Com um discurso cheio de ataques ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao PT, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, encerrou no início da tarde deste domingo, 24, ato de campanha na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. O candidato citou escândalos recentes do governo e disse que há uma 'justiça dos companheiros, que é mais lenta'. 'Precisamos de um governo que tenha caráter, que se traduza na verdade e na honestidade', discursou o tucano.
Serra com Alckmin, Gabeira, Aécio, Anastasia e Itamar em Copacabana. Foto: Wilton Júnior/AE
'Chega de escândalos. Fica até difícil recapitular, são três ou quatro por semana', completou. Serra citou como exemplo o caso conhecido como 'dos aloprados', em que petistas foram acusados de produzir um dossiê na campanha de 2006: 'Os aloprados, essa coisa toda, e ninguém na cadeia até hoje'. O candidato seguiu para o aeroporto Santos Dumont, onde embarcou para São Paulo, acompanhado do governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).
Mais cedo, Serra havia desistido de caminhar pela praia de Copacabana e fez campanha em cima de um carro de som ao lado do candidato a vice, Indio da Costa (DEM), e de lideranças tucanas, como o senador eleito de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), e o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). A caminhada começou pouco antes das 11h, mas devido à dificuldade de deslocamento em meio à multidão, Serra preferiu seguir no carro de som. 'Não vamos conseguir chegar até o fim dessa maneira. É sempre assim?', perguntou Serra ao vice no início da mobilização.
A campanha tucana exibiu uma gravação do jurista Hélio Bicudo, ex-petista, que declarou apoio a Serra no segundo turno. Em seu depoimento, Bicudo usa termos como 'aviltante', 'repugnante' e 'insulto e escárnio' ao se referir ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Militância tucana acompanha o comício ao lado de bonecos gigantes de Serra. Foto: Wilton Junior/AE
Apesar do tumulto inicial, provocado pelo grande número de militantes, não houve nenhum confronto com partidários da candidata Dilma Rousseff, que seguiram as orientações do partido e não se mobilizaram em Copacabana. Até o sábado, 23, havia alertas sobre possíveis manifestações petistas no caminho do candidato José Serra, o que levou a campanha de Dilma a pedir cautela aos militantes. A candidata petista fez carreata na zona oeste do Rio.
'Manifestação espetacular'
'Foi uma manifestação espetacular', Serra comentou depois. O temido confronto entre petistas e tucanos, depois da briga generalizada ocorrida na quarta-feira passada, não aconteceu. Simpatizantes de Serra ocuparam a orla sem problemas. Por causa da dificuldade de transitar na pista da praia que fica fechada para lazer aos domingos, Serra desistiu da caminhada prevista inicialmente e fez campanha em cima de um carro de som.
No discurso, Serra elogiou Itamar Franco e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, pela 'dignidade' com a qual se comportaram em eleições passadas, quando eram presidentes. 'O presidente Fernando Henrique não cometeu nenhuma transgressão. Conduziu com dignidade, não foi além de declarar o seu voto (na campanha presidencial de 2002). Hoje nós vemos o contrário: o governo deixado de lado para se encarnar em um partido, em uma candidatura', discursou Serra. O tom dos discursos dos aliados seguiu a linha de defesa da ética e do fim da corrupção.




Comentário:
Dois dias após o incidente com o candidato Democrático José Serra, não foram suficientes para fazer cair a "ficha" dos seguidores ideológicos da terrorista Dilma(Estela) e seu preposto Lularapio (ver  Forbes",)  para aceitarem a verdade de que houve deliberadamente a instigação do confronto por parte dos dirigentes do PT.   Eles preferem continuar com a versão precipitada de seu  Ali-babalula, o mestre da leitura de cabeça para baixo, porque a verdade sempre lhes é adversa.
Na mesma linha, demonstram irresponsabilidade, as Revistas Carta Capital e ISTOÉ (uma vergonha) , recebem polpudas ´propinas para a divulgação das mentiras do comitê da Dilma, mas sem referir que suas reuniões político partidária se abriga em próprio público, em especial o Palácio da Alvorada. As duas, revistinhas,  recem  compradas com o nosso dinheiro, fazem  vistas grossas para o fato de que,  essa utilização do próprio público constituí motivo suficiente para a cassação da candidata e punição ao mandatário da nação por sua cumplicidade.
Eis entretanto que não temos "nezze" pais uma viva alma de autoridade pra fazer valer a Constituição, cuja defesa encontra acéfala.
O único guardião restante que são as FFAA, deixam transparecer por sua leniência que não estão dispostos a pegar em "merda" duas vezes. E essa leniência estendida as demais autoridades e o fato de suas irresponsabilidades, retornam como  incentivo o crime e criam a classe de  imputáveis.
Tres de vagabundos encastelado na  "Caverna do Planalto".


21/10/2010 19225
JNascimento     Editor