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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

"A Comessão da Verdade"  10/02/2012


Devagarzinho a "verdade" ira sendo comida pela Comissão aprovada pelo congresso em cima da mentira, de que não existia a intensão da dita comissão, de desrespeitos Lei de anistia e de revanchismo, dirigido aos que em cumprimento da Lei  e da ordem os derrotou em todas as áreas, tanto na guerrilha urbana, como na rural.  A anistia, por eles exigida como "ampla" "geral" e "irrestrita", vê-se, foi mais um de seus golpes sempre aplicados a solerte, e  beneficiou muito mais os terroristas do que os militares, - ou alguem "nezze" país do Lula, será capaz de não considerar a luz da Lei e dos Direitos Humanos que, não existe crime, mais covarde, mais sujo, mas abjecto, do que o JUSTIÇAMENTO, largamente utilizado pelos "herois" de hoje, contra seus proprios companheiros, cuja  motivos se basearam em cima de simples suspeita de traição ou porque poderia por em risco a segurança da "organização clandestina.
 Ledo engano, os terrorista, justiçadores, assaltantes de ontem, não aceitam a derrota, assim como, não perdoam, a constatação de que jamais lutaram em favor ou restabelecimento da democracia, tanto no Brasil como nas republiquetas  a seu redor.


Duas verdades se apresentam com tamanha nitidez, que nehum brilho maior, gerado pelas mentes criminosas poderar ofusca-las:


1º ) Porque esses que hoje se apresentam como defensores da Democracia, se asilaram, buscaram recurso financeiros e apoio em Países comunistas, e nenhum em país  Democrático?


2º) À alegação de que lutavam  contra os militares que assumiram o poder em 1964, cai por terra, diante do Diário do Velho Mario, o dirigente maior do partido comunista,  vinculado e apoiado pela Russia, tendo Cuba como intermediária, onde escreveu que a compra de terras na região do Araguaia, se deu em 1960, com fins a uma  formação de guerrilha.


Essas duas verdades lhes serão difícil de  inverter  e convencer  um povo, que hoje já não  mais  é aquele  que os elegeu, alertado e informado das tramoias e  roubalheiras explicita que assolou e assola o país. 
Quando 3 ou mais de 3 ministros se envolvem em atos ilícito de enriquecimento a custa do erário e em prejuízo do povo fica constatado a luz da Justiça tratar-se de formação de quadrilha, independente de quem os indicou.


Mais dificil ainda será convencer a esse povo que deposita o seu maior  índice de aprovação, nas Forças Armadas, de que eles a serviço e a comando do comunismo intencional são os anjinhos de toda essa "estória" e nosso militares os algozes.
Ja ví nos meus 78 anos muitas coisas se reverterem, e ouço diariamente, "que a cada 25 minutos tudo pode mudar" (BAND), o certo é que se colocassem todos os defensores da "verdade" (deles) na cadeia, o povo mal informado, até poderia não saber o motivo, mas certamente cada um deles saberia porque estava preso.
José C Nascimento  Ten Ref EB Cav. da Ordem do Mérito Militar
Editor de Reservativa


Transcrevemos opiniões e artigos a respeito do mesmo assunto:


Punição a torturadores perto de se tornar real 



Aos de boa fé , inclusive os nossos chefes militares e o então ministro Jobim, que acreditaram que a Comissão da Verdade não seria revanchista, que seria uma Comissão para a reconciliação nacional e não puniria os que combateram o terrorismo, peço que leiam o que diz ,agora, depois de aprovada a lei, a ministra Maria do Rosário.
A doutrinação e a propaganda estão sendo muito grandes. Em em breve, o povo iludido pelas mentiras e pelas falsas acusações, nelas passará a acreditar e pedirá, num clamor público, a prisão dos combatentes ao terrorismo.
E tem gente que ainda acredita na palavra deles.
Carlos Alberto Brilhante Ustra - Cel Ref




Punição a torturadores perto de se tornar real Autor(es): Júnia Gama
Correio Braziliense - 09/02/2012

Apurações da Comissão da Verdade poderão levar a processos contra agentes do Estado que cometeram abusos na ditadura
O governo modificou o tom cauteloso do discurso adotado em meados de 2011, quando ainda tentava aprovar a lei que cria a Comissão da Verdade. Naquele momento, prevalecia a tese de que o colegiado teria efeitos tão etéreos quanto a "efetivação do direito à memória", o que gerou resistências de setores ligados aos direitos humanos e de familiares de vítimas. Agora, passados três meses desde a sanção presidencial que criou o colegiado, começa a ser desenhada a perspectiva de punição real para aqueles que tenham cometido crimes durante o período da ditadura militar.
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse ao Correio que as informações reunidas pela comissão poderão dar origem a processos de condenações semelhantes aos que ocorreram em países vizinhos. Ela observa que, na América Latina, a iniciativa de revisão dos atos governamentais praticados durante períodos autoritários não tiveram início com um caráter punitivo. No entanto, o clamor social fez com que resultassem em amplos processos de condenação, como o que ainda ocorre na Argentina, onde mais de 200 agentes repressores já foram punidos. "Reconhecemos legítimo quando a sociedade propõe e luta no sentido da responsabilização criminal", diz a ministra.
Maria do Rosário afirma que o acesso aos documentos e testemunhos fundamentais para a construção da narrativa do período serão assegurados, se preciso, por vias policiais. "Qualquer arquivo será aberto para a comissão, seja privado ou público", pontua.
Para Gilda Carvalho, procuradora federal dos Diretos do Cidadão, o Ministério Público deve encaminhar denúncias a partir de informações levantadas pela comissão que contenham fatos criminosos. Ela sustenta, inclusive, que a Lei de Anistia não será empecilho para futuras condenações aos repressores. "Nós somos signatários de uma convenção internacional sobre direitos humanos que, hierarquicamente, está acima dessa legislação ordinária. Os tribunais brasileiros não podem dar a última interpretação sobre tratados firmados pelo país em âmbito internacional."
As discussões sobre os sete nomes que irão compor a comissão são realizadas a portas fechadas. Interlocutores do Planalto afirmam que a composição deverá refletir a Esplanada que Dilma Rousseff vem tentando montar, dividida entre perfis técnicos e políticos. Militares, no entanto, não deverão compor o colegiado, por decisão da presidente. Há ainda uma discussão com juristas sobre impedimentos à participação de membros do Ministério Público no grupo, já que o órgão será o responsável pelos encaminhamentos de denúncias criminais.


Três perguntas para - Maria do Rosário
Ministra da Secretaria de Direitos Humanos
1 - Quais serão os resultados práticos da Comissão da Verdade?A comissão em si não terá papel jurisdicional ou punitivo. Mas as informações que ela vai buscar e organizar, inclusive sobre as circunstâncias de mortes, de tortura e de responsáveis, efetivamente poderão ser utilizadas para movimentar procedimentos de natureza jurídica pelo Ministério Público. A comissão vai apresentar informações e a sociedade vai fazer com elas o que acreditar ser melhor.

2 - A confirmação da Lei de Anistia pelo STF pode ser um empecilho para isso?Não. Esse é um debate que vai ter que ser travado entre o MP, a sociedade e o Poder Judiciário. Para fazermos avançar a Comissão da Verdade, tivemos que fazer uma opção política. O Poder Executivo não está debatendo a Lei de Anistia. Se tivéssemos centrado a construção da comissão na responsabilização criminal, não teríamos avançado. Mas essa opção não deixa de reconhecer que a sociedade tem sua própria agenda de responsabilização criminal, que é legítima.

3 - Então o Brasil pode chegar a um processo de condenações, como em países vizinhos?Perfeitamente. Nenhum país entre os quase 40 que tiveram uma comissão da verdade teve em sua primeira agenda a responsabilidade criminal. Mesmo as experiências mais fortes de responsabilização criminal, como a da Argentina, não começaram pela parte penal. Começaram pela busca de informações. E, depois, a sociedade argentina, indignada com os fatos, reagiu àquilo, exigindo mais.