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sábado, 6 de maio de 2006

Conclusões do Procurador Geral da Republica

Caros amigos lhes transcrevo o excelente artigo de Clovis Rossi onde o mesmo sintetiza de forma clara as conclusões do Procurador Geral da Republica , nomeado pelo próprio Lulático , e cuja nomeação nos causou apreensão, que logo se mostrou injustificada, tendo Sua Excelência, demonstrado desde o início sua isensão , saber Jurídico e profissionalismo. Há que se render homenagens ao Promotor Antonio Fernando Barros e Silva de Souza, “ partia raru”, na engrenagem Jurídica brasileira...
Cabore > Liberdade não é grátis. Liberdade tem preço.


O ESTADO DE SÃO PAULO
13/4/2006 Brasil
Honra e quadrilha

Clóvis Rossi

SÃO PAULO - Você já se deu conta de que o presidente da República é também o presidente de honra de uma "organização criminosa"?
Sim, essa é a única -e inescapável- conclusão política do libelo do procurador-geral, Antonio Fernando de Souza, sobre o esquema do mensalão e penduricalhos.
Não se trata de peça acusatória apenas a pessoas físicas. São acusados de "formação de quadrilha", entre outros crimes, todos os integrantes da espinha dorsal do PT: seu presidente da época, José Genoino; seu antecessor, José Dirceu (também ministro e homem-forte do governo Lula); o tesoureiro, Delúbio Soares; e o secretário-geral, Sílvio Pereira.
Não adianta nem o resto do partido fingir que não é com eles, porque a maioria elegeu para substituir os indigitados uma pessoa da mesma corrente política que transformara o partido em "organização criminosa", segundo o procurador-geral.
Logo, a acusação dirige-se politicamente à instituição PT.
Acusação feita por um procurador escolhido pelo próprio Lula e integrante da instituição, o Ministério Público, que menos pecados têm cometido nesta triste republiqueta.
Cadê, agora, os descerebrados que inventaram a teoria da conspiração da elite e da mídia contra o PT? Será que vão inventar que o procurador faz parte da conspiração? Uma dica: o nome inteiro dele (Antonio Fernando Barros e Silva de Souza) é suspeitíssimo, por quatrocentão demais, logo elitista.
Cadê os desonestos intelectualmente que diziam que as acusações eram fruto de "ódio" ao glorioso ex-partido, agora tratado como "organização criminosa"?
Cadê o mais novo membro do clube do embuste intelectual, o ministro Tarso Genro, que diz que tudo não passa de jogo eleitoral? Vai exibir a ficha de filiação ao PSDB, PFL ou PSOL do procurador-geral?
Caíram definitivamente todas as máscaras. Resta ao PT trocar o 13, seu número original, pelo 288, o artigo do Código Penal que tipifica "formação de quadrilha".
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