Fátima Bernardes e um programa comandado por Galvão Bueno, que acontecia nos dias das partidas do Brasil, simplesmente desapareceram do ar, sem a menor satisfação, depois da derrota da Seleção Brasileira para a França, e o festival de manipulações e omissões de informações que a emissora vem patrocinando ao longo dos últimos 4 anos, agora, os telespectadores serão brindados pela mais espetacular cobertura "jornalística" de todas as eleições.
Espetacular no sentido de "show" – um show de divulgação de pesquisas eleitorais de caráter duvidoso (como no referendo do desarmamento), um festival de meias-verdades e de omissões (muitas delas imperdoavelmente criminosas), um espetáculo de romantismo bucólico dos mais distantes sítios brasileiros, onde os moradores dizem o que esperam do próximo presidente: uma ponte, uma lei que passe a administração de prédios históricos para os municípios, um poço, e por aí vai - inutilidades evasivas diariamente transmitidas pelo ônibus da caravana JN. Algo me diz que Lula ainda vai dizer que essa caravana do JN parece com a que ele fez antes de ser eleito presidente. Agora, sensacional mesmo está sendo a etapa de entrevistas com os principais candidatos à presidente.
Entrevista talvez seja um termo que não consiga definir exatamente o tom desta parte do Jornal Nacional que tem ocupado o último bloco das edições desta semana, com cerca de 12 minutos cada um. Inquisição seria mais adequado. Era de se esperar que houvesse perguntas enfocando algum tema polêmico relacionado aos candidatos ou aos seus partidos, assim como também que elas enfocassem pontos prioritários sobre os programas de governo dos candidatos. Não aconteceu isso com nenhum dos três entrevistados por Fátima Bernardes e por William Bonner na bancada do JN. Foram eles Geraldo Alckmin (PSDB), Heloísa Helena (PSOL) e Cristovam Buarque (PDT), nesta ordem, respectivamente na segunda, na terça e na quarta-feira.
Todos foram literalmente bombardeados com perguntas que indisfarçavelmente visavam desacreditar os candidatos, desmoralizando suas capacidades para governar. A diferença, entretanto, esteve na reação de cada um deles. Alckmin saiu-se extraordinariamente bem; eu diria que Cristovam Buarque, um pouco menos atacado que os outros dois candidatos, também; Heloísa Helena é que ficou desestabilizada, quando se viu sob o ataque das perguntas e das afirmações do casal de entrevistadores – perdeu para eles; os outros dois candidatos não.
Na sabatina de Alckmin, não foi dada a ele uma única chance de falar sobre seu programa de governo, sobre as medidas que tomaria para enfrentar os problemas de desemprego, de gestão de dívida pública, de saúde e de tantos outros que afligem os brasileiros. Em vez disso, o candidato passou o tempo todo rebatendo acusações. Primeiro, contra a política de segurança pública de São Paulo; depois, sobre se sua defesa de um banho de ética na política não seria incompatível com o fato de um Senador do PSDB ter sido beneficiado pelo valerioduto, lá na eleição de 1998; em seguida teve que responder sobre CPIs que não saíram durante seu governo e sobre irregularidades na publicidade da Nossa Caixa. Alckmin rebateu calma e eficientemente todas as acusações – uma por uma.
Os apresentadores cobraram explicações sobre a crítica que o candidato e o PSDB fizeram ao veto do presidente Lula para o aumento dos aposentados, fazendo questão de dizer que o Presidente teria sido obrigado a vetar o reajuste por falta de recursos. Alckmin disse simplesmente que teve dinheiro para tudo e para todos e que, quando chegou a vez dos aposentados, eles levaram um não. Fátima Bernardes apareceu com uma pesquisa que dizia que São Paulo não teria se saído bem na tal de Prova Brasil – mas essa não deu nem para engatar, porque Alckmin foi enfático em falar de números do Saeb que desmentiam os dados apresentados pela entrevistadora.
Para encerrar, perguntaram: "No fim de quatro anos, o que o senhor espera ter como marca no seu governo?" Ah, bom! Pensávamos nós, os telespectadores, que essa pergunta não seria feita. Então, o candidato pôde falar, em 5 segundos, sobre seus planos: " nosso compromisso é com o crescimento. O Brasil perde oportunidades... não tem o projeto nacional de desenvolvimento. Eu vou ter como obsessão o crescimento... Emprego, renda, trabalho e os três serviços públicos de qualidade. Saúde... Educação e assumir responsabilidade em segurança pública. Não fugir. ..". Acabou. Boa noite.
Foi uma chuva de protestos pipocando pela Internet e enchendo as caixas de correio eletrônico do JN. E a resposta é sempre a mesma: silêncio.
Dia 8 de agosto. Foi a vez de Heloísa Helena passar pela sabatina do jornal mais assistido no Brasil. Dessa vez, como não poderiam atacar nenhuma administração sob a responsabilidade da senadora, uma vez que ela foi apenas vice-prefeita, em Maceió, há 14 anos, o Casal 20 do jornalismo partiu para trazer à tona o perfil trotskista da candidata. Ela tentou remediar aqui e ali, tentou disfarçar, mas não deu. Ficou bem claro que Heloísa Helena é mesmo uma comunista inveterada – do tipo que apóia movimentos populares revolucionários, que desapropria para trazer "igualdade" na marra e coisas do gênero. A candidata não conseguiu dar uma resposta sequer sobre seus planos de governo que fosse além de longos, adjetivados e evasivos discursos.
Reparem nas respostas da Senadora às perguntas de Fátima Bernardes e de William Bonner. Ela simplesmente falou, falou e não disse absolutamente nada sobre seu programa de governo, mas não teve como esconder suas pretenções socialistas:
Fátima Bernardes: O programa de seu partido falando de reforma agrária diz que não existe saída para o campo brasileiro sem a expropriação das grandes fazendas, sejam elas produtivas ou não. A senhora vai tomar terras de proprietários rurais que produzem...?
Heloisa Helena: Eu não posso meu amor, porque a Constituição proíbe. Programa de partido se trata de objetivos estratégicos do partido. Não tem nada a ver com programa de governo. Seria impossível fazer a expropriação de terra, a não ser que tenha trabalho escravo ou plantação de maconha. Porque eu não sou favorável ao narcotráfico, pelo contrário, vai ter um combate implacável ao crime organizado se eu tiver a honra de chegar à presidência da República. Diferente. A Constituição do Brasil é muito clara. Porque eu tenho obrigação de conhecer a ordem jurídica vigente, a legislação do meu país. A Constituição do país é clara: terra improdutiva passível de reforma agrária. A nossa proposta de reforma agrária, ela se trata no sentido de assentar 1 milhão de famílias que daria 200 mil famílias, ou seja, 1 milhão de pessoas.
William Bonner: Qual o modelo de país que a senhora apresentaria como um exemplo para os brasileiros e dissesse assim: "este é o modelo que o P-SOL defende para o Brasil... Na vida prática não há um modelo em vigor?"
Heloisa Helena: Meu amor, deixa eu dizer uma coisa. Não há no planeta Terra nenhuma experiência socialista. Então seria desonestidade intelectual da minha parte e desconhecimento de toda a tradição socialista dizer que eu vou implementar o socialismo. O que eu digo várias vezes, eu não nego minhas convicções, acho inclusive que com essa estrutura anátomo-fisiológica eu não vou vivenciar a mais bela declaração de amor à humanidade. Hoje eu luto pela democracia. A democratização da riqueza, das políticas sociais, da informação e da cultura. Da terra e do espaço bom, porque a democracia no Brasil não existe... A democracia não se consolida porque nós estamos falando o que pensamos. A democracia de um país não se consolida quando 48% de toda a riqueza produzida nacionalmente ela é apropriada por 0,005% das famílias brasileiras.
Reparem que "democracia" para Heloísa helena não tem nada a ver com liberdade de expressão ou com direito de votar dos cidadãos. Para ela, o termo significa fabricar igualdade social por intermédio da ação impositiva e controladora do Estado – que, naturalmente, estaria nas mãos de pessoas que se julgam capazes de determinar o que é o melhor e mais justo para todos (e esse deve ser o caso da Senadora).
No dia 9/08, a bola da vez foi o Senador Cristovam Buarque. Para começar, foi com a seguinte pergunta que William Bonner deu as boas vindas ao candidato: "Como governador o senhor não conseguiu se reeleger, não passou na prova das urnas no fim do mandato. Como ministro, o senhor foi demitido pelo presidente Lula. Como é que o senhor se credencia à Presidência? " Resumindo a resposta do Senador:
"Nos dois cargos eu cumpri tudo o que prometi... E perdi (a reeleição para Governador)... (porque)... Me neguei a dizer que daria um aumento de 28% aos funcionários. O meu opositor disse que daria e não deu. Isso levou 15 mil pessoas, pelo menos, a mudar de lado... Quanto ao Senado e quanto ao Ministério, quando eu cheguei lá eu peguei o programa de governo do Lula e disse: 'Isso é para valer'. E comecei a executar... Tudo o que precisava eu queria, eu comecei... Mas é o presidente que manda para o Congresso. O ministro não pode mandar projeto para o Congresso. E o que é que o presidente mandou dizer para mim? Que isso ia atrapalhar a reeleição dele, porque ia chegar ao prefeito, que não ia gostar. Então eles pararam. Eu incomodei tanto que eu saí e sinceramente não me arrependo ".
Vieram mais perguntas desconcertantes, porém, Cristovam Buarque, além de responder a todas elas com segurança e clareza, aproveitou para fazer propaganda de seus projetos para a área da Educação no país. Conseguiu fazer uma boa exposição do tema e acabou transfigurando a expressão facial dos entrevistadores, que passaram da aparência de inquisidores para a de atentos alunos. Mas falhou porque passou a impressão de ser homem de um "foco" só – pessoas assim dão ótimos ministros, mas não se enquadram no perfil que se exigiria do presidente de um país do tamanho e da complexidade do Brasil.
O próximo a ser entrevistado pela dupla do JN é o presidente Lula – candidato à reeleição. Partindo-se dos princípios de "isonomia", não dá para começar com uma pergunta diferente de " Como pode alegar o senhor que não sabia do que seus auxiliares e companheiros de partido faziam no Governo e que acabou resultando na denúncia do Procurador Geral da República, qualificando-os de "quadrilha"? " Essa seria só para começar. A segunda pergunta deveria ser sobre as doações da Telemar para a empresa de seu filho Lulinha. Depois, sobre sua aposentadoria aos 22 anos de serviço e como anistiado político, já que nunca foi impedido de "trabalhar" no governo militar . Estaria aí um bom gancho para falar das indenizações absurdas que vêm sendo pagas a criminosos e a seus familiares, especialmente sobre uma das últimas – a que foi concedida ao chefe do bando que depredou o Congresso: seu amigo pessoal, Bruno Maranhão.
Todas estas perguntas estariam dentro das foram "permitidas" aos apresentadores do JN fazerem, uma vez que não tratam do "mensalão". Sim, o PT só permitiu a entrevista caso só se pudesse fazer uma única pergunta sobre esse tema. Se a censura se ampliar para outras questões negativas, só vai dar para perguntar nome, local e data de nascimento ao atual presidente. Mas, não vamos nos precipitar, vamos esperar a entrevista acontecer.
Por enquanto, parece que as entrevistas estão servindo para destruir os adversários de Lula – de Bonner para Homer.

Christina Fontenellemailto:Fontenellechrisfontell@gmail.com
http://infomix-cf.blogspot.com/

LULA YA ATOLA, E ATOLOU, TÁ ATOLADO ATÉ O PESCOÇO


"REALIZAÇÕES" DO GOVERNO LULA

1) A MENOR TAXA DE CRESCIMENTO (2,3%) DA AMÉRICA DO SUL E A SEGUNDA MENOR DA AMÉRICA (SÓ GANHA DO HAITI). TAXA DE CRESCIMENTO MENOR QUE TODOS OS PAÍSES EMERGENTES E METADE DA MÉDIA MUNDIAL ;

2 ) TAXA DE CRESCIMENTO 47% MENOR QUE NOS PRIMEIROS ANOS DO GOVERNO FHC E IGUAL A MÉDIA DOS OITO ANOS DO GOVERNO FHC (LEVANDO-SE EM COMPARAÇÃO QUE FHC ENFRENTOU 5 CRISES INTERNACIONAIS - MÉXICO, ÁSIA, RÚSSIA, 11 DE SETEMBRO E ARGENTINA);

3) LUCRO DOS BANCOS EM 3 ANOS DO GOVERNO LULA (44,12 BILHÕES) É MAIOR DO QUE TODO O LUCRO DOS BANCOS EM 8 ANOS DO GOVERNO FHC ( 35,9 BILHÕES)!;

4) A DÍVIDA INTERNA SUPEROU O VALOR DE 1 TRILHÃO DE REAIS;

5) A MAIOR TAXA DE JUROS REAL DO PLANETA, POR ISTO A FESTA DOS BANCOS;

6) A CARGA TRIBUTÁRIA CRESCEU EM MAIS 3 PONTOS PERCENTUAIS DO PIB , SUFOCANDO AS EMPRESAS; 7) A EXPLOSÃO DOS GASTOS PÚBLICOS -

8) A SAFRA AGRÍCOLA EM TONELADAS DE GRÃOS REDUZIU-SE ENTRE 2004 E 2005;

9) OS GASTOS SUNTUÓSOS DO PALÁCIO DO PLANALTO DISPARARAM, DOBRANDO EM RELAÇÃO AO PERÍODO FHC. OS CARTÕES CORPORATIVOS DA PRESIDÊNCIA FAZEM A FESTA DO PRESIDENTE E SUA ENTOURAGE;

10) A FEBRE AFTOSA VOLTOU COM FORÇA TOTAL AO BRASIL;

11) A TAXA DE CÂMBIO ESTÁ MAIS VALORIZADA DO QUE NA ÉPOCA DO GUSTAVO FRANCO, GERANDO IMPORTAÇÕES DE LUXO E PERDA PARA O SETOR AGROPECUÁRIO;

12) O LUCRO DAS EMPRESAS ESTATAIS, TÃO COMEMORADO, ESTÁ INDO PARA FINANCIAR O SUPERÁVIT PRIMÁRIO;

13) O INVESTIMENTO EM ESTRADAS CAIU AO NÍVEL MÍNIMO LEVANDO A CHAMADA OPERAÇÃO TAPA-BURACOS, A MAIOR ENGANAÇÃO E O MAIOR PROGRAMA DE CONTRATAÇÃO DE EMPRESAS SEM LICITAÇÃO DESDE O COLLOR;

14) A RENDA PER CAPITA CRESCEU MEROS 0,8% EM 2005;

15) OS EMPREGOS CRIADOS ESTÃO LONGE DO QUE FOI PROMETIDO NA CAMPANHA DE 2002;

16) OS GASTOS EM PUBLICIDADE EM DOIS MESES DE 2006 CRESCERAM MAIS DE 60%;

17) OS INVESTIMENTOS EM INFRA-ESTRUTURA FORAM PRATICAMENTE ZERO ;

18) A CRIMINALIDADE CRESCEU ASSUSTADORAMENTE; 19) ESTA USANDO O PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA (BOLSA ESCOLA DO GOVERNO FHC) UNICAMENTE COMO CAMPANHA POLÍTICA; (O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal-arcebispo D. Geraldo Majella Agnelo, afirmou nesta quinta-feira que o Bolsa Família é um programa assistencialista. "Quem está com fome deve receber seu alimento, mas não ficar assim, sendo estimulado a não fazer nada, ganhando R$ 60, R$ 80 por mês. Dê trabalho para todos", 20) 20) Pensa que é o maior estadista do mundo, vive passeando no brinquedinho AEROLULLA;

21) NÃO SABE NADA DO QUE ESTÁ ACONTECENDO NO SEU GOVERNO.NEM MESMO NO PT!!; 22) FECHA OS OLHOS PARA AS INVASÕES BRUTAIS DO MST;

23) FARSA DA QUITAÇÃO DA DÍVIDA COM O FMI - O BRASIL ELIMINOU EMPRÉSTIMOS EM DÓLARES, A JUROS BARATOS de 6 a 7 % a.a. E TROCOU POR OUTROS EM REAIS, COM JUROS EXORBITANTES DE 18% a.a. 24) A CORREÇÃO DAS APOSENTADORIAS SERÁ DE 3%. ENQUANTO ISTO : O FILHO DO PRESIDENTE, LULINHA, DE BIÓLOGO PASSOU A GRANDE EMPRESÁRIO GANHANDO 5 MILHÕES DE PRESENTE DA TELEMAR. O MAIOR "CASE" DE SUCESSO EMPRESARIAL JÁ VISTO NO MUNDO; E OS DEPUTADOS MENSALEIROS CONTINUAM RECEBENDO A PROTEÇÃO DO PT SÃO "PERDOADOS" NO CONGRESSO E O SILÊNCIO DO PRESIDENTE AUMENTA A IMPUNIDADE . E TODOS ELES VÃO SE CANDIDATAR NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES, ABENÇOADOS PELA IMPUNIDADE E CORRUPÇÃO QUE TOMOU CONTA DE TODOS OS PODERES.

RELAÇÃO DE SAFADEZAS DO GOVERNO LULA!

1) Correios 2) IRB 3) Portugal Telecom 4) Leão & Leão (República de Ribeirão) 5) Celso Daniel com morte de 7 testemunhas (até agora) 6) Interbrazil 7) Cartões de crédito corporativos da presidência 8) Farra com o fundo partidário ) Daniel Dantas 10) Toninho da Barcelona 11) Toninho de Campinas 12) Duda Mendonça 13) Mensalão 14) Waldomiro Diniz 15) Fundos de pensão e o Marcelo Sereno 6) Gushiken 17) Gilberto Carvalho 18) Juscelino Dourado 19) José Dirceu 20) Delúbio 21) Roberto Teixeira 22) Bebedeiras do presidente 23) Aerolula 24) FARC 25) Baltazar (armas RJ) 26) Osasco 27) Foro de São Paulo
]28) ONG Agora 29) Miro Teixeira 30) INSS RJ 31) Palocci 1 e Palocci 2 32) Furnas 33) Paulo Okamoto e SEBRAE 34) Cueca dos dólares e João Adalberto 35) Firma do Lulinha 36) Citibank 37) Luís Favre, aliás Felipe Belisario, contas no Caribe, esquema da Martaxa, emprego no Duda 3 Severino 39) Jeany Mary Córner 40) Casa da Moeda e seu presidente 41) Ciro Gomes e seu secretário 42) Passeio da cadelinha Michelle em carro oficial 43) Passeio da Benedita da Silva em Buenos Aires 44) Trevisan 45) Manuel Dutra 46) Glenio Guedes 47) Anderson Adauto 48) Paulo Pimenta e o seu dossiê fajuto 49) Pororoca 50) David Messer 51) Boa idéia: Lula 52) Passeio de Boeing dos filhos do Lula 53) Marta e o esquema do lixo em São Paulo 54) Esquema do lixo em todas as demais prefeituras (Ribeirão, Matão...) 55) Esquema do Bingo 56) Esquema dos ônibus 57) Grana ilegal para o MST, UNE, UBES 58) FAT 59) BMG e o crédito consignado 60) Buratti 61) José Mentor e o abafa da CPI do Banestado 62) Acordo com o Maluf 63) Dinheiro do BNDES para O Globo 64) Reforma do apê do Gilberto Gil 65) Fundos exclusivos 66) Plataformas, gás natural da Petrobrás 67) Jacó Bittar 68) Marcos Valério, Banco Rural, valerioduto, embaixador em Portugal 69) Aloisio Mecadante e o caixa 2 70) Olívio Dutra e o Bingo/Bicho no RS 71) Blindagem 72) Professor Luizinho e o Cohiba nas festas do Gran Bittar 73) Madeireiras do Pará, corrupção no IBMA e a Senadora Ana Júlia 74) Greenhalg, caso celso Daniel, caso Lubeca, indenizações milionárias 75) Hugo Werle e a madeira do MT 76) Roberto Marques, amigo do Zé Dirceu 77) Silvinho e o Land Rover 78) Genoíno 79) Najun Turner 80) Caso dos vampiros da saúde (Humberto Costa) 81) Outdoors da Ideli Salvatti em SC 82) Henrique Pizzolato 83) Luiz Gonzaga da Silva (Gegê), acusado de homicídio 84) Ivan Guimarães e o Banco Popular 85) Estrela vermelha nos jardins do Alvorada 86) Morte por fome dos indiozinhos de Dourados (MS) 87) Festa com dinheiro público para comemorar a expulsão da Heloisa Helena 88) Compra do apê da ex-esposa do Dirceu 89) Intervenção ilegal na Saúde do RJ 90) Os 300.000 dos advogados do Delúbio e os honorários do Aristides Junqueira 91) Medalha Rio Branco para o Severino (essa dói no coração!) 92) Suspensão dos benefícios dos velhinhos acima de 80 pelo Berzoini 93) Dinheiro para a transoceânica no Peru e corte de verbas do Rodoanel de SP 94)Superfaturamento de contratos de patrocínio do esporte pelo BB 95) Caixa 2 de Tocantins e Márcia Barbosa 96) Uso indevido da CIDE dos combustíveis 97) Compra de votos no 1o turno da eleição para presidente do PT 98) Propina de Taiwan para a campanha do Lula 99) Compra do PL e José Alencar por 10 milhões no quarto ao lado do Lula. 100) Jóias presenteadas da D. Marisa Letícia Só isso ?

Não , alguém precisa atualizar esta lista (diariamente !):

máfia dos vampiros;

máfia das ambulâncias;

Marcio T. Bastos e o caso da quebra do sigilo bancário do caseiro;

rise do gás com a Bolívia do Morales e Chaves;

quebra-quebra no Congresso pelo MLST organizado pelo PT,

EMPRESTIMOS AOS GOVERNOS COM AMIGOS DE PENSAMENTO PARECIDO AO DELE ,

PERDÃO DE DIVIDAS COM PAISES QUE INTERESSAM A ESSE INDIVIDUO QUE NOS GOVERNA;

O PATRIMONIO DELE JÁ AUMENTOU, INCLUSIVE FOI PUBLICADO QUE O QUE ELE GANHA ELE INVESTE, JÁ QUE SUAS DESPESAS SÃO TODAS PAGAS COM O DINHEIRO PÚBLICO, etc., etc.

Não é só o Lula que não sabe de nada. A GLOBO também
Além de ser racista, Lula menospreza a inteligência das pessoas de cor, quando em discurso, afirma que " tem nego que acorda de madrugada e bota remédio de olho no ouvido, vive juntando resto de comprimidos" etc. ( não vou repetir tudo na integra para não fazer propaganda eleitoral dele juntos aos eleitores de cultura análoga) e temos de escutar essas baboseiras do molusco inculto e desonesto, em horário nobre da sua última aquisição com as verbas de propaganda, "radio e tv globo".
Em tempo: Falar em Lula nos lembra seu “Guru” Fidel. Entidade espiritual de grande prestigio, no meio etéreo, anuncia que a morte de Fidel Castro esta sendo adiada porque no céu não tem lugar para comandante de “paredom”, e no inferno, o de chifre vermelho e língua de fogo, tem receio que pelos antecedentes ele assuma o comando do inferno, transformando-o numa colônia de Cuba.
Embora em Miame e outras cidades, os exilados cubanos esteja em constante vigília, rezando “ Segura na mão do capeta e vai”, falta lugar para onde.
Algumas sugestões foram feitas por internautas, mas infelizmente são impublicaveis

Os crimes são do Lula, os comenbtários de

Caboré

quarta-feira, 9 de agosto de 2006

Moralização da Democracia do Brasil JÁ !





MANCHETE
Preso Ex-futuro Ditador do Brasil
Sonhar, não ofende.
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XII Encontro - São Paulo (Brasil) - 2005
RESOLUÇÃO DE APOIO AO PT - ESPANHOL
Declaración de apoyo al PT

El XII Encuentro del Foro de Sao Paulo manifiesta su reconocimiento y gratitud a los compañeras y compañeros del Partido dos Trabalhadores de Brasil por las labores organizativas desplegadas y las fraternales atenciones brindadas en su condición de anfitriones a todos los participantes de este Encuentro.
Asimismo expresa su solidaridad con los compañeros ante los ataques de la derecha que intentan revertir el proceso de cambios sociales y políticos progresistas iniciado en Brasil.
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" Quem demora, nunca alcança"
Coloquei aqui o artigo da lavra de Wilson Peixoto, porque primeiro ele expressa aquilo que o brasileiro não contaminado, pelos meios paternalistas, sanguessuganeanas, mensalônicas e indenizatórias , gostariam de perguntar ao pretenso futuro ditadorzinho do Brasil. Depois porque propicia duas interpretações emotivas: uma pela forma educada e de fino humorimo, sem perder a seriedade na interpelação do fundador do PT e mais recente do Foro de São Paulo; outra, as coisas sérias que lhes são reveladas, (como se ele não soubesse,) capazes de fazer chorar todos aqueles votaram nesse "homem aranha", versão do mal ,e sua teia de criminosos, todos muito bem indenizados, por terem sindo interrompidos em seus atos de marginalidade e subversão da ordem.
Caboré.
Por Wilson Peixoto
Um amigo me mandou.
Ah... o Foro de São Paulo realmente existe e o PT é o seu dirigente.
Jornalistas como Reinaldo Azevedo e Olavo de Carvalho, já vem comentando há muito tempo a nocividade desta associação.
Lembremos que "o preço da liberdade é a eterna vigilância"
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São Paulo é uma cidade sitiada. Está refém do crime organizado, liderado pelo PCC. Algumas pessoas consideram no mínimo suspeita a escalada dos ataques no momento em que Alckmin sobe nas pesquisas. Levantam a hipótese do PT ter alguma ligação com o crime, de não ser mera coincidência. O presidente Lula reage afirmando que "é uma questão de insanidade tentar vincular o PT ao crime organizado". Talvez eu seja um desses insanos. Talvez o presidente pudesse responder algumas perguntas para que minha suposta insanidade ficasse mais evidente e eu pudesse buscar tratamento psiquiátrico.
Caro presidente, a ligação de Marcola, líder do PCC, com Mauricio Norambuena, o seqüestrador de Washington Olivetto, do Movimento de Esquerda Revolucionário (MIR), não é um fato? Não seria ele o mentor das táticas de guerrilha urbana que Marcola utiliza contra os paulistas? E senhor presidente, não seria o PT um aliado do MIR no Foro de São Paulo, desde 1990? Não foi o senhor que chegou a ligar para o então presidente FHC, a pedido dos seqüestradores de Abílio Diniz, também do MIR, para pedir a extradição deles, que faziam greve de fome? O PCC não chegou a declarar abertamente apoio à sua reeleição, presidente Lula? A polícia de SP não diz ter detectado ligações de sindicalistas petistas do ABC paulista com o PCC? Presidente Lula, Fernandinho Beira-Mar, famoso traficante brasileiro, não foi preso enquanto era protegido pelas FARC, na Colômbia? Não foram encontradas evidências de ligações entre ambos? Agora me ajude, presidente Lula: as FARC não são membros do mesmo Foro de São Paulo, o qual o PT ajudou a fundar ao lado do ditador Fidel Castro em 1990? As FARC não chegaram a saudar sua vitória nas eleições, sem que o senhor mostrasse repúdio pelo fato de terroristas estarem celebrando sua chegada à presidência? Durante o governo do petista Olívio Dutra no RS, o qual o senhor agraciou com um ministério, o representante das FARC, Hernan Rodriguez, não teria sido recebido no Palácio Piratini pelo próprio governador? A revista Veja não fez uma denúncia da existência de três documentos da ABIN relatando apoio financeiro de cinco milhões de dólares das FARC para candidatos petistas? E o Celso Daniel? Será que o presidente teria a boa vontade em ajudar no esclarecimento desse bizarro assassinato? Por que os irmãos do ex-prefeito petista insistem tanto em acusar José Dirceu de envolvimento no caso de corrupção que teria levado ao assassinato de Celso Daniel? Por que várias outras pessoas envolvidas no caso foram misteriosamente mortas depois? Por que o PT não demonstra maior vontade em esclarecer esse sombrio caso que mexe com denúncias de corrupção em Santo André e a morte de um antigo aliado do partido?Fora isso tudo, caro presidente Lula, ficam muitas outras dúvidas sobre as ligações do PT com o crime. Eu gostaria de perguntar muitas coisas sobre o "mensalão", que o senhor insiste em repetir que de nada sabia, ainda que tenha envolvido os aliados mais próximos do senhor, que por acaso foi o maior beneficiado do esquema. Gostaria de saber por que os petistas envolvidos no escândalo não foram punidos pelo partido, e muitos serão inclusive candidatos novamente. Gostaria de saber ainda por que os petistas adoram defender os "direitos humanos" dos bandidos, mas jamais demonstram empenho parecido com as vítimas inocentes. Minha memória pode estar falhando também, mas gostaria que o senhor me confirmasse se não foi sua atual ministra chefe da Casa Civil quem praticou até assalto a banco no passado. A coisa não pára por aí, presidente Lula. Tem muito mais. E isso é provavelmente a ponta do iceberg, aquilo que emergiu das profundezas desse pântano que é o PT desde sempre. Mas já é o suficiente para que eu possa agora perguntar objetivamente: seria mesmo insanidade aventar a possibilidade de que o PT tenha ligações com o crime organizado? O senhor diz que "leviandade tem limite". Com certeza tem. Mas eu pergunto então, caro presidente Lula:
e cara-de-pau, não tem limite?
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terça-feira, 8 de agosto de 2006

Urucubaca 2 X Lula 0

Lançamento do Livro de Ricardo Kotschon 6 Ago , " DO GOLPE AO PLANALTO" . urucubaca 1 x Lula 0
Depoimento na PF, as 23h34m de do dia 7 Ago , Saulo de Castro Abreu Filho, Secretário de Sergurança de São Paulo. Urucubaca 2 x Lula 0.
Caboré.

Por Cristina Fonenelle

O Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, está, nesse momento (23:34 hs), fazendo denúncias horrorosas sobre o envolvimento do PT nos ataques do PCC em São Paulo. Acusou o Ministro da Justiça, Márcio Thomás Bastos, de ter uma bola de cristal, já que toda vez que o mesmo diz que vem a São Paulo, o crime organizado faz diversos ataques na cidade. Saulo de Castro disse que o Secretário de Transportes da Prefeita Martha Suplicy concedeu autorização para controlar linhas de vans (peruas) - cerca de 1300 linhas - para um único indivíduo, ligado ao PCC. Disse que há um inquérito no Ministério Público sobre o tema que já resultou na prisão de duas pessoas - entre elas o dono das linhas de vans. Com isso, ligou o PT ao PCC e disse que os ataques em São Paulo são de natureza política, para desestabilizar o Governo de São Paulo.
Ele está dando nomes aos bois e disse que deveria haver sérias punições às pessoas que estão envolvidas nesse tipo de atitude. Falou também dos presídios e das verbas sonegadas ao Estado de São Paulo pelo Governo Federal, que faz "pose" de quem está querendo ajudar e ser solidário quando não fez o que deveria ter feito: investido na recuperação dos presídios já existentes, providenciar a construção de outros novos e ainda repassar verbas que seriam empregadas para compra de equipamentos de combate e de inteligência para a polícia do Estado.
Sem dúvida, amanhã as manchetes dos jornais estarão falndo sobre as declarações do Secretário.

segunda-feira, 7 de agosto de 2006

"Do Golpe ao Planalto"

Um livro que vai tirar o sono do Lula : "Do Golpe ao Planalto"
Livro de ex-assessor de imprensa de Lula garante que o presidente participou junto com Dirceu das negociações do Mensalão.
Por Jorge Serrão.
O presidente Lula da Silva não poderá mais alegar que nada sabia sobre o escândalo do mensalão. Ele participou das negociações do esquema.
A revelação está no livro "Do Golpe ao Planalto", escrito por seu ex-assessor de imprensa e amigo pessoal, Ricardo Kotscho, que será lançado, hoje, em São Paulo, editado pela Companhia das Letras.

Uma candidata ao Senado pelo Estado de São Paulo pelo nanico PTC, Ana Prudente, que aparece com 2% nas pesquisas, promete usar o livro para lançar uma campanha de mobilização nacional pelo impeachment de Lula, em função do objetivo fato novo.
Na obra, Kotscho coloca a marca do repórter acima da carteirinha do partido, ao narrar a negociação do PT com o PL, que ele presenciou em 2002, no apartamento do ex-deputado Paulo Rocha (PA), onde se plantou a semente do mensalão. A negociação juntou, de um lado, Lula e José Dirceu, e de outro, José Alencar e Valdemar Costa Neto, presidente do PL.
Só três anos depois, Kotscho descobriu o móvel principal daquela feroz discussão: R$ 10 milhões. E o pior, é que ele assegura que Lula estava lá, debatendo a "fixação do preço".
Ricardo Kotscho, que não é filiado ao Partido dos Trabalhadores, acrescentou um pósfácio em que faz duras críticas à corrupção no governo. O jornalista conclui que a corrupção é um "ingrediente trágico em nosso destino".
No livro, cujo objetivo é narrar sua trajetória profissional, Kotscho garante que nos seus dois anos de governo não teve nenhum sinal ou evidência de corrupção. Ele narra que, ao visitar um jornal, em janeiro de 2004, como assessor de imprensa do presidente, recebeu uma saraivada de críticas ao listar as realizações do governo Lula.
Naquele instante, Kotscho desafiou: "Vocês podem falar o que quiserem, mas pelo menos são obrigados a reconhecer que neste governo não tem corrupção".
O assessor só deu azar porque, um mês depois, explodiu o caso Waldomiro Diniz, que foi o estopim de todas as crises que atingiram o governo, com o mensalão, a queda de José Dirceu, o estouro da máfia dos sanguessugas, e, agora, a ainda não explorada Operação Mão-de-Obra, desbaratada pela Polícia Federal, que denuncia a manipulação de licitações, com um esquema que movimenta mais de meio bilhão de reais no com a limpeza terceirizada dor órgãos da União.
Tanta sujeira, junto com a revelação contida no livro, levam a candidata a senadora pelo pequeno Partido Trabalhista Cristão paulista a relançar uma campanha pelo impedimento de Lula, mesmo próximo do período eleitoral.
A candidata Ana Prudente considera que a declaração contida no livro de Ricardo Kotscho é o ingrediente final para comprovar que Lula não só sabia desde o começo, mas teve participação ativa na negociação com o PL no processo de cooptação de uma base aliada para o seu governo. Por isso, pretende liderar uma campanha nacional pelo impeachment de Lula.
Lançamento imperdív O lançamento do livro "Do golpe ao Planalto - Uma vida de repórter" (Companhia das Letras), de Ricardo Kotscho, será hoje, a partir das 19h e 30min, no Avenida Club, um bar que tem livraria, na Avenida Pedroso de Moraes, 1036 - Pinheiros/São Paulo).
Independentemente da polêmica que o livro venha a lançar, irritando os petistas na véspera da eleição, a obra de Kotscho sempre tem muito a ensinar, sobretudo aos jornalistas.
Ricardo Kotscho é um dos maiores repórteres brasileiros, com passagens marcantes pelos jornais Estado de São Paulo, Jornal do Brasil, Folha de São Paulo e Istoé. Teve sua dura experiência de jornalista "chapa branca" no governo de seu amigo Luiz Inácio Lula da Silva - com quem se dá desde os tempos das greves operárias do ABC.
No livro, Kotscho revelou que, no passado, teve pressentimentos sobre Lula no poder: O principal era que o presidente, a vida toda habituado a aplausos e elogios, não estivesse psicologicamente preparado para enfrentar uma onda daquele tamanho".

sexta-feira, 4 de agosto de 2006

ESG - Melancia indigesta.


Esse artigo dispensa qualquer encaminhamento
Ninguém melhor que Cristina Fontenelle para nos trazer a realidade

AMEAÇAS DIFUSAS
por Christina Fontenelle

O General José Benedito de Barros Moreira, comandante da Escola Superior de Guerra (ESG), era um cidadão praticamente anônimo até convidar o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João P. Stédile, para fazer uma palestra sobre reforma agrária para os alunos daquela escola. Se a intenção do General era ganhar notoriedade, seja lá porque motivo fosse, ele conseguiu. Agradou a uns e desagradou a outros. Mas, isto é de se esperar de quem se posiciona - já que quem a todos quer agradar acaba não agradando a ninguém. O General fez suas apostas e o jogo ainda não acabou. O que interessa, entretanto, é que agora o que o Comandante da ESG faz e diz passou a ser notícia, pelo menos por um tempo, quer ele goste disso ou não. Na semana passada (25/07), o General Benedito de Barros Moreira esteve na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para dar uma palestra para 54 empresários do setor da indústria de materiais de defesa, na abertura de um curso de "Gestão de Recursos de Defesa", que é ministrado pela ESG, fora do âmbito das Forças Armadas e dos ministérios em Brasília. Para o General Barros Moreira, a transformação da sociedade brasileira depende da implementação de uma profunda reforma legislativa e de uma justiça ágil que priorize o fim da impunidade. Na avaliação do general, essa transformação seria consolidada com investimentos em educação, inserção social e, principalmente, com o aumento da classe média consumidora, "o que resolveria em grande parte o problema da segurança pública". Essa foi uma das coisas que ele disse em sua palestra. O discurso é conhecido: a pobreza é uma das grandes responsáveis pelos problemas de segurança pública; por isso, o Estado deve promover a educação e a inserção social dos pobres, criando, assim, o crescimento daquilo que se classifica como classe média. Traduzindo: um Estado intervencionista, abdicando de sua responsabilidade embrionária de garantir a segurança dos cidadãos, assume a responsabilidade de distribuir as riquezas produzidas, extorquindo aqueles que trabalham e produzem, através da cobrança de impostos, para promover o crescimento de uma classe média artificial – formada pela decadência dos que são roubados e pela ascensão dos que passam a usufruir de parte daquilo que foi roubado (uma pequena parte, já que "o grosso" mesmo fica com o Estado – com a nomenklatura governante – que cria a necessidade do assistencialismo, iludindo os miseráveis com a figura do salvador que promove a justiça social, para viver, nababescamente, às custas do trabalho de uns e da miserabilidade de outros). Fim da impunidade? Stédile, convidado pelo próprio General Comandante da ESG a dar palestra naquela escola, é um dos símbolos da impunidade da qual se beneficiam os amigos do poder. O líder nacional do MST já foi processado por ter defendido a invasão de terrenos nas cidades e por fazer acampamentos na porta de supermercados, no Rio de Janeiro, onde pregava uma aliança entre os excluídos do campo e da cidade. Stédile, em diversas oportunidades, definiu como "inimigos" os produtores rurais com mais de 2.000 hectares e convoca os sem-terra a se unirem para tirá-los da terra: "Na luta camponesa, há hoje 23 milhões de pessoas que precisariam ver a terra melhor dividida. Do outro lado, têm 27 mil fazendeiros. Essa é a disputa que tem na nossa sociedade: 23 milhões contra 27 mil. Dá mil trabalhadores rurais contra um. E aqui começa a primeira reflexão. Será que mil conseguem perder para um? É muito difícil. É ou não é? Então o que está faltando para nós? Está faltando para nós juntar os mil para cada mil pegar um". Tem mais. O Ministério Público do Rio Grande do Sul apresentou denúncia contra 37 integrantes da Via Campesina, grupo ligado ao MST, que invadiu o horto do grupo Aracruz no dia 8 de março de 2006, em Barra do Ribeiro (RS). Entre os denunciados está João Pedro Stédile. O promotor apóia sua denúncia em documentos apreendidos sobre movimentações bancárias, passagens para transporte coletivo, comprovantes de despesas de viagens, vários recibos, além de lenços e faixas utilizados por manifestantes no ato. Stédile discorda das acusações que lhe são feitas e considera uma humilhação ter de se retratar pelo que diz não ter feito. Considera assim, não comparece às convocações do MP e PT saudações. Apesar de tudo isso, o General Barros Moreira disse que, se Stédile tem dívidas com a Justiça, isso não era problema dele (do General). E não é mesmo. Mas, chamar um indivíduo desses para receber diploma de palestrante da ESG é, principalmente quando se prega o fim da impunidade. O General Barros Moreira disse também, na palestra da Fiesp, que o Brasil precisa diminuir a dependência no fornecimento de materiais de defesa, por parte da indústria nacional, que não está tendo incentivos para um desenvolvimento adequado. Argumentou que há escassez de recursos para Forças Armadas, principalmente para investimentos em pesquisa e desenvolvimento, o que torna o Brasil dependente do mercado externo numa área estratégica. As duas coisas juntas, segundo o General, tornam o país vulnerável no cenário de instabilidade mundial. Apesar de deixar claro que os militares do Exército estão capacitados para um possível conflito, falou que há carência de novos equipamentos, como mísseis para defesa aérea de alta altitude e veículo lançador de satélites - equipamentos que países do porte do Brasil não poderiam abrir mão, segundo o General. O Comandante da ESG revelou que, igualmente, a escassez de recursos para a defesa marítima também causa relevante preocupação, uma vez que 90% da atividade petrolífera é realizada no mar e que 95% do comércio internacional acontece por essa via. "Embora a legislação diga que os royalties do petróleo devam ir para a Marinha, esse dinheiro acaba no pagamento da dívida", lamentou o General. Não acaba no pagamento da dívida não, General. Acaba na ganância do Estado assistencialista e no desperdício do dinheiro público, como é o caso da propaganda estatal, por exemplo, que é usada para convencer a população de que o Governo é bom, quando a realidade mostra coisa bem diferente. Acaba no bolso de congressistas, de funcionários públicos, de lobistas e de pseudo-empresários inescrupulosos. Acaba nos cofres de ONGs e de movimentos reivindicativos, entre os quais o MST e congêneres, que, financiados pelo Estado, promovem arruaças, invasões, quebra-quebras e a revolução comunista. Para o General Barros Moreira, somente a reestruturação do Estado brasileiro, a partir de um fortalecimento de dentro para fora, tornará o Brasil apto para os desafios contemporâneos, que, para ele, são as intensas mudanças da América Latina, a alta demanda por petróleo, os conflitos étnicos e religiosos – sobretudo no Oriente Médio –, a expansão econômica e militar da China, a proliferação nuclear, a guerra ao terrorismo e a diminuição do poder de intervenção da ONU. Ora, se são as mesmas as mudanças da América Latina que o General vê, as que muitos de nós brasileiros vemos, muitas delas estão em curso por causa de gente como Stédile, com o qual o General diz concordar com os propósitos, mas não com os meios. Resta saber se o desafio ao qual o Comandante da ESG se refere é ajudar a construir o bloco unido das nações latino-americanas ou, ao contrário, fazer com que o país não caia nessa armadilha – que com total e absoluta certeza nos conduzirá à perda total de nossa soberania e de boas partes do território brasileiro. Quando o General fala da expansão econômica e militar da China ele está se referindo a um problema? E quanto à proliferação nuclear? Também é um problema? E a mesma pergunta se faria em relação à guerra ao terrorismo. O atual governo brasileiro, que acolhe e financia revolucionários comunistas como Stédile, apóia plenamente a expansão chinesa, tanto na esfera militar como na econômica. Não é à toa que o contrabando, associado à pregação e à aceitação daquele país como uma economia de mercado, tem levado muitas indústrias brasileiras à falência. Esse mesmo governo também manifestou apoio à nuclearização do Iran e da Coréia do Norte, em nome da soberania nacional daqueles dois países. Guerra ao terrorismo? Dentro de um país que não considera as Farc da Colômbia uma organização terrorista, que tem na sua presidência o fundador do Foro de São Paulo, e que dá asilo político a terroristas? Sim, asilo político a terroristas. O beneficiado mais recente é o guerrilheiro colombiano Francisco Antonio Cadena Colazzos - o padre Medina -, que em breve estará circulando livremente pelo nosso país. Medina pertence às Farc - grupo terrorista que, entre outras coisas, matou 3 e feriu outros 9 militares do Exército Brasileiro, em fevereiro de 1991, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Aliás, o comandante das Farc, Manuel Marulanda Vélez, faz parte do conselho editorial de uma revista chamada América Livre. São seus companheiros de conselho na revista figuras como Eduardo Greenhalgh (PT), Emir Sader (que é o editor), Chico Buarque de Hollanda e João Pedro Stédile. Um dos presidentes do conselho editorial da revista foi Carlos Alberto Libânio Christo, mais conhecido como Frei Betto, ex-assessor especial do presidente Lula. Sobre a tal revista, já em 2 de dezembro de 1999, no plenário da Assembléia Legislativa Rio Grande do Sul, o Deputado Roque Grazziontin (PT) leu um comunicado sobre a realização do V Seminário Internacional da Revista América Livre, e fez um resumo da publicação: "a revista promove intercâmbio entre diversos rincões da América Latina, que seguem alentando os sonhos de uma sociedade de homens e mulheres livres, na qual o egoísmo seja substituído pela solidariedade; o individualismo, pela ação coletiva; a injustiça, pela justiça; a corrupção, pela ética. Uma sociedade pela qual os valores e a cultura que produzem o capitalismo sejam substituídos pelos valores e pela cultura que fundamentam um projeto emancipatório, libertador e socialista". Voltando à palestra do General. Afinal, as Forças Armadas devem ser fortalecidas para estar em condições de enfrentar o que ele mesmo classifica de desafios, a fim de assegurar a soberania nacional diante de possíveis ameaças ou para contribuir decisivamente com o que nossos governantes estão planejando para o futuro do Brasil (que não será mais o Brasil, será o Brasil-latino-americano)? Sim, porque estas FFAA bem equipadas e bem preparadas estariam sob as ordens do Governo, não estariam? FFAA fortalecidas ainda são uma realidade totalmente incompatível com os planos dos que hoje estão no poder. Na verdade, e nem lá tão no fundo assim, eles ainda querem vingança – feito aquela que estão perpetrando na vizinha Argentina. Entretanto, essa incompatibilidade acabará se resolvendo quando aqueles que estiverem nos cargos de comando das FFAA e o Governo (revolucionário) compartilharem dos mesmos ideais - coisa que parece estar ficando cada vez mais possível de acontecer. Infelizmente. Vale lembrar que uma boa pista em relação a este tema já foi dada no episódio que envolveu a denúncia, feita através da revista Veja, de que as Farc haviam doado dinheiro para a campanha eleitoral do PT em 2002. Naquela época, duas coisas chamaram a atenção sobre essa questão de comportamento, dentro da esfera militar. A primeira delas foi o fato de o General Jorge Armando Felix, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, após ter confirmado como verdadeiras as informações da revista à CPI que investigava o caso, ter dito que a Abin havia classificado os documentos sobre o caso como "boatos", mas que os mesmos haviam sido arquivados como "secretos", para evitar o vazamento da informação, que poderia vir a ser explorada eleitoralmente contra o então candidato "oposicionista" Luiz Inácio Lula da Silva. A segunda coisa que chamou a atenção foi a atitude oposta do Coronel da PM que colaborou com a reportagem da Veja – ele pediu demissão da Abin por não ter concordado com a orientação dos resultados das investigações no caso das Farc e muito menos com o arquivamento do mesmo, logo após a vitória de Lula nas eleições presidenciais de 2002 (*). Precisa dizer mais alguma coisa? Voltando ao General Barros Moreira. Se ele diz que concorda com as idéias de Stédile (embora não com os meios empregados) e se também é um confesso antiimperialista, mas, ao mesmo tempo, afirma temer a China expansionista (embora não tenha citado a Venezuela, que está bem mais perto e que vem se armando loucamente), estará o Comandante da ESG pretendendo que o Brasil venha a se tornar uma imensa ilha próspera e auto-suficiente? Ou ele desconsidera o fato de que necessariamente o país precise definir quem são seus aliados na atual distribuição de poder pelo mundo? O que, diga-se de passagem, parece que já foi decidido pelos que hoje nos governam. Num país com o tamanho e com as riquezas do Brasil não há espaço para "neutralidades suíças" não. É só verificar o que foi falado e acertado pelos ministros da Defesa de 12 países da América do Sul, dentre os quais o Brasil, na primeira reunião da Comunidade Sul-Americana de Nações (CASA), em Bogotá (Colômbia), nos dias 15 e 16 de julho, para decidir e programar os meios necessários para o enfrentamento das ameaças à segurança e à defesa da região. O encontro foi convocado pelo governo da Colômbia, que aproveitou a presença dos ministros da Defesa dos países membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), para discutir as soluções para as ameaças à Amazônia. Segundo o Ministério da Defesa, o Brasil apoiou a proposta do Peru, para se criar uma Comissão Especial sobre Defesa e Segurança da Amazônia. Entre outros assuntos acordados na reunião, destacam-se a importância de preservar a Amazônia como reserva ecológica, rica em recursos hídricos, com sua flora e fauna ameaçadas pelo tráfico de espécies, pela devastação das florestas e pelos cultivos ilícitos. Ou seja, deixem a Amazônia quietinha assim como está, despovoada e não aproveitada, porque que é assim que as grandes corporações globalistas querem que a região fique – e certamente isso está muito longe de nacionalismo, muito longe mesmo. O Ministro Waldir Pires destacou o fortalecimento da cooperação sul-americana na defesa das necessidades, interesses e aspirações dos seus povos. Pires reiterou o ponto de vista do atual governo brasileiro, na segunda-feira, dia 17 de julho, ao receber a visita do Comandante-em-Chefe da Armada do Chile, Almirante Rodolfo Codina Diaz. Para o nosso Ministro da Defesa, "hoje, no Brasil, a integração está em primeiro título, é algo permanente para nós, um dever. Claro que priorizamos, também, a dignidade da pessoa humana e a cidadania. Mas, a integração é fundamental". Como eu disse, seremos o Brasil-latino-americano. E olha que quando o Ministro começou a dizer "Claro que priorizamos também", eu cheguei a pensar que ele fosse falar da nossa soberania, da defesa de nossos interesses. Quanta inocência a minha! Mas, Waldir Pires está fazendo a parte dele, trabalhando em prol daquilo em que acredita. Suas falas são claras para quem quiser e souber ouvir. Por exemplo, na solenidade que marcou 133º aniversário de Santos-Dumont, realizada na Base Aérea de Brasília, Pires foi claríssimo: "Essa linda e admirável homenagem que a Aeronáutica presta ao grande patrono, é com certeza, um motivo para termos Forças Armadas capacitadas, preparadas e fortes para o destino da construção de uma civilização da paz". Ou seja, enquanto as FFAA ficarem assim fazendo lindas festas elas estarão muito bem preparadas para a construção de uma civilização da paz (que é o que interessa: formação da grande aldeia global fascista) e não para a construção de um Brasil forte e soberano. A "civilização de paz" se sobrepõe ao Brasil – mais claro impossível. Nessa altura do campeonato não é mais possível que aqueles que se dizem nacionalistas sejam incapazes de enxergar que os agentes do globalismo apropriam-se dos elementos do discurso radical nacionalista, no que se refira ao anti-imperialismo (norte-americano e europeu), para alcançar suas metas. Quando isso acontecer, esses agentes do globalismo cuidarão de eliminar, um por um, os nacionalistas que os ajudaram – ainda que o tenham feito por engano. Condescender com essa gente é assinar a própria sentença de morte. Chega! Termina aqui a minha estória com as Forças Armadas. Não me dá prazer nenhum escrever artigos como esse – que são muito mais para alertar do que propriamente para criticar pura e simplesmente. Mas isso acaba aqui. Em alguns dos artigos que costumo escrever, tenho sido uma defensora das FFAA, dentro do pouco espaço que tenho na mídia. Pouco espaço esse, aliás, que devo, entre outras coisas, justamente ao fato de defendê-las. Mas, o fiz por uma questão de convicção, de justiça, e ninguém me deve nada por isso. Escrevo sobre muitas coisas, mas tenho dado "minha cara a tapa" na defesa de muito da verdade que é sonegada e inventada pela mídia, para destruir a imagem das FFAA, bem como para falsificar a história do Brasil, com a coragem, o amor e a determinação que tenho visto faltar na maioria daqueles vestem as fardas e que fazem juras à Constituição e à Bandeira brasileiras. Sei que muito disso acontece pelo rigor da disciplina militar, que exige um autocontrole muitas vezes heróico dos homens que escolheram a carreira militar. Entendo; mas, há limites – entre eles o senso de justiça e a indignação, que, na minha inútil opinião, não podem ser ignorados. Gente como eu não está limitada por rígidas disciplinas. E por isso pode falar, denunciar. Mas também não ganha absolutamente nada por fazê-lo. A não ser o benefício da consciência tranqüila – que é muito bom, mas não paga contas e nem compra comida. E é por causa disso mesmo que exigem coragem – porque o preço que se paga é alto. Mas, quem é que se importa com os sacrifícios de uma idiota que resolveu defender a quem nunca pediu por isso? Quem é que se importa com uma idiota que acreditou em valores tão ultrapassados como honra e honestidade? Quem é que se importa com gente que quer defender o Brasil sem se candidatar a uma vaga no Congresso Nacional? Infelizmente (para mim, é claro), eu devo reconhecer que meu esforço foi em vão. A água no meu biquinho de passarinho não foi capaz de sensibilizar outros a fazer o mesmo e muito menos foi capaz de apagar o incêndio na floresta. Chega uma determinada hora em que até o mais imbecil dos seres é obrigado a reconhecer que perdeu, que não dá mais para lutar. Principalmente quando aqueles pelos quais se luta para defender passam anos e anos sem se manifestar e quando começam a fazê-lo, ao contrário do que se esperava (quem os defendeu assim esperava, é obvio), agem no sentido de agradar a aqueles que os agrediam e contra os quais se percebe ter perdido tempo ao defender. Pior: quando chega a hora em que se poderá acabar como vítima daqueles que se defendeu. Recolho-me à minha insignificância e reconheço a inutilidade dos sacrifícios que fiz. Não foi por falta de aviso não. Muitos dos que me cercam, há muito, já olham para mim, ora com ares de piedade ora com de desaprovação. Uns porque simplesmente acham que idealismo não enche barriga e outros porque lhes traz prazer e alívio assistir a derrota da persistência, do talento, do sonho – pois, assim, podem se confortar pelo fato de não terem se empenhado em grandes projetos pessoais. Não é por mal não; é da natureza humana mesmo. Não preciso de piedade – de orações, talvez; mas não de piedade. Simplesmente porque, se algo de bom levei dessa estória, esse algo foi o prazer de ter feito tudo o que estava ao meu alcance para que vencesse o que eu acreditava ser o bem e a justiça. E, como diz aquele anúncio, o prazer do dever cumprido não tem preço. Tem sim, mas não se paga com cartão de crédito e nem com a piedade de ninguém. E-mail: chrisfontell@gmail.com - Blog: http://infomix-cf.blogspot.com (*) A Revista Veja na edição de 16 de Abril de 2002, com o título "Os tentáculos da FARC no Brasil", publicou a denúncia de uma suposta doação das Farc, em 2002, para a campanha eleitoral do Presidente Lula e do PT. Segundo o artigo da revista, o representante das FARC, Francisco Antonio Cadenas Collazzos, conhecido no Brasil mais como "Padre Medina" (esse que recebeu asilo político do Brasil), teria anunciado uma doação de 5 milhões de dólares do exército guerrilheiro para o PT, no dia 13 de abril de 2002, numa chácara localizada nos arredores de Brasília. A denúncia provocou a abertura de uma CPI que foi presidida pelo Senador Cristovam Buarque (então ainda no PT), e durante a qual o general Jorge Armando Felix, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, confirmou a informação dada pela reportagem da VEJA, dizendo que, de fato, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) guardava em seus arquivos um documento que informava que as Farc planejavam dar 5 milhões de dólares à campanha do PT. O auxílio financeiro aparecia no documento número 0095/3100, datado de 25 de abril de 2002 e classificado como "secreto". O general disse na CPI que a informação sobre a doação não foi levada a sério pela Abin, que a havia encarado como "um boato" e que, portanto, arquivara o documento. O general explicou ainda que catalogaram como "secreto" aquilo que não passava de "boato" para evitar o vazamento da informação e sua exploração eleitoral contra o então candidato oposicionista Luiz Inácio Lula da Silva. Entretanto, duas outras testemunhas do caso - um agente da Abin e seu ex-superior, o Coronel Eduardo Adolfo Ferreira – disseram à Veja que, ao contrário do que disse o general Jorge Felix, a Abin não desprezou o conteúdo do documento. As investigações sobre a guerrilha colombiana, iniciadas em 2000, eram tratadas como assunto ultra-secreto. Para evitar vazamentos, os relatórios eram digitados no gabinete do então diretor de Inteligência, José Milton Campana (que no governo do PT acabou sendo promovido a diretor adjunto da Abin), onde, além dos diretamente envolvidos no caso, apenas um analista de informações e um assessor tinham acesso ao material. Segundo o Coronel, foram feitos três memoriais completos sobre o caso, que foram encaminhados diretamente à então diretora da Abin, Marisa Del'Isola. A Abin em São Paulo obteve três ordens de pagamento, somando cerca de 1 milhão de dólares, com indícios de que se tratava de parte do dinheiro das Farc para o PT. Os indícios eram fortes, mas ainda não constituíam provas; porém, a investigação parou quando o PT ganhou as eleições. O coronel, de 49 anos, trabalhou por sete anos na Abin e deixou o posto em julho de 2003, por causa de divergências em relação à condução do caso Farc. Hoje, ele dirige o departamento de inativos e pensionistas da Polícia Militar do DF. O coronel sempre esteve ligado à área de informações. Pertenceu ao Centro de Informações do Exército e chefiou o serviço de inteligência da PM do DF. No dia 17 de Março de 2005, o senador Cristovam Buarque deu por encerrada a CPI que investigava a denúncia da susposta doação das Farc para o PT. A Comissão ficou satisfeita com as explicações dos responsáveis pela Abin: o General Jorge Félix e o diretor Mauro Marcelo. As investigações, entretanto, não levaram em consideração os testemunhos de agente da Abin e do seu ex-superior, o Coronel Eduardo Adolfo Ferreira, apesar de os dois terem corroborado a história publicada pela revista Veja. O diretor adjunto da Abin, Mauro Marcelo, acabou vindo a renunciar ao cargo em meio à crise do mensalão, quando a Abin foi acusada pelo ex-deputado Roberto Jefferson de ter sido usada pelo Ministério da Casa Civil, sob o comando do então Ministro José Dirceu, para colher informações que poderiam ser usadas como material de extorsão ou perseguição. Prática, aliás, que veio a atingir o seu ápice, quando o caseiro Francenildo teve sua conta bancária e sua vida ilegalmente devassadas sob as ordens de gente poderosa dentro do governo.
Publicado em 03/08/2006 no blog e no site CasaGrande www.diegocasagrande.com.br