Editorial 23/12/2012
Reservativa
A sorte dos PTralhas está se esvaindo no ralo da patifaria. Seu lugar de
destaque atualmente são as paginas policiais dos Jornais, como marginais que
sempre foram.
Acabou-se a pouco a ópera do mensalão, os bandidos são conhecidos de
longa data, sempre viveram se locupletando daquilo que não era seu. O grande
Chefe se tiver de ser julgado será pelo grande criador e não por temporários
representantes da verdade, e nada podemos fazer, a não ser esperar que um
"caso fortuito", abrevie o encontro com quem de direito. Há que se
observar, com ou sem necessidades de “Data Vênia” ou de “fulcros” que
corremos o risco de ver o STF, depois de ter nadado, nas aguas turbulentas da
ideologia que infecta um julgamento, deixando aflorar quem é quem, e por pouco
quase que os maus superaram os bons. Mesmo assim ficou a sensação
de se morrer na praia, além de lembranças de vergonhosa declarações de
alguns deles.
Um escândalo esconde e outro, e com o crime não é diferente. Parece
que a turma de marginais que se aproveitaram de uma facciosa luta armada, e
que à priori encheram os bolsos com o fruto de seus assaltos, não
conseguem viver debaixo de uma Democracia, que tanto combateram e que por
castigo se veem obrigados a defender como" estória de
cobertura", já que seus objetivos consubstanciados na implantação da
"falecida" Internacional Comunista, se tornam cada vem
mais difíceis de alcançar.
Vamos ao que me levou a traçar essas mal traçadas linhas, o que faço com
o freio de mão da razão puxado, evitando que a aversão pela “raça”, deixe descambar
ladeira abaixo o casuísmo, me assemelhando aos eventuais “donos da verdade”.
Ciente das dificuldades e da escolha certa das palavras ao dar minha opinião,
pessoal, após brilhante explanações do
Cel. Carlos Alberto Brilhante Ustra, que conhece a fundo, por deveres
profissionais o lodaçal onde até hoje se chafurdam os inimigos da Pátria
e dos meandros da chamada guerrilha urbana, que impunimente matou
muito mais que todas as ações de contra revolução deflagrada pelas autoridades
militares e suas forças auxiliares.
Quem tem costume de analisar fatos referentes a crimes, procura sempre indícios
matérias, provas materiais, motivos para o crime, interesses dos
criminosos e atitudes atípicas, praticadas pela vítima, pelo agressor e principalmente
pelos personagens que rodeiam o local do crime. Assim sendo há que se
observar todos os fatos e atos acontecidos, antes e depois do crime, para
com esses detalhes apurados se possa montar um quadro que se não leva ao
criminoso, nos deixa bem próximo.
O que temos na área abrangente da movimentação da vítima:
1. Dois "assessores" da chamada Comissão da verdade, criada
pela anistiada Dilma para apurar os crimes de seus adversários, a luta
armada, e que de 5 ou pouco mais, representantes por ela
escolhidos e nomeados, com fulcro, agora sim, nos seus antecedente,
garantindo um final condizente com os objetivos colimados
dos conhecidos "traidores da pátria, que se achavam na área
explicitamente com uma missão já declarada de "observar e levantar
dados", sobre a vítima do atentado. É de se acrescentar para não deixar
dúvidas, que os "assessores" , são membros da Comissão, que embora
não conste autorização na Lei para tanto, já se multiplicaram por todos
os Estados. Quanto a sua legitimidade, - há controvérsias.
2. O criminoso, nada levou de sua vítima. Descartado pois o crime
de latrocínio.
3. Fato inédito, o criminoso disparou mais de uma dezena de tiros,
tendo acertado três em sua vítima, mas deixou patente a necessidade de
concretizar seu objetivo, a morte do Coronel.
4. A evidente necessidade de que a vítima não sobreviveria, se liga a
antecedentes que demostram que, o criminoso é pessoa conhecida da vítima,
e que poderia o identificar e através dele seus comparsa e/ou seus mandantes.
5. Fato estranhíssimo. Nunca antes "nezze" país se teve notícias
de que um Chefe de Polícia Civil e um Delegado, seu subordinado, tenham pessoalmente,
feito diligencia, na casa... Pasmem...da vítima de um homicídio.
6. Desconhece-se o Juiz que assinou o mandato para a busca no lar da
família do Coronel Molina, e os peritos que os acompanharam (no caso de ter
havido), mais obscuro ainda é o relatório sobre o que chamaram de "
apreensão", feita na casa da vitima. Não aparece.
6. Não há necessidade de ser um membro do "Criminal Service
Investigation " para saber que a investida a residência da vítima,
nada tem ou tinha com o fato de seu assassinato. Pelo contrário, o resultado da
"busca" sem testemunha e sem relatório de apreensão, ocuparam espaço
mais que o dobro, do que as notícias referentes ao crime.
A morte do Cel. Molina passou a ser segundo plano, e quando autoridades
se referiam a Ele, era incriminando-o por mortes que se deram antes mesmo dele
ter assumido cargo no DOI/CODI II EX, numa acintosa fabricação de mentira, que
por sinal alimenta esse país.
7. Zeloso, e conhecedor das limitações que seu "cargo", impõe e
exige, e de que é seu dever dar exemplo a seus subordinados, de retidão e observância
dos preceitos Constitucionai, que devem reger as ações da autoridade, e em
obediência e respeito aos limítrofes da Lei, o dito "zeloso"
Secretário de Segurança, autoridade maior presente, na incursão ao Lar do
Coronel Molina, naturalmente, fez
entrega do material "apreendido" a autoridade de Polícia Judiciária
há quem caberá a apuração dos fatos.
8. NÃO. Não fez nada disso, ao contrário
demonstrando subserviência e conivência, correu célere para entregar o fruto de
sua arrecadação ao vergonhoso Governador do RGS, político de péssimos
antecedentes que cioso de agradar os
membros do “poder”, e para isso seria capaz de vender a própria mãe, como dizem
fazer alguns comerciantes judeus, com a diferença de que o comerciante judeu,
não entregam a mercadoria. Eis que de súbito, mas nem tanto, para não levantar
suspeitas de envolvimento, leva solenemente alegre a fagueiro o produto advindo
(dizem) da casa do Cel Molina para... Para
quem? e porquê? Para os protagonista citados
no início dessas considerações, a dupla que não é sertaneja, doravante chamadas
de “assessores da “comessão” das verdades”
Não acuso nenhum dos citados como suspeitos,
mesmo porque a base é a suposição, e nem todos os dados estão a mesa, vamos dar
tempo ao tempo, mas se eu fosse escrever uma peça teatral, ou um livro sobre o
crime contra um personagem como o Cel Molina, com absoluta certeza os suspeitos
seriam os envolvidos em “esclarecer” o crime, e fariam parte de um grupo maior,
interessados e ligados a altas autoridades de um paisinho qualquer, bem fuleira da américa latrina, para se perpetuar
no poder.
Não deixem de ler “Tentativas de Tomada
do Poder”, saiam e tirem seus filhos da escuridão da mentira.
Vamos salvar o Brasil. Ainda é tempo. Afinal o mundo não acabou.
José Conegundes Nascimento e Militar
Ref. EB – Cav. da OMM