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terça-feira, 28 de junho de 2011


27/06/2011
às 12:05 \ Direto ao Ponto

Os comandantes da ofensiva contra a liberdade de imprensa ignoram que nem todos os jornalistas estão à venda

Entre uma rodada de palestras financiadas por empresários amigos e uma missa negra pela salvação da pele dos pecadores de estimação, Lula retomou na terceira semana de junho a ofensiva contra a liberdade de imprensa. Coerentemente, a discurseira que tenta estigmatizar o jornalismo independente e faz a louvação da censura, rebatizada pelo PT de “controle social da mídia”, foi ressuscitada no Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, que juntou em Brasília o bando que age na internet a serviço do governo e, sobretudo, do ex-presidente que ainda não desencarnou do Planalto.
“Nunca me preocupei com crítica, mas que elas sejam verdadeiras”, mentiu Lula para a plateia de blogueiros estatizados pelo companheiro Franklin Martins com verbas, empregos e favores providenciados pelo Ministério da Propaganda. “O que me preocupam são as inverdades, como aquela pedra, meteorito, que bateu na cabeça de um candidato na eleição”, voltou a trocar os fatos a socos e pontapés, insistindo em debochar da agressão sofrida pelo candidato tucano José Serra num evento eleitoral no Rio de Janeiro.
Anabolizado por salvas de palmas, o palanque ambulante caprichou nos afagos aos coadjuvantes das sucessivas farsas encenadas para transformar afrontas à democracia em piadas ─ ou para negar que aconteceram. “Vocês evitaram que a sociedade brasileira fosse manipulada como durante muito tempo ela foi manipulada”, inverteu as coisas o falsário patológico. “Vocês evitaram que os falsos formadores de opinião pública ditassem regras do que deveria acontecer no país”.
Nessa versão pilantra, o Brasil escapou de afundar nas fantasias urdidas pela imprensa não domesticada graças aos progressistas eletrônicos ─ uma tribo que agrupa fanáticos estacionados no começo do século 20, exotismos que ainda empunham garruchas da Guerra Fria e ex-jornalistas que arrendaram a alma ao governo para garantir uma velhice poupada ao menos de achaques financeiros. Todos incondicionalmente subordinados ao morubixaba, não acham nada sem prévia autorização, nem ousam pensar por conta própria. Esses requintes são para quem têm autonomia intelectual. Limitam-se a fazer o que o dono ordena.
No Brasil dos blogs governistas, não existem safadezas, roubalheiras, corrupção, ladroagem, quadrilhas federais, nada disso. E o escândalo do mensalão, claro, foi uma invencionice da elite golpista. Nesse país sem pecados, Erenice Guerra é uma dama de reputação ilibada, Antonio Palocci prosperou honestamente, Aloízio Mercadante e seus aloprados jamais fabricaram dossiês, Dilma Rousseff é uma pensadora onisciente, Lula é o gênio da raça e o partido segue honrando a frase recitada por José Dirceu no século passado: “O PT não róba nem deixa robá”.
O inevitável Dirceu apareceu no segundo dia da quermesse em Brasília disposto a explicitar o que o chefe sugerira e, de novo, esvaziar o estoque de bravatas. “É uma vergonha que a regulação da mídia não seja realidade”, irritou-se. “Se o Poder Legislativo é soberano e autônomo, ele fará a reforma”. Se não fizer, avisou o palavrório, terá de haver-se com as tropas do combatente diplomado em Cuba. “Estou disposto a travar essa luta junto com vocês”, avisou o guerrilheiro de festim.
Declarações beligerantes formuladas por Dirceu só conseguem matar de rir. Vencido pelo padeiro de Ibiúna em 1968, pelo medo paralisante nos anos 70, pela própria arrogância no restante do século, ele foi definitivamente derrotado pelo prontuário em 2005. Mas o revolucionário de araque está sempre pronto para perder mais uma. Ele se recusa a morrer antes de monitorar, de preferência instalado no gabinete do ministro da Propaganda, a implantação do controle social da mídia.
Enquanto durasse a experiência liberticida, o que merece ou não virar notícia seria decidido por comitês formados por gente de confiança do governo, como os participantes do encontro em Brasília. “Os blogueiros progressistas não têm rabo preso com ninguém, a não ser com a própria consciência”, garantiu Dirceu. Os que conheci nunca souberam o que é isso. Dependendo do preço, suariam a camisa com o mesmo entusiasmo num campo de concentração nazista ou num gulag soviético.
A recidiva autoritária de Lula e Dirceu foi concebida para inibir os que não se deixam intimidar e açular os blogueiros federais. Além dos incontáveis casos de polícia já eviscerados pela imprensa, vêm aí a Copa da Roubalheira, a Olimpíada da Ladroagem e, antes dos dois espantos, o julgamento da organização criminosa envolvida no mensalão. Para que o governo do padrinho e da afilhada não fique ainda pior no retrato, é essencial reduzir o espaço de quem insiste em contar o caso como o caso foi e ver as coisas como as coisas são.
Os comandantes da ofensiva, intensificada neste fim de semana, vão constatar de novo que manobras liberticidas naufragam já nos primeiros artigos da Constituição. E descobrirão que não são poucos os profissionais que ilustram a lição de Cláudio Abramo: “O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, o exercício cotidiano do caráter”. Jornalistas independentes são prisioneiros voluntários da paixão pela verdade. Enxergam e denunciam delinquências seja qual for a filiação partidária do bandido. Sabem que a liberdade não tem preço. E não estão à venda.


Creditos
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Foi queima de arquivo
STF confirma que PC Farias, o famoso tesoureiro de Collor, foi assassinado por seus seguranças e derruba a farsa do crime passional, denunciada por ISTOÉ há 15 anos
Por Mário Simas Filho - Revista ISTO É
Com 15 anos de atraso, o Supremo Tribunal Federal colocou um ponto final em um dos crimes mais rumorosos do Brasil: os assassinatos de Paulo César Farias e de sua namorada, Suzana Marcolino. PC Farias, cEle era considerado o maior conhecedor dos esquemas de corrupção que levaram ao impeachment de Collor e apontado pela Polícia Federal como o responsável pela movimentação de dezenas de contas no Exterior abastecidas pelo propinoduto instalado no governo federalomo era conhecido o empresário alagoano, foi o tesoureiro do ex-presidente e atual senador Fernando Collor de Mello.
. Em 23 de junho de 1996, dias antes de depor em uma CPI que investigava a relação de empreiteiras com o Palácio do Planalto, PC e sua namorada foram mortos na casa do empresário na praia de Guaxuma, litoral de Maceió. Antes mesmo de os corpos serem removidos, os irmãos de Farias, também envolvidos com o governo Collor, e a polícia alagoana passaram a tratar o caso como crime passional. Suzana teria matado PC e se matado em seguida. Uma versão endossada por delegados da Polícia Federal e pela mídia em geral, mas que não tinha nenhuma sustentação em provas técnicas ou testemunhais, como denunciaram diversas reportagens de ISTOÉ desde a primeira semana de julho de 1996. Com base nos relatos de testemunhas, muitas delas ignoradas pela polícia alagoana, e nos estudos feitos por peritos e legistas de todo o País, as reportagens mostravam que PC e Suzana foram vítimas de um duplo homicídio e que a cena do crime fora alterada para dificultar as investigações.
No início deste mês, o ministro Joaquim Barbosa, do STF, decidiu, em última instância, que Adeildo dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar dos Santos e José Geraldo da Silva, ex-seguranças de PC e ainda hoje funcionários da família Farias, deverão ser levados a júri popular acusados como coautores dos assassinatos. A decisão de Barbosa não deixa dúvida. O que ocorreu na casa da praia de Guaxuma foi um duplo homicídio e não um homicídio seguido de suicídio. “O jornalismo praticado por ISTOÉ teve papel fundamental para que a farsa não prevalecesse sobre os fatos”, diz o juiz Alberto Jorge Correia Lima, da 8ª Vara Criminal de Alagoas, responsável pelo processo que apura o crime. Segundo ele, o julgamento dos ex-seguranças de PC deverá ocorrer em setembro.
“Depois de tanto tempo, aumentam as chances de os ex-seguranças serem inocentados, pois os detalhes já não estão mais na memória das pessoas como na época do crime”, lamenta o promotor Luiz Vasconcelos. “Mas só o fato de haver um júri popular comprova que uma farsa estava em gestação.” Em março de 1997, o promotor e o juiz colocaram em dúvida um laudo elaborado pelo legista Fortunato Badan Palhares, da Unicamp, que procurava impor rigor científico à tese do homicídio seguido de suicídio. Com base em reportagem de ISTOÉ, que, amparada em pareceres emitidos por legistas de diversos Estados enumerou uma série de falhas no laudo de Palhares, a Justiça alagoana convocou três especialistas em medicina forense para mediar o impasse. A conclusão foi a de que todos os indícios apontavam para o duplo homicídio. “Se quatro pessoas estão em uma sala e uma delas é morta, ou o assassino está entre os três que sobreviveram ou eles compactuaram para encobrir uma outra pessoa”, diz o promotor, referindo-se à situação dos acusados. O promotor lamenta que a farsa montada em torno da tese do crime passional tenha impedido que investigações mais profundas fossem feitas. Ele explica que a possível condenação dos ex-seguranças de PC pode representar a punição aos autores dos homicídios, mas que o mandante do crime ainda é um mistério. Em sua denúncia, o juiz Correia Lima chegou a apontar o ex-deputado Augusto Farias, irmão de PC, como o mentor intelectual do crime, mas o STF entendeu que não havia provas suficientes contra o ex-parlamentar. Se a Justiça fosse menos morosa, é provável que todos os mistérios em torno da morte de PC já estivessem resolvidos.



Comentando
PARA ENXERGAR O ÓBVIO O "SUPREMO"  LEVA 15 ANOS.
 Poderia se chamar " Enxergar longe", retroceder 15 anos.
Poderia se chamar : "Não se enxergar" , não ser capaz de perceber a sí mesmo como realmente é .   Se o Supremo pensa que tem competência para fazer justiça é porque realmente "não se enxerga".   15 anos não é justiça, e injustiça.
O criminoso Batist por exemplo deve ter furado a fila de pelo menos  50 mil processos.
Qual a razão? Qual é a regra?  Quem foi o beneficiário da morte de PC Farias?
Quando a Justiça Brasileira vai se modernizar ? O que falta?: dinheiro?  vontade política? ou deixa estar para ver como ´é que fica?
JN
 
Vjoaovinhosa vinhosa  para josecnas@gmail.com       RESERVATIVA




28 junho 2011
Procurador Geral da República é acionado para dizer se investiga ou não cartel dos gases





Confira, abaixo, a íntegra da carta de Vinhosa ao Procurador.

Excelentíssimo Senhor Dr. Roberto Gurgel, Procurador-Geral da República, antes de tudo, Dr. Roberto Gurgel, informo que estou protocolando esta carta na representação da Procuradoria da República no município de Itaperuna (RJ) para que me sinta seguro que ela chegará às suas mãos. Por meio dela, estou colocando sob suas vistas o anexo artigo “O procurador-geral da República Roberto Gurgel e o tráfico de influência na Gemini: vai apurar?”, publicado no Alerta Total em 14 de junho de 2011.

Em tal artigo (HTTP://www.alertatotal.net/2011/06/o-procurador-geral-da-republica-e-o.html), deixei claro minha indignação pelo fato de não ter ainda sido informado se a denúncia que encaminhei a V. Exª. em 19 de outubro de 2010 originou, ou não, um procedimento administrativo no Ministério Público Federal (MPF). Como é do conhecimento público, citada denúncia comprova, de maneira inequívoca, a ocorrência de tráfico de influência na constituição da empresa Gemini – sociedade altamente lesiva ao interesse nacional, formada pela Petrobras para produzir e comercializar gás natural liquefeito (GNL).

Se – decorridos mais de oito meses que protocolei referida denúncia – não fui informado sequer se foi instaurado um procedimento administrativo pelo MPF, a quem devo recorrer, Dr. Roberto Gurgel?

Todos sabem que tráfico de influência é um crime de difícil comprovação. Para citar um exemplo recente, nem mesmo a incrível evolução patrimonial do ex-ministro Palocci deu origem a um processo no qual poderia ser investigado o provável prejuízo aos cofres públicos. A necessidade de comprovação, na denúncia, que os fabulosos ganhos com consultoria foram obtidos de maneira ilícita nivela, de maneira inconcebível, qualquer evolução patrimonial. Aparentemente, a multiplicação por vinte do patrimônio do consultor provocou o mesmo efeito que teria provocado se o patrimônio fosse multiplicado por cem ou duzentos; desde que ele declarasse à Receita Federal, naturalmente.

Não se alegue que eu não citei o nome do responsável pela rede de cumplicidade que levou o sindicato dos trabalhadores na indústria do petróleo (Sindipetro) a publicar em seu jornal diversas matérias com categóricas acusações de corrupção (ou será que uma charge mostrando uma pessoa com uma mala de dinheiro na qual está gravado o nome da sócia majoritária da Gemini não é uma acusação de corrupção explícita?). Tal alegação não pode ser acolhida, já que detalhei inúmeras evidências de prejuízo ao interesse público. Chegar aos responsáveis é tarefa para o MPF ou outra instituição que tenha o poder de polícia.

Finalizando, confirmo tudo que até agora afirmei – antes da denúncia, na denúncia e depois da denúncia. E, entre o que afirmei, destaco: “no artigo Dilma tem vergonha de ser a “Mãe da Gemini”?, foi transcrita correspondência encaminhada à diretora de gás e energia da Petrobras Maria das Graças Foster. E o anexo IV de tal correspondência, protocolada na sede da Petrobras, é a denúncia encaminhada ao Dr. Roberto Gurgel sobre o tráfico de influência num dos maiores crimes de lesa-pátria já levado a efeito no setor petróleo-gás”





Comentário:
JN disse
Porque será que as pessoas estudam, crecem, se projetam em suas carreira, principalmente na juridica, sonham em  alcançar o topo da piramide,  com o pomposo nome de Procurador Geral da República, e em lá chegando se transformam em simples burocrata engavetador. Como o fato e uma repetência  constante "nezze" lulatico paiz, a pergunta que não quer calar é: se em vez de indicado pelo Presidente da República, o PGR  fosse eleito por seus pares, considerando seu saber juridico e sua independência moral, se sentiria na condição de ter de agradar e proteger sempre seu benfeitor?
O Blog  RESERVATAIVA, não coloca em suas paginas nenhuma propaganda comercial ou política, com fins a manter sua independência.
Fugimos a regra GRATUITAMENTE no caso deste Livro  DIFICIL DEMOCRACIA   de Miriam Xavier,  da Livraria Folha,
dada a importância do assunto, 

"Difícil Democracia"
Organizador: Sergio Fausto
Editora: Paz e Terra
Páginas: 156
Quanto: R$ 21,25 (preço promocional, válido por tempo limitado)
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

O Editor de reservativa



28/06/2011 - 21h00

Cientistas políticos debatem atonia democrática da América Latina

da Livraria da Folha
Divulgação
Analisa América Latina para mostrar panorama político do continente
Livro composto por cinco ensaios de acadêmicos de três países
Desde a década de 1980, quase todos os países latino-americanos adotam eleições livres e competitivas. Contudo, os autores de "Difícil Democracia" alertam que velhas práticas antidemocráticas persistem na região.
"A concentração de autoridade em mão do Executivo é a principal preocupação, mas também existem outros problemas de governabilidade, incluindo os associados às violações à liberdade de imprensa e à corrupção generalizada, ou os supostos vínculos entre funcionários públicos e cartéis de drogas. Também podemos acrescentar aos casos de presidentes que se intrometeram no funcionamento interno das Supremas Cortes de Justiça e dos congressos, extrapolando seu papel constitucional. Alguns dos novos governos da região adotam uma retórica antissistema, conclamando diretamente as massas", aponta o cientista político Marcus André Melo.
O livro é composto por cinco ensaios, escritos por acadêmicos de três países --Argentina, Brasil e México--, sobre problemas comuns nos governos da América Latina. Os autores procuram identificar desafios, problemas e ameaças aos regimes democráticos.
Organizado por Sergio Fausto, o volume traz textos de Marcelo Cavarozzi, Marcus André Melo, Bolívar Lamounier, Osvaldo Iazzetta e Jesús Silva-Herzog Márquez.

O PT é imbatível nas modalidades desonestidade e incompetência, chega a ser enfadonho a forma como ele ocupa sempre as manchetes e paginas policiais dos principais Jornais não abduzidos.   JN
28/06/2011 - 20h13

Procuradoria denuncia ex-governador do Acre por improbidade.


 O senador e ex-governador do Acre Jorge Viana (PT-AC) foi denunciado pelo Ministério Público Federal do Acre em uma ação de improbidade administrativa por dispensa ilegal de licitação. Os ilícitos, segundo a Procuradoria, teriam acontecido em 2005 e estão relacionados a um convênio do governo estadual com o Ministério da Justiça.
O então secretário de Segurança Pública do Estado, Antônio Monteiro Neto, também foi incluído na ação.
Segundo o Ministério Público, Viana e Monteiro Neto dispensaram a licitação da compra de equipamentos para a secretaria sob a "justificativa de que haveria necessidade de sigilo para a aquisição de equipamentos para o sistema de inteligência" do órgão.
Porém, ainda de acordo com a Procuradoria, parte dos recursos foram usados para comprar equipamentos como materiais de investigação, perícia forense e papiloscópicos, além de materiais de escritório e de consumo.
As aquisições poderiam ser feitas sob licitação "sem comprometer a segurança nacional", afirma o Ministério Público Federal.
A Procuradoria informou ainda que os réus ignoraram alerta da PGE (Procuradoria-Geral Estadual) a respeito da dispensa de licitação para a contratação da empresa Ferreira & Ferreira Ltda, que foi contratada apesar de não ter apresentado o preço mais baixo na pesquisa de mercado.
O valor do convênio foi de R$ 249 mil, e a procuradoria afirma que uma análise contábil detectou superfaturamento nos valores pagos que chegam a R$ 46 mil.
Se condenados, os réus podem ter que devolver aos cofres públicos R$ 4,6 milhões, ou 100 vezes o valor do sobrepreço.
OUTRO LADO
Por meio de sua assessoria de imprensa, o senador Jorge Viana afirmou que somente se pronunciará depois de ser comunicado oficialmente da ação.
Antônio Monteiro Neto, que hoje trabalha no gabinete do governador Sebastião Viana, irmão de Jorge, afirmou que ainda não foi notificado pelo Ministério Público Federal, mas negou que houve improbidade em sua gestão.
"Existe questionamento do Ministério Público Federal em razão de que o processo da dispensa era para ficar adstrito aos equipamentos de segurança. Sobrou bastante recurso então compramos além do convênio", afirmou.
Segundo ele, o convênio citado na ação foi assinado em 2003.
"Eu assumi a secretaria em maio de 2005", disse. Na época, o convênio já havia sido prorrogado uma vez e estava perto do fim e, portanto, as únicas alternativas eram aplicar os recursos ou devolvê-los.
De acordo com Monteiro, o dinheiro, ao chegar no governo estadual, foi aplicado, e o valor dos rendimentos da aplicação foi investido em compras além dos equipamentos especificados no convênio.
"Não tinha prazo para prorrogação, só aplicação ou devolução [do dinheiro]", afirmou Monteiro.
Ainda segundo o ex-secretário, o processo indica que "há interpretação diferenciada" dos fatos. Ele afirma que assinou um ato de dispensa de licitação ratificado pelo então governador Jorge Viana e também pela PGE, em processo de um recurso administrativo de outra empresa que solicitou participação na licitação.
Monteiro destacou ainda que um assessor foi nomeado especialmente para acompanhar todos os procedimentos. "Foi feito dentro da lei", disse. 

FOLHA.COM


27/06/2011 - 17h38

Lula vai chefiar missão de Dilma na África

MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULo

Há seis meses fora da Presidência, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva volta a representar oficialmente o país. Ele será o chefe da missão especial que o governo brasileiro fara na Guiné Equatorial.
O Brasil vai participar da 17ª Assembleia Geral da União Africana --entidade que reúne 53 países africanos-- que começa na terça-feira (28) e vai até sexta-feira (1º).
A nomeação de Lula pela presidente Dilma Rousseff foi publicada hoje no "Diário Oficial da União".
Também integram a missão Paulo Cordeiro de Andrade Pinto, subsecretário do Ministério das Relações Exteriores, Eliana da Costa e Silva Puglia, embaixadora do Brasil na Guiné Equatorial, e Isabel Cristina de Azevedo Heyvaert, embaixadora do Brasil na Etiópia.
Além de representar o Brasil na África, Lula fará uma palestra, na quinta-feira (30), a convite do presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo. O tema do encontro é "Empoderamento da Juventude para o Desenvolvimento Sustentável".


Comentario
A  anos, encontra-se em desuso a palavra Empoderamento,  - acho que o autor a usou para disfarsar a intensão do tema, visto que empoderamento é o mesmo que "apóderar-se", "apossar-se".  verbetes  mais faceis e simples poderia ter sido usado.  Duvido que o palestrante Lula saiba do que se trata o tema da palestra, e muto menos o que seja Desenvolvimento Sustentável.  Isso nos deixa curioso para saber  o autor do que Lula vai ler nessa palestra.  O certo seria indicar um Engenheiro do IBAMA, e não ficar resuscitando lula a toda hora. 
JN

 “... E quando vieram por mim, já não havia mais a quem recorrer” - Graça Salgueiro




Corte Suprema de Justiça do Uruguai: julgando ideologicamente a favor de terroristas


Primeiro foi a Argentina. A perseguição aos militares e policiais que salvaram a pátria do terrorismo comunista entre 73 e 85, inaugurou-se no governo de Néstor Kirchner e segue vigente, com excessivas prisões, muitas delas perpétuas, e mortes misteriosas no cárcere. Já passam de 100 os mortos, todos homens de idade avançada que sacrificaram suas vidas e as de suas famílias para garantir que os argentinos tivessem liberdade e democracia. Os Montoneros de antanho, anistiados, voltaram ao poder e desde as casas legislativas e as Altas Cortes comandam a vendetta. 

Depois, muito discretamente, foi a vez do Chile, Bolívia até chegar à Colômbia, onde do mesmo modo que na Argentina, a Corte Suprema de Justiça acata denúncias dos antigos terroristas do M-19 e joga nos cárceres militares honrados e heróis da pátria, como o Coronel Plazas Vega, o General Arias Cabrales e outros mais, no lugar dos verdadeiros criminosos da tomada do Palácio da Justiça. Não importa se existem provas fidedignas ou fraudes grosseiras: o objetivo é destruir moral e fisicamente as Forças Armadas.



Agora a caça às bruxas chegou ao Uruguai. Nos primeiros dias de julho de 1973, no início da ditadura militar, o jovem Alferes Tranquilino Machado foi designado junto com o sargento Techera para acalmar os distúrbios que ocorriam em um determinado local da cidade e, ao grito de “Alto!” para uns elementos que jogavam coquetéis molotov na multidão, recebeu como resposta disparos. Revidou, os elementos fugiram mas ele observa que um corpo caiu. Precipitou-se para o atingido e vendo que estava vivo solicitou à sua unidade que enviasse socorro. A vítima foi socorrida mas acabou falecendo no Hospital Militar.



No local foi encontrado um revólver calibre 22 marca Rossi com munição detonada, pertencente à vítima identificada como Ramón Peré, estudante de 28 anos e quadro do Partido Comunista e da UJC. O coronel Machado se submeteu à Justiça da época que, não encontrando elementos para processá-lo, entendendo que ele atuou em cumprimento da lei (Art. 28 CP) e em legítima defesa (Art. 26 CP), pois cumpriu as funções para as quais foi designado e diante da agressão defendeu a si e a seu pessoal, o absolveu.

38 anos após este fato aparece - como no caso do Coronel Plazas Vega - uma única “testemunha” que diz ter estado ao lado de Peré no dia do confronto e depõe contra o Coronel Machado acusando-o de homicida, e apenas com base nesse depoimento de oitiva o coronel é condenado por crime “especialmente agravado” e “periculosidade”. Como a Lei de Anistia de 1985 exclui da mesma os casos de “homicídio em caráter intencional, doloso”, e o caso estava amparado pela Lei de Caducidade (após 20 anos), essa foi a única forma que a justiça uruguaia encontrou de processá-lo e condená-lo. Também como no caso do Coronel Plazas, o coronel Machado ficou nas mãos de uma juíza que atua política, ideológica e impunemente. Nove generais que foram à penitenciária visitar o Coronel Machado, foram punidos com três dias de prisão, por ordem de seu comandante e com o aval do terrorista presidente José Mujica.

Há anos tenho alertado os militares brasileiros para o que vem ocorrendo com os militares do nosso continente, e sempre escuto que “aqui é diferente” e que nada lhes vai acontecer. Ocorre que a destruição das Forças Armadas faz parte do Plano Estratégico das FARC e do Foro de São Paulo, e os fatos estão aí para comprovar. No Brasil o STF “encerrou” a discussão sobre a reforma da Lei de Anistia mas não há qualquer garantia de que mais adiante a atual mandatária chame à uma nova Constituinte e ali se façam as reformas que eles tanto desejam. Além disso, depois de muitos vai-vens a presidente decidiu que vai abrir os segredos dos documentos da ditadura (omitindo os nomes dos terroristas, óbvio!), segue a revanche na tal “comissão da verdade”, o processo que dona Dilma moveu contra o coronel da PM que ela diz tê-la torturado segue vigente e as mortes em combate vão passar a ser “homicídios”.

Como o Brasil é muito grande, as coisas não podem se passar tão rápido como nos outros países do continente mas, que mais adiante vamos ver nossos heróis de 64 sentados no banco dos réus, não tenho a menor dúvida! Que digam o Coronel Ustra e o Coronel Lício que, volta e meia reabrem processos para classificá-los como “torturadores”. Os militares brasileiros não podem fazer caso omisso do que está ocorrendo com seus camaradas vizinhos porque, como disse Niemöler naquele poema, “quando vieram por mim, já não havia mais a quem recorrer”. E não será por falta de aviso.

Artigo escrito originalmente para o Jornal Inconfidência de Minas Gerais
                  Enviado por Lício Maciel 28052011

domingo, 26 de junho de 2011

[senador Demóstenes Torres (DEM-GO)]
Sen Demóstenes Torres na tribuna do Senado




Citando trechos de livros das coleções distribuídas para as escolas públicas de todo o país, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) disse nesta terça-feira (21) que "o governo federal está fazendo educação ideologizada e criminosa". Ele afirmou que, além de ensinar matemática errada e agredir o idioma, o Ministério da Educação tenta fazer de cada aluno "um militante de ONG, sindicato ou partido ligado ao Palácio do Planalto".
- Folhear o livro [Viver, Aprender] é um passeio pelos diversos ensaios da idiotia. Lê-lo é ter contato com um texto confuso, às vezes patético. Estudar por ele é tomar aula primária de militância esquerdista com argumentos pré-revolução russa de 1917. Duvida do descobrimento do Brasil, repete a catilinária da guerra racial e sai semeando aleivosias - assinalou.
Segundo Demóstenes, o livro Vivências e Diversidades informa que há apenas dois grupos de jovens no Brasil, o dos negros e pardos, com 51% da população, e o de brancos, com 49%. Na estatística do ministério, disse o senador, não existem no país os amarelos, cafuzos, mamelucos, polacos, mulatos, mestiços e índios. O senador também disse que o "marketing chapa-branca" fez com que os livros incorporassem propaganda explícita do governo, com reprodução integral de peças publicitárias.
- Na lavagem cerebral do governo, a desigualdade social chegou com os portugueses e só começou a melhorar mais de cinco séculos depois, em 2003, quando o salvador de Cesare Battisti tomou posse.
Ele chamou a atenção para uma frase sobre as capitanias hereditárias encontrada em um dos livros autorizados pelo MEC: "Esse foi o início da formação de grandes propriedades de terra no Brasil, em geral concentradas nas mãos de poucos".
- Pela lógica da companheirada - analisa Demostenes - os chacareiros de agora são todos herdeiros de Francisco Giraldes, Jorge Dalbuquerque e Vasco Coutinho, com alguns primos de Mem de Sá e Tomé de Souza - disse o senador.
Demóstenes também citou trecho dos livros que apresentam os barracos de lona do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) como "habitações provisórias enquanto lutam pela posse definitiva da terra" e uma foto que mostra uma invasão de terra em que, conforme afirmou, "a ilegalidade é rebatizada de ocupação". Ele ressaltou que o livro "nada diz a respeito do líder quadrilheiro José Rainha, agora preso por roubar dos pequenos agricultores para se divertir com carrões, viagens e festas".
- Esse amontoado de loas ao MST é estudado nas escolas urbanas e rurais, de Roraima ao Rio Grande do Sul, da Paraíba ao Acre. Fico imaginando qual seria a reação de um pai ou mãe de um aluno ao ler isso. Em nome de quê? Qual é o objetivo final de tudo isso? - questionou.
O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) disse, em aparte, que os livros foram retirados do catálogo do ministério. Demóstenes esclareceu que, até o momento, somente os livros de gramática e matemática foram retirados.
O senador Pedro Taques (PDT-MT) elogiou o discurso de Demóstenes. Na opinião dele, o livro mencionado pelo senador goiano mostra que o Brasil precisa caminhar muito para que tenha estudantes liderando as olimpíadas internacionais nos mais variados temas.
A senadora Marinor Brito (PSOL-PA) disse que existem limitações e fragilidades históricas no Brasil e que, em determinados períodos, o ensino foi melhor porque recebeu investimento e que o debate sobre esse tema deve ser feito desapaixonadamente ou sob apenas um ponto de vista.
- A nossa escola hoje virou símbolo da violência, com alunos agredindo professores - afirmou.
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse que não há versão da História que não seja ideologizada.

DE  Sonia Maria van Dijck Lima





Sabe quantos países com governo socialista restam agora em toda a União Europeia? 

Apenas 3: Grécia, Portugal e Espanha. Os 3 estão endividados até o pescoço. Porquê será? A esquerda não diz que o socialismo é a solução para o mundo? 

Como bem disse Margaret Thatcher quando 1ª Ministra: "O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros". 




Para quem sabe ler, pingo é letra.
JN



DE  Sonia Maria van Dijck Lima





Sabe quantos países com governo socialista restam agora em toda a União Europeia? 

Apenas 3: Grécia, Portugal e Espanha. Os 3 estão endividados até o pescoço. Porquê será? A esquerda não diz que o socialismo é a solução para o mundo? 

Como bem disse Margaret Thatcher quando 1ª Ministra: "O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros". 




sexta-feira, 24 de junho de 2011

A PREVIDÊNCIA DOS MILITARES

por Gerhard Erich Boehme (*) (não é militar)
No caso específico dos militares, desde os primórdios das Forças Armadas no Brasil, os militares, enquanto vivessem, recolhiam contribuições voluntárias, quer tivessem filhas ou não, para beneficiar a viúva e as filhas em caso de seus falecimentos. Esse sistema era chamado de Montepio Militar.
Em 1960, o Governo resolve incorporar ao Tesouro os fabulosos recursos do Montepio Militar (que era propriedade privada dos militares) e, a título de compensação, assume o compromisso de pagar a pensão militar em substituição ao Montepio. Saliente-se aqui que o Governo fez excelente negócio: incorporou uma fortuna ao Tesouro e comprometeu-se em desembolsar suaves prestações, ao longo dos anos, no pagamento de pensões.
Esse pagamento era capitalizado pelas contribuições dos militares que deixavam para suas esposas e filhas os valores de 20 vezes a contribuição no caso de falecimento normal, 25 vezes no caso de falecimento em serviço e 30 vezes no caso de morte em campanha (guerra).
Com o advento da Constituição de 1988, outro golpe foi aplicado em cima dos militares. É oferecido pelo governo, assim como para os funcionários civis, o pagamento da pensão integral na graduação ou posto do militar no momento de sua morte. Essa proposta resolvia os problemas das necessidades das famílias enlutadas, mas, em sua estrutura, escondia um ardil contábil: as contribuições dos militares aumentaram desmesuradamente.
Em 29 de dezembro de 2000, nova alteração, e claro, mais um golpe. A contribuição aumenta mais (pensão para a esposa 7,5%, pensão para a filha 1,5% e fundo de saúde 2,7% dos vencimentos totais, perfazendo um total maior do que o recolhido pelos funcionários civis) e a obrigação de continuar esse recolhimento na inatividade (os militares são os únicos funcionários federais nessa situação). Esses fatos fazem com que os militares recolham as contribuições, em média, por mais de cinqüenta (50) anos.
Apesar de tudo, o governo, tendo pleno conhecimento de toda essa realidade, não a divulga. A população do País ainda enxerga em cada militar um privilegiado, não raro exposto à execração pública. Onde o privilégio fica difícil de apontar (sem lembrarmos a penca de vicissitudes enfrentadas pelos militares ao longo da carreira) e o fato de que a grande maioria dos países do mundo possui um plano diferenciado de aposentadoria, com alguns privilégios, para os seus militares (no Brasil, a aposentadoria dos militares também é diferenciada: é pior do que a dos funcionários federais civis, que nada mais pagam ao se aposentarem com vencimentos integrais).
Materializando essa situação, hoje, é mais ou menos assim: um coronel, após mais de 50 anos de contribuição, (isso acontece em todos os postos ou graduações) contribui com R$ 960,00 mensais e, ao falecer, deixa uma pensão de R$ 8.000,00. Se essa retribuição fosse feita pelo critério anterior, ou seja, de 20 vezes o valor da contribuição, esse valor subiria para R$ 19.200,00. Um valor 120% maior. Em um plano de capitalização particular, durante 50 anos, essa importância seria consideravelmente maior.
Na nova reforma em gestação, novas perdas, com certeza, virão. Não temos sindicatos para defender os nossos interesses e não podemos fazer greves. Somos disciplinados e patriotas. Infelizmente, os bravateiros são insensíveis e só conhecem os argumentos calcados na força.
Desse rápido estudo fica claro que o Governo, para resolver seus problemas de caixa, aplica seguidos golpes em cima dos militares. Nessa seqüência, é plausível prever, num futuro próximo, o seguinte golpe: vamos matar todos os militares reservistas, reformados e os seus dependentes, pois esses velhinhos só dão prejuízos!
Agora vamos pensar nas aposentadorias milionárias dos terroristas e assassinos que agiram sorrateiramente nos tempos da "Ditadura Militar" (1964-1985), os quais sabiam a quem e por conta de quem lutavam, seguramente não a favor dos brasileiros, queriam aqui nos impor uma DITADURA REAL, tal qual a que existiu na antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e ainda existe em Cuba.
Privilégios e benefícios são almejados por todos, e não custa lembrar um notório liberal francês e habilidoso por desmascarar as propostas socialistas surgidas na França na primeira metade do Século XVIII, que com sua frase foi sábio: "O Estado é a grande ficção através da qual todo mundo se esforça para viver à custa de todo mundo." (Frédéric Bastiat)

(*) Gerhard Erich Boehme é perito criminal pela Polícia Técnco-Científica do Estado de São Paulo, consultor em gestão organizacional, professor universitário e consultor/pesquisador na área de implantação e implementação de Conselhos Comunitários de Segurança.
Endereço eletrônico: gerhard@boehme.com.br

"Só as pessoas mais inteligente sabem ser boas ouvintes." - Sabedoria Oriental

TERRORISTAS PROTEGEM TERRORISTAS
LADRÕES PROTEGEM LADRÕES


DESSE JEITO ONDE VAMOS PARAR?


A Solução é prender indiscriminadamente os Políticos já indiciados ou ainda não..  Você pode até não saber porque, - mas eles certamente sabem o  porque estão sendo presos.
Vamos mudar a Lei.  NA DUVIDA, PAU  NO REU.
JN

Veja os dois videos, e os guarde em seus arquivos.



segunda-feira, 20 de junho de 2011

“ É fácil falar quando sangue é dos outros”

Ninguém ignora que a cultura do Senador “vitalício”, “intuchable” Sarney é uma propaganda enganosa, coisa de embrião retardatário, envelhecido nas batalhas políticas extra partidárias. Sua cultura só se desenvolveu na plenitude, em matemática e ciências contábeis, em excelência, “Sua Excelência destinou todos seus neurônios para as quatro operações com louvor para a multiplicação, com fulcro nos  bens.  “Em verdade, em verdade vos digo”, não está sozinho,  contando hoje, com vários seguidores adeptos do “nationalsozialist” cujo sinônimo segundo Dicionário Aulete é nazismo.  Mas não se avexe meus irmãos Mauranhense ( antigo Maranhão, província dos Sarneys), a grande diferença esta no bigode, o outro tinha um “bigodinho ridículo” o atual tem um bigodão , não menos “ridiculos”
Um cabra que escreveu o “marimbondo de fogo” inspirado talvez em alguma ferroada nas partes carnudas e arredondadas acima da coxa, ( hoje muito defendidas pelos recém saídos do armário),  quando menino buliçoso, conseguiu o êxito de nenhum leitor ter chegado até a última pagina, com exceção do Editor que o fez pelos óbvios motivos.
Tudo isso para dizer que Sarney não teve uma educação básica de história, e olha que em seu tempo os estudos nem eram direcionados pelo PT. Nada sabe e nunca soube da História do Brasil,  pelo mesmo fato de que as autoridades atuais também o fazem, - Ignorar os heróis brasileiros, pela simples analogia com  o militarismo. Para Sarney e seus similares anarcossindicalistas,   - aqueles que sob a influência do anarquismo, aspira ao fim do Estado e vê  nos sindicatos o principal instrumento de luta pelas reivindicações sociais e econômicas,  agora entranhadas, enraizadas, na perspectiva de  transgredir  os fundamentos da história,  desprezam vergonhosamente seus Heróis,  verdadeiros construtores desse imenso continente Brasil. Nessa lide de inversão da verdade, ignoram o sangue, o suor e as lagrimas, de seus contemporâneos, esses sim  HEROIS DE NOSSAS FRONTEIRA. Se tivéssemos que contar com nossa diplomacia, o Acre,  - presente de acreanos e nordestinos ao Brasil,  ainda seria Boliviano  e produtor de coca.
Do histórico dessa última batalha, que se deu com o Terceiro (e último) Exército Boliviano, comandado pelo seu próprio Presidente, nos deixou para a história o registro da fibra de nossos heróis:  Batendo em, retirada, em retorno para seu País, o que restava do Terceiro Exército Boliviano, com o mínimo de munição, sem viveres e adoentados, ao passarem por uma choupana, um Acreano os observava pacificamente, ciente do termino da guerra, tendo na mão uma espingarda.  Um soldado do derrotado Exército, movido por sentimento que só ele poderia descrever, faz pontaria e atira, nosso herói cai sem vida, - sua mulher que olhava da janela da choupana, corre desesperada para seu marido, pega sua arma e atira em direção ao inimigo, ferindo no ombro o Presidente da Republica, seus soldados correm em direção a mulher, a pegam pelos cabelos longos, e à arrastam até os pés do Comandante “lo que hacemos con élla, señor?   “puesta em libertad , si tuviéramos hombres como ella en nuestro ejército, que no han perdido esta guerra”,  - foi sua sentença. Esse foi o maior reconhecimento do heroísmo do povo Acreano e foi dado pelo inimigo.   O que se seguiu após o fim da guerra, foi vergonhoso ´por parte do governo brasileiro, que chegou a tratar nossos heróis como bandido. Mas isso é outra história.
Como se vê, nossos governantes são repetitivos.


Com satisfação postamos a seguir, da fonte www.verdadesufocada.com  em 18/06 o artigo
“ É fácil falar quando sangue é dos outros”.  De Jorge Alberto Forrer Garcia, figura marcante no Exército, hoje Coronel Reformado do EB, artigo que eu chamaria de uma aula de civismo para o imprudente ex-presidente da ARENA.
JNascimento


Curitiba/PR 16 de junho de 2011
“ ...Acho que os nossos antepassados nos deixaram um país com fronteiras tranquilas, sem nenhum atrito com países que tenham fronteira com o Brasil. A nossa história foi construída não com batalhas, foi construída com a capacidade de os nossos antepassados de negociarem a formação do país, de maneira que tenho muita preocupação de que hoje tenhamos oportunidade de abrir questões históricas, que devem ser encerradas para frente em um interesse nacional.” (Portal G1 – 13 Jun) – declarações do Senador José Sarney.
 “...(Sarney) reclamou que foi mal interpretado nas declarações que deu na última segunda-feira (13) sobre o assunto. Sarney ressaltou que quando usou o termo “abertura de feridas” referiu-se à possibilidade de que, a partir da divulgação de documentos históricos da delimitação das fronteiras, fossem criados problemas já superados com países como a Bolívia e o Peru, por exemplo. (Portal R7 – 14 Jun) – sobre declarações do Senador José Sarney.
Se proposital ou não, o Senador José Sarney, ao justificar nos últimos dias por que alguns assuntos de governo devem ficar submetidos a sigilo eterno, foi soltando, de forma clara, pistas de que fazia referência a problemas relacionados com a formação das fronteiras do Brasil. Chamou-me a atenção o fato de o acompanhar nesse ponto de vista o Senador Fernando Collor (também ex-presidente), mas não o faz o também Senador e ex-Presidente Itamar Franco.
O Senador Sarney, em seus comentários sobre o assunto, declarou que “A nossa história foi construída não com batalhas...” e que a formação das fronteiras do Brasil se deu uma forma tranquila e negociada não cabendo reabrir feridas com nossos vizinhos.
Senador Sarney! Com as devidas vênias, Vossa Excelência tem a obrigação de não ser descuidado em suas declarações, simplificando dessa forma a História do Brasil. Fronteiras negociadas? Sim. Mas tranquilas? Não. Que o digam os gaúchos, os mato-grossenses, os nordestinos, amazonenses e acreanos de cada época.
A definição da fronteira ao Sul foi marcada por guerras e guerrilhas entre luso-brasileiros e os povos de origem espanhola. Chegou a ser denominada de “fronteira do vai e vem” devido a ora estar demarcada por uma linha mais ao Sul e, logo depois, por conta de uma guerra ou de um tratado não bem aceito regionalmente, ser transportada mais para o Norte. E nesse “vai e vem” da fronteira, que chegou a ser demarcada pelo Rio da Prata, muito sangue de brasileiros correu, em repetidas refregas com os “orientales” e “correntinos” e, até mesmo, com povos indígenas de ascendência guarani, gênese da tradição missioneira gaúcha.
Vossa Excelência tem por obrigação saber que, dentre outros, um dos motivos para a criação do Uruguai como país foi dar um fim a essas refregas, comportando-se a nova nação como um “estado tampão” entre o Império Brasileiro e a Argentina, ou como “um algodão entre cristais”, no dizer de outros.
Deve-se lembrar também que, no primeiro ano da Guerra da Tríplice Aliança, o Paraguai invadiu o Brasil por duas frentes, por Forte Coimbra e Dourados, no Mato Grosso, e por São Borja, no Rio Grande do Sul e, do mesmo modo que no Sul, também a Oeste muito sangue foi derramado, com incontáveis atos de heroísmo protagonizados por civis e militares brasileiros.
Depois, já na República, nordestinos, principalmente cearenses, e amazonenses, ao comando de Plácido de Castro, bateram-se em guerra contra o exército da Bolívia, na região em que hoje fica o nosso Estado do Acre, onde mais sangue foi derramado, o inimigo, derrotado e o Brasil, com luta, ali firmou pé.
Dito isto, desculpe-me por relembrar, Senador, que muito se lutou pelas fronteiras que hoje temos e, se negociações foram importantes, também o foi o espírito de luta dos brasileiros. Fronteiras negociadas? Sim, mas, tranquilas? Nunca.
Prosseguindo em suas descuidadas declarações sobre assuntos de relevância nacional, o Senador Sarney esclareceu um pouco mais a charada, por ele mesmo lançada, dizendo, em 14 de junho, que o que se queria era evitar problemas com a Bolívia e o Peru.
Por sua condição privilegiada de acesso a documentos ultrassecretos relacionados com os dois Tratados de Petrópolis (1903 e 1908), que, respectivamente, definiram as fronteiras com a Bolívia e com o Peru, é de se supor que sucessivos ex-presidentes tenham tomado conhecimento de prováveis cláusulas confidenciais, ou mesmo detalhes das negociações, que nem imaginamos. O que se sabe é que as articulações políticas pela fronteira com a Bolívia, no atual Acre, custaram muito caro ao Brasil, financeiramente falando, em que pese as declarações do atual presidente da Bolívia, em maio de 2006, quando disse que o Acre fora trocado com o Brasil por um cavalo. E o dinheiro com que o Brasil indenizou a Bolívia? Ficou com quem?
Quando da definição da fronteira com o Peru, mais atritos fronteiriços com mortes aconteceram, embora de pequena monta, sem configurar uma guerra. Mas isso importa aos que morreram? Em função do Tratado de Petrópolis de 1908, um tanto da terra que recém tínhamos comprado da Bolívia, foi entregue aos peruanos.
Portanto, como cidadão e militar, peço a devida vênia para dizer ao Senador José Sarney que as fronteiras brasileiras, se não no seu todo, mas em significativa parte de sua extensão, podem sim ter sido negociadas, mas, antes, sem nada de tranquilo, foram conquistadas, mantidas e restauradas com o sangue de muitos brasileiros (...o que se espera não aconteça quando o Brasil – no futuro - tiver que retomar a região do Maranhão).



sexta-feira, 17 de junho de 2011


17/06/2011 - 20h31

Vale paralisa atividades em projeto na Argentina


DO VALOR ONLINE, NO RIO  FOLHA.COM

A Vale vai paralisar as atividades no projeto Potássio Rio Colorado, na província argentina de Mendoza.
A decisão da mineradora é consequência da determinação do governo de Mendoza para suspensão das obras em função de dúvidas sobre o cumprimento do acordo para utilização de fornecedores e de mão de obra local.
A Argentina exigiu que a empresa reservasse 75% dos contratos de serviços e de mão de obra para fornecedores e funcionários de Mendoza. Porém, Segundo a agência de notícias Dow Jones, o secretário de Meio Ambiente de Mendoza, Pablo Gudiño, disse que esse percentual não foi cumprido, o que prejudicaria a província.
Esperava-se que fossem gerados 12 mil empregos diretos e indiretos com o projeto. No ano passado, estimava-se que o projeto recebesse cerca de US$ 4,12 bilhões em investimentos.
A previsão era que o projeto entrasse em operação em 2013, produzindo inicialmente 2,4 milhões de toneladas de potássio --que seriam usados para fabricar fertilizantes para o mercado brasileiro.
A exploração na Argentina é considerada estratégica para a agricultura regional, que hoje depende em grande parte de fertilizantes importados de fora da América do Sul. Com a mina em funcionamento, o país se tornaria um dos cinco principais produtores mundiais.
Os direitos de exploração das reservas haviam sido comprados em 2009 da empresa australiana Río Tinto e incluem reservas na província vizinha de Neuquén.
Além da mina, a empresa teria de construir um ramal ferroviário e as instalações portuárias e termoelétricas. O projeto obteve licença ambiental há cerca de dois anos, mas esperava o aval do Legislativo de Mendoza, que exigia maior contrapartida da Vale.
"A Vale vem a público expressar sua disposição permanente de colaborar com as autoridades locais em prol do crescimento e desenvolvimento econômico e social da província, de acordo com a legislação vigente", diz a nota divulgada pela Vale.
A empresa voltou a ressaltar o compromisso de apresentar todas as informações solicitadas e necessárias para comprovar o cumprimento do acordo relativo à contratação de fornecedores e de mão de obra local.
Com reportagem de São Paulo