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domingo, 30 de novembro de 2008

NEM O PAÍS NEM O PRESIDENTE SÃO DE TODOS

Por Rebecca Santoro

26 de novembro de 2008

Eu me pergunto o que é esta coisa (porque da maioria dos animais eu gosto) que governa "esthe paísth". Uma coisa 'animada' que vai em praça pública exaltar um bobalhão covarde que se escondeu de colegas revoltosos durante ato de indisciplina e de massacre contra seus companheiros de farda na chamada Revolta da Chibata e que, por estes mesmos revoltosos foi usado como 'bode expiatório' para assumir um papel de líder que jamais exercera. Ou seja, um covarde, mentiroso e aproveitador que levou fama de líder e ainda por uma causa que jamais teria sido defendida nem por seus colegas revoltosos: pois, para quem não sabe, o tal documento entregue por João Cândido em nome dos revoltosos jamais falou em 'chibatadas' como causa de revolta – eles queriam mesmo é rancho bom e regras de hierarquia modificada. Lula, a coisa, defendeu um indisciplinado covarde, contra a Marinha do Brasil, e faz o país inteiro engolir a estátua desse ser, em praça pública do Rio de Janeiro. Pior, pelos motivos errados: um hipócrita dando aos negros um herói – um demagogo irresponsável que jamais se deu ao trabalho de estudar o que quer que seja, muito menos História.

Este ser imbecilizado que nos governa não faz outra coisa ultimamente a não ser falar em eventos nos quais aparece para discursar sobre a crise econômica – aquela que ele chamava de marola - pedindo para que as pessoas não parem de comprar para não desandar a economia e não provocar o desemprego em massa. Enquanto isso, o estado de Santa Catarina literalmente desmonta – e já são 86 mortos e milhares de desabrigados – por causa das chuvas que o atingem, há mais de um mês, e essa coisa que nos governa é incapaz de fazer sequer um pronunciamento a respeito do assunto e muito menos de ir ao local fazer uma visita de solidariedade. O país inteiro se mobiliza para ajudar seus irmãos catarinenses e este apedeuta não está nem aí. O mesmo acontece no Espírito Santo, só que com menos gravidade. Nem uma palavra do, da ou desse Lula.

No episódio de exaltação de João Cândido, Lula aproveitou também fazer apologia do crime, exaltando figuras como Mariguella, ao dizer que este não havia sido morto por ser um bandido, "mas sim porque se opunha à ditadura militar. Morreu porque acreditava numa causa". Quanta imbecilidade! Em primeiro lugar, Mariguella jamais lutou contra a ditadura militar, mas para implantar o comunismo no Brasil e, em segundo lugar, 'ter uma causa' não significa, absolutamente, que isso seja automaticamente louvável – qualquer vil assassino pode ter e morrer por uma causa, senhor presidente! Hitler a tinha, bem como Stalin... Já são seis anos de governo e esta pessoa ainda não entendeu que é chefe da Forças Armadas, que deveria ser o presidente de todos os brasileiros!

Se eu fosse militar – e é por isso que não sou, entre outras coisas – quando este homem estivesse presente, as costas eu lhe daria. Mas, isso não o faria, como não o estão fazendo, agora, juntamente com outros profissionais de farda, ao povo desesperado, como é o caso do de Santa Catarina neste momento. Lá estão os militares, de todas as Forças e de todas as armas, ajudando aquelas pessoas necessitadas, ao contrário de sua excelência, o suposto presidente de todos, que não é capaz nem de fazer um pronunciamento de solidariedade. Chegar lá perto, então, nem pensar!

Como se isso não bastasse, será este governo a entrar para a triste história do país como tendo sido o que cometeu a maior injustiça contra as pessoas de aparência 'branca' e supostamente mais bem nascidas, em termos financeiros. Foi o governo, juntamente com o Congresso que aprovou o sistema de cotas mais injusto de que se tem conhecimento, ao estabelecer que nada menos do que A METADE das vagas das universidade públicas (por enquanto) deve ser destinada a alunos vindos de escolas públicas. Não seria o caso de, primeiro, no mínimo, melhorar estas escolas e o ensino público como um todo, para que o processo de ascensão dos alunos à universidade fosse natural? Mas não... No Brasil, as universidades deverão descer o nível de ensino para se adaptar à massa despreparada que chegará aos seus bancos, em detrimento de milhares de outros alunos que estarão sendo punidos por terem se sacrificado para investir em seu próprio nível de instrução... Isso é uma loucura!!!!

Fonte:
Rebecca Santoro
E-mail: rebeccasantoro@gmail.com
VISITE: Imortais Guerreiros - http://www.freewebs.com/imortaisguerreiros/

sábado, 29 de novembro de 2008

Nem de lógica esses comunas entendem...

Lula elogia marinheiro, e Marinha volta a criticar revolta liderada por ele

MÁRIO MAGALHÃES, DA SUCURSAL DO RIO

Na antevéspera do aniversário de 98 anos da Revolta da Chibata, o presidente Lula participou ontem no Rio da inauguração de uma estátua do líder da rebelião, o marinheiro de primeira classe João Cândido Felisberto (1880-1969).

A Marinha se ausentou do ato e, em resposta a perguntas da Folha, voltou a criticar o marinheiro que Lula, o comandante das Forças Armadas, qualificou como "herói". "Precisamos aprender a transformar os nossos mortos em heróis", discursou o presidente na Praça 15, no centro, onde foi instalada a obra do artista Walter Brito.

Duas horas antes, o Centro de Comunicação Social da Marinha afirmou não reconhecer "heroísmo nas ações daquele movimento. Entretanto, nada tem a opor à colocação da estátua, desde que haja o cuidado de evitar inserções ofensivas à Força e às vítimas dos amotinados". O Ministério da Defesa não enviou representante.

Em julho, Lula sancionou a anistia póstuma a João Cândido. O evento de ontem integrou os festejos do Dia da Consciência Negra - o homenageado era negro. O presidente disse que quer transformar o dia 20 de novembro em feriado nacional.

Em 22 de novembro de 1910, sob a liderança de João Cândido, ao menos 2.000 marinheiros se sublevaram contra os castigos físicos. A gota d'água foi o anúncio da punição de 250 chibatadas contra um deles. A revolta durou quatro dias. Morreram quatro oficiais a bordo e duas crianças em terra - a cidade foi bombardeada.

A Marinha disse ontem que se tratou de "um triste episódio da história do país".

Meses depois, João Cândido foi preso com 17 companheiros - 16 foram assassinados. Expulso da Armada sobreviveu na pobreza. Ontem foi chamado de "Almirante Negro". A estátua fica de frente para a baía de Guanabara, onde estavam os quatro navios de guerra que os rebelados tomaram.

Ao citar o "herói" João Cândido, Lula elogiou opositores da ditadura militar (1964-85) e disse que as novas gerações precisam conhecê-los. "[Carlos] Marighella não morreu por ser bandido", disse Lula sobre o guerrilheiro morto em 1969. "Morreu porque acreditava numa causa." Também exaltou o militante comunista Gregório Bezerra.

O noticiário televisivo recentemente deu ênfase à inauguração da estátua do "almirante negro" (a TV Globo chegou, até, a informar que a revolta se dera por uma pena de 250 açoites, a serem aplicados a um marinheiro transgressor). Entretanto, a verdade é, como sempre, um pouquinho diferente e, por mais que tentem reescrever a história do Brasil, a memória sempre fica.

O texto abaixo foi enviado à imprensa e, evidentemente, não será publicado.

Mas, vale a pena ser lido.

Pior é que João Cândido, um marinheiro antigo, de trinta anos, não foi um amotinado naquela revolta. O motim vinha sendo urdido por marinheiros novos, vindos das novas Escolas de Aprendizes do Nordeste, mais intelectualizados e cooptados por políticos. O Marechal Hermes da Fonseca assumira há uma semana. Tinha derrotado Rui Barbosa nas urnas. Trazia de volta os militares ao poder, que haviam perdido desde a saída de Floriano Peixoto, quinze anos antes.

A Revolta dos Marinheiros em 1910 eclodiu no “Encouraçado Minas Gerais”, recém recebido na Inglaterra. Na véspera o Comandante Batista das Neves havia punido um marinheiro com 25 chibatadas, a pena máxima prevista em lei.

Cumpria o doloroso dever dos Comandantes ao julgar um subalterno que havia navalhado no rosto um companheiro dormindo. Como os ânimos estavam exaltados, resolveu dormir a bordo após voltar de um jantar num navio estrangeiro, na bóia, com o navio fundeado na Baía da Guanabara. Dispensou seu Ajudante-de-Ordens no portaló e rumou para o camarote, sendo tocaiado e trucidado por golpes de machado de Controle de Avarias. Era cerca de meia noite.

Instalou-se grande confusão a bordo, com mortos e feridos. Não era um motim de marinheiros contra oficiais. Muitos subalternos lutaram junto aos oficiais. Outros navios, também fundeados, imaginaram que a revolta política havia começado, alguns aderiram. Na verdade, adrede marcada, eclodiria quinze dias depois, como eclodiu no Batalhão Naval, onde hoje está o Comando Geral do Corpo de Fuzileiros Navais.

João Cândido entrara para a Marinha em Rio Grande, pelas mãos do então Capitão-de-Fragata Alexandrino de Alencar, de cuja família era cria, com quinze anos de idade. Em 1910, amigo dos Oficiais, principalmente por sua ligação com o ex-ministro Alexandrino, que acabara de deixar o poder, foi encontrado pelos verdadeiros revoltosos, escondido nas entranhas do "Minas Gerais", e forçado a entregar o manifesto da revolta aos deputados que rumavam para o navio numa lancha. Na verdade um só deputado, Oficial da Marinha na Reserva, aceitou a incumbência.

Esse documento, cujo original está arquivado no Serviço de Documentação Geral da Marinha, escrito a mão, por gente letrada, estava pronto e tinha data posterior ao dia da entrega. Nada falava sobre castigos físicos, sim da vida dura da guarnição, rancho ruim, falta de pessoal, soldos baixos, etc

A chibata, deflagradora do motim no "Minas", abortando o movimento, foi o pretexto arranjado pelos políticos, para militarizá-lo e cair fora das conseqüências. Políticos debateram no Senado, que como sabem ficava na Cinelândia, sob a hipótese de bombardeio do Centro da cidade. Os jornais divulgavam as notícias, alarmando a população. O Presidente Hermes da Fonseca fora Ajudante-de-Ordens de seu tio, Deodoro da Fonseca, quase duas décadas antes, quando assistiu à sua deposição em condições semelhantes. Tudo indica que o movimento, de maior abrangência do que foi divulgado, pretendia depô-lo. Mas provas não existem. Após o pesado bombardeio ao Batalhão Naval, comandado pelo General Menna Barreto, cujo Estado-Maior ocupou o Edifício Marquês de Tamandaré, da Marinha, muitos documentos foram destruídos, inclusive depoimentos colhidos nos diversos inquéritos em andamento.

Esta história toda custou a ser estudada, principalmente pela vergonhosa participação da Marinha. João Cândido, negro, analfabeto, filho de escravos, foi usado por décadas como suporte a políticos populistas e ainda está sendo. Gostou do papel glorioso que lhe atribuíram. Assim, a história de sua vida é deturpada. Declarou, no Inquérito, que era nascido na Argentina. Na verdade foi numa fazenda próxima à fronteira no Sul.

Em 1963, quando estava eu na Escola Naval, no navio-hidrográfico "Canopus", o Comandante Varella e seu Imediato Manhães foram assassinados por um Marinheiro julgado e punido na véspera com a pena máxima, dez dias de prisão rigorosa, a golpes de "machado de Controle de Avarias.”

Não acham muita coincidência?

Por essa época, 1963, fazia sucesso o único livro publicado sobre a dita Revolta da Chibata, em tom ideológico, por um jornalista chamado Edmar Morel, comunista conhecido, quase um incitamento à insubordinação de marinheiros. Nessa época João Cândido freqüentava o Sindicato dos Metalúrgicos, a convite, para contar detalhes de sua gloriosa história. Foi nesse sindicato que marinheiros se abrigaram, estimulados pela inoperância do Presidente João Goulart, para desafiar os chefes navais e a Instituição.

O Governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, recebeu e rendeu homenagens a João Cândido, já envelhecido, mas envaidecido pelas múltiplas e periódicas homenagens em diversas situações. Considero o valor desse cidadão por ter conseguido manter essa impostura por toda a vida e até depois da morte.

O Almirante Hélio Leôncio Martins, historiador naval ainda vivo, primeiro Comandante do Navio-Aeródromo "Minas Gerais", estudou a fundo a "Revolta dos Marinheiros de 1910", documentou-se e publicou seu trabalho num livro de curta tiragem, na década de 1980. Li-o em 1998, colhido numa estante do Clube Naval. Comparei-o com o do Edmar Morel, de 1963.

Enquanto o último só relata os jornais da época e o que dizia João Cândido, já senil, endeusando-o, o Almirante Leôncio produziu um trabalho encadeado, fartamente documentado, nada emocional, narrando fatos e deixando as conclusões para o leitor.

Hoje tudo que ouço falar e vejo escrito na imprensa sobre o assunto, está pautado no livro de Morel. É pena! Fazer o quê. Recontar as mazelas da Marinha no passado? Faço isto sem prazer.

Algumas vezes mandei estes escritos para a Imprensa. Fui ignorado. Não vende. A história ao contrário sim. Recentemente a família de João Cândido foi indenizada no que foi contado nos jornais como anistia.

Mas como? Ele já foi anistiado três vezes.

A primeira logo após a revolta, pelo Congresso. A Marinha não aceitou, prendeu-o junto com os outros. Teriam que pagar pelo menos pelo assassinato do comandante do navio, o Capitão-de-Mar-e-Guerra Batista das Neves.

Foi anistiado novamente depois, não seguindo para a Amazônia com os outros, para trabalhos forçados no Acre, na construção da ferrovia Madeira-Mamoré.

E agora, por influência da Ministra Marina Silva, pelo Congresso, com direito à indenização. Detalhe: ele faleceu em 1979.

O verdadeiro líder da Revolta apareceu na década de 1940, no interior da Bahia, contando a história do planejamento, urdido numa casa próxima ao Campo de Santana, no Rio de Janeiro, onde se reunia com civis. Chegou a escrever uma carta anônima para o Serviço de Documentação Geral da Marinha, desmascarando João Cândido. Chamava-se Francisco Martins. Apurou-se que ele não servia no Encouraçado "Minas Gerais", mas em um dos navios engajados. Estranhamente conseguiu dar baixa da Marinha uma semana depois, silenciosamente.

O cabo Anselmo, líder da insubordinação dos marinheiros em 1964 também está vivendo clandestinamente. Vem tentando obter anistia, promoção e indenização. Conseguirá?

Agora vejo transferirem a estátua de João Cândido para a Praça XV. Estava no Museu da República há pouco tempo. Com tristeza.

Gilberto Roque Carneiro

NADA DE BEBADO TEM DONO



Se for discursar não beba.


Se no G20 tem goteira!!!
PINGA NI MIM.

POBRE BRASIL.
ISSO É UMA VERGONHA.

COMO CHEGAMOS A ESTE PONTO?

Gen. Bda RI Valmir Fonseca Azevedo Pereira

No dia 23 do mês de novembro, indignados e ofendidos com o discurso antipatriótico de nosso primeiro mandatário, por ocasião da inauguração da estátua do amotinado marinheiro negro, João Cândido Felisberto, tido como líder da Revolta da Chibata. Escrevemos, então, um breve repto deplorando as suas nefastas atitudes e palavras, descaradamente equivocadas e virulentamente destinadas ao desvirtuamento dos padrões morais e éticos que deveriam nortear o cidadão brasileiro, pois seu “pronunciamento” era uma ode à indisciplina e um abominável louvor à quebra da disciplina.

Ao nosso estupor, a de outros se seguiram e, de imediato, diversos artigos, com a mesma verve de repulsa e revolta, foram divulgados.

Atingidos pelas mal intencionadas palavras presidenciais, muitos rebateram seus rasgados elogios ao marinheiro, aclamado pelo desgoverno petista como o “Almirante Negro”. Muitos pronunciaram-se em desagravo à valorosa Marinha Brasileira, afrontada sem o menor pudor. Outros sentiram-se enxovalhados, pois que facínoras como Gregório Bezerra e Carlos Marighela foram alçados, por sua “excrescência”, ao Panteão dos Heróis da Pátria.

Na verdade, o “nosso guia” repetia discurso anterior, “vomitado” no Rio de janeiro, quando dirigiu–se aos jovens estudantes (UNE), praticando o mesmo tipo de desserviço à Nação.

Naquela oportunidade, seu descalabro verbal foi mais além da desfaçatez, pois assinalou que o Brasil era um País sem heróis.

Em ambas as solenidades, o antipatriótico mandatário entronizou, vergonhosamente, como exemplos, celerados e terroristas, os quais, hoje, gozam das benesses de um governo cripto-comunista e corrupto.

Não nos causa espanto a vileza que sublinha a pequenez de sua “majestade”. Todos lembram que, por gestos e palavras, o “magnífico estrume” tem deixado atrás de si um rastro de ignomínias e insultos ao segmento militar.

Destacamos entre outros, a presença do “canalha-mor” no lançamento do livro “Direito à Memória e à Verdade”. Não, sem antes, ouvirmos os Oficiais-Generais serem grupados em “bandos”. Depois, testemunhamos contritos, o seu aval à “Mostra Pública que expôs os anos da Ditadura Militar”. Assistimos, atônitos, o “cala-boca do General Heleno”; sem contar com o seu conivente silêncio em relação ao festival de indenizações aos subversivos e terroristas, e por penúltimo (aguardem, sempre teremos outras) a unção presidencial à anistia do Jango Goulart.

Mega–Latifúndios Indígenas e Mega-Latifúndios Quilombolas são endossados pela turba petista, à revelia dos pareceres e alertas de insuspeitos militares, sabidamente preocupados com a Manutenção do Território e com a Soberania Nacional. É gritante a tentativa exitosa de afrontar a opinião abalizada de quem realmente tem experiência e verdadeiro amor à Pátria.

Cremos que o próprio debate sobre a Lei da Anistia, provocado e incentivado por “Sinistros” do desgoverno, já teria sido encerrado, se o “vírus ambulante” tivesse assumido uma posição correta e determinado um basta nas discussões, incentivadas pelos seus áulicos “cumpanheiros”.

A lista de barbaridades perpretadas por sua “excelência” ao Estamento Militar é longa e sinuosa. Entretanto, ingenuamente, alguns insistem em prestigiar os desafetos.

Diante de nossa perplexidade (da minha, não), com tudo o que está acontecendo, chegamos à pergunta que não quer calar: “COMO CHEGAMOS A ESTE PONTO?”

Como ficar surpreso ou mesmo indignado, quando lembramos que, recentemente, o Ministério da Defesa aureolou, com pompa, o famigerado Franklin Martins. Quem não lembra que as Forças Armadas, da mesma forma que o nosso “guru”, este por candentes palavras, homenagearam e premiaram por serviços relevantes, figuras como Dilma Roussef, José Genuíno e tantos outros. Se vivos, quais condecorações militares ostentariam no peito Marighela e Gregório Bezerra? E o marinheiro João Cândido Felisberto?

Como esquecer que a Primeira Dama já paraninfou um grupo do segmento feminino da Força Aérea e foi agraciada com a Medalha do Mérito de Santos Dumont.

É, meus amigos, cabe meditar um pouco. De fato, pavimentamos com o descaso a estrada que ora palmilhamos. Se não parimos o monstro, por certo nós temos alimentado o “bicho”.

Brasília, DF, 26 de novembro de 2008.

PS: Por favor, não promovam o almoço dos Oficiais-Generais com sua excelência, ao final do ano. Seria lastimável ou lamentável, como queiram.

Fonte:

Ternuma Regional Brasília

INTENTONA COMUNISTA II

Pronunciamento do Presidente da República, Dr. Getúlio Dornelles Vargas, realizado nas primeiras horas de janeiro do ano de 1936

Ternuma Regional Brasília

Por Aluisio Madruga de Moura e Souza

Tanto nos livros que publiquei como em vários artigos que tenho escrito, sempre que pertinente, procuro abordar o assunto Intentona Comunista de 1935, primeira tentativa de tomada do Poder no Brasil por meio da Violência Revolucionária. Assim, como estamos próximo aos dias nos quais ela irrompeu decidi publicar o documento abaixo transcrito que bem encarna o pensamento geral da Nação a época, ou seja, sentimento de total repúdio aos traidores da Pátria que provocaram a morte de centenas de brasileiros, particularmente em Natal e Recife, e não de uns poucos como a maioria pensa. Foram para mais de setecentas vidas perdidas, a maioria de civis que lutaram em prol da preservação da Democracia e Liberdade em nossa terra.

Obtive este pronunciamento no Livro “A Intentona Comunista de 1935” publicado pelo Gen. José Campos de Aragão, participante dos acontecimentos no posto de tenente. O mesmo documento também foi distribuído no dia 27 de novembro de 1962, em homenagem aos mortos pelos comunistas da Intentona, no cemitério de São João Baptista no Rio de Janeiro, onde a maioria dos militares mortos foram enterrados.

Escreveu e discursou Getúlio Dornelles Vargas nas primeiras horas de 1º de Janeiro 1936:

“ Alicerçado no conceito materialista da vida, o comunismo constituiu-se no inimigo mais perigoso da civilização cristã. À luz da nossa formação espiritual, só podemos concebê-lo como o aniquilamento absoluto de todas as conquistas da cultura ocidental, sob o império dos baixos apetites e das ínfimas paixões da humanidade – espécie de regresso ao primitivismo, às formas elementares da organização social, caracterizadas pelo predomínio do instinto gregário e cujos exemplos típicos são as tribos da Ásia.

Em flagrante oposição inadaptável ao grau de cultura e ao progresso material do nosso tempo, o comunismo está condenado a manter-se em atitude de permanente violência, falha de qualquer sentido construtor e orgânico, isto é, subversiva e demolidora, visando por todos os meios, a implantar e sistematizar a desordem para criar, assim, condições de êxito e oportunidades que lhes permitam empolgar o poder para exercê-lo tiranicamente em nome e em proveito de um pequeno grupo de ilusos, de audazes e de exploradores, contra os interesses e com o sacrifício dos mais sagrados direitos da coletividade.

Nunca poderá vencer, portanto, utilizando a propaganda aberta e franca, feita lealmente e sem temor à verdade, para dominar a vontade das maiorias, pelo exercício do voto livre. Bem diversos os seus métodos e expedientes de expansão e proselitismo. Pregando ou conspirando, os apóstolos jamais confessam o que são, mas, ao contrário, desdizem-se ou se declaram, quando mais corajosos, socialistas avançados ou pacíficos simpatizantes das idéias marxistas. A dissimulação, a mentira, a felonia, constituem as suas armas, chegando, não raro à audácia e ao cinismo de se proclamarem nacionalistas e de receberem o dinheiro da traição para entregar a Pátria ao domínio do estrangeiro.

Sejam quais forem os disfarces e os processos usados, os adeptos do comunismo perseguem invariavelmente os mesmos fins. Como por toda parte, também entre nós distribuem-se por categorias de fácil identificação.

Há os conspiradores, partidários da violência, querendo precipitar os acontecimentos pelos golpes de força e pela técnica da rebelião, certos de que nunca poderão contar com a maioria da representação política ou, antes, seguros de que terão que enfrentar sempre a repulsa integral do povo brasileiro. Esses são, pelo menos, coerentes, porquanto o regime soviético visa precisamente a instituir o governo das minorias opressoras, escravizando a consciência das maiorias.

Há os pregadores, os professores, os doutrinadores do comunismo disfarçados de marxistas, em ideólogos da nova era social, mistificadores de toda casta, perniciosos e astutos. São os que envenenam o ambiente, turvam as águas, não praticando, mas ensinando o comunismo nas escolas, distribuindo livros sectários, propinando o veneno e protestando inocência a cada passo, pois não invocam, na sua lábia, a violência e sim a modificação evolutiva dos valores universais. Tão perigosos quanto outros, definem – se pela pusilanimidade e pela hipocrisia com que se mascaram, adaptando-se às exigências do meio social onde vivem e de cujo trabalho se mantêm parasitariamente.

Nas promessas abundantes e falazes, os nossos comunistas imitam os apóstolos do bolchevismo russo, evitando, porém, relembrar como conseguiram sovietizar a Rússia.

Também eles se diziam protetores do operariado, e suprimiram a sua liberdade, instituindo o trabalho escravo; prometiam a terra, e despojaram os camponeses de suas lavouras, forçando-os a trabalharem por conta do Estado, sob o jugo de uma ditadura feroz, reduzidos ainda a maior miséria.

Padrão eloqüente e insofismável do que seria o comunismo no Brasil tivemo-lo nos episódios da baixa rapina e negro vandalismo de que foram teatro as ruas de Natal e de Recife, durante o surto vergonhoso dos implantadores do credo russo, assim como na rebelião de 27 de novembro, nesta capital, com o registro de cenas de revoltantes traições e até de assassinatos frios e calculados de companheiros confiantes e adormecidos”.

Finalmente, fica o alerta para a nossa juventude!

Os comunistas, desde que se organizaram no Brasil a partir de 1922, não pararam um só momento de conspirar contra a democracia, dentro do entendimento de que só a ditadura do proletariado é o único regime capaz de solucionar todas as questões sociais da humanidade. Ao longo dos tempos mudaram de estratégias e táticas. Hoje estão no governo por força do voto universal e buscam se perpetuar pela compra das mentes de políticos e autoridades dos diversos organismos existentes no País, na maioria incompetentes ou corruptos, o que é pior.

A Revolução Comunista está em pleno andamento devido a omissão dos verdadeiros democratas e, acreditem, o palco já está armado para que sob uma determinação os morros ocupem as cidades.

Ou você é daqueles que acreditam que o comunismo morreu?

Aluisio Madruga é autor dos livros:

Guerrilha do Araguaia – Revanchismo – A Grande Verdade e

Documentário – Desfazendo Mitos da Luta Armada

Visite o site: www.ternuma.com.br

Intentona Comunista


Intentona Comunista - 73 anos. O primeiro não ao comunismo no Brasil.

Ternuma Regional Brasília

Luiz Carlos Loureiro/Cel Reserva


O Brasil entrou nos anos 30 sob o violento impacto da crise mundial da economia. Essa crise foi utilizada pelos comunistas que preconizavam o fim do capitalismo, utilizando-se da violência e do terrorismo para a tomada do poder.


Vivíamos os primeiros anos da era Vargas que governava sufocando crises fomentadas principalmente pela oposição paulista, insatisfeita pelas promessas não atendidas após a Revolução Constitucionalista de 1932. Havia ainda os adeptos da Ação Integralista Brasileira, os conhecidos “camisas verdes”, de inspiração corporativa e militarista. Apoiados no fascismo italiano pregavam um forte controle do Estado na vida nacional. Vargas assim se equilibrava, mas com simpatia pelos integralistas.


Seguindo a orientação resultante do Movimento Comunista Internacional foi criada no Brasil, em março de 1935, uma frente suprapartidária denominada Aliança Nacional Libertadora (ANL). Como "presidente de honra" foi aclamado o nome de Luís Carlos Prestes, na época vivendo na Rússia e que preparava-se para voltar ao Brasil. A ANL teve vida curta porque no dia 11 de julho o governo, temendo o agravamento da crise política, decretou o fim da entidade após o manifesto escrito por Prestes em que a palavra de ordem era: “Todo o poder à ANL”. Mesmo na clandestinidade esse movimento de massas continuou a agir, agora claramente disposto a desestabilizar o governo.

A conspiração conhecida como Intentona Comunista vinha sendo preparada de fora para dentro do pais. Prestes fora designado para dirigi-la e entrou no Brasil acompanhado de Olga Benário, portando passaportes falsos. E a ANL que, de início, parecia ser apenas um movimento de massas, passou a envolver-se nas ações que redundaram no
levante.

A partir dos quartéis tomados, o objetivo era desencadear uma greve geral e derrubar o governo.

Entre 23 e 27 de novembro Natal, Recife e Rio de Janeiro foram os palcos da primeira tentativa de implantação de um regime de um regime comunista no Brasil. Em nome de uma ideologia foram cometidos diversos crimes que enlutaram a nação.

A intervenção militar evitou um banho de sangue.

Mesmo assim foram muitos os mortos e, dentre eles, destacamos o então primeiro tenente Benedito Lopes Bragança, natural de Minas Gerais, que foi feito prisioneiro e covardemente assassinado pelos rebeldes. Uma forte comoção tomou conta do país e o presidente Vargas saiu fortalecido desse triste momento da vida brasileira.


Mesmo com a repressão desencadeada pela polícia de
Vargas tendo à frente Filinto Muller, antigo desafeto de Prestes do tempo da Coluna, o casal Prestes e Olga Benário só foi preso em março de 1936, numa casa de subúrbio do Rio de Janeiro.

As cerimônias cívicas que, em boa hora, o Exército voltou a dar destaque, em todo o país, serve como contraponto ao atual revisionismo histórico intencional dos que buscam transformar assassinos em heróis de uma causa perdida.

O comunismo jamais será aceito pelo povo brasileiro e, quantas vezes for preciso, será repelido pelas Forças Armadas.

Luiz Carlos Loureiro/Cel Reserva. Ex-Cmt 25 BC 1998/2000.

LAMENTÁVEL


Um triste acontecimento na História do Brasil e da sua própria Marinha foi a " Revolta de 1910" , um fato deplorável, um motim planejado e premeditado que causou mortes e sofrimentos de pessoas,principalmente no Encouraçado "Minas Gerais", onde estava servindo João Candido Felisberto, um marinheiro de raça negra, um suposto líder e mentor do movimento, mas que , na verdade obedeceu ao sinal ou a ordem de outros cúmplices, para dar início às danosas ações que se desenvolveram.
À João Candido, hoje batizado de Almirante Negro, por aqueles que desconhecem o seu verdadeiro comportamento, coube posteriormente apenas negociar a anistia.
Naquele episódio, vários oficiais, sargentos e marinheiros foram sacrificados, enquanto instalações e materiais diversos foram danificados,sobressaindo o massacre a que foi submetido o então Comandante do "Minas Gerais" que teve o seu corpo desrespeitado por um dos revoltosos que ainda urinou sobre seu cadáver.
Num curto espaço de tempo, estava também ocorrendo uma crise institucional de extrema gravidade, ameaçando inclusive a cidade do Rio de janeiro, na época, a capital do País.
Tal episódio deve ser considerado como uma ruptura do preceito hierárquico, uma vez que, na Marinha do Brasil as reivindicações dos subalternos, em via de regra, quase sempre obtiveram a compreensão, o reconhecimento e o respaldo para decisão superior, por meio de argumentações e diálogos entre as partes envolvidas.
Assim, em hipótese alguma, aquele movimento não pode ser interpretado como ato de bravura ou de caráter humanitário e a Marinha deste País , estou certo, jamais reconheceria qualquer heroísmo naquelas ações desencadeadas pelos amotinados.
Portanto, no meu entender, não existiu a menor justificativa para que fosse homenageado um "Falso Herói", na ocasião em que se comemora o "Dia da Consciência Negra", com a colocação de uma estátua daquele indisciplinado marinheiro na Praça XV , nesta cidade, num evento que contou com a presença de autoridades, notadamente a do Comandante Supremo das Forças Armadas – O Presidente da República.
Considero mesmo que, no dia 20 de novembro de 2008, a nossa imaculada Marinha do Brasil foi desprestigiada, Marinha que sempre esteve presente em defesa da nossa soberania, desde quando atuou para consolidar a nossa independência, como também, nas duas Guerra Mundiais que eclodiram nos idos de 1914 a 1918 e de 1939 a 1945.
LAMENTÁVEL.


Alfredo Karam , Almirante-de-Esquadra ex Ministro da Marinha

Fonte:
http://groups.google.com/group/noticiarionaval/t/7baa7c89915ad9e8?hl=pt-BR

O ANTIPATRIÓTICO APEDEUTA

Btasília, 23 de novembro de 2008

Gen. Bda RI Valmir Fonseca AZEVEDO Pereira


É impressionante como a ”metamorfose ambulante” usa seus poderes extraterrestres para novas e incríveis superações. Prodigioso e multifacetado contradiz-se quando conveniente. Não importam o tamanho e o disparate dos seus despautérios. E a galera aplaude.

Igual incompetência, só a do herói televisivo, o “Chapollin Colorado”. Assim, o “noço guia” é um novo Macunaíma. Vivencia uma existência de faz de conta, onde tudo é fantasia, onde os delírios são tão reais, que embaralham–se no seu imaginário, a jactância, a egolatria, a soberba e a certeza de que está acima dos demais reles mortais.

No entanto, ungido por ignorada benção, o “magnífico estrume” posta–se, incólume e impune, acima do bem ou do mal, e a cada novo dia, segundo questionáveis pesquisas, sua cotação cresce na razão direta de suas sandices e palavreados errôneos e postura grandiloqüente.

Fantasioso, almeja–se um Getulio. Sem suicídio.

Retro-alimentado pelo próprio ego, a cada dia está mais resplandecente, mais grandioso, majestático e... patético. Falastrão e analfo-didata tem resposta para qualquer questão, com a simplicidade de um “jeca”.

Paternal, adula e afaga “cumpanheiros” larápios, “cumpanheiros” corruptos, “cumpanheiros” compadres, “cumpanheiros” canalhas, cumpanheiros aloprados e “cumpanheiros” terroristas. Todos têm o seu lugar à mão direita de sua majestade e o seu beneplácito para fazer o que quiserem, exceto, é claro, prejudicar o seu reinado.

Vergonhosamente humilde, registra em cartório os seus feitos. Nem o mitológico Hércules faria melhor. Ególatra, não cabe mais em si, nem no Brasil. Por isso, viaja e viaja. Sábio, distribui conselhos a tantos quantos encontrar.

Breve, tal qual o Papa João Paulo II, ao desembarcar em outras plagas, beijará contrito o seu solo.

Leal com os atuais e futuros ditadores dos países vizinhos, é humilde e submisso às suas vontades. Seu discurso é afinado com o do Chávez, claro sinal de que respeita o denominado “rascunho” de Bolívar.

Recentemente, antes de partir para a reunião dos presidentes de esquerda, em Manaus, populistas conhecidos pelo lema de a “união faz a esquerda”, a elite de apaniguados pelo Foro de São Paulo, o “pródigo invertebrado” anunciava que o Brasil estava livre do “tsunami” financeiro (“para o Brasil será apenas uma marolinha”).

Entretanto, bastou que o venezuelano afirmasse que a crise poderia atingir a todos os países, inclusive os da América do Sul, para que a “metamorfose”, lá mesmo de Manaus, circunspecto e solene, afinasse o seu discurso com o de seu ídolo.

Aos militares, seduz com a mão direita, acenando com o Plano “Estratosférico” de Defesa, e, com a esquerda, unge a beatificação de Jango Goulart e, assim vai levando a sua nababesca pantomima. Segundo seus negros propósitos, acompanha e insufla os debates sobre a Lei da Anistia.

Enquanto a vida segue, pensando num futuro que requeira o emprego de massas populares, alimenta discórdias, sempre de olho no segmento que poderá ser mais útil, mais exacerbado.

De acordo e coerente com os propósitos do Foro de São Paulo, inegavelmente, o Brasil desempenha, hoje, o papel de irradiador do comunismo na América Latina, assim como Cuba exerceu aquele papel em décadas passadas.

O apoio governamental ao 10º Encontro Internacional dos Partidos Comunistas e Operários, o apoio irrestrito às ditaduras esquerdistas da America Latina, a eterna bajulação ao tiranete Fidel Castro, que impôs uma vergonhosa e falida oligarquia em Cuba, e que levou àquele país a mais deprimente miséria, e o seu onipresente apoio ao cruel Raul Castro demonstram que vivemos sob a égide de um regime marxista.

Calhorda e oportunista faz questão de apagar da curta memória nacional, seus nomes mais ilustres, e pior, insidiosamente, alça aos píncaros da glória e aponta como exemplos, Carlos Marighela, Gregório Bezerra, conhecidos celerados como festejados “heróis” guerrilheiros.

A cada novo dia, na sua esbórnia mental, o conspurcador da memória nacional esbofeteia os militares e sublinha sem o menor pudor a que veio. Mais do que uma metamorfose, podemos cognominá-lo de “vírus” ambulante, pois dissemina a discórdia e promove o antipatriotismo.

Ao inaugurar com pompa, sem a presença de autoridades militares, a estátua do marinheiro negro João Cândido Felisberto, líder da Revolta da Chibata, indevidamente, e com requintes de achincalhe, chamado de “Almirante Negro”, Lula comparou o homenageado a outros personagens da história brasileira que enfrentaram militares - o beato Antônio Conselheiro, líder de Canudos, no início da República; Gregório Bezerra, conhecido comunista em 1964; e o terrorista Carlos Marighela, morto em 1969 - e disse que os brasileiros “precisam aprender a transformar seus mortos em heróis”, cultuando indivíduos que se utilizaram do emprego sistemático da violência para fins políticos, através da prática de atentados e destruições, cujo único objetivo era a desorganização da sociedade e a tomada do poder

O “virulento” apóstata, procurando exaltar o “Dia Nacional da Consciência Negra”, não teve o menor pejo em menosprezar e desprestigiar a Marinha de Guerra do Brasil, enaltecendo como valores, a indisciplina e a quebra da hierarquia, os pilares das Forças Armadas Não satisfeito, demonstrando, cabalmente, seu alinhamento com os terroristas, despudoradamente, citou reconhecidos assassinos e facínoras como heróis da Pátria.

Vivenciamos tempos tenebrosos em que o 1º Mandatário apregoa aos quatros ventos a discórdia e fomenta a incúria.

Pobre Nação que assiste impassível à criação de novos heróis e se esquece, propositadamente, dos “gigantes” que construíram e preservaram esta terra. Pobre povo sem memória. Sem valores morais e legítimos ou com princípios destorcidos pelos desígnios de torpes interesses.

Enquanto isso, um sepulcral silêncio se abate sobre os Dias da Proclamação da República e da Bandeira, e o nosso pendão verde-amarelo, aos poucos deixará de ser o nosso lábaro estrelado, para ser substituído por uma rutilante bandeira vermelha.

Fonte:

Ternuma Regional Brasília



O AI-5 e a verdade histórica

Jornalista Aristóteles Drummond

O próximo domingo marca o início da semana dedicada a matérias relativas aos 40 anos do Ato Institucional 5, editado pelo presidente Arthur da Costa e Silva, com aval de seu Ministério, para permitir que o governo garantisse a ordem pública. Além de lhe dar instrumento para controlar atividades criminosas, como assaltos a bancos, seqüestros de diplomatas estrangeiros, tentativas de implantação de guerrilha em diversos pontos do território nacional. Tudo isso promovido não pela oposição ao regime, abrigada no MDB, presente no Congresso Nacional e nas assembléias estaduais. Essa oposição armada era de cunho revolucionário-marxista, com ligações notórias (e confessas, mais tarde) com o regime de Fidel Castro. Mas a versão a ser publicada e comentada será apenas a dos derrotados de então. Como se o que eles queriam implantar no Brasil não fosse merecedor da pronta reação do governo e da sociedade, inclusive da oposição democrática ao regime.

O AI-5 foi um instrumento legal forte, sem dúvida, mas foi também uma reação, com respaldo na opinião pública, conforme atestam os jornais da época. É só uma consulta. Mais ou menos igual ao documento que instituiu, em 37, o Estado Novo, nas mesmas circunstâncias de ação armada contra o governo, em 35, pelos comunistas, as ameaças integralistas e até com alguns redatores comuns. A censura lamentável em alguns jornais e revistas não pode servir para invalidar as declarações e artigos publicados na grande imprensa nacional, reconhecendo a medida como mal menor. A censura existiu, mas não foi total, como ocorre nos países idolatrados pelos optantes da luta armada.

O único dissidente foi o então vice-presidente Pedro Aleixo. Eleito no mesmo processo de escolha do presidente, depois de ter sido ministro da Educação do primeiro governo revolucionário. Ainda assim, a discordância não chegou a ponto de levá-lo a renunciar ao cargo.

O presidente Costa e Silva teve uma carreira militar exemplar, com todos os cursos feitos com louvor, e recebeu, na sua indicação, amplo apoio da sociedade, não apenas no partido e entre seus camaradas de caserna, mas das lideranças empresariais da época. Era homem de convívio ameno, cordial, correto e, com sua sensibilidade de chefe e líder, revelou ao Brasil uma equipe de primeira linha. Data de seu governo a entrada em cena de alguns notáveis realizadores, como Delfim Netto, Mário David Andreazza, Jarbas Passarinho, Helio Beltrão, Costa Cavalcanti - que continuaram ministros nos governos revolucionários progressistas de Emilio Médici e João Figueiredo. E contou com políticos da respeitabilidade de Magalhães Pinto, Rondon Pacheco, um ex e outro futuro governador de Minas Gerais, em administrações exemplares.

A implantação do comunismo no mundo fez alterar o conceito de ditadura. Os regimes de direita devem ser vistos como autoritários, mas não podem ser comparados com ditaduras que limitaram o simples direito de ir e vir, a total censura na imprensa, a eliminação do direito a propriedade e o empreendedorismo, o bloqueio de sinais de rádio e prisões contadas aos milhões (vide Stalin) e condenações a morte (Stalin, Mao e Fidel). Pior: fomentaram os embates, lamentáveis, evidentemente, levando equivocados jovens a recorrerem ao uso da violência no Brasil, no Uruguai, no Chile e na Argentina.

Ninguém pode desejar que o Brasil volte a passar por momentos de restrições aos direitos fundamentais na democracia. Daí a se mentir, inverter a verdade, ignorar a biografia dos homens que fizeram o regime, muitos vivos e atuantes existe uma diferença. Um dos melhores ministros do atual governo, por exemplo, Reinold Stephanes, da Agricultura, presidiu o INPS no período militar, foi da Arena e do PDS, assim como o notável titular da Agricultura de FHC, Pratini de Morais, que foi Ministro no governo Médici.

O registro é pela verdade histórica, é um apelo à consulta aos jornais da época e aos anais do Congresso Nacional. Não se constrói uma nação democrática e justa com a cultura do ressentimento e o recurso da mentira, muitas vezes, para obter ou para justificar ganhos financeiros.
Os brasileiros não comprometidos com o ressentimento dos comunistas, sabem que os militares, ao longo de toda nossa historia, sempre estiveram ao lado da ordem e do progresso que juraram defender. E naquele momento a ordem estava seriamente ameaçada.