Translate

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

THE FINANCIAL TIMES



Dilma vira rena e Mantega é elfo em conto no blog do FT


A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, são personagens centrais do conto de fim de ano de um dos blogs do jornal britânico Financial Times. No texto do "beyondbrics" - especializado em mercados emergentes -, a presidente brasileira é uma rena chamada de Roussolph e Mantega é chamado de Guido, o Elfo.

O conto começa com o Papai Noel avisando a todos que a equipe do trenó será a mesma do ano passado, com exceção do representante da América Latina. "Será Peña Nieto (presidente do México), que assume o lugar de Roussolph."

Ao ouvir a troca, Roussolph, indignada, pergunta para Papai Noel: "Você não pode me largar. E o meu maravilhoso nariz vermelho brilhante?". Papai Noel argumenta que esse mesmo nariz vermelho é o problema, pois crianças não confiam em socialistas. Roussolph questiona, então, a presença do líder chinês Xi Jinping, que é comunista. "Mas ele diz todas as coisas certas", retruca o bom velhinho.

Roussolph volta a argumentar. "Mas lembre-se dos meus chifres. Eles são os sextos maiores do mundo", diz, ao ser interrompida por David Camerolph - referência ao primeiro-ministro inglês Cameron. "Não são mais. É terrivelmente triste, mas esse posto é nosso", responde Camerolph.Nesse momento, entra Guido, o Elfo. "Ótima notícia. No próximo ano, os seus chifres vão crescer um metro", anuncia o ajudante de Roussolph. "Mas como você sabe?", questiona a chefe. "Eu fiz um cálculo completo. Tenho a previsão de todos os outros elfos e multipliquei por dois", afirma. Resignada, Roussolph diz que Guido é mais persistente que um investidor em títulos argentinos e pergunta: "Por que não demito você?". Guido rebate: "Por que a The Economist disse isso a você?".Triste com a situação, Roussolph levanta a questão: "onde deu tudo errado, o que aconteceu com o brilhante B dos mercados emergentes, rico em recursos, amado pelos investidores e que finalmente está superando a corrupção?"Papai Noel interrompe e pergunta: "Você quer dizer a Bir...?".Roussolph se irrita: "Não. Não quero dizer a Birmânia. E a Birmânia vai sediar a Copa do Mundo?".



terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Alerta Total, com Banner e tudo- O Cara merece


TERÇA-FEIRA, 25 DE DEZEMBRO DE 2012

Meras Notas Natalinas

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net 
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net 
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Feliz Natal! A primeira coisa que fiz ontem, à meia noite, foi dar um parabéns mental a Jesus. O renascimento dele há mais de dois mil anos é um dos acontecimentos mais importantes da sociedade ocidental – em franco processo de avacalhação psicossocial. A segunda atitude foi desejar tudo de bom para todo mundo. A terceira foi dar um sorriso de Gioconda para o Papai Noel. Ele e a Patroa – que não divido com o Agamenon porque ela trabalha na televisão rival da família Marinho – me decretaram o prolongamento das férias por mais uma semana.


Só quem não tira férias é o meu BlackBerry – embora o sistema dele tenha sofrido um apagão tão brabo que sumiu com toda a minha agenda de contatos na mesma velocidade em que o Governo do Crime Organizado rouba o dinheiro dos brasileiros pagadores de impostos e de comédias. O terrível Nextel, por volta do meio-dia, cumpriu a missão de interromper minhas férias de mentirinha para um comunicado na importante. O Agente 171, que trabalha lá pros lados da Ilha da Fantasia cercada por políticos, avisou que algo muito estranho acontecia por lá.

Achei o recado uma redundância, mas o Bond argentino insistiu. A Presidenta Dilma Rousseff veio voando de Porto Alegre para um expediente de emergência, na segunda-feira com jeitinho de domingo de manhã, no Palácio do Planalto. Todo o esquema de segurança e de comunicações fora acionado em um supetão. Houve nenhuma explicação oficial para o expediente na véspera do Natal. Os informes ainda não muito exatos indicam que existem sérios problemas para os lados do Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e da Ministra do Turismo, Marta Suplicy... Falei para o 171: “Vamos aguardar para ver que m... acontece”. E fui para a praia.

Lá, no meio de um paraíso ecológico, Papai Noel armou uma terrível sacanagem comigo. Depois de caminhar quase uma hora e meia por uma trilha no meio da mata – que deve ter ajudado a queimar meus muitos quilogramas a mais -, tive uma surpresa desagradável ao emergir de um mergulho na piscina marinha. Meus olhos foram atraídos para uma boia de sinalização. Nela estava fincada uma bandeira. Do Brasil? Não! Do Corinthians bicampeão mundial? Também, não! Do Flamengo, maior time do universo? Para com isso... A bandeira era do PT!

Só não foi Perda Total nas minhas férias porque sempre me ensinaram a levar a vida, seriamente, na brincadeira. Minha primeira reação foi de ironia machadiana. Bati palminha para a bandeirinha branca com a estrelinha vermelha e a sigla de perda total inscrita no meio dela. Perto de mim, um banhista, pequeno empresário, classe média emergente, não sendo obrigado a interpretar meu aplauso, comentou: “Eles melhoraram muito a economia...”. Como o cara trabalha no setor de construção civil, entendi a leitura que ele faz da conjuntura. Estava ali de férias com a mulher e a filha porque sobrou uma boa grana de tanto trabalho.

A bandeirinha me gerou reflexões. A primeira é quea política assume hoje a semelhança de uma disputa de um jogo futebol. A torcida, fanática, a maioria sem percepção completa da realidade, torce pela sigla hegemônica no poder ou, no mínimo, se diz contente e satisfeita com o desempenho dela. A outra reflexão é que, por falta de capacidade de análise da maioria (que só consegue avaliar se algo está bom ou ruim conforme a própria situação pessoal e não de acordo com a conjuntura), não vai demorar muito tempo para que a torcida do PT fique maior que a do Flamengo (16%) e a do Corinthians (15%).

O ser humano é pragmático. A massa raciocina assim, como torcida. De preferência, se alia com a maioria que está ganhando. E quando faltam adversários de peso, o time que está vencendo só aumenta o número de seguidores – eventuais ou fanáticos. A economia vai bem se o sujeito está ganhando melhor e tendo chances de comprar e consumir aquilo que antes não podia. Portanto, basta um discurso político de continuidade, para que o partido político no poder continue lá por muito mais tempo. O discurso natalino da Presidenta Dilma Rousseff foi nesta linha, com promessas de obras e desenvolvimento que vão viabilizar o sonho real da classe emergente.

O termômetro do consumismo confirma a tese. A Associação dos Lojistas de Shoppings verificou um crescimento de 6% nas vendas natalinas. Este desempenho positivo, real, da atividade comercial, serve para mascarar o ridículo crescimento do PIB – o tal Produto Interno Bruto, ou tudo que a economia produz em um ano, conforme me ensinou ontem a professora Patrícia Poeta, no Jornal Nacional que só mostrou coisas boas sobre as excelentes perspectivas econômicas. Notícias bem manipuladas a favor do governo transformam qualquer pibinho em um gigante bem dotado.

Enquanto isso, o ministro Mantega é derretido. Como, se tudo vai tão bem? Ao que tudo indica na economia corretamente avaliada, nada vai tão bem assim. Já temos uma inflaçãozinha fungando no cangote do bolso. Alimentos e serviços já sobem, em média, 9%. Aluguéis darão saltinhos ao longo do ano. Para salvar as finanças da Petrobrás, no começo do ano, o governo cumprirá a promessa já feita do aumentão nos preços dos combustíveis.  O aumento da gasolina, álcool e diesel vai puxar outros preços para cima.

O momento é de cautela. Dilma sabe disto e vai trocar Mantega por alguém que retransmita a alegria na percepção econômica. O show tem que continuar. Ainda existem muitas bandeirinhas do PT a serem fincadas nas boias. O perigo é, se a economia desandar, nós vamos precisar mais das boias de salvação que das bandeiras de marketagem.

Também não se pode esquecer de um fenômeno político recorrente. Os começos de crise podem ser agravados pelos problemas políticos que o PT têm de sobra. O Mensalão que ainda não acabou, o Rosegate que sequer começou e outras pedras nada preciosas que podem surgir no caminho até 2014 podem transformar o ano de 2013 em altamente problemático para a turma da Perda Total.

Até agora – como se diz na gíria de futebol – eles ganharam (literalmente) no roubo. A tendência é que continuem vencendo, por falta de adversários. Mas nem tudo está perdido no jogo político. Como o PT é autofágico – comendo-se a si mesmo em suas disputas internas -, uma hora a bandeira cai do mastro. O problema de sempre é quem vai ocupar o vácuo de poder para recuperar o Brasil da Perda Total (PT, na gíria das seguradoras).

De todo modo, Feliz Natal! Eu vou pra a praia torturar meus olhos com a bandeirinha do time dos petralhas...
 
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva.

Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.

JUDICIÁRIO NADA CONFIÁVEL



14dezembro2012

Judiciário é pouco ou nada confiável,
mostra estudo

O Poder Judiciário segue como uma das instituições que têm a menor
confiança da população no Brasil, conforme mostra o Índice de
Confiança na Justiça (ICJBrasil), que analisou o segundo e terceiro
trimestres de 2012.

Feito pela Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas, a Direito GV, o estudo mostra
que a população brasileira considera o Judiciário só é mais confiável que as emissoras de
TV, os vizinhos, o Congresso Nacional e que os partidos políticos.

Confiança nas Instituições

De acordo com a pesquisa — feita com 3,3 mil pessoas —, 90% dos brasileiros
consideram a Justiça morosa e 82% a consideram cara. Outros 64% dos entrevistados
acreditam que o Judiciário é desonesto e 61% o enxergam como nada ou pouco
independente. Além disso, 64% dos ouvidos acham a Justiça “difícil” ou “muito
difícil” de acessar.

O ICJBrasil também atribui notas para o desempenho do Judiciário.

Numa escala de 0 a 10, a nota geral foi 5,5. A pontuação é baseada em dois subíndices:
o de comportamento, que analisa se os cidadãos, quando enfrentam problemas,
procuram soluções na Justiça, e o de percepção, que apura o sentimento da população
em relação a celeridade, honestidade, neutralidade e custos. No primeiro requisito, a
nota foi 8,7. No segundo, 4,1.

Para Luciana Gross Cunha, professora da Direito GV e coordenadora do estudo, os
dados seguem a mesma tendência que sempre tiveram, “de má avaliação do Judiciário
como prestador de serviços públicos”. Foram entrevistadas pessoas em oito estados
brasileiros, que responderam por 55% da população nacional (Amazonas, Bahia,
Distrito Federal, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São
Paulo).

Polícia
O ICJBrasil também mostrou que a população não está satisfeita com o trabalho
da polícia. A instituição foi apontada como confiável pelos mesmos 39% que o
Judiciário.

Grau de satisfação com a atuação da polícia
Muito Satisfeito
Um pouco satisfeito
Um pouco
insatisfeito
Muito insatisfeito
Indiferente

Contando juntos os “insatisfeitos” e os “pouco satisfeitos”, a cifra chega a 63%.
Considerando a camada mais pobre da população, o índice pula para 65%.
Na camada mais rica, cai para 62%.“É um dado alarmante, principalmente se
considerarmos os últimos acontecimentos envolvendo o assassinato de policiais e
diversas pessoas na periferia”, analisa Luciana Gross Cunha.

Revista Consultor Jurídico, 14 de dezembro de 2012

Oposição quer explicação sobre conversa de Carvalho

24 de dezembro de 2012 | 15h 37

DÉBORA ÁLVARES - Agência Estado
A oposição quer explicações do secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, sobre uma conversa dele com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux. Antes de Fux ser indicado ao cargo, ele teria procurado Carvalho e afirmado que o processo do mensalão "não tinha prova nenhuma" e que "tomaria uma posição muito clara" durante o julgamento.
"É um fato gravíssimo. Primeiro porque é um ministro antecipando seu voto em um julgamento. Segundo, que dá a entender que o Fux só foi indicado (ao STF) porque havia se posicionado daquela maneira", afirmou o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO). A declaração de Carvalho foi exibida domingo (23) à noite em entrevista ao programa "É Notícia", da Rede TV.
Para o deputado, a afirmação permite supor não apenas que Gilberto Carvalho trabalhou para a indicação de Fux ao Supremo, mas que o Executivo usou a prerrogativa de poder indicar os membros do STF para colocar lá uma pessoa com voto já declarado a favor do PT. "Cabe ao governo, principalmente à presidente Dilma, explicar por que nomeou o Fux."
Presidente e líder do Democratas no Senado, o senador José Agripino (RN) também acredita na necessidade de esclarecimentos. "É uma bisbilhotice imprópria para um ministro de Estado. Fica claro que o Fux procurou o Gilberto para pedir ajuda na indicação", afirmou.
Gilberto Carvalho foi chefe de gabinete do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na época do mensalão. Conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo, o ex-presidente poderá até ser investigado pelo Ministério Público por causa do mensalão. Isso porque Marcos Valério, apontado como operador do mensalão, condenado a mais de 40 anos de prisão pelo STF, afirmou em depoimento à Procuradoria-Geral da República (PGR) em setembro que Lula autorizou empréstimos dos bancos Rural e BMG para o PT, com o objetivo de viabilizar o esquema. Valério afirmou ainda que despesas pessoais de Lula foram pagas pelo esquema do mensalão.
Procurados, os senadores Eduardo Braga (PMDB-AM), líder do governo no Senado, e Walter Pinheiro (BA), líder do PT no Senado, não quiseram se pronunciar sobre o assunto. O atual líder do PT na Câmara dos Deputados, Jilmar Tatto (SP), não foi encontrado pela reportagem, bem como o futuro líder do partido na Casa, deputado José Guimarães (CE). 
Creditos: Agencia Estado


segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Comentário 154 - 15 de dezembro de 2012





Assuntos: A Paz interna, O perigo mais imediato, e “Notícias”

      Conseguiremos manter a paz interna?
Num cenário mundial conturbado uma nação desunida corre sérios riscos e a nossa coesão tem se deteriorado nos últimos tempos. Diversos fatores concorrem para a nossa desagregação, avultando as velhas manobras psicológicas estrangeiras, insuflando pobres contra ricos, pretos contra brancos, índios contra não-índios, moços contra velhos e por aí vai.
Naturalmente nossas vulnerabilidades serão exploradas. Os ambientalistas querem aumentar as áreas preservadas do País. Indígenas lutam para demarcar mais terras exclusivas. Quilombolas tentam dominar seus espaços “históricos”. Agricultores precisam expandir a exploração do solo. E as cidades continuam crescendo. Não haverá como acomodar tantas demandas sobre o espaço nacional.
 Imaginemos, por exemplo, um confronto entre o Legislativo e o Judiciário em função do direito de cassar mandatos de parlamentares. Os dois Poderes podem convocar as Forças Armadas (instituição do Estado) para fazer prevalecer a Constituição, pois esta é uma das suas missões.  Problema grande para as Forças Armadas que terão de agir como Poder Moderador numa questão ambígua. Uma crise Institucional estaria criada.
O despertar da justa indignação em face da corrupção é altamente benéfico, mas exacerbado conduzirá ao enfraquecimento da coesão em má hora. O estrago que o mensalão fez na base de sustentação do Governo não se encerrará com a condenação dos principais quadrilheiros. Novas declarações do Marcos Valério talvez envolvam o Lula de forma incontestável. Merecidamente? – Julgamos que sim, mas não é isto o que preocupa: enquanto as condenações se limitavam ao Zé Dirceu e a outros políticos, notoriamente indignos, a massa da população aplaudia, mas ao Lula, mesmo culpado haverá, certamente, quem o defenda com armas na mão. Isto é ridículo, direis. Defender malfeitos e malfeitores? – Sim, ridículo mas possível e até provável, p ois o homem brasileiro por natureza cultiva a gratidão, e o Lula deu de comer a muitas crianças famélicos e tirou da miséria a uns quantos milhões. Se alguém acha que entre esses não há gente capaz de violência por gratidão se ilude a toa. Como se não bastasse o mensalão, vem a luz o caso “Rosemary”, atingindo o Lula ainda mais diretamente .
O Lula merece ser punido? – Claro, como também mereceria o FHC com a privatização da Vale e a desnacionalização do sistema telefônico.
Também o Sarney e outros mais, mas... e as consequências  Estamos dispostos a pagar o preço, numa hora em que o “estabelecimento” mundial se volta contra o nosso País?
Melhor seria se não levássemos o caso às últimas consequencias. Se isto não for possível, esperamos pelo menos que a Presidente Dilma não envolva seu nome na sujeira. Se afaste do caso e não tente defender o indefensável.

     O perigo mais imediato –Situação geral
Não é de hoje que o estabelecimento mundial tenta dividir o nosso País usando os índios como pretexto. No caso do Pirara, a Inglaterra, então a potência hegemônica, argumentou falsamente que os índios de uma tribo independente, os macuxis, se declaravam súditos da monarquia britânica e pediam proteção contra os brasileiros. O fraco governo brasileiro de então aceitou sem luta o laudo do rei da Itália, que, contra todas as provas, decidiu ajudar a Inglaterra.
Desde então não mudaram muito de tática. Insuflam os índios, falam em nome deles e os usam como argumento diplomático para conseguir o que querem.
Assim também se foi a área ianomâmi com o obediente Collor, área hoje independente  de fato do Brasil, mas dependente das ONGs. Com a covardia do Lula também foi cedida a Raposa-Serra do Sol, ainda não de todo perdida porque nem os índios a querem mais e a valente população de Pacaraima insiste em permanecer lá.
O passo seguinte foi a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, que como sabemos, virtualmente lhes concede independência.
Como fomos assinar isto contra nós mesmos? A representação do Brasil, nas Nações Unidas sempre tinha sido contra a aprovação da “Declaração”. Açodadamente mudou de posição, colocando o espaço territorial brasileiro em risco, um verdadeiro ato de traição. Quem era o traidor? Nós sabemos, Amorim e Lula foram os autores da maior mancada diplomática da História do Brasil, mas pouco interessa. O que interessa é o futuro.
Nosso chanceler caiu na conversa. Era contra o tratado e foi convencido a mudar de idéia por representantes da França e Grá-Bretanha, que não têm mais populações nativas,  quando lhe foi mostrado o artigo 46, que dispõe:  Nada do disposto na presente Declaração será interpretado no sentido de conferir a um Estado, povo, grupo ou pessoa qualquer direito de participar de uma atividade ou de realizar um ato contrário à Carta das Nações Unidas ou será entendido no sentido de autorizar ou de fomentar qualquer ação direcionada a desmembrar ou a reduzir, total ou parcialmente, a integridade territorial ou a unidade política de Estados soberanos e independentes.
Na sua ingenuidade ou ignorância Amorim achou que esse dispositivo seria suficiente para impedir que as reservas indígenas pudessem  se declarar independentes. E mandou aprovar o tratado. Se tivesse lido as outras dezenas de  normas da Declaração da ONU, perceberia que o texto foi redigido de forma propositadamente ardilosa, e veria que o objetivo era outro.
Entre os demais dispositivos, muitos repetitivamente, atribuem às nações indígenas autonomia total sobre o território, com fronteiras fechadas, onde nem mesmo as forças armadas dos países hospedeiros podem  ingressar sem autorização.  A autonomia é irrestrita, abrangendo os aspectos políticos, econômicos, tecnológicos, culturais e espirituais. E um povo que tem território fechado, com autonomia política, econômica, social, cultural e religiosa, sem dúvida alguma é um povo independente. Esta é a definição de independência nacional.
O Governo se arrependeu, mas era tarde. Incentivadas pelas ONGs estrangeiras, muitas tribos tinham começado a campanha pela independência. E algumas delas recorreram à Organização dos Estados Americanos. Covardemente em vez de denunciar o acordo, o Governo  fingiu esquecer de enviar o acordo internacional para ser referendado pelo Congresso, condição indispensável para que possa entrar em vigor. Deixou problema para o futuro. Assim conseguiu que não entrasse ainda em vigor, mas um dia teremos que enfrentar o problema. A espada de Damocles continua sobre a nossa integridade territorial.
Certamente a atitude correta seria enviar ao Congresso e se empenhar para que fosse recusado.

 O perigo mais imediato - Primeira situação particular- A portaria 330 da AGU e as  ONGs
Quando no julgamento do caso “Raposa-Serra do Sol foi decidido 19 condicionantes pelo STF, que proíbem, entre outras coisas, a ampliação de áreas indígenas, já demarcadas. Para deixar bem clara essa intenção, há cerca de três meses o Advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams, foi autorizado a baixar uma portaria regulando de forma ampla o relacionamento da administração pública brasileira com as chamadas nações indígenas, submetendo-as aos interesses do Brasil, em termos exatamente contrários às normas da Declaração da ONU.
A portaria 3030 foi publicada com objetivo de ajustar a atuação dos advogados públicos à decisão do Supremo no julgamento. Seu texto demonstra claramente que o Brasil não aceitará a independência das nações indígenas almejada pela ONU. As ONGs tem noticiado na imprensa que os índios não aceitam a portaria. Na verdade, o caso é mais grave. As ONGs em nome das 206 “nações” indígenas exigem que seja reconhecida sua autonomia territorial, política, econômica e cultural, com fronteiras fechadas. Ou seja, pretendem que sejam consideradas como nações independentes, nos termos da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, e isto tende a desencadear um conflito. Grupos de índios e as ONGs a eles ligadas já estão em pé de guerra. Prometeram inten sificar os protestos que vêm fazendo em várias partes do país, com o bloqueio de estradas e a invasão de prédios públicos, caso a portaria não seja revogada. Com base nesse tratado da ONU, recentemente houve tribos que assinaram contratos para arrendar seus territórios ao estrangeiro para exploração econômica. O governo, é claro, não aceitou esse tipo de procedimento e passou a se mostrar claramente disposto a recusar a independência das nações indígenas, que já detêm mais de 15% do território nacional, para 0.25% da população.
Tal foi a pressão que a portaria foi suspensa temporariamente e criado um grupo de trabalho, para estudar meios de demarcar terras indígenas sem gerar tantos conflitos. Mesmo assim, os índios continuaram ameaçando, não só os agricultores, mas ao próprio governo.

    O perigo mais imediato –segunda situação particular – O início da reação
Inevitavelmente os prejudicados terminariam por reagir. A área plantada na Raposa foi confiscada, mas alertou aos demais A ameaça de repetição do confisco em vários estados fez compreender que sem luta todos perderiam, e as vezes parecia que o governo, não a Funai mas a Presidência, mais atenta ao clamor popular e à economia, não mais estava com o mesmo furor entreguista dos governos anteriores, nem com a mesma covardia do Lula ante as pressões estrangeiras.
A principal resistência popular tem ocorrido no distrito de Posto da Mata, núcleo urbano da Gleba Suiá Missú, MT. Produtores rurais e moradores bloquearam a BR-158 para impedir o acesso das tropas do Exército e da Força Nacional que estão em Alto Boa Vista, já equipados com caminhões e máquinas que auxiliarão nos trabalhos de despejo. Ontem até mesmo um ônibus transportando soldados foi impedido de entrar no distrito e retornou ao município.
Esta foi a segunda tentativa da força-tarefa de “desintrusão” que não obteve êxito. Membros da Associação de Produtores Rurais da Gleba Suiá Missú se reuniram para discutir o que fazer daqui por diante. Eles têm afirmado que a resistência será pacífica, mas não descartam a possibilidade de um confronto violento, caso não consigam reverter a situação
 Manifestantes locais estão apoiando os produtores rurais da Gleba que estão sendo despejados.  Estão reclamando da instalação de placas ao longo da BR-158 sinalizando áreas de fazendas como sendo território indígena. . Algumas das placas que estavam em terras particulares escrituradas foram arrancadas, Em Ribeirão Cascalheira, a ponte sobre o rio Bonito, dentro do perímetro urbano, foi trancada pelos mesmos motivos. Outros núcleos , principalmente de agricultores, já falam abertamente em rebelião. Apesar da contínua propaganda das ONGs a população percebe que se der ouvidos aos indigenistas e ambientalistas ficará sem alimentos baratos e rebate até as manifest ações pagas dos ídolos da Globo. Até o governo atual, contrariando a filosofia do seu partido, com a portaria 330 já demonstrou que não compartilha da submissão as pressões dos governos anteriores.
 Traduzindo: as chamadas nações indígenas vão ter de declarar guerra ao Brasil, se realmente pretenderem a independência.

Notícias
Nacionais
1 -  A afirmação do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), de que a Casa legislativa pode não acatar a decisão do Supremo Tribunal Federal acerca da perda do mandato parlamentar dos condenados no processo do Mensalão arrisca a  instalar no País uma crise institucional
 2 - A Justiça Eleitoral rejeitou a prestação de contas apresentadas pelo prefeito eleito em São Paulo, Fernando Haddad e do Diretório Municipal petista. De acordo com o juiz da 6ª Zona Eleitoral, "as irregularidades são graves, impedindo a verificação da origem dos recursos arrecadados para quitação de todas as despesas assumidas pelo candidato”
3 - As vendas de carros das marcas sem fábrica no Brasil -- afetadas pelas medidas do governo para restringir as importações, fecharam em novembro com o pior desempenho do ano e a décima queda consecutiva nas vendas, comparativamente a igual período do ano anterior. Isto significa que as medidas estão dando certo pois estimulam a fabricação no País, criando mais empregos e evitando a evasão de divisas
4 – O Ibama continua prejudicando o País: A rodovia Regis Bitencourt (S. Paulo Curitiba) não pode ser duplicada por falta de “licença” ambiental. Há anos.
5 - O Rio de Janeiro está tomando iniciativas contra o excesso burocrático do Ibama e o jogo obscuro das ONGs , quase sempre, agindo a serviço de outros interesses. Um exemplo a ser seguido.
6 - A mudança na lei seca planejada pelo Congresso vai atingir também quem dirigir sob o efeito de qualquer outra substância que possa provocar alteração na capacidade psicomotora - ou seja, incluirá substâncias psicoativas", ou seja drogas. Até que enfim.
7 - Ao contrário do que aconteceu no passado, o BNDES só deve financiar empresas autenticamente brasileiras. Os estrangeiros que quiserem entrar no Brasil, principalmente no filé das obras de infraestrutura, que se submetam às nossas leis e condições - e tragam o seu próprio dinheiro.
8 – Há alguma coisa nas novidades sobre portos que não está cheirando bem. Aprofundarei o assunto.
9 – O assassinato, em Porto Alegre de um coronel que tomara parte na repressão aos terroristas e a devassa na casa dele, em face da presença do governador gaúcho no “esculacho” em frente ao Clube Militar permite a qualquer analista associar ambas as ações e chegar a uma hipótese.
10 - As instituições mais confiáveis são as Forças Armadas, que lideram com 75% das aprovações, seguida pela Igreja Católica (56%), Ministério Público (53%), polícia (39%), Poder Judiciário (39%), emissoras de TV (35%), Congresso Nacional (19%) e partidos políticos (7%).

Internacionais
1 -A Oligarquia Financeira Transnacional já ataca Dilma Rousseff. Os controladores globalitários dão indicações – via discursos de presidentes de grandes corporações e pela mídia – de que não dá mais para fazer negócios seguros em um Brasil com tanta corrupção, altos impostos, juros escorchantes e insegurança jurídica-contratual. Na verdade não mais conseguem as vantagens que lhes davam os governos anteriores.
2-  A saída da Grã-Bretanha da União Européia parece cada vez mais possível. Isto significa alterações no quadro econômico. A globalização pode não estar dando certo, nem o neoliberalismo da Dama de Ferro.
3 –  Enquanto no nosso País é pecado o Estado meter-se em outras áreas que não sejam segurança, saúde e educação, países admirados por muitos como paradigmas de capitalismo avançado e do livre-mercado, asseguram a propriedade do Estado em áreas estratégicas da economia - e nem por isso o mundo vem abaixo.
4 - Com a intenção de “normalizar e simplificar a governança estratégica” do gigantesco grupo de armamentos EADS, “assegurando, ao mesmo tempo, que a Alemanha, a França e a Espanha, protejam os seus legítimos interesses estratégicos”, os governos dos três países acabam de fechar acordo para manter as ações nas mãos dos estados francês, alemão e espanhol. Mantêm, assim, domínio do grupo, que controla várias empresas prestadora de serviços na área de defesa, no nosso Brasil. Até quando permaneceremos na mão de estrangeiros?

     Caso para a Contra-Inteligência?
 O affair Rosemary pode não ser um simples “mal feito”. Pode ter envolvido a segurança do país, pois ela detinha segredos de Estado. Teria ela “vendido” alguma informação ou facilitado algum negócio? Por conta própria?  O que deveria fazer a nossa  Contra-Inteligência, da ABIN? Esmiuçar os passos dela? Interrogá-la? Não tem permissão legal. Bem, uma contra-Inteligência sem permissão para interrogar é pouco mais do que inútil.   E as Forças Armadas? - Não tem nada com isto nem estão aparelhadas. E a Polícia Federal? – Muito menos ainda
Conclusão: No mínimo necessitamos reformular algumas de nossas organizações de Segurança

Ao desejar Boas Festas aos nossos correspondentes, informo que não mandarei os comentários nas próximas semanas.
Que o Criador abençoe suas casas, e a todos que nelas estiverem neste Natal
.
Que Deus proteja a todos nós


Gelio Fregapani


ISSO É RESPEITO MUTUO



24 DEZ 2012

Repare na mãozinha do garoto, pronta para a Continência!!!

Isso é tradição

O amor a Pátria vem de berço, o respeito se da pela consciência de que são dos militares o dever de defender a Pátria, e neles o  povo  confia.



 Um garoto belga espera na beira da rua, ansioso, para prestar continência a uma tropa canadense que breve passaria. 
  
    O Comandante da tropa, ao ver a atitude do garoto, executa o comando de "Olhar à direita!", retribuindo a continência do menino.
Para quem é ou já foi militar,sem dúvida arrepia...


Lá não se elege ficha suja. Lá não tem quadrilha chapa branca.
Lá ninguém fica remoendo ódio e revanchismo.

domingo, 23 de dezembro de 2012

"Realidade ou ficção(jn)


Editorial        23/12/2012

Reservativa

 

A sorte dos PTralhas está se esvaindo no ralo da patifaria. Seu lugar de destaque atualmente são as paginas policiais dos Jornais, como marginais que sempre foram.

 

Acabou-se a pouco a ópera do mensalão, os bandidos são conhecidos de longa data, sempre viveram se locupletando daquilo que não era seu. O grande Chefe se tiver de ser julgado será pelo grande criador e não por temporários representantes da verdade, e nada podemos fazer, a não ser esperar que um "caso fortuito", abrevie o encontro com quem de direito. Há que se observar, com ou sem necessidades de “Data Vênia” ou de “fulcros” que corremos o risco de ver o STF, depois de ter nadado, nas aguas turbulentas da ideologia que infecta um julgamento, deixando aflorar quem é quem, e por pouco quase que os maus superaram os bons.  Mesmo assim ficou a sensação de se morrer na praia, além de lembranças de vergonhosa declarações de alguns deles.

 

Um escândalo esconde e outro, e com o crime não é diferente. Parece que a turma de marginais que se aproveitaram de uma facciosa luta armada, e que à priori encheram os bolsos com o fruto de seus assaltos, não conseguem viver debaixo de uma Democracia, que tanto combateram e que por castigo se veem obrigados a defender como" estória de cobertura", já que seus objetivos consubstanciados na implantação da "falecida"  Internacional Comunista, se  tornam cada vem mais difíceis de alcançar.

 

Vamos ao que me levou a traçar essas mal traçadas linhas, o que faço com o freio de mão da razão puxado, evitando que a aversão pela “raça”, deixe descambar ladeira abaixo o casuísmo, me assemelhando aos eventuais “donos da verdade”. Ciente das dificuldades e da escolha certa das palavras ao dar minha opinião, pessoal, após  brilhante explanações do Cel. Carlos Alberto Brilhante Ustra, que conhece a fundo, por deveres profissionais o lodaçal onde até hoje se chafurdam os inimigos da Pátria  e dos meandros da  chamada guerrilha urbana, que impunimente matou muito mais que todas as ações de contra revolução deflagrada pelas autoridades militares e suas forças auxiliares.

 

Quem tem costume de analisar fatos referentes a crimes, procura sempre indícios matérias, provas materiais, motivos para o crime, interesses dos criminosos e atitudes atípicas, praticadas pela vítima, pelo agressor e principalmente pelos personagens que rodeiam o local do crime.  Assim sendo há que se observar todos os fatos e atos acontecidos, antes e depois do crime, para com esses detalhes apurados se possa montar um quadro que se não leva ao criminoso, nos deixa bem próximo.

 

O que temos na área abrangente da movimentação da vítima:

 

1. Dois "assessores" da chamada Comissão da verdade, criada pela anistiada Dilma para apurar os crimes de seus adversários, a luta armada, e que de 5 ou pouco mais,  representantes  por ela escolhidos e nomeados, com fulcro, agora sim,  nos seus antecedente, garantindo um final condizente  com os objetivos colimados dos conhecidos  "traidores da pátria, que se achavam na área explicitamente com uma missão já declarada de "observar e levantar dados", sobre a vítima do atentado. É de se acrescentar para não deixar dúvidas, que os "assessores" , são membros da Comissão, que embora não conste autorização na Lei  para tanto, já se multiplicaram por todos os Estados. Quanto a sua legitimidade, - há controvérsias.

 

2. O criminoso, nada levou de sua vítima.  Descartado pois o crime de latrocínio.

 

3. Fato inédito, o criminoso disparou mais de uma dezena de tiros, tendo acertado três em sua vítima, mas deixou patente a necessidade de concretizar seu objetivo, a morte do Coronel.

 4. A evidente necessidade de que a vítima não sobreviveria, se liga a antecedentes que demostram que, o criminoso é pessoa conhecida da vítima, e que poderia o identificar e através dele seus comparsa e/ou seus mandantes.

5. Fato estranhíssimo.  Nunca antes "nezze" país se teve notícias de que um Chefe de Polícia Civil e um Delegado, seu subordinado, tenham pessoalmente, feito diligencia, na casa...    Pasmem...da vítima de um homicídio.

 6. Desconhece-se o Juiz que assinou o mandato para a busca no lar da família do Coronel Molina, e os peritos que os acompanharam (no caso de ter havido), mais obscuro ainda é o relatório sobre o que chamaram de " apreensão", feita na casa da vitima. Não aparece.

 

6. Não há necessidade de ser um membro do "Criminal Service Investigation " para saber que a investida a residência da vítima, nada tem ou tinha com o fato de seu assassinato. Pelo contrário, o resultado da "busca" sem testemunha e sem relatório de apreensão, ocuparam espaço mais que o dobro, do que as notícias referentes ao crime.

A morte do Cel. Molina passou a ser segundo plano, e quando autoridades se referiam a Ele, era incriminando-o por mortes que se deram antes mesmo dele ter assumido cargo no DOI/CODI II EX, numa acintosa fabricação de mentira, que por sinal alimenta esse país.

 

7.  Zeloso, e conhecedor das limitações que seu "cargo", impõe e exige, e de que é seu dever dar exemplo a seus subordinados, de retidão e observância dos preceitos Constitucionai, que devem reger as ações da autoridade, e em obediência e respeito aos limítrofes da Lei, o dito "zeloso" Secretário de Segurança, autoridade maior presente, na incursão ao Lar do Coronel Molina,  naturalmente, fez entrega do material "apreendido" a autoridade de Polícia Judiciária há quem caberá a apuração dos fatos.

 

8. NÃO. Não fez nada disso, ao contrário demonstrando subserviência e conivência, correu célere para entregar o fruto de sua arrecadação ao vergonhoso Governador do RGS, político de péssimos antecedentes que  cioso de agradar os membros do “poder”, e para isso seria capaz de vender a própria mãe, como dizem fazer alguns comerciantes judeus, com a diferença de que o comerciante judeu, não entregam a mercadoria. Eis que de súbito, mas nem tanto, para não levantar suspeitas de envolvimento, leva solenemente alegre a fagueiro o produto advindo (dizem) da casa do Cel Molina para...  Para quem? e porquê?     Para os protagonista citados no início dessas considerações, a dupla que não é sertaneja, doravante chamadas de “assessores da “comessão” das verdades” 

Não acuso nenhum dos citados como suspeitos, mesmo porque a base é a suposição, e nem todos os dados estão a mesa, vamos dar tempo ao tempo, mas se eu fosse escrever uma peça teatral, ou um livro sobre o crime contra um personagem como o Cel Molina, com absoluta certeza os suspeitos seriam os envolvidos em “esclarecer” o crime, e fariam parte de um grupo maior, interessados e ligados a altas autoridades de um paisinho qualquer, bem  fuleira da américa latrina, para se perpetuar no poder.
 

Não deixem de ler “Tentativas de Tomada do Poder”, saiam e tirem seus filhos da escuridão da mentira.

Vamos salvar o Brasil.  Ainda é tempo. Afinal o mundo não acabou.

 

José Conegundes Nascimento e Militar Ref. EB – Cav. da OMM

"Nem Freud explica" (jn)

9/12 - Fiquem alerta, companheiros! A bruxa está solta !
Por Carlos Alberto Brilhante Ustra - Cel Ref EB
 O "Diário Gaúcho" de 18/12/2012 publicou: "A Polícia Civil prendeu, no início da manhã desta terça-feira, três pessoas, entre elas dois PMs, sob suspeita de envolvimento no assassinato do coronel reformado do Exército Júlio Miguel Molinas Dias, ocorrido em 1º de novembro, em Porto Alegre. Uma quarta pessoa que também estaria envolvida acabou presa cerca de uma hora depois. Segundo a polícia, os dois PMs teriam arquitetado um assalto à casa do militar com intenção de roubar 23 armas que faziam parte do arsenal particular de Molinas."
 Alguns talvez tenham achado que o caso foi, finalmente, esclarecido. Para muitos, continuam dúvidas a serem esclarecidas!...

Para relembrar o caso, segundo o jornal Zero Hora: 
-" O coronel reformado do Exército Julio Miguel Molinas Dias, assassinado em Porto Alegre na noite de 1º de novembro, mantinha em casa dossiês sobre sua atividade dos tempos de caserna. Uma série de arquivos de papelão contendo folhas datilografadas com dados sobre o funcionamento dos serviços de contraespionagem da ditadura militar foram encontrados na sua residência."
" Na casa do coronel a Polícia Civil arrecadou documentos com informações da rotina do DOI - CODI, incluindo ofício até então mantido em sigilo, que comprova a entrada do ex-deputado federal por São Paulo Rubens Paiva em janeiro de 1971, após ser preso pelos agentes da repressão da Aeronautica".
 
A imprensa também publicou que:O chefe da Polícia Civil gaúcha, delegado Ranolfo Vieira Junior, e também o delegado Luís Fernando Martins de Oliveira, da 14ª Delegacia de Polícia Civil (bairro Vila Jardim) da Capital e responsável por investigar a morte do coronel, entregaram  nas mãos do governador Tarso Genro os documentos apreendidos. O governador fez a entrega solene dos documentos, no Palácio Piratini, sede do governo, à Comissão Nacional da Verdade, que passou a investigar a vida do Corel Molinas. Tudo publicado com destaque pela imprensa.
 
Algumas considerações: 1 - O passado do  Cel Molinas era muito pouco conhecido. Segundo colegas seus, vizinhos e a própria imprensa , ele era bastante discreto e poucos sabiam que comandara o DOI/CODI/I EX. Eu, que havia pertencido a  comunidade de informações e que comandara o DOI/CODI de São Paulo, entre 29/09/1970 e 13/12/1973,  não tinha ouvido falar no seu nome, assim como muitos colegas que trabalharam em informações. Entretanto, quando o jornal Zero Hora  publicou o seu assassinato, a manchete já anunciava que ele comandara aquele DOI, durante o Caso Rio Centro. Quem, com tanta presteza, teria informado ao jornal estas particularidades?
2 - Se ele era tão discreto, como os ladrões saberiam da coleção de armas, e por que não tentaram roubá-las enquanto o Cel Molinas não estava em casa?  Preferiram enfrentar um colecionador de armas, provavelmente bom atirador, para com ele entrar em sua residência?
 3 - Um assalto com 15 tiros? É dificil acreditar, embora seja possível, apesar de fugir à normalidade.
 4 - Polípio Braga , jornalista gaúcho levanta perguntas que não querem calar: 
      
- Por que razão as autoridades policiais e do governo do PT do RS não querem estabelecer um vínculo entre os dois casos. Pode existir um ele criminoso e político entre ambos.
     - O que explica o fato de não terem sido periciados os documentos confiscados na casa do coronel.
     -  Quem foi o responsável pelo afastamento da Brigada Militar da cena do crime, já que cabe a ela o isolamento externo do local e ela não foi chamada. 
    - De que modo entende-se que peritos do IGP e brigadianos não tenham ingressado na casa no momento da busca de material. Sequer um repórter foi convidado a acompanhar o trabalho.
    - Como é que os policiais não confiscaram as duas dezenas de armas encontradas na casa do coronel, ação praticada dias depois pelo Exército.
   - Como se sabe, no RS vivem não apenas agentes que serviram à ditadura militar, como o coronel assassinado, mas também agentes da extrema esquerda que empunharam armas e mataram covardemente muitas pessoas.
   - Este caso do coronel Molina tem um forte cheiro de revanche no ar - e de justiçamento.
 
5- Foi feito auto de apreensão dos documentos citados? Se eles foram apreendidos, deveriam ser anexados ao Inquérito e não poderiam ser entregues a terceiros. Muito estranho.
6 - Num assalto comum, sem que os ladrões entrem em casa, creio que a polícia não  costuma dar busca na residência da vítima. Não foi o caso do Cel Molinas. A busca foi feita e, segundo a polícia, na  casa foram encontrados documentos comprometedores, como o caso Rubens Paiva e a bomba no Rio Centro.
7 - O Exército montou uma operação. Interditou a rua em que o Cel Molinas residia, apreendeu armas na sua casa e não viu  nenhum documento comprometedor? Os documentos que ele, novamente segundo a imprensa, guardava,  foram encontrados onde  e por quem?
8 - O coronel Molinas comandava o DOI /CODI do Rio de Janeiro quando, em 30 de abril de 1981, explodiu a bomba no Rio Centro. Não sei ao certo, mas deve ter assumido o comando em 1980 ou 1981.
9 - O caso Rubens Paiva foi em 1971, portanto dez anos antes de Molinas assumir o comando do DOI. Qual o interesse dele  em dar  busca nos documentos arquivados no DOI? Nesta pretensa busca encontrou e guardou, justamente, o documento que comprova a passagem de Rubens Paiva pelo DOI?  Fez uma cópia  ou pegou o original e guardou-o  em sua casa? Os documentos apreendidos serão verdadeiros ou forjados? Se forjados, quem os teria "plantado" em sua casa? 
Todo esse material veio a ser apreendido por ocasião de sua morte, agora em 2012. Segundo outra versão, a família entregou este documento comprometedor à Policia Civil e não ao Exército, como seria o normal. Tem lógica?
10 - Essa hipótese de um  suposto assalto, com a Comissão da Verdade investigando a vida do cel Molinas, ao invés de tranquilizar a chamada Comunidade de Informações, nos deixa mais alertas quanto a possíveis tramoias de membros de organizações subversivo-terroristas para nos incriminar.  

Por este motivo, eu quero deixar público, como sempre afirmei,  que não tenho em meu poder nenhum documento comprometedor. Jamais  guardei em casa documentos sigilosos, fruto das operações de inteligência, mesmo porque eles eram encaminhados aos órgãos competentes na época, para conhecimento dos nossos superiores
O meu arquivo é o meu livro "A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça" que já está na 8ª edição e à venda ao público.
Escrevi este livro, entre outras coisas, porque na época - 2004 - falava-se muito em dar busca nas casas para procurar  documentos guardados por civis e militares. Assim, antes que viessem procurá-los em minha residência,  resolvi abrir os meus, alguns arquivados na memória, outros na memória de companheiros de luta, outros pesquisados em jornais, livros escritos por ex-militantes, revistas, na Internet, onde, também, pouca coisa existia sobre as atrocidades cometidas pelos terroristas e no ORVIL. Eu e minha mulher iniciamos as pesquisas para escrever o meu primeiro livro, Rompendo o Silêncio, em 1985 e continuamos a fazê-las no curso dos últimos vinte e cinco anos .
Possivelmente, nada de novo foi escrito por mim. Os dados pesquisados foram reunidos e ordenados para facilitar a leitura e o entendimento da mensagem que transmito no livro. 
Quero deixar bem claro que a direita não tem nenhum motivo para me eliminar. Não tenho nenhum documento comprometedor que possa incriminar algum companheiro ou subordinado.
Portanto, se eu for eliminado,  não acreditem que foi queima de arquivo da direita . 
Se acontecer, algo ruim comigo, podem ter certeza que ele terá vindo da esquerda revanchista. 
Também, não acreditem em documentos comprometedores que teriam sido apreendidos em minha casa. Se eles aparecerem,  tenham a certeza  de que não são meus e foram "plantados" para que, em caso de busca, sejam encontrados.
Companheiros de luta em defesa da liberdade e da democracia  fiquem alertas! O caso do cel Molinas está bastante nebuloso e desde o primeiro dia, imaginei que terminaria assim. 
Repito, fiquem alerta, companheiros! A bruxa está solta !
Esta história tem que ser muito bem explicada...